Microcomputadores Amiga

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Microcomputadores Amiga

#1 Mensagem por Dr. Zero » 19 Abr 2009, 23:49

Não é um tópico sobre amigas do sexo feminino e nem sobre aquela extinta revista de fofocas da Editora Bloch... esta é uma homenagem ao computador mais "fodão" da história da informática e que sucumbiu à absoluta incompetência da empresa em vendê-lo (apesar disso é fácil ainda encontrar "amigomaníacos" até hoje apesar da falência da Commodore em 1994).
A história do AMIGA remonta a 1982, quando três jovens doutorados da Flórida, decidiram desenvolver a última palavra em console de jogos. O negócio do videogame baseado em ROM estava estourando à época, e ainda não existia nenhum vestígio da Sega ou da Nintendo.
A empresa foi fundada em Los Gatos (Califórnia), contando com os currículos de Jay Minner, o designer de chip responsável pelo revolucionário hardware audiovisual do Atari 800 e do console VCS. A próxima aquisição foi Dave Morse da Tonka Toys, para o cargo de vice-presidente de vendas, e por fim, em julho de 1983, uniu-se a eles R. J. Mical, vindo da Defender, mas que anteriormente havia trabalhado nos jogos arcade Sinistar e Star Bike.
Priorizar a compatibilidade com o usuário era o elemento-chave destes três profissionais. A empresa foi por isso chamada de "Amiga", que significa "namorada" em espanhol. O projeto era o de criar aquele que seria o videogame definitivo da década de 1980, e o console então em desenvolvimento foi chamado de "Lorraine".
A idéia original consistia em unir um teclado e um disk-drive a sofisticados sistemas de tarefas múltiplas ("multitasking") e a um leque abrangente de periféricos. À medida em que o projeto tomava forma, algumas idéias para novos jogos foram surgindo, perdendo-se tempo no desenvolvimento desses projetos paralelos. Com isso, na Primavera de 1984 a Amiga Computer Inc. encontrava-se na falência.
Para salvá-la, existiam contatos de vários interessados em potencial, inclusive a Sony, a Philips e a própria Apple. Ninguém se interessou, exceto Jack Tramiel. O fundador da Commodore havia recentemente deixado a empresa e comprado a enferma Atari, da Warner Bros. Ele necessitava de um microcomputador potente para superar a concorrência e insuflar nova vida à Atari. Depois de acaloradas conversações, um acordo foi fechado. Foi quando, à ultima hora, a Commodore surgiu e adquiriu a companhia: o nome "Lorraine" foi preterido em favor do nome "AMIGA", e Tramiel rapidamente lançou o computador Atari ST para fazer face a esta nova ameaça da Commodore. As duas máquinas viriam efetivamente a se tornar fortes competidoras. Recorde-se que, à época, a Commodore atingira a marca do primeiro milhão de computadores domésticos vendidos, com o Commodore VIC-20, um que se constituía num respeitável cartão de visitas.
A esta ponto, o projeto "AMIGA" já estava definido: um microprocessador MOTOROLA 68000 de 32 Bits, e 4 coprocessadores customizados gerenciavam uma resolução gráfica de até 640 X 400 pixels, 32 cores de uma paleta de até 4096 tonalidades, som estéreo de até 4 canais, drive interno de 3,5 polegadas, recurso de multi-tasking, etc (os famosos chips Paula - nome de uma namorada do projetista do chip -, Denise e Agnus). Lembrar que, na época, tanto o IBM-PC quanto o Macintosh possuíam recursos de multimídia praticamente inexistentes (a não ser que tons de fósforo verde e de bips redefinam o conceito de multimídia no caso do IBM-PC — no caso do Macintosh, nem isso). O sistema incorporou e desenvolveu ainda o recurso de interface iconográfica com o usuário, utilizado inicialmente pelo Macintosh e desenvolvido mais tarde nos IBM/PC com o nome de "Windows". Embora pouco divulgado, o Amiga foi o precursor de muitos dos recursos utilizados nos atuais sistemas operativos, sendo um dos primeiros sistemas operativos - o Workbench - a utilizar multi-tarefa em tempo real.
O AmigaOS - Workbench, Sistema Operacional da plataforma Amiga - continua a ser atualizado, encontrando-se na versão 4.0 (o único problema é a falta de hardware, afinal nenhuma grande empresa da atualidade fabrica o Amiga).

Fonte: Wikipedia

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#2 Mensagem por Dr. Zero » 25 Abr 2009, 15:27

bem o mais interessante do Amiga eram os chips co-processadores com nomes femininos (os já citados Denise, Agnus e Paula) — o uso destes chips para liberar a CPU principal demorou mas acabou pegando (uns 10 anos depois, é verdade)

falando em nomes femininos, a Apple fez o Lisa (apesar de a empresa afirmar ser a sigla de Local Integrated Software Architecture)

algum outro exemplo?

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