BOMBA! Voto em lista: o fim das eleições que conhecemos

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Sempre Alerta
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#16 Mensagem por Sempre Alerta » 08 Mai 2009, 23:07

Voto proporcional e lista aberta como é atualmente no Brasil, só existe aqui e na Finlândia.

Precisamos urgente mudar esse sistema que já está ultrapassado.

O voto em lista fechada pode ser um primeiro passo para tornar o voto ideológico, ou seja, você vota no programa do partido, na ideologia do partido, e não mais nas pessoas.

Talvez o ideal fosse o voto distrital misto. Por exemplo, metade pelo voto distrital e metade proporcional em lista fechada.

Acho que o voto distrital puro pode desvirtuar a representatividade. Exemplificando, em São Paulo, candidatos de determinado partido (por exemplo PT) podem ficar em segundo lugar em todos os distritos. Não elegeriam nenhum candidato mas teriam o maior número de votos no Estado, o que deturparia significamente a representatividade.

Vocês devem lembrar que Al Gore teve mais votos que o Bush mas quem levou, infelizmente, foi o imbecil do Bush.

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Tiozinho50
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#17 Mensagem por Tiozinho50 » 11 Mai 2009, 22:39

http://terramagazine.terra.com.br/inter ... datos.html
Segunda, 11 de maio de 2009, 09h44 Atualizada às 10h24
Ibsen Pinheiro: "Doações constrangem candidatos"

Financiamento público de campanha e a adoção do voto em lista fechada foram temas de discussão - sem consensos - dos parlamentares na última semana. Para a semana que se inicia, está marcada uma nova sessão em que os defensores das propostas devem apresentá-las oficialmente.
O texto é do deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB-RS). A proposta prevê a adoção de voto em lista fechada para deputados e vereadores e as campanhas eleitorais passariam a ser custeadas pelo Tesouro Nacional. Em entrevista a Terra Magazine, explica sua proposta e não perdoa as "falhas do atual sistema".

Doações privadas constrangem ambas as partes, doadores e partidos. Como se viu no tratamento dado durante a operação contra a Camargo Corrêa", avalia e reforça que foram doações legais. Para o deputado, financiamentos privados são sustentados pelos cofres públicos.


- Alguns contribuem em função das expectativas de negócios que determinado candidato pode oferecer. Eu sei que isso acontece e acaba sendo suportado pelo Tesouro Nacional, não é transparente e acaba saindo mais caro para o contribuinte do que o financiamento público.



Ao falar sobre as reações dos partidos, caso fosse adotada a sua proposta, Pinheiro é contundente: "As políticas dos partidos terão que ficar mais demarcadas". No seu modo de ver, hoje todos têm "o mesmo discurso personalista". E critica: "Os partidos fazem das campanhas uma mimetização, são a favor de tudo que é simpático e contra tudo que causa atrito".

- Esse sistema é ingovernável sem cooptação. Esse sistema é causa das crises, da "ingovernabilidade". Dizem que é o povo que escolhe, mas sabe quantos deputados estão lá eleitos pelos votos? Apenas 18. Os outros 490 só estão lá por causa da lista, inclusive eu.
Veja a íntegra da entrevista com Ibsen Pinheiro:

Terra Magazine - Qual a avaliação do senhor sobre doações privadas?
Ibsen Pinheiro - Doações privadas constrangem ambas as partes, doadores e partidos. Como se viu no tratamento dado durante a operação contra a Camargo Corrêa. Todas as operações foram feitas dentro da lei. E, mesmo assim teve um tratamento terrível para a empresa e candidatos, ainda que perfeitamente legal. Não é uma questão de desvio de conduta, mas o sistema é que está funcionando mal.
Não acredita que a sociedade possa se sentir pagando a campanha de partidos os quais não acredita?
É possível, as pessoas acreditam no que querem. Mas muitos percebem que financiamentos privados são sustentados pelos cofres públicos. Até porque alguns contribuem em função das expectativas de negócios que determinado candidato pode oferecer. Eu sei que isso acontece e acaba sendo suportado pelo Tesouro Nacional, não é transparente e acaba saindo mais caro para o contribuinte do que o financiamento público.
Nos Estados Unidos, a campanha conta com arrecadação mista, o que incentiva a contribuição privada. No Brasil, o índice de filiados a partidos caiu. O senhor acha que o financiamento nos moldes americanos ajudaria a aumentar a participação política?
Os americanos têm um sistema eleitoral baseado no voto distrital. Evidentemente o poder econômico fica limitado à região. No voto proporcional, o poder econômico deforma absolutamente o sistema. Não podemos adotar o voto distrital sem uma emenda constitucional. Então, o sistema mais adequado, o misto, não pode ser aplicado. Na proposta de reforma, só os partidos poderão fazer campanha eleitoral, campanha da lista. O vereador fará a campanha da lista toda, de todos os nomes, mas não precisará fazer campanha.
Quais os benefícios?
As políticas dos partidos terão que ficar mais demarcadas. Hoje no Brasil, todos têm o mesmo discurso personalista. Ninguém é contra algo, nem inteiramente a favor. Ninguém que é candidato individual quer entrar em bola dividida. Os partidos fazem das campanhas uma mimetização, são a favor de tudo que é simpático e contra tudo que causa atrito. Veremos um aumento de propostas partidárias e escolhas de candidatos de acordo com aquilo que elas representam. Os partidos farão campanha pela chapa, pelas políticas da chapa. Isso irá encurtar as campanhas e barateá-las dramaticamente.
Isso não pode diminuir os partidos que são pequenos e fazer crescer os que já são grandes?
Esse é um problema que existe no sistema atual. Sabe quantos partidos pequenos elegeram seus deputados? Nenhum. Nenhum. Escutou bem, nenhum. Aí você me pergunta: 'Como tem deputado do PC do B lá?'. Eu te respondo: Coligação com o PT. Elegeu-se na chapa do PT. Preservamos a coligação, mas a lista tem que ser feita previamente.
E o eleitor?
O eleitor não tem o direito de escolher hoje, porque ele vota e não sabe se vai eleger o candidato "x" ou os outros companheiros de legenda dele. Na lista, ele vai olhar as parcerias. Esse sistema é ingovernável sem cooptação. Esse sistema é causa das crises, da ingovernabilidade. Dizem que é o povo que escolhe, mas sabe quantos deputados estão lá eleitos pelos votos? Apenas 18. Os outros 490 só estão lá por causa da lista, inclusive eu. Essa ilusória percepção de que é o povo que escolhe é uma mentira.
Terra Magazine

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Carnage
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#18 Mensagem por Carnage » 15 Mai 2009, 11:59

http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... =537IMQ006
IMPRENSA & REFORMA POLÍTICA
Estão todos se lixando

Por Luciano Martins Costa em 12/5/2009
Comentário para o programa radiofônico do OI, 12/5/2009

Ninguém confia nos partidos políticos. Nem mesmo os políticos. Essa é a conclusão a que se pode chegar após a leitura cruzada do noticiário sobre as dificuldades para a realização de uma reforma política e as repercussões da declaração do deputado gaúcho Sérgio Moraes, aquele que está "se lixando" para a opinião pública.

Moraes, o boquirroto, passou a representar a desfaçatez com que alguns congressistas tratam aqueles que lhes confiaram o mandato. Por outro lado, os impasses para a realização de uma reforma capaz de melhorar o nível do Congresso Nacional revelam que nem mesmo os parlamentares confiam no Parlamento.

Em entrevista publicada na terça-feira (12/5) pelo Estado de S.Paulo, o senador Pedro Simon, do PMDB do Rio Grande do Sul, declara que faltam boas intenções no projeto de reforma política. De certa maneira, ele repete o que os jornais já insinuam desde o início dos debates sobre o assunto: que o financiamento público de campanha não resolveria o problema das relações espúrias de congressistas com empresas doadoras nem ajudaria a fazer uma seleção mais criteriosa de candidatos. Os partidos pegam as verbas do fundo partidário e distribuem para quem querem nas vésperas das eleições, afirmou.

