MST - Movimento dos sem terra

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Adam West
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#121 Mensagem por Adam West » 06 Abr 2009, 10:52

MST descumpre decisão do Ministério Público e mantém escolas itinerantes

Alunos em acampamentos deveriam ter sido matriculados na rede pública.
Após receber ameaças, promotor não quer mais prosseguir com o caso.


http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,, ... ANTES.html

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Tiozinho50
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#122 Mensagem por Tiozinho50 » 06 Abr 2009, 11:28

O MP não decide nada, ninguem está obrigado a cumprir determinações do MP quem tem poder de decidir sobre a vida alheia é o Judiciário e é lá que a questão está sendo decidida.

Promotor de verdade não fecha escola, prende bandido e pelos escandalos aqui no RGS, que não são poucos, verifica-se omissão do MP estadual, preocupado com questões menores. Além do que, promotor que se borra todo diante de qualquer “ameaça” deve procurar outra profissão.

Imagina quando tiver que enfrentar os verdadeiros bandidos, vai fazer o que?

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Carnage
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#123 Mensagem por Carnage » 06 Abr 2009, 12:01

http://pfdc.pgr.mpf.gov.br/clipping/jan ... protestos/
MP manda fechar escolas itinerantes do MST no RS; decisão provoca protestos
Vitória, ES - terça-feira, 03 de março de 2009

O governo do Rio Grande do Sul, por orientação do Ministério Público (MP), cancelou os convênios com o MST que mantinha escolas itinerantes em acampamentos de Sem-Terra. A decisão provocou protestos em várias cidades gaúchas.

No norte gaúcho, por exemplo, uma sala de aula foi montada no meio do asfalto e bloqueou o trânsito na BR-386. No sul do estado, estudantes foram levados para frente da Coordenadoria Regional da Educação de Pelotas. Em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, outra manifestação: integrantes do MST não aceitam a matrícula dos filhos em escolas públicas, como determinaram o governo e o Ministério Público (MP).

Até o ano passado, as crianças estudavam em escolas itinerantes, dentro dos acampamentos e administradas por uma organização ligada ao MST. O modelo, que hoje existe em vários estados, funcionava havia 13 anos no Rio Grande do Sul.

O governo estadual repassava dinheiro para a manutenção, cerca de R$ 16 mil por mês, mas não escolhia os professores, que eram selecionados pelo próprio MST, sem a necessidade de concurso.

O MP pediu o fim do convênio, alegando que teria controle do número de dias letivos, da presença dos alunos e do conteúdo das aulas.

O promotor público Gilberto Thums disse ainda que não há justificativa para manter escolas itinerantes, já que, segundo ele, a maioria dos acampamentos no estado agora é fixa. "Eu acho que os acampamentos não são ilhas onde se ensina coisas que ninguém pode saber. O ensino público obrigatório tem que ser igual em todos os lugares. Visa simplesmente assegurar a essas crianças um direito que é em condição de igualdade com os demais", diz.

O MST, porém, reclama que as famílias não foram consultadas, e que os colégios públicos ficam longe dos acampamentos. "O currículo do MEC (Ministério da Educação e Cultura) é seguido nas escolas. Se as crianças têm uma educação além do currículo básico de acordo com a sua realidade, isso não é proibido por lei, muito pelo contrário, é um direito constitucional delas. Nós não podemos compactuar com isso e vamos fazer todo o possível para acabar com isso", afirma Cláudia Ávila, advogada do MST.

De acordo com o governo do estado e o MP, se os estudantes continuarem nas escolas itinerantes, não vão receber os certificados de conclusão de curso. E os pais podem ser responsabilizados por abandono intelectual.

"A partir de hoje se não estiverem dentro da escola, começam a receber falta", alerta Cristina Schwahn, coordenadora adjunta de ensino de Canoas.
http://rluizaraujo.blogspot.com/2009/03 ... as-do.html
Segunda-feira, 2 de Março de 2009
Por que Yêda mandou fechar escolas do MST?
O governo do Rio Grande do Sul atendeu o Ministério Público Federal e decidiu acabar com as escolas itinerantes que levavam o ensino fundamental aos acampamentos de sem-terra. Assim, suspendeu o convênio pelo qual essas escolas vinham operando desde 1996. A decisão estava tomada desde novembro do ano passado, mas só foi tornada pública agora, quando funcionários públicos começaram a visitar as 1.730 famílias espalhadas por nove acampamentos, para avisá-las da época de matrículas na rede pública.

