MST - Movimento dos sem terra

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old owl
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#31 Mensagem por old owl » 03 Mar 2009, 13:09

Peter_North escreveu:
Nas sábias palavras de Benjamin Franklin, "aqueles que trocam sua liberdade por um pouco de segurança acabam ficando sem nenhum dos dois".
Para esfriar um pouco os animos... :lol: Outro dia eu li uma critica as "maximas do Frankilin"

O autor??? Mark Twain... Vou ver se encontro e posto aqui...

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FucaBala
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#32 Mensagem por FucaBala » 03 Mar 2009, 13:10

Roy Kalifa escreveu:
Carnage escreveu:Um adendo quanto a ditadura.

E onde é que vocês viram que na época da ditadura não existia criminalidade ou corrupção??

Tinha assassinato feito por bandido, tinha assalto a banco e os militares eram os mais corruptos.

Se alguém vier aqui dizer "mas era muito melhor que hoje" eu vou ser obrigado a chorar...


de rir!
Caro Carnage

Respeito a sua opinião, mas muitos que viveram aquela época e vivem hoje, são saudosos quanto a tranquilidade do direito de ir e vir, desde de que você não fosse envolvido com a revolução, logico.

Todos com quem ja conversei sobre o assunto, dizem que hoje está muito pior, tanto no quesito quantidade de crimes, quanto no quesito violência empregada para comete-los.
Não exatamente todos. Trabalhei com pessoas que viveram aquela época justamente quando tinham seus 20 e tantos anos e, cerca de metade é da opinião de que "naquela época era melhor", e a outra metade não quer nem ouvir falar em milico.

Isso depende muito da classe social em que a pessoa vivia, aliada ao fato de estar ou não envolvida em questões políticas.
Por sinal, boa parte destas pessoas cita, como uma espécie de "vantagem" da Ditadura, o fato de boa parte da infraestrutura existente no País datar justamente daquela época, muito embora se esqueçam que ao final do Governo Figueiredo as contas estavam em frangalhos.

Não vivi, não posso opinar, apenas comento o que leio e ouço. Mas não acredito que foi uma época "melhor" do que vivemos atualmente.

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Roy Kalifa
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#33 Mensagem por Roy Kalifa » 03 Mar 2009, 13:21

Quanto a corrupção, com certeza não mudou muito.

Se os militares eram os mais corruptos, o que dizer do Congresso de hoje em dia ?

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VErmEEr
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#34 Mensagem por VErmEEr » 03 Mar 2009, 13:25

Já que vcs já desviaram totalmente o assunto do tópico, vou perguntar, alguém sabe como era a prostituição na época da ditadura ?

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old owl
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#35 Mensagem por old owl » 03 Mar 2009, 13:29

Vermeer escreveu:Já que vcs já desviaram totalmente o assunto do tópico, vou perguntar, alguém sabe como era a prostituição na época da ditadura ?
Sei sim... As 5 da tarde la na Sta efigenia passava o QT levando todas para....Onde eu não sei so que no dia seguinte elas estavam la de volta :lol:

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srmadruga
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#36 Mensagem por srmadruga » 03 Mar 2009, 14:30

old owl escreveu:
Vermeer escreveu:Já que vcs já desviaram totalmente o assunto do tópico, vou perguntar, alguém sabe como era a prostituição na época da ditadura ?
Sei sim... As 5 da tarde la na Sta efigenia passava o QT levando todas para....Onde eu não sei so que no dia seguinte elas estavam la de volta :lol:
old owl, não tem nenhuma música referente o tópico :?:

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Capitão Caverna BsB
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#37 Mensagem por Capitão Caverna BsB » 03 Mar 2009, 14:55

Peter,Carnage, e demais

Que tal abrirmos um tópico sobre propostas de sociedade e rumos pra o Brasil. Gostaria de ver a opinião da moçada.
O que vc faria com os movimentos sociais, qual o papel do ESTADO, porque as coisas estão assim, entre outras coisas.

