O casamento do putaneiro - Autor: Pedler

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O casamento do putaneiro - Autor: Pedler

#1 Mensagem por General » 07 Mai 2009, 22:41

Notavam-no mais magro e um pouco abatido nesses ultimos dias. Para os mais chegados poderia ser a rotina extenuante dos preparativos do casamento, apesar de tudo ja estar praticamente pronto, apartamento comprado, mobiliado, celebração na igreja e recepção pós-casamento agendadas e pagas, enfim, como de costume Roberto se antecipava a qualquer contratempo e resolvia as coisas com bastante antecedência. Mas para os amigos mais íntimos, para a noiva e para a família, definitivamente ele estava estranho. Um leve traço de decepção e melancolia de notava com sutileza no olhar dele.
E realmente Roberto estava arrasado por dentro. Desde pequeno nunca deixou ninguem notar o que realmente sentia, raramente se abria até para os mais próximos, tinha este dom, de conviver com a dor sozinho e de alguma forma digeri-la. Mas esta dor que sentia agora era de tal forma massacrante que se sentia a ponto de explodir, estava completamente desorientado com o que vira a poucos dias. No auge dos seus 30 anos chorava escondido, como um menino, quando acreditava que todos já estavam dormindo.
Para quem olhasse de fora, não havia motivos para isso. Bem sucedido em sua carreira, trabalhava em uma empresa grande, ganhava muito bem, gostava do que fazia e tinha muitos amigos, e o principal, era loucamente apaixonado pela noiva e tinha o amor correspondido.
Sara era uma moça de família rica , como ele, tinham a mesma idade e namoravam a mais de 5 anos. Era "mulher para casar", como dizia seu pai. Loira, linda, inteligente e simpática. A familia de Roberto adorava sua noiva. Para os pais de Roberto era como se fosse uma filha que nunca tiveram. Uma das poucas vezes que Roberto falou dos seus sentimentos foi quando estava fodendo Sara e olhou nos olhos dela falando: "Eu te amo". Não sabia porque tinha dito aquilo, saiu automaticamente e se sentiu completamente desarmado e refem da mulher a quem se declarou de forma tão honesta naquele dia.
Como fodia bem a Sara. Apesar de ser putaneiro, vício incontrolável, Roberto jamais encontrou em uma puta da sua cidade ou de qualquer outra que as vezes visitava o prazer que Sara lhe dava. Perguntava-se porque gastava tanto fodendo outras mulheres se já tinha uma que lhe completava sentimental e sexualmente tão bem quanto sua noiva.
Dois dias antes do casamento, enquanto tentava entender o que tinha visto naquele dia, relembrava o fato que acabara com sua vida.
"Uma puta velha de guerra voltou a ser freelancer denovo, largou o deputado que mantinha ela!!!" Pipocou a mensagem de seu amigo putaneiro no seu MSN. Conversaram sobre ela e Roberto perguntou do contato com a puta. O amigo disse que quem marcava era o namorado dela. Pegou o telefone do pseudo-cafetão e ligou. "Ela só atende as terças e quintas na parte da tarde. Totalmente liberal e gosta de apanhar. 400 reais 1 hora e não tem fotos. Se não gostar pode mandar embora na garagem do motel.", disse o cafetão. Falou que ligaria denovo pra marcar e o cafetão disse "pois é, quanto mais cedo melhor, tem espera de 2 semanas pra te encaixar na agenda dela. E ela tá parando, vai se casar brevemente..." Resolveu marcar pelas indicações do amigo putaneiro que disse que não existia puta igual aquela no planeta. Esperou ansioso o dia chegar.
Matou a parte da tarde no serviço e rumou ao motel de taxi com antecedência. Não ia de carro pra motel com medo de algum conhecido ver. Gostava disso. Aquela sensação de esperar uma desconhecida que iria se submeter a suas taras lhe fazia sentir bem, um raro e caro prazer que jurava a sí mesmo parar de ter depois do casamento.