Pelo sistema em vigor desde 1996, a ONG Instituto Preservar, formada por educadores simpáticos ao MST, era responsável pela educação dos filhos dos sem-terra em acampamentos e até em seus deslocamentos, como marchas, ocupações e manifestações, recebendo repasses de R$ 16 mil mensais do governo estadual por essas atividades.

A Escola Itinerante é uma experiência premiada e de reconhecido valor pedagógico. Concordo com o Frei Pilato Pereira quando afirma que nesta escola as pessoas “não apenas aprenderam a ler e a escrever, mas descobriram que poderiam reescrever suas histórias e redesenhar a sociedade”.

Talvez aí resida o verdadeiro motivo do ataque ao MST e a experiência da Escola Itinerante. O governo conservador de Yeda Crusius não pode admitir que as pessoas aprendam a ler muito mais que o alfabeto, que compreendam a realidade e o que dela deve ser transformado.
É inadmissível para um governo conservador que estudantes da Escola Itinerante tenham aulas de cidadania e não recebam apenas um certificado escolar, mas reconquistem o título de cidadão consciente, livre e transformador.

Este ato se insere na ofensiva de setores conservadores contra o MST. É uma ação que conta com o apoio de grande parte do Ministério Público, dos juízes e do sempre pronto a abraçar causas conservadoras, ministro Gilmar Mendes.

Faço minhas as palavras de Jacques Alfonsín. Ele é mestre em Direito, pela Unisinos, onde também foi professor. É Procurador aposentado do Estado, e atualmente é membro da ONG Acesso, Cidadania e Direitos Humanos. Em recente entrevista diagnosticou o que está por trás desta ação: “O fato de se cancelar o funcionamento de tais escolas atesta, mais uma vez, em que medida o preconceito ideológico da suspeita infundada pesa sobre os trabalhadores e as trabalhadoras pobres do nosso país, não pelo que elas fazem ou dizem, mas sim pelo que são”.
http://www.midiaindependente.org/pt/blu ... 2235.shtml
Manifesto em defesa das Escolas Itinerantes do MST-RS
Por MST-RS 07/03/2009 às 19:18

"A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crucius, e parte direitista do Ministério Público do estado estão golpeando as Escolas Itinerantes do MST no Rio Grande do Sul, decretando o banimento dessas instituições educativas. O ato de proscrever essa inspiradora iniciativa educativa do MST é parte do processo de criminalização e de expulsão do MST do estado, conforme vem sendo denunciado pelas entidades democráticas de dezenas de países.

Para proteger os latifúndios e as corporações, em especial as de celulose, Yeda e seus aliados querem cortar o que julgam ser o "mal pela raiz": a educação das crianças, dos jovens e dos adultos/as que estão acampadas há anos, pois nada é feito em prol da reforma agrária. A governadora quer silenciá-los/as.

Os/as camponeses/as foram expropriados/as de suas terras pelo poder do grande capital e nenhuma alternativa econômica lhes foi possibilitada. É por isso que as bandeiras do MST tremulam à beira das rodovias que ladeiam os latifúndios destrutivos. Dignamente os/as camponeses/as resistem lutando pela democracia que, para ser verdadeira, não pode prescindir dos meios econômicos que assegurem condições de vida humana. E as Escolas Itinerantes são parte desse processo civilizatório." (...)
Leia o manifesto inteiro

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Peter_North
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#124 Mensagem por Peter_North » 06 Abr 2009, 12:02