Tipo uma análise de conjuntura, seguida de uma proposta. Será que conseguimos um debate ?

SDS

CC

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Roy Kalifa
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#38 Mensagem por Roy Kalifa » 03 Mar 2009, 17:12

Capitão Caverna BsB escreveu:Peter,Carnage, e demais

Que tal abrirmos um tópico sobre propostas de sociedade e rumos pra o Brasil. Gostaria de ver a opinião da moçada.
O que vc faria com os movimentos sociais, qual o papel do ESTADO, porque as coisas estão assim, entre outras coisas.

Tipo uma análise de conjuntura, seguida de uma proposta. Será que conseguimos um debate ?

SDS

CC
Acho uma boa idéia

O problema é o conflito que pode gerar, já que muitas vezes as diretrizes são completamente opostas. Exemplos:

Direita x Esquerda.
Militares x PT
MST X Proprietarios de terra.
Bandidos: passar a mão na cabeça x passar o rodo
etc
etc

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Carnage
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#39 Mensagem por Carnage » 03 Mar 2009, 17:29

Saiu no Jornal do Brasil:

http://jbonline.terra.com.br/leiajb/not ... nsatos.asp
Coisas da Política - A barca dos insensatos
Mauro Santayana

Volta o presidente do Supremo Tribunal Federal a sair de seus limites constitucionais para atacar o Poder Executivo, no caso do MST. O apoio recebido pelo juiz demonstra a alienação de grande parcela da sociedade brasileira, que parece viver em outra galáxia. O mundo se mobiliza para restaurar o contrato entre a espécie e a natureza, o que significa reexaminar as estruturas sociais e o convívio político. Nos Estados Unidos, o presidente Obama propõe cobrar mais dos ricos para favorecer os pobres. No Brasil, o sistema continua baseado na injustiça.

Os interesses pessoais perturbam a inteligência, quando não a expulsam da mente. Quem examinar a História brasileira das últimas décadas verá que, ao contrário do que dizem, o MST serviu para amortecer a grande crise social contemporânea, ao transformar a revolta latente em esperança. Os que brandem as foices e enxadas estariam com outros instrumentos nas mãos se parcela da Igreja, com o senso histórico da conciliação, não os houvesse encaminhado para a ocupação de terras ociosas ou de titularidade duvidosa.

A propriedade da terra, por mais reduzida que seja, é mais do que promessa de subsistência. Ela é a necessária identidade com o mundo, com o cosmos. Quando o homem deixou de ser nômade, apartou-se dos azares da vida em bandos para situar-se junto a uma fonte e sob uma estrela, a fim de cultivar o solo e sobre ele construir sua posteridade. Ao edificar as cidades, os homens nelas mantiveram o sentimento telúrico de ligação com o universo. Quando a miséria torna intolerável a vida urbana, a memória ancestral lhes acena com o retorno ao campo. Eles não podem ser privados desse forte sentimento de continuidade da vida, que os distingue dos outros seres. O sonho de segurança e de felicidade de cada pai de família, de acordo com o católico radical Chesterton, pode ser resumido na propriedade de three acres and a cow. Ao traduzir a frase para o leitor brasileiro, Gustavo Corção teve o cuidado de aumentar a área, transformando os três acres de Chesterton (1,21 hectare) em três alqueires. O alqueire, em certas regiões brasileiras, corresponde a 4,84 hectares. Para as nossas dimensões, 14,52 hectares é ainda insuficiente minifúndio.

A chegada do capitalismo ao campo agravou a natureza dos conflitos rurais e transformou o pequeno lavrador em operário que maneja máquinas e não sente, nas mãos, a morna suavidade das sementes. No passado, pistoleiros, a soldo dos latifundiários, queimavam ranchos, espancavam os posseiros e chacinavam famílias humildes. Hoje atrevem-se a assassinar sacerdotes e líderes dos trabalhadores, não se contendo nem mesmo diante de religiosas estrangeiras, como Dorothy Stang. Com mais competência agem os grandes empresários do agronegócio. Muitos deles conhecem suas terras pelos mapas e as escrituras e rápidos sobrevoos. Não sujam as mãos com a terra, não conhecem seu gado, como não conhecem os pistoleiros que contratam de empresas terceirizadas para "desinfestar" de posseiros as áreas "adquiridas" mediante fraudes.

