Gripe Suina

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#196 Mensagem por Wulfgard » 17 Jul 2009, 18:43

Ouvi falar que o grupo de risco são sonegadores...

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LFerrari
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#197 Mensagem por LFerrari » 17 Jul 2009, 18:59

Wulfgard escreveu:Ouvi falar que o grupo de risco são sonegadores...
No minimo são menos resistentes!

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ussama
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#198 Mensagem por ussama » 18 Jul 2009, 11:31

e pra sonegador nem vacina dá conta. :twisted:

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Carnage
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#199 Mensagem por Carnage » 19 Jul 2009, 18:29

Como é que dá pra comparar uma doença que se cura em menos de duas semanas e tem uma taxa de mortalidade de 0,5% com uma outra extremamente mais grave e que não tem cura?

E já tem tópico por assunto...

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PRS
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#200 Mensagem por PRS » 19 Jul 2009, 21:23

Carnage escreveu:Como é que dá pra comparar uma doença que se cura em menos de duas semanas e tem uma taxa de mortalidade de 0,5% com uma outra extremamente mais grave e que não tem cura?

E já tem tópico por assunto...
Você esperava o quê de um sonegador?

[s]

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Troubled
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#201 Mensagem por Troubled » 20 Jul 2009, 00:27

Cura pra isso tem sim, basta tomar vergonha na cara e postar os Tds.

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Austim
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Preconceito

#202 Mensagem por Austim » 20 Jul 2009, 15:44

Pô Pessoal !!!

Que puta preconceito !!!

As vezes o cara é sonegador porque não quer ser incluído fora déssa foda. Ou seja, o cara não trepa e nem sai de cima, daí vai postar o que ?

Além do mais, deve morar em Jaçanâ e, se perder o trem, que sai agora, ás 11 horas, só no dia seguinte, de manhã.

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#203 Mensagem por Pirroque » 20 Jul 2009, 20:52

O QUE ME DEIXA PUTO,É ESSA MALDITA PREGAÇAO DO CAOS
NEGO COMEÇA A INVADIR HOSPITAL EM BANDO,SEM SE TOCAR QUE ALI O CONTAGIO É BEM MAIS EVIDENTE
COMO DISSE O CARNAGE EM ALGUM POST QUE EU LI,ENTAO NAO VAMOS MAIS ANDAR DE METRO E NEM DE ONIBUS,PQ PODEMOS PEGAR PNEUMONIA OU TUBERCULOSE
OU MELHOR,NAO VAMOS NEM SAIR DE CASA,FICANDO COM A CARA COBERTA ATE A EPIDEMIA PASSAR
VAMOS VIVER A VIDA NORMALMENTE,PQ PELO QUE LI A RESPEITO,E VI INFECTOLOGISTAS FALANDO,É SO SE PRECAVER UM POUCO,LAVANDO SEMPRE AS MAOS E TENDO UM POUCO DE HIGIENE,E NAO INDO PRA HOSPITAIS E POSTOS DE SAUDE POR QQ GRIPE NORMAL,QUE LOGO ESSA MERDA TODA PASSA

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Carnage
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#204 Mensagem por Carnage » 21 Jul 2009, 11:56

http://festivaldebesteirasdaimprensa.bl ... -fora.html
Sábado, 18 de Julho de 2009
Depois dos fracassos da "Crise" e "Fora Sarney", a aposta no "Apagão da Saúde", via gripe suína

Quando comecei a escrever sobre a gripe suína, sabia que assim que surgissem as primeiras mortes as Organizações Serra (Globo, Folha, Estadão e Veja, entre outros) partiriam para criar um clima de comoção nacional, visando gerar pressão insuportável na rede básica de saúde, para declarar uma situação de "apagão da saúde".

Ontem, nos vários momentos em que ouvi a Rádio CBN (Sardenberg e Piotto), pude constatar que foi dada a partida para mais esse projeto da OS, que visa desgastar o Governo Lula, a ministra Dilma e, com isso, viabilizar a candidatura Serra (ou Aécio) para 2010.