Tiozinho50 escreveu:Promotor de verdade não fecha escola
Fecha sim, se a tal "escola" for pouco mais que instrumento de doutrinação ideológica com valor pedagógico nulo. E faz muito bem em fechar. Coloquem essa crianças em uma escola normal. Se elas estudarem terão um futuro, se aprenderem a cantar a "internacional comunista" não.
Tiozinho50 escreveu:verifica-se omissão do MP estadual, preocupado com questões menores
De forma nenhuma isso é uma questão menor. Deixar claro que a ação do MST é criminosa é uma questão da maior importância, já que estes arruaceiros ameaçam o agronegócio, a principal fonte de riquezas e desenvolvimento do estado. Governo corrupto a gente muda em 4 anos, a praga do MST já dura décadas.
Tiozinho50 escreveu:Além do que, promotor que se borra todo diante de qualquer “ameaça” deve procurar outra profissão.
Até palavras de condenação ao promotor sobraram, mas não vi NENHUMA palavra de condenação às ameaças que ele recebeu. Muito revelador...

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Carnage
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#125 Mensagem por Carnage » 06 Abr 2009, 12:03

http://veja.abril.com.br/080904/p_046.html
Revista Època
Madraçais do MST
Assim como os internatos muçulmanos, as escolas dos sem-terra ensinam o ódio e instigam a revolução. Os infiéis, no caso,somos todos nós
Monica Weinberg

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) criou sua própria versão das madraçais – os internatos religiosos muçulmanos em que crianças aprendem a recitar o Corão e dar a vida em nome do Islã. Nas 1.800 escolas instaladas em acampamentos e assentamentos do MST, crianças entre 7 e 14 anos de idade aprendem a defender o socialismo, a "desenvolver a consciência revolucionária" e a cultuar personalidades do comunismo como Karl Marx, Ho Chi Minh e Che Guevara. "Sem-terrinha em ação, pra fazer a revolução!", gritam os alunos, de mãos dadas, ao final de eventos e apresentações. Pelo menos 1.000 dessas escolas são reconhecidas pelos conselhos estaduais de educação – o que significa que têm status idêntico a qualquer outro estabelecimento de ensino da rede pública e que seus professores são pagos com dinheiro do contribuinte. Elas nasceram informais, fruto da necessidade de alfabetizar e educar os filhos de militantes do movimento – que chegam a ficar durante anos acampados nas fazendas que invadem, à espera da desapropriação. No fim dos anos 80, atendendo a uma reivindicação do MST, o governo passou a integrar essas escolas improvisadas à rede pública. Parte delas funciona nas antigas sedes das fazendas invadidas, parte foi construída pelos Estados e municípios. Ao todo, as escolas do MST abrigam 160.000 alunos e empregam 4.000 professores.

A reportagem de VEJA visitou duas delas, ambas no Rio Grande do Sul. Tanto a escola Nova Sociedade, em Nova Santa Rita, quanto a Chico Mendes, em Hulha Negra, exibem, nas classes e no pátio, a bandeira do MST; no currículo, abordagens ausentes da cartilha do Ministério da Educação e que transmitem a ideologia sem-terra. Os professores utilizam, por exemplo, uma espécie de calendário alternativo que inclui a celebração da revolução chinesa, a morte de Che Guevara e o nascimento de Karl Marx. O Sete de Setembro virou o "Dia dos Excluídos", e a Independência do Brasil é grafada entre aspas. "Continuamos dependentes dos países ricos", justifica o professor de história da escola Nova Sociedade, Cícero Marcolin. No ano passado, seus alunos aproveitaram o Dia da Independência, ou "independência", para sair em passeata pelas ruas da cidade carregando faixas com críticas à Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Na escola Chico Mendes, professores exibem vídeos que atacam as grandes propriedades e enaltecem as virtudes da agricultura familiar, modelo que o MST gostaria de ver esparramado no território nacional: "A pequena propriedade é oprimida pelos grandes latifúndios, que só fazem roubar emprego do povo", diz um dos filmes. A mesma fita é usada para ensinar aos alunos que os produtos transgênicos "contêm veneno". A reportagem de VEJA assistiu a uma dessas aulas. No fim da exibição do filme, o professor pergunta quem da classe come margarina. A maioria das crianças levanta o braço. Tem início o sermão: "Margarina é à base de soja, que pode ser transgênica e, por isso, ter ve-ne-no!" A atividade seguinte foi uma encenação teatral. No pátio, carregando bandeiras do MST, crianças entoaram uma música que dizia: "Traga a bandeira de luta / Deixe a bandeira passar / Essa é a nossa conduta / Deixe fluir para mudar". Para encerrar, deram o grito de guerra conclamando para a revolução.