Os defensores do latifúndio argumentam com a violência dos "invasores" de terras ociosas, mas não se preocupam com os mortos do outro lado. A diferença é brutal. São milhares de trabalhadores de um lado, e meia dúzia de jagunços do outro. O ministro Gilmar Mendes talvez estivesse lendo Carl Schmitt no dia em que a Polícia Militar do Pará cometeu o massacre de Eldorado dos Carajás.

Os porta-vozes do MST estão corretos em sua advertência, embora lhes fosse melhor evitar o tom ameaçador. Se o Estado não intervier com decisão nas atividades econômicas, o crescente desemprego irá jogar nas ruas e nas estradas exércitos cada vez mais numerosos e desesperados de trabalhadores. Em lugar de empregar a justiça de classe (a dos ricos) e a violência policial contra os excluídos de seus empregos, de suas casas, de sua dignidade de chefes de família, o Estado terá, isso sim, que desapropriar mais terras ociosas e gastar o que puder para que eles possam ali acomodar suas esperanças. Do contrário, não só podemos esperar por uma jacquerie no campo – muito mais extensa do que a ocorrida na França do século 16, quando centenas de nobres foram empalados na frente de seus castelos – mas, também, pela explosão dos excluídos nas grandes cidades.

A classe média, tão afastada da realidade pela ficção do noticiário, deve pensar nisso.

Domingo, 01 de Março de 2009 - 00:00

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Capitão Caverna BsB
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#40 Mensagem por Capitão Caverna BsB » 03 Mar 2009, 19:42

Nos últimos dias, a imprensa vem veiculando uma série de matérias sobre o MST, que expressam uma ofensiva das forças de direita. Por isso, entrevistamos o membro da direção nacional João Paulo Rodrigues, para explicar a posição do Movimento sobre os principais temas expostos.



A que se deve a reação do ministro Gilmar Mendes?

O Ministro Gilmar Mendes foi transformado no mais novo líder da direita brasileira, desde sua posse como presidente do Supremo Tribunal Federal. E ele está se comportando assim, honrando seu novo papel. É ágil para defender o patrimônio, mas lento para defender vidas. Ataca os povos indígenas, os quilombolas, os direitos dos trabalhadores, os operários e defende os militares da ditadura militar. Enfim, agora a direita brasileira tem seu Berlusconi tupiniquin. E ele opina sobre tudo e sobre todos. Aliás, ele está devendo para a opinião pública brasileira uma explicação sobre a rapidez como soltou o banqueiro corrupto Daniel Dantas, que financia muitas campanhas eleitorais e alicia grande parte da mídia.

Mais grave, a revista Carta Capital denunciou que o Instituto Brasiliense de Direito Público, vinculado ao Mendes, recebeu 2,4 milhões de recursos públicos, inclusive do STF, do Tribunal Superior Eleitoral e até do Ministério da Defesa, dirigido por seu amigo Nelson Jobim. Como líder da direita, Mendes procura defender os interesses da burguesia brasileira e fazer intenso ataque ideológico à esquerda e aos movimentos sociais, para pavimentar uma retomada eleitoral da direita em 2010. Serra não precisa se preocupar, já tem um cabo eleitoral poderoso no STF.


O que aconteceu em Pernambuco?