Chegando a hora combinada toca o interfone do quarto: "O senhor está esperando a Bárbara? Ela acaba de chegar". Seu coração acelerou... foi para a janela do banheiro, onde tinha uma visão privilegiada da entrada da garagem do motel para entrever a vagabunda deliciosa que iria foder naquele dia. O barulho do carro se aproximava... o taxi parou na porta do quarto e Roberto quase caiu dentro do vaso sanitário no qual subiu quando viu que era a tal "Barbara".
Vestida quase vulgarmente e com maquiagem pesada não conseguia acreditar, ou não queria acreditar que aquela prostituta seria... não, não, não... agora tudo se encaixou como uma figura que faltava de um quebra-cabeças macabro. Mesmo ela trabalhando em um emprego que pagava mal, apareciam roupas caríssimas, o bom carro zero que falou que era financiado mas que descobriu estar pago, a forma que evitava certos lugares, as marcas vermelhas de tapas nas nádegas que sempre eram as que ele tinha "feito" dias atrás... não, não ,não... não é a minha Sara. Simplesmente sentou no chão do frio do banheiro em estado de letargia. Escutava ela batendo na porta da suite lá embaixo. "Barbara" falava: "Não vou embora sem meu dinheiro, seu filho da puta, olha que chamo meu namorado e ele arranca a grana de voce, seu merda".
Não podia acreditar que o amor da sua vida falasse esses palavrões. Tinha vontade de abrir a porta , puxar ela pelos cabelos e bater até não conseguir mais.
Com o resto de forças e dignidade que tinha, pegou o dinheiro do programa, desceu as escadas e enfiou por baixo da porta sem dizer uma palavra. Ela pegou o dinheiro e foi embora.
Lembrando desses acontecimentos, Roberto sentia que tinha que fazer alguma coisa. A vingança começava a ser planejada.
Naquela noite insone, premeditou o que seria a vingança perfeita. Faltando apenas 2 dias para o casamento ele teria pouco tempo, tinha que agir rápido e não errar.
Dirigiu-se ao cartório e pediu para o casamento civil ser feito juntamente com o religioso, na própria igreja.
Foi visitar o amigo putaneiro que lhe indicara a "puta" em questão, e sabendo que ele iria trepar com ela no dia seguinte, lhe contou o ocorrido. Seu amigo, que tambem seria padrinho no casamento ficou estupefato. Não acreditava no que ouvia. Roberto lhe entregou uma caixa com alguns objetos e uma carta com a descrição do que ele teria que fazer no programa com a puta que seria sua esposa em 2 dias, não teve coragem de falar nada mais para o amigo, somente perguntou se poderia ajuda-lo e manter tudo em segredo até o casamento. O amigo falou que sim. Ajudaria.
Após Roberto ir embora, seu amigo abriu a caixa e viu uma micro câmera em forma de caneta e a primeira página de um jornal de grande circulação do estado que moravam. Na carta, as intruções de como a coisa teria que ser feita.
Chegou o dia do casamento.
Casa cheia, uma infinidade de parentes de todos os cantos do Brasil e estranhamente Roberto se sentia feliz. Mas não uma felicidade comum, se sentia eufórico.
Horas antes do casamento Roberto conseguiu escapar de casa e foi a igreja que estava prestes a ser arrumada para a celebração e pos em prática seu plano. Terminado o serviço, voltou pra casa.
Mais tarde se arrumou e ele junto a familia rumaram para a igreja.
Igreja lotada, mais de 300 convidados, a família inteira de ambos os noivos presente.
Roberto entrou com a mãe. Seu semblante era tranquilo, apenas leve sorriso sarcástico na boca pra quem fosse melhor observador.
Após o esperado atraso chega Sara junto ao pai na porta da igreja. A marcha nupcial bem tocada no órgão criava aquela atmosfera propícia a qualquer casamento. Ela estava linda e sorridente. Roberto não conseguia olha-la nos olhos.
Em frente ao padre começou a celebração religiosa. Após longa narrativa do padre a cerca do casamento e do compromisso perante Deus e os homens o padre veio com a célebre pergunta:

- Sr.Roberto, aceita a sra.Sara como sua esposa, para amar e respeitar, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, até que a morte os separe?

- Não, não aceito senhor padre.


Indescritível narrar o mal-estar que se formou na igreja, com burburinhos vindos da enorme platéia. Sara quase desmaiou, ficou pálida e teve que ser amparada pelo padrinho mais próximo. O pai dela exigiu uma explicação para aquela brincadeira. Roberto pediu licença ao padre e pegou o microfone. Sob o olhar perplexo da sua família e fuzilante da família de sua noiva começou a falar:

- Peço desculpas aos presentes. Mas vou me explicar. Até alguns dias atrás me achava o mais feliz dos homens, achava que tinha tudo o que queria na vida, aliás, achava que tinha o essencial na vida de um homem, uma mulher amada e digna. Mas descobri de forma lamentável que estava prestes a me casar com uma vagabunda.

O pai e o irmão da noiva se lançaram contra Roberto, mas os padrinhos conteram os dois. Rapidamente voltou a falar:

- Vou me explicar e provar. Infelizmente para isto voces verão cenas fortes, e peço que retirem as crianças da igreja neste momento.

Largou o microfone e foi até um cômodo atras do altar e trouxe a televisão e o dvd que tinha levado horas antes. Pegou o mesmo jornal que dera a seu amigo, no dia anterior e colocou perto da TV para todos verem. Ligou a TV e colocou o DVD pra rodar. Uma multidão de parentes se aglomerou na frente do altar da igreja para ver o que tinha naquele filme, primeiro os pais dele e dela e o restante da familia atras. Roberto saiu pelos fundos da igreja, entrou no carro e foi embora para a primeira zona que encontrou.

Perva escolhida, entrou para o quarto da zona abafada e fedorenta. Na igreja, o filme começou com um homem que tampava o rosto lendo o jornal exatamente igual ao que roberto colocou ao lado da tv e Sara chupando-lhe o cacete e falando bobagens. Apesar da maquiagem pesada e da imagem não muito boa, Sara era facilmente identificada. Enquanto ela chupava o amigo de Roberto falava: "Gosta da sua putinha chupando seu cacete?".
A mãe dela desmaiou. O pai sumiu da igreja, alguns parentes choravam, outros riam. Sara olhava ao filme e sentia a vagina molhar-se toda. Sim, pensou ela, essa é a minha vida. Adoro ser puta.
Roberto sentia a perva chupar seu pau com força, mas pensou entre lágrimas que jamais receberia uma chupada como a de Sara.

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#2 Mensagem por Tricampeão » 08 Mai 2009, 21:10

Mais um rodrigueano.

Parabéns pela crônica, Pedler. Muito bem escrita. E bem vindo à APL.

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#3 Mensagem por Ziltoid The Omniscient » 08 Mai 2009, 21:22

=D> =D> Muito bom, mais uma excelente contribuição para o acervo desta seção, que é simplesmente fantástico!

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#4 Mensagem por Mr hyde » 09 Mai 2009, 01:14

Apenas um detalhe, eu sei de um caso que só não teve o filme para a platéia mas o noivo disse na igreja que o padrinho que tinha comido a noiva UM DIA ANTES era amigo dele e o padrinho confirmou o fato na presença dos convidados
Foi um esparramo na igreja e na cidade,desmaio gritos ''eu te mato'' etc etc e era um casório VIP
Isso ocorreu nos anos 70.

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#5 Mensagem por Vovô Abraham » 10 Mai 2009, 16:49

Parabêns chapa Pedler!!

Só um comentário... gostei dos nomes!! hahahah

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#6 Mensagem por Nazrudin » 12 Mai 2009, 12:55

Muito bom.

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Fortimbrás
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#7 Mensagem por Fortimbrás » 12 Mai 2009, 17:34

Muito boa, Pedler.

A APL saúda o seu mais novo membro.E o melhor é que o acervo da APL vai crescendo em qualidade e quantidade.

Grande Gpguia! Tem coisas que a gente só lê aqui...

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#8 Mensagem por Pedler » 12 Mai 2009, 19:08

Obrigado a todos.
Vez ou outra vou dar minha contribuição a este fantástico acervo.
Saudações.

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Peter_North
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#9 Mensagem por Peter_North » 13 Mai 2009, 12:13

Gostei muito Pedler. Por favor, continue contribuindo.

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causidico_SP
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#10 Mensagem por causidico_SP » 13 Mai 2009, 17:33

Muito bom! Parabéns. =D>

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BetoPuc
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#11 Mensagem por BetoPuc » 15 Mai 2009, 13:43

Muito boa! Parabéns!

Sds

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