O MST implementou um sistema de ensino paralelo, sobre o qual o poder público não exerce quase nenhum controle. O Ministério da Educação desconhece até mesmo quantas são e onde estão exatamente as escolas públicas com a grife do movimento. E as secretarias estaduais e municipais de ensino, embora sustentem as escolas, enfrentam dificuldades até para fazer com que professores não ligados aos sem-terra sejam aceitos nas salas de aula. "O MST torna a vida do educador que vem de fora um inferno", diz Gislaine do Amaral Ribeiro, coordenadora estadual das escolas de assentamentos na região de Bagé, Rio Grande do Sul. Nos assentamentos, pelo menos a metade do corpo docente vem do MST. Já nos acampamentos, todos os professores pertencem ao movimento. Muitos não têm o curso de magistério completo – pré-requisito básico para a contratação na rede pública –, e alguns não chegaram sequer a terminar o ensino fundamental. "A realidade é que há pessoas atuando como profissionais da educação nessas escolas sem o mínimo de preparo para exercer a função", reconhece o secretário estadual de Educação do Rio Grande do Sul, José Fortunati. O governo gaúcho diz que está de mãos atadas diante da situação, porque herdou um grande número de professores contratados pelo governo anterior, do PT. Pela proximidade com o MST, a antiga gestão teria sido mais complacente na contratação do corpo docente. A secretaria diz estar pleiteando junto ao MEC verbas para implantar um programa para dar a esses professores o nível básico de estudo para que possam lecionar.

Em seu Caderno de Educação de número 8, o MST deixa claro que a educação que pretende dar a seus alunos deve ter "o compromisso em desenvolver a consciência de classe e a consciência revolucionária". A rigor, nada impede que uma organização como o MST queira propagar sua ideologia para crianças que mal aprenderam a escrever o próprio nome. O problema é fazer isso dentro do sistema de ensino público e com dinheiro do contribuinte. A legislação brasileira preserva a autonomia das escolas, desde que cumpram o currículo exigido pelos Estados e estejam em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, que prega o "pluralismo de idéias" e o "apreço à tolerância" – elementos básicos para que as crianças desenvolvam o raciocínio e o espírito crítico. Não são os critérios adotados no território dos sem-terra. "Essas escolas estão aprisionando as crianças num modelo único de pensamento", observa a pedagoga Sílvia Gasparian Colello, da Universidade de São Paulo.

Um modelo, acrescente-se, falido do ponto de vista histórico e equivocado do ponto de vista filosófico. Está-se falando, evidentemente, do marxismo. Falido porque levou à instauração de regimes totalitários que implodiram social, política e economicamente. Equivocado porque, embora se apresente como ciência e ponto final da filosofia, nada mais é do que messianismo. De fato, o marxismo não passa de uma religião que, como todas as outras, manipula os dados da realidade a partir de pressupostos não verificáveis empiricamente. E, assim também como as religiões, rejeita violentamente a diferença. "Burgueses não pegam na enxada / Burgueses não plantam feijão / E nem se preocupam com nada / Arrasam aos poucos a nação", diz a letra de uma das canções ensinadas aos "sem-terrinha". Da mesma forma que os internos das madraçais, as crianças do MST são treinadas para aprender aquilo que os adultos que as cercam praticam: a intolerância.

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Peter_North
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#126 Mensagem por Peter_North » 06 Abr 2009, 12:20

integrantes do MST não aceitam a matrícula dos filhos em escolas públicas, como determinaram o governo e o Ministério Público (MP).
Mas porque eles não aceitam? Será que estão achando que o ensino nas escolas normais é pior ou será algo a ver com mamar em tetas do governo e dar dinheiro a apaniguados?
O governo estadual repassava dinheiro para a manutenção, cerca de R$ 16 mil por mês, mas não escolhia os professores, que eram selecionados pelo próprio MST, sem a necessidade de concurso.
BINGO!!! Eu sabia. É sempre assim.
afirma Cláudia Ávila, advogada do MST.
Alguém por favor pergunta pra ela de quem ela recebe dinheiro para ser advogada de uma coisa que oficialmente nem existe? Aposto que chegaremos a uma ONG regada a recursos públicos. É sempre assim.
Pelo sistema em vigor desde 1996, a ONG Instituto Preservar, formada por educadores simpáticos ao MST, era responsável pela educação dos filhos dos sem-terra em acampamentos e até em seus deslocamentos, como marchas, ocupações e manifestações, recebendo repasses de R$ 16 mil mensais do governo estadual por essas atividades.
Taí ó, é como eu disse, sempre tem uma ONG. Só no Brasil que uma organização NÃO-GOVERNAMENTAL depende exclusivamente de dinheiro público.
Manifesto em defesa das Escolas Itinerantes do MST-RS
Por MST-RS 07/03/2009 às 19:18
Ah não Carnage, trazendo press-release do MST? Não li o texto, mas deixa eu adivinhar: Eles são contra perderem a verba pública, certo? Eu sabia. É sempre assim.

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#127 Mensagem por Roy Kalifa » 06 Abr 2009, 12:33

ussama escreveu:alguem disse "Na verdade são um bando ocioso, que não tem o que fazer, e em vez de correr atrás de um emprego, ficam aporrinhando quem construiu alguma coisa na vida."


bando ocioso pra mim sao esses tres citados.:lol: :lol: :lol:
em principio pus esses nomes de forma ironica, mas agora percebo como o resto do povo brasileiro que somos todos idiotas mesmo.
agora o nome do oligarca, que teve 74% de aprovação como presidente, e que tinha milhares de fiscais, e que ta sentado no trono até hoje, e manda funcionarios do senado para pagear suas propeiedades e todos nos batemos palmas, é o sirney mesmo e nao sarney. :D

joao pedro, ze rainha quem sao esses caras?
Concordo contigo.

O Sr. Sarney não é digno de estar sentado na cadeira principal do senado...

Mas o assunto aqui é MST e não corrupção no congresso.

João Pedro e Ze Rainha são dois ze ninguem, porém se acham especiais por comandarem uma massa de manobra ignorante, que aceita migalhas para farrear nas terras do outros.

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#128 Mensagem por Carnage » 06 Abr 2009, 12:41

Peter, por favor, pare de colocar quotes com "Carnage escreveu" quando são textos de outras pessoas que eu trouxe, e não coisas que eu escrevi.

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Carnage
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#129 Mensagem por Carnage » 06 Abr 2009, 12:47

Peter_North escreveu:Ah não Carnage, trazendo press-release do MST?
Uma coisa que você parece não entender, Peter, é que vivemos num mundo com liberdade de se falar a merda que se quiser.
Eu trago aqui pontos de vista diversos, pra que as pessoas leiam e tenham suas conclusões.

Todo mundo tem direito de se defender e de expressar o que pensa. Se você está discutindo um assunto, trazer um lado e não trazer o outro, não é discussão, é apologia.

O assunto é sobre o MST, e trazer o que eles dizem a respeito do assunto que é sobre eles, é totalmente imprescindível para que a discussão tenha o mínimo de validade.

Enche o saco ouvir, "ah, o cara tá se defendendo, então não vale o que ele diz". Mas que diabos! E se o cara for mesmo inocente? A defesa dele é irrelevante? Acusado não tem o direito de se defender? A defesa dele não é de interesse quando o assunto é a acusação?

Que tal apresentar argumentos contra a defesa ao invés de dizer "é lógico que eles iam se defender"?

Não vale argumentos do tipo "eu ouvi dizer", ou "meu amigo que tem uma concessionária disse".