Doações ocultas

O noticiário dos jornais parece dar razão a Pedro Simon. Nenhum dos principais caciques da política tem entrado no debate, pois eles sabem que, do jeito que está, o poder segue seguro em suas mãos. E, se mudar, e vier o financiamento público de campanha com listas fechadas de candidatos, seu poder ficará ainda maior, pois eles dirão quem poderá e quem não poderá ser candidato.

Seria uma forma de mudar para tudo continuar na mesma. Ainda mais se for levado em conta que a maioria das empresas que fazem doações a políticos prefere camuflar a identidade dos destinatários do dinheiro.

Segundo a Folha de S.Paulo, em 2008, as empreiteiras, os bancos e empresas de coleta de lixo preferiram fazer doações ocultas, dirigidas oficialmente aos partidos, durante as campanhas municipais. O dinheiro entra nas contas do partido, mas já chega com a destinação carimbada para o político que, depois de eleito, vai defender os interesses dos doadores.

É assim que funciona, e assim parece que vai continuar.

Falta representatividade

Afinal, parece que o deputado Sérgio Moraes tem razão: ninguém dá bola para a opinião pública. O próprio deputado, que declarou estar se lixando para a imprensa e para a opinião pública, não teme ter barrada sua reeleição: ele é financiado pela indústria do tabaco e se elege numa cidade gaúcha de 110 mil habitantes. Não está nem um pouco preocupado com a repercussão nacional de sua desfaçatez.

Uma reforma política para valer teria que determinar uma representatividade mais autêntica aos parlamentares. Mas quem vai promover a mudança, se os encarregados são os principais beneficiários do sistema?

Todos os outros escândalos que envolvem a política nacional têm a mesma origem: os supostos representantes do povo são financiados por setores específicos para representar seus interesses.

Alberto Dines

A farra das passagens aéreas no Congresso é coisa antiga, as mordomias e privilégios estão incorporados à vida do Legislativo. A imprensa não olhava ou, se olhava, era complacente. Alguma coisa aconteceu quando José Sarney e Michel Temer foram escolhidos para presidir novamente o Senado e a Câmara.

E o que aconteceu não foi o "estalo do Vieira", mas outro tipo de estalo. Aqueles que perderam a disputa colocaram a boca no trombone, mas como o trombone é um instrumento democrático, todos passaram a servir-se dele – e começaram as primeiras denúncias.

Logo a imprensa descobriu um site jornalístico chamado Congresso em Foco que não necessitava recorrer a vazamentos de grampos telefônicos, apenas fazia cruzamento de dados. E com esses cruzamentos de dados apareceram os escândalos, nunca houve tantos como agora. Se a imprensa tivesse atuado há mais tempo a desmoralização do Legislativo seria tão grande?

Assista ao Observatório da Imprensa na TV e você entenderá algo que a imprensa não está explicando. Nesta terça-feira (12/5) às 22h40 pela TV Brasil, ao vivo em rede nacional. Pela Net, canais 4 (SP), 16 (DF), 18 (RJ e MA); pela Sky-Direct TV, canal 116; pela TVA digital, canal 181.

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Hades_DF
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#19 Mensagem por Hades_DF » 15 Mai 2009, 16:20

No Brasil, esse negócio de voto em partido é uma balela...
Na teoria, até concordo com a idéia, mas não aqui.
Não temos partidos ideológicamente estruturados.
Todos os partidos têm a mesma corrente, ou seja, primeiro o meu $$$.
Se hoje já é difícil afastar da políticaa os Sarneis, os Quércias, os Malufs, os Roriz... etc. com voto em lista, esses caras formarão uma verdadeira casta (para usar um tema que está na moda) e nunca mais sairão do poder.
É o reestabelecimento do poder vitalício.

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