Após exaustiva entrevista coletiva do ministro José Gomes Temporão (que ouvi atentamente, na mesma CBN), fiquei com a impressão de que ele não tinha deixado margem alguma para as besteiras que viriam em seguida, na mesma CBN.

Mas a capacidade do Sardenberg e do Piotto em falar e gerar besteiras é incomensurável.

1. O ministro explicou que todos os procedimentos que estão sendo adotados no Brasil estão em linha com os protocolos definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e são praticados em todos os países do mundo. Mas, acreditem, os dois serristas não aceitam esses procedimentos - talvez prefiram as sugestões do seu candidato à Presidência, o Governador Serra, para combater a epidemia - e querem - para criar o clima de pânico - que os ouvintes acreditem que:

a) o governo brasileiro está tratando de forma incompetente a referida epidemia;

b) todas as pessoas infectadas ou com suspeita deveriam estar tomando remédio, para reduzir o número de mortes;

c) o governo brasileiro deveria comprar muito mais remédio do que está comprando, senão a gripe vai se alastrar de forma violenta. Um exemplo: o Brasil tem 75 mil doses do remédio para tratar os casos indicados. Até agora, só foram detectados menos de dois mil casos. Desses, mais de 99% foram curados e tivemos apenas menos de 1% de óbitos. Então, qual a justificativa para afirmar que 75 mil doses é muito pouco, como fez o Piotto ontem?

A justificativa é criar um clima de pânico e de desconfiança na população, em relação ao governo brasileiro. Embora grande parte da responsabilidade no atendimento seja atribuição das Prefeituras e Governos de Estado.

2. O ministro Temporão explicou que a mortalidade da gripe comum é bem maior, até agora, do que a da gripe suína. A finalidade era a de não criar pânico. Mas a irresponsabilidade das Organizações Serra é criminosa e, sem fundamentação alguma, faz o contrário do que deveria para esclarecer e manter a tranquilidade da população. Além disso, o ministro fez as seguintes recomendações:

Volto a dizer que todas as pessoas que apresentarem sintomas de gripe procurem um posto de saúde ou seu médico de confiança. São esses profissionais que farão a avaliação do seu estado de saúde e indicarão o melhor tratamento. Repito: os hospitais de referência têm que estar disponíveis para os casos que inspirem mais cuidados. Quem tiver sintomas de gripe não deve procurar o hospital, mas um posto de saúde ou seu médico de confiança.

3. Já começa a dar frutos a política das Organizações Serra de criar um clima de pânico na população. Leiam trecho de matéria de hoje do G1, sobre o assunto:

A notícia de que o vírus da nova gripe já circula no país fez a procura por atendimento aumentar em hospitais de todo o país. Só em Porto Alegre, o número de pacientes que procuraram um dos principais hospitais da cidade dobrou. A movimentação também é grande em São Paulo e no Rio de Janeiro.

4. Não foi a notícia de que o vírus circula por aí que fez aumentar a procura, mas o clima de pânico gerado pelas Organizações Serra. E as pessoas, instigadas pelas OS, não querem saber de posto de saúde. Vão direto para os hospitais de referência, gerando uma pressão difícil de ser atendida.

Tenho certeza de que, em poucos dias, surgirá o termo "apagão da saúde" e será pedida a cabeça do competente ministro Temporão.

O que as Organizações Serra não conseguiram com a "Crise" (que no Brasil não passou de marolinha) e com o "Fora Sarney" é possível que consigam alguma coisa com o "Apagão da Saúde".

O termo "apagão":

Para quem não se lembra, o único apagão que tivemos, até agora, ocorreu no final do Governo FHC, que levou ao racionamento de energia elétrica que custou R$ 45 bilhões, segundo o TCU, em matéria de ontem do jornal O Globo (pág. 27). Se tivesse sido no Governo Lula, as OS estariam insuflando as massas para uma CPI do Apagão. Mas como foi no FHC, efeito Ricúpero no assunto!

Os demo-tucanos, que entendem de apagão, querem de todo modo fazer colar o termo apagão ao Governo Lula. Tentaram com o apagão logístico, e nada. Depois, com o apagão aéreo, e nada. Agora tentarão o apagão na saúde, e dará em nada porque o Brasil é um dos países que mais tempo conseguiu sustentar as investidas do H1N1 sem óbito.

Exatos 83 dias. Um recorde mundial!


Em tempo: notem que o menino da imagem acima não seguiu as orientações do Governador José Serra para evitar contrair a gripe suína. Acho que nem as crianças levam o Serra a sério...

...

http://festivaldebesteirasdaimprensa.bl ... ara-o.html
Domingo, 19 de Julho de 2009
Ação criminosa da imprensa instalará o caos no país, se o Governo Lula não agir com eficácia

Como dizia, no post de ontem, as Organizações Serra utilizarão o período de recesso no Congresso Nacional para tentar criar o caos no país, declarar o apagão na saúde, exigir a demissão do Temporão e criar a CPI da Gripe Suína.

A imprensa brasileira está na contra-mão das recomendações da OMS, da OPAS e do Ministério da Saúde de evitar a criação de situação de pânico, quando está tudo sob controle, dentro dos protocolos utilizados em todos os países desenvolvidos e emergentes.

Matéria de hoje, da Folha de São Paulo, mostra do que é e será capaz a imprensa na tentativa de criar o caos no país.

O título "Gripe pode afetar até 67 milhões de brasileiros em oito semanas"

Como todos sabem, a grande maioria dos leitores só lê a manchete e, no máximo, o primeiro parágrafo. Que no caso dessa matéria é o seguinte:

A pandemia de gripe provocada pela nova variante do vírus A H1N1 poderá atingir entre 35 milhões e 67 milhões de brasileiros ao longo das próximas cinco a oito semanas. De 3 milhões a 16 milhões desenvolverão algum tipo de complicação a exigir tratamento médico e entre 205 mil e 4,4 milhões precisarão ser hospitalizados.

Após ler o título e o primeiro parágrafo, o leitor não lerá mais nada, especialmente se ele estiver com dor de cabeça, coriza, gripe ou tosse - o que é bastante provável de ocorrer, já que estamos no meio do inverno.

Se o leitor lesse a matéria toda, ficaria ciente de que:

Esses cenários estão na terceira versão do documento "Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza", publicado em abril de 2006 pelo Ministério da Saúde. Trata-se de um modelo matemático estático criado por epidemiologistas com base no perfil de pandemias anteriores.

Por ser um esquema genérico e não um estudo específico para o atual vírus, são necessários alguns cuidados ao extrapolá-lo para o presente surto.

É possível que alguns dos pressupostos contidos no modelo não valham para o H1N1, cujos parâmetros de transmissão e morbidade ainda não são bem conhecidos, como explicou Eduardo Hage, diretor de vigilância epidemiológica da Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério.


Ou seja, essa matéria não serve em nada para atual situação da Gripe Suína que, até o momento, está totalmente controlada no Brasil, com menos de 1% de óbitos, sendo que alguns deles motivados por outras complicações e não devidos exclusivamente à gripe.

O estudo é de 2006, não trata da Gripe Suína, mas está sendo tratada pela Folha como se pudesse ser feita alguma analogia.

É ação criminosa ou não?


***

Como dizíamos, o leitor médio não lerá a matéria toda e, assim, essa matéria - com destaque para o título - será repercutida pela TV Globo, com matéria especial no Fantástico e destaque no programa da Ana Maria Braga, amanhã de manhã, e em vários programas de rádio.

Isso será o suficiente para que milhões de pessoas "corram" à rede pública, especialmente os hospitais, já que brasileiro acha que, além de Jesus, só o hospital salva.

Como a rede, obviamente, não está preparada para situações de guerra, haverá problemas de toda ordem no atendimento, levando irresponsáveis serristas, como o Adalberto Piotto (Rádio CBN), a fazer matérias, diariamente, entrevistando pessoas que não conseguem ser atendidas na rede pública e "especialistas" que nem sabem falar direito.

Na semana que vem, as Organizações Serra lançarão o termo "Apagão na Saúde", para designar a situação reinante, criada por ela, diga-se de passagem (mas não foi assim com o inexistente apagão aéreo?).

Ao final da semana que vem, as OS estarão lançando o slogan "Fora Temporão".

Assim que forem retomados os trabalhos no Congresso Nacional, o Senador Artur Virgílio fará um suino-virulento discurso contra o Presidente Lula, que não cuidou da saúde e só quer saber de PAC, dizendo que coletará assinaturas para a criação da CPI do Apagão.

Que será instalada, porque não?

Entretanto, está em tempo do Governo Lula jogar pesado para reverter essa situação e fazer um massivo trabalho de esclarecimento e de redução do pânico, nos próprios veículos das Organizações Serra, utilizando o recurso de veiculação de Utilidade Pública, que é obrigatória e gratuita.

Penso que a criação do Blog da Gripe Suína, nos moldes do Blog Fatos e Dados da Petrobras, pode ser um importante veículo alternativo à ação nefasta das Organizações Serra (Globo, Folha, Estadão e Veja, entre outros) de criar situação de pânico e com isso desgastar o Governo Lula.

Além disso, deve-se utilizar o programa de rádio "Café com o Presidente", que tem alta penetração no meio popular.

http://festivaldebesteirasdaimprensa.bl ... uip-e.html
Segunda-feira, 20 de Julho de 2009
Gripe Suína: Uol entrevista David Uip e este bota os pingos nos iis

Depois da matéria estapafúrdia da Folha de São Paulo, denunciada ontem neste blog, o Uol - quem diria? - entrevistou o infectologista David Uip e este, para desprazer das Organizações Serra, botou todos os pingos nos iis, referendando tudo o que temos dito (o que me deixa mais tranquilo) e fazendo elogios inesperados às autoridades sanitárias brasileiras, na contra-mão do que faz a Rádio CBN, diariamente, através do Adalberto Piotto.

Clique aqui para assistir ao vídeo da entrevista ponderada, esclarecedora e reconfortante.

O que ele disse de fundamental:

1. O número de mortos - embora indesejável - é insignificante (0,4%) e ele garante que é muito menos que isso.

2. A população tem que estar informada, autoridades sanitárias vigilantes, nós na ponta atendendo os doentes ... mas isso não pode gerar pânico.

3. O número de casos vai aumentar, é óbvio (digo eu)

4. O Brasil está mostrando que tem estrutura para enfrentar a doença... é só olhar os números... as pessoas me perguntam: e se isso sair de controle? Bom, se sair de controle no Brasil, vai sair do controle nos melhores e mais desenvolvidos países do mundo... Nós estamos preparados, à semelhança dos países mais qualificados em saúde.

Apesar dessa fala precisa e equilibrada, o Uol conseguiu destacar uma frase para pânico: "Número de casos deve aumentar no país"

É muita irresponsabilidade das Organizações Serra, não é não?

Alguém precisa mostrar essa entrevista para o Piotto, da Rádio CBN, para ele parar de falar as besteiras que fala diariamente.

Para o Piotto, o renomado David Uip, deve ser um incompetente, como já considerou, também, o ministro Temporão!

Ouçam matéria feita por ele, na sexta-feira passada, que demonstra a clara intenção de induzir uma situação de pânico para desgastar o Governo Lula.