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#130 Mensagem por Peter_North » 06 Abr 2009, 13:00

Os professores utilizam, por exemplo, uma espécie de calendário alternativo que inclui a celebração da revolução chinesa, a morte de Che Guevara e o nascimento de Karl Marx. (...) No ano passado, seus alunos aproveitaram o Dia da Independência, ou "independência", para sair em passeata pelas ruas da cidade carregando faixas com críticas à Área de Livre Comércio das Américas (Alca). (...) o professor pergunta quem da classe come margarina. A maioria das crianças levanta o braço. Tem início o sermão: "Margarina é à base de soja, que pode ser transgênica e, por isso, ter ve-ne-no!" A atividade seguinte foi uma encenação teatral. No pátio, carregando bandeiras do MST, crianças entoaram uma música que dizia: "Traga a bandeira de luta / Deixe a bandeira passar / Essa é a nossa conduta / Deixe fluir para mudar". Para encerrar, deram o grito de guerra conclamando para a revolução.
É banditismo fazer isso com crianças. Estão vendo porque desprezo tanto o MST?
E as secretarias estaduais e municipais de ensino, embora sustentem as escolas, enfrentam dificuldades até para fazer com que professores não ligados aos sem-terra sejam aceitos nas salas de aula. "O MST torna a vida do educador que vem de fora um inferno", diz Gislaine do Amaral Ribeiro, coordenadora estadual das escolas de assentamentos na região de Bagé, Rio Grande do Sul. Nos assentamentos, pelo menos a metade do corpo docente vem do MST. Já nos acampamentos, todos os professores pertencem ao movimento. Muitos não têm o curso de magistério completo – pré-requisito básico para a contratação na rede pública –, e alguns não chegaram sequer a terminar o ensino fundamental. "A realidade é que há pessoas atuando como profissionais da educação nessas escolas sem o mínimo de preparo para exercer a função", reconhece o secretário estadual de Educação do Rio Grande do Sul, José Fortunati.
E depois reclamam de quem quer fechar essa bagunça.
O governo gaúcho diz que está de mãos atadas diante da situação, porque herdou um grande número de professores contratados pelo governo anterior, do PT. Pela proximidade com o MST, a antiga gestão teria sido mais complacente na contratação do corpo docente.
Não estou nada surpreso.

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#131 Mensagem por Peter_North » 06 Abr 2009, 13:02

Carnage escreveu:Peter, por favor, pare de colocar quotes com "Carnage escreveu" quando são textos de outras pessoas que eu trouxe, e não coisas que eu escrevi.
Sorry, vou tentar mudar.

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Peter_North
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#132 Mensagem por Peter_North » 06 Abr 2009, 13:05

Carnage escreveu:
Peter_North escreveu:Ah não Carnage, trazendo press-release do MST?
Uma coisa que você parece não entender, Peter, é que vivemos num mundo com liberdade de se falar a merda que se quiser.
Claro que entendo. Inclusive eu tenho a liberdade para falar que o MST é um bando de mentirosos e os press-releases deles não valem os elétrons que custam para aparecerem em monitores.(hummm... COmo será a versão moderna de "Não valem o papel onde estão impressos"?)

Mas conta pra mim, eu acertei ou não? Eles são ou não são contra perderem a tetinha do governo?

PN - É vidente.

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#133 Mensagem por Tiozinho50 » 06 Abr 2009, 13:38

Peter_North escreveu: Mas porque eles não aceitam? Será que estão achando que o ensino nas escolas normais é pior ou será algo a ver com mamar em tetas do governo e dar dinheiro a apaniguados?
È uma pena que em vez de te valer de informações, te baseia em preconceito e intolerância.

O que tu sabes de escola estadual, garanto que não tens idéia de que estão sem merenda no RS desde o inicio do ano.

Onde é que está o MP para defender o leitinho das crianças? Isso tudo por irregularidades da madame.

Me diz uma coisa, como é que as crianças do MST vão até as escolas dos municípios, será que o tio da Kombi vem buscar?
Peter_North escreveu: De forma nenhuma isso é uma questão menor. Deixar claro que a ação do MST é criminosa é uma questão da maior importância, já que estes arruaceiros ameaçam o agronegócio, a principal fonte de riquezas e desenvolvimento do estado. Governo corrupto a gente muda em 4 anos, a praga do MST já dura décadas.
Essa frase sintetiza tua contradição em relação ao tema, que dizer que o MST é uma perigosa organização criminosa de “arruaceiros”, acho que devemos transformar arruaça em crime hediondo para justificar teu raciocínio.
Peter_North escreveu: Até palavras de condenação ao promotor sobraram, mas não vi NENHUMA palavra de condenação às ameaças que ele recebeu. Muito revelador...
Que ameaças, tu testemunhaste alguma ameaça, ou quem sabe algum amigo teu te contou?

O cara é tido pelos seus pares como “maluco”, é desses direitistas irracionais, raivosos, que detestam o povo sabe?

E essa estória de que abandonou “a cruzada” por medo de ameaças é balela, o problema como já disse antes é que o Judiciário não albergou as pretensões do corajoso promotor.

Eu nunca te vi condenado bandidos de verdade, tipo Dantas, Maluf, Yeda, nunca vi... muito revelador.

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Peter_North
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#134 Mensagem por Peter_North » 07 Abr 2009, 13:57

Tiozinho50 escreveu:È uma pena que em vez de te valer de informações, te baseia em preconceito e intolerância.
Não é pré-conceito, como te disse já vi a ação desses criminosos bem de perto. E como a ação que vi foi criminosa, me reservo o direto de chamá-los de criminosos, sem nenhum preconceito.
Tiozinho50 escreveu:O que tu sabes de escola estadual
Sei que tem que ensinar ao invés de doutrinar e sei que tem que ter professores que saibam ensinar ao invés de pessoas escolhidas apenas por sua capacidade de repetir uma cartilha fracassada que o Fidel adoraria.
Tiozinho50 escreveu:garanto que não tens idéia de que estão sem merenda no RS desde o inicio do ano.
E o que uma coisa tem a ver com a outra? Se bem que eu ouvi falar que é porque estão gastando muito dinheiro da educação todo mês com antros de doutrinação do MST. Agora que vão parar de jogar dinheiro nesses inúteis talvez sobre para merenda.
Tiozinho50 escreveu:Me diz uma coisa, como é que as crianças do MST vão até as escolas dos municípios, será que o tio da Kombi vem buscar?
Como você realmente não entende nada de campo, tenho uma novidade para ti: As crianças não precisam ir até os centros dos municípios, felizmente existem escolas perto dos lugares onde o MST invade e rouba. São as mesmas escolas para onde vão a população local, aqueles que trabalham ao invés de roubar. Concordo que são bem menos aparelhadas e mais distantes do que as da cidade (é mais um dos motivos pelo qual ninguém quer morar no campo) mas existem e vão dar a essas crianças pelo menos algo parecido com educação. Se os vagabundos do MST não quiserem mandar as suas crianças para essas escolas, azar o deles, porque a população local toda dá um jeito.
Tiozinho50 escreveu:Essa frase sintetiza tua contradição em relação ao tema, que dizer que o MST é uma perigosa organização criminosa de “arruaceiros”, acho que devemos transformar arruaça em crime hediondo para justificar teu raciocínio.
Não entendi, mas como gostei da primeira parte vou repetí-la: "o MST é uma perigosa organização criminosa de “arruaceiros”. Taí, gostei.
Tiozinho50 escreveu:Que ameaças, tu testemunhaste alguma ameaça, ou quem sabe algum amigo teu te contou?
Claro, claro, é tudo mentira, o cara não foi ameaçado por aqueles doces do MST. Imagina, é um pessoal tão pacífico. Mas tem uma coisa: De agora em diante, quem sabe se tu só fala sobre as coisas que tu testemunhaste?
Tiozinho50 escreveu:O cara é tido pelos seus pares como “maluco”
Tipo o Protógenes ou nem tanto?
Tiozinho50 escreveu:é desses direitistas irracionais, raivosos, que detestam o povo sabe?
Não, não sei. Por favor me diz como é esse pessoal que detesta o povo. Como posso reconhecê-los? E já que estamos no assunto, como posso reconhecer um populista barato, tipo aquele que fica ao lado de um bandido só porque ele é pobre?
Tiozinho50 escreveu:Eu nunca te vi condenado bandidos de verdade, tipo Dantas, Maluf, Yeda, nunca vi... muito revelador.
Olha, sobre o Dantas então não andas lendo o tópico sobre ele. Sobre o Maluf, nem precisa falar né, é eminência parda da corrupção. Ele se aliou com o PT em São Paulo. Muito revelador. Quanto à Yeda, meh. Um governo fraco (mas mesmo assim menos ruim que o desastre do PT). Eu não votei nela no primeiro turno e no segundo votei por necessidade, afinal a alternativa era o deplorável Olívio, o Bebum Missioneiro. Mas ela é fraquinha e acabou com sua carreira política no meio de tanto escândalo. Escândalos esses aliás, que existiram mas que foram tremendamente amplificados pela máquina do PT de destruir reputações. A percepção pública é mais sensível do que devia aos gritos da minoria esperneante. Mas que ela é ruim, é. Mas também, é mulher, a coitada, não dá pra exigir muito.

Mas estamos divagando demais. O assunto eram as "escolas" do MST. E sobre isso quero dizer que está redondamente enganado quem acredita que o MST está lutando por alguma coisa relativa ao ensino de crianças. O que eles querem é grana do governo, e a oportunidade de incubar uma nova geração de fanáticos com bandeirinhas do Che. Não tem nada a ver com ensino, e tudo a ver com verbas. Até porque ninguém os está proibindo de ensinarem o que quiserem, apenas estão avisando que os contribuintes não deve pagar por isso.

Eui Tiozinho, se tu gosta tanto das escolas do MST, vai lá e patrocina uma. Ah esqueci, o pessoal fã do PT só gosta de gastar o dinheiro dos outros. É sempre assim...

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Polster
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#135 Mensagem por Polster » 08 Abr 2009, 02:16

Peter_North escreveu: Não entendi, mas como gostei da primeira parte vou repetí-la: "o MST é uma perigosa organização criminosa de “arruaceiros”. Taí, gostei.
Está certo, deviam acabar com este pessoal do MST. Em vez de brigar pela sua própria terra, eles devem trabalhar em alguma fazenda (isso se acharem trabalho), recebendo um salário de fome menor que o mínimo e sem direito trabalhista nenhum, ou melhor ainda, numa fazenda onde impere o trabalha escravo. Um emprego bem estável, já que nem da fazenda se pode sair, sob o risco de tomar um “pipoco” na cabeça disparado por algum jagunço.

Mas tudo está certo, se o agronegócio mantiver a balança comercial favorável do país e os "ilustres fazendeiros" puderem continuar fazendo suas compras na Daslu (será que está aberta ainda?), viajarem toda hora para o exterior e "comerem" as suas putinhas de luxo.

Peter_North escreveu:Mas estamos divagando demais. O assunto eram as "escolas" do MST. E sobre isso quero dizer que está redondamente enganado quem acredita que o MST está lutando por alguma coisa relativa ao ensino de crianças. O que eles querem é grana do governo, e a oportunidade de incubar uma nova geração de fanáticos com bandeirinhas do Che. Não tem nada a ver com ensino, e tudo a ver com verbas. Até porque ninguém os está proibindo de ensinarem o que quiserem, apenas estão avisando que os contribuintes não deve pagar por isso.
Qual a diferença entre as escolas do MST e as demais? O que faz, por exemplo, qualquer faculdade de Administração? Botam na cabeça do aluno que o correto é: trabalhar umas doze horas por dia numa empresa (está na moda a hora extra), agüentar todas as pressões possíveis dos superiores para encontrar meios de que a empresa dê mais lucros e puxar o tapete de seu colega para conseguir uma promoção. Isso não é doutrinação?
Defender que a única forma correta é o capitalismo neoliberal, seguindo os princípios do Consenso de Washington, também não é uma forma de doutrinação?

A ideologia da direita é muito mais poderosa que a de esquerda, pois apesar de só favorecer a minoria da população, continua prevalecendo no mundo.

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