O conflito no Pernambuco é uma tragédia anunciada. As 100 famílias estão acampadas há oito anos. Duas áreas estão em disputa. Os fazendeiros usaram de todas as artimanhas judiciais para impedir a desapropriação de suas áreas não utilizadas, que servem apenas de especulação imobiliária. As famílias trabalham e plantam na área, tiram dela seu sustento. Sofreram mais de 20 despejos. Na semana passada, depois de mais um despejo pela Polícia Militar, o fazendeiro contratou pistoleiros que foram no acampamento fazer provocações, armados. Perseguiram e espancaram um dos líderes do acampamento.

Nesse clima de tensão e ameaças permanentes às famílias acampadas, alguns acabaram reagindo e no conflito houve a morte de quatro pistoleiros. O MST repudia a violência. No Brasil há muitos outros acampamentos, em igual situação de tensão e conflito. Até quando vão esperar para realizar a Reforma Agrária?

O que aconteceu no Pontal?

Na região do Pontal do Paranapanema, no estado de São Paulo, há um passivo de conflito agrário pendente há quatro décadas. Existem por lá mais de 400 mil hectares de terras públicas estaduais, com sentenças judiciais reconhecendo que são públicas. Portanto, os fazendeiros ocupantes são grileiros. E precisam sair das terras, pelas quais receberiam a indenização pelas benfeitorias. Desde o governo Mario Covas, o processo de discriminação e indenização dos fazendeiros-grileiros está parado. Com isso o problema só se agrava. Agora, na semana do carnaval, os quatro movimentos de sem terra que atuam na região realizaram ocupações de protesto em diversas fazendas.

A repercussão foi imediata. Por duas razões: primeiro porque os fazendeiros possuem muitas ligações políticas na capital. Um deles inclusive era sócio do Fernando Henrique na fazenda de Buritis. Outro tem vínculos com a rede Bandeirantes, e por aí vai. E o segundo motivo é que José Rainha, que não faz parte de nenhuma instância de decisão política do MST, anunciou que as ocupações do seu movimento eram em protesto ao governador José Serra. Pronto. O tema se transformou em disputa eleitoral. As repercussões do Pontal revelam que até outubro de 2010, viveremos essa novela, da imprensa e seus partidos transformaram as disputas de terra do Pontal em tema eleitoral.

Entidades do meio rural são acusadas de desviar recursos para ocupações. Isso procede?

O MST nunca usou nenhum centavo de dinheiro público para realizar ocupações de terra. Por uma questão de princípio, as próprias famílias que participam das ocupações dos latifúndios, devem assegurar os recursos necessários para a essa ação política. É aqui que reside a força do MST e é um elemento educativo para as famílias que fazem a luta pela reforma agrária.

Acontece que desde o governo Fernando Henrique Cardoso, o Estado brasileiro, dilapidado pela onda neoliberal, deixou de cumprir suas funções relativas ao setor público agrícola. O Estado não garante mais educação no meio rural, alfabetização, assistência técnica, saúde. Então, foi no governo FHC que eles estimularam o surgimento de ONGs, entidades sem fins lucrativos, para substituir as funções do Estado. E passaram recursos para essas entidades.

Vale lembrar que a ONG Alfabetização Solidária, da dona Ruth Cardoso, recebeu mais de R$ 330 milhões de dinheiro público para a alfabetização de adultos.

Surgiram então em áreas de assentamento diversas entidades - algumas ligadas aos assentados, outras não - para suprir as funções do Estado, realizando atividades de assistência técnica, de atendimento de saúde, de alfabetização. E recebem recursos do Estado para isso. Estranhamos que a imprensa cite apenas as entidades que apóiam a reforma agrária e são ligadas aos assentados, e omitem os milhões de reais repassados para ONGs ligadas ao PSDB, à Força sindical, aos ruralistas. Somente o SENAR (Serviço Nacional de Assistência Rural) recebe milhões de reais, todos os anos. Sendo que há processos no TCU de desvio de federações patronais em proveito pessoal de seus dirigentes.


O que aconteceu com as escolas itinerantes no Rio Grande do Sul?

Durante o governo Antonio Britto (PMDB-PPS) foi assegurado o direito das crianças de ensino primário estudarem no próprio acampamento. O estado colocava professores da rede pública e as aulas eram dadas em salas organizadas no acampamento. E quando o acampamento mudasse de local ou as famílias fossem assentadas, a escola ia junto, assegurando a continuidade do ensino àquelas crianças. Essa experiência exitosa recebeu prêmios e foi adotada por outros estados, como o do Paraná.

Após a eleição do governo tucano de Yeda Crusius, se formou uma conjuntura política de ofensiva da direita na imprensa, no Ministério Publico Estadual e na Brigada Militar. Eufóricos com a vitória eleitoral, passaram a criminalizar, perseguir e reprimir os movimentos sociais, seja os professores, metalúrgicos, desempregados ou o MST. Nesse contexto, a atual governadora e o Ministério Público atuaram para suspender as aulas nos acampamentos e levar as crianças para os colégios da cidade. Ou seja, não hesitaram em prejudicar as crianças para atingir politicamente o MST.

Por outro lado, o governo Yeda Crusius já fechou outras 8.500 turmas em todos os municípios do estado, a maioria no meio rural, apenas para poupar recursos, e assegurar o famigerado déficit zero As prefeituras dos municípios aonde existem acampamentos já disseram que é impossível levar as crianças para a cidade. São Gabriel, por exemplo, teria que gastar R$ 40 mil mensais. Enquanto atualmente o estado gasta R$ 16 mil para atender os oito acampamentos em todo estado. Felizmente, as escolas foram autorizadas pelo Conselho Estadual de Educação, que é o órgão que autoriza e fiscaliza o funcionamento das escolas e aprova seu currículo.

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srmadruga
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#41 Mensagem por srmadruga » 03 Mar 2009, 22:10

muita "coincidência" o MST invadir a fazenda do FHC,Daniel Dantas entre outros políticos e "empresários"famosos. Mesmo com GPS é difícil de localizar a fazenda de certos "coitadinhos".
Eu viajo muito entre SP>GO>MT>MG e fico imaginando..porrra Brasil é abençôado com tanta terra e ainda temos esse "movimento dos sem terras". Conversando com um proprietário de uma fazenda(médio porte) perguntei se ele tinha medo dos sem terra.... - uai sô..se invadirem minha propriedade é melhor pra mim.....(essa pessoa diz que rola $$$$ com o governo) na mídia vemos os conflitos e ação para repropriação.

Analisando,
MST e ONGs é uma maneira de desviar recursos público

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Sempre Alerta
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#42 Mensagem por Sempre Alerta » 03 Mar 2009, 23:47

Brasil é um dos países onde há a maior concentração de terras (e renda) no mundo.
Concentração de terras continua alta no Brasil

Relatório do Ministério do Desenvolvimento Agrário mostra que a concentração fundiária continua grande, apesar de novos assentamentos.

O relatório “Estatísticas do Meio Rural” mostra que, em 2003, menos de 2% dos imóveis rurais no Brasil detinham mais de 40% da área total.
A concentração fundiária convive com o aumento do número de assentamentos. Segundo o Incra, órgão federal para reforma agrária, em 2005 foram assentadas 127 mil famílias.
Um dado interessante é que a participação da agricultura familiar no produto interno bruto brasileiro cresceu em 2004.
A cadeia produtiva da agricultura familiar representou cerca de 1/3 da agricultura em geral e cerca de 10% do produto nacional inteiro.(pulsar/adital)

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Roman Barak
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Re: MST - Movimento dos sem terra

#43 Mensagem por Roman Barak » 03 Mar 2009, 23:59

Roman Barak escreveu:Meu amigo, por acaso é grande proprietário de terras?

Se não for, o que eu imagino, o que você tem a ver com isso?

Vá cuidar da sua vida, vá arrumar um emprego ao invés de perder tempo ouvindo e reproduzindo discurso da TFP aqui no GPGuia.

Pare de ler a biografia Garrastazzu Médice e do Ronaldo Caiado, procure algo de útil pra fazer na vida.

E se você não sabe, cuidado, tudo indica que esse pessoal da TFP que você tem acompanhado ultimamente faz troca-troca.

Depois dizem que comunista é que é comedor de criancinha...

Quando aparecer com o cu ardendo, não diga que não te avisei.
Peter North escreveu:Ótima forma de pensar a vida! Da próxima vez que algum maluco resolver foder uma comunidade inteira, não vou fazer absolutamente nada já que não pertenço a tal comunidade.
Roy Kalifa escreveu:Caro Roman

Não sou proprietário de terras, mas vislumbro que isto não vai terminar bem. Vide as Farc e o antigo Sendero Luminoso no Peru.
Meu pensamento não é imediatista porém mais adiante.
Se o amigo é acomodado com o que acontece a sua volta, paciência. Eu não sou assim.

Está bem claro que os dois não entenderam patavinas do que escrevi.

E o Nelson Rodrigues dizia que a esquerda é que era burra...

Será que vou precisar desenhar?

Meus amigos, não é caso de acomodação, nem de saber o que se está defendendo.

É de ouvir e entender aquela troça velha conhecida:
"Arame farpado
na bunda do Caiado"

e perceber que não estamos mais em 1964, quando se achava que o Jango era comunista e que, por isso, certamente, comia criancinha.

Mas respeito quem quer organizar outra passeata em defesa da tradição, da família e da propriedade.

Só não venham reclamar depois se o Grão-Vizir da TFP lhes enrabar e ambos ficarem com o cu a arder por aí nos trocas-trocas promovidos pelos irmãos...

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Tiozinho50
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#44 Mensagem por Tiozinho50 » 04 Mar 2009, 01:04

Essa estória de ficar repetindo que todos do MST são vagabundos e criminosos, é falta de discernimento, não é possível que centenas de milhares de pessoas sejam todas ruins só pelo fato de pertençerem a determinada organização .

Acho que a desonestidade e falta de caráter estão democraticamente disseminadas pela sociedade, temos ladrões, assassinos, estelionatários em todos os segmentos.
A começar pelo judiciário, passando pelo executivo e legislativo, mas não podemos esquecer os fazendeiros, em especial os grandes latifundiários que há menos de uma década viajavam para Europa à custa de empréstimos subsidiados pelo governo.

Fazer reforma agrária não é coisa de comunista, os EUA fizeram e lá não existem megalatifúndios como aqui.

Esse país tem muita terra na mão de muito pouca gente, e muita gente sem perspectiva no entorno das grandes cidades.

O engraçado é que eu vejo o pessoal de classe média, que rala no trabalho o dia inteiro, defendendo o latifúndio e a criminalização de movimentos sociais, isso, prende os caras, mete no pau de arara, só que depois se preparem vem o troco, os Sem Terra por enquanto só estão invadindo terras de safados como o Dantas.

Agora se ao invés de realizarem a tal reforma agrária de uma vez, resolverem engrossar pra cima dos caras, aí a coisa vai complicar, pra que criar uma FARC aqui, se a solução para o problema dos sem terra é mais barata que o PROER?

Não é mais fácil dar um palmo de terra pra esse gente, e desafogar os grandes centros, do que passarmos a convier, alem da violência urbana, com uma guerrilha organizada?

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Mr hyde
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#45 Mensagem por Mr hyde » 04 Mar 2009, 02:01

Roy Kalifa escreveu:
Minha familia (avós) eram pobres. Ou melhor, não tinham nada, quando chegaram neste pais fugidos da guerra. Não falavam nem a lingua. Trabalhavam 16 horas por dia e hoje temos uma boa condição.

Acontece que os caras querem de graça. Então fica dificil você querer abrir mão do que conquistou suado para os vagabundos se apoderarem.
concordo plenamente

Notem que temos sem terra PROFISSIONAL
(rainha e baggio entre muitos)

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