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Vlad_Vostok
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#205 Mensagem por Vlad_Vostok » 21 Jul 2009, 19:34


1. O ministro explicou que todos os procedimentos que estão sendo adotados no Brasil estão em linha com os protocolos definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e são praticados em todos os países do mundo.
Será que o Ministro Temporal está falando do Brasil ou da Suissa?

Gripe suína: Faltam agentes de saúde nas fronteiras - 29/06/2009 21h16


A falta de agentes de saúde em fronteiras dificulta a prevenção da gripe suína. Pessoas passam sem receber informações sobre a doença.

http://mais.uol.com.br/view/1575mnadmj5 ... 6?types=A&
O Serviço de Saude no país é um dos melhores do mundo . O Governo do PT repassa muito bem os recursos.
21/07/2009 - 09h09
Comissão vê serviço falho em combate a gripe suína em hospital do Rio


da Folha de S.Paulo, no Rio

A Comissão de Saúde da Câmara Municipal do Rio constatou ontem no hospital Souza Aguiar (centro), onde fica a maior emergência pública da América Latina, procedimentos considerados inadequados no combate à gripe suína.

São eles: fila única para pacientes com quaisquer enfermidades, falta de prioridade para casos graves e, dentro da unidade, ausência de espaço específico para suspeitos de gripe.

"Descobrimos uma sala toda montada que poderia ser usada para o atendimento em separado, mas a Secretaria da Saúde diz que não tem recursos humanos para abri-la. No almoxarifado, havia 22 mil máscaras em uma caixa fechada enquanto os profissionais atendiam sem máscara", disse o presidente da comissão, vereador Carlos Eduardo Mattos (PSB).

No hospital Miguel Couto (Gávea, zona sul), outra grande emergência do Rio, máscaras começaram a ser distribuídas ontem aos que chegavam. Foi "um excesso de cuidado", segundo a direção da unidade. No domingo, um cartaz afixado orientava as pessoas com suspeita de gripe a procurar a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do governo estadual no bairro de Botafogo (zona sul).

Com as enormes filas nos dois hospitais, as pessoas esperavam ontem até cinco horas por atendimento. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) disse que a Secretaria da Saúde criará "algumas áreas específicas na própria rede de saúde e até fora dela para o atendimento das pessoas com gripe".

http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 7968.shtml

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Carnage
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#206 Mensagem por Carnage » 22 Jul 2009, 11:30

'Reportagem da Folha sobre gripe suína é totalmente furada; uma irresponsabilidade’

Atualizado em 22 de julho de 2009 às 09:06 | Publicado em 22 de julho de 2009 às 08:37

por Conceição Lemes

Domingo, 19 de julho, capa da Folha de S. Paulo:

Gripe suína deve atingir ao menos 35 milhões no país em 2 meses

Domingo, 19 de julho, caderno Cotidiano da Folha de S. Paulo:

http://www.viomundo.com.br/img/SC_26.jpg

Difícil o cidadão comum ler essas manchetes, e não se apavorar. Quem ainda tem na memória a epidemia midiática de febre amarela de 2008, é impossível não se indignar. Um verdadeiro crime contra a saúde pública foi cometido pela mídia corporativa. O pânico desencadeado pela combinação de má-fe e incompetência de grande parte da imprensa levou milhões de pessoas a se vacinar inutilmente e a correr riscos desnecessários devido aos efeitos colaterais. Duas morreram estupidamente.

Fazer política com notícias de saúde pode matar. E a julgar pela matéria de domingo passado sobre influenza A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína, parece que a lição não foi devidamente aprendida.

Ao descer os olhos pela reportagem descobre-se que:

A pandemia de gripe provocada pela nova variante do vírus A H1N1 poderá atingir entre 35 milhões e 67 milhões de brasileiros ao longo das próximas cinco a oito semanas. De 3 milhões a 16 milhões desenvolverão algum tipo de complicação a exigir tratamento médico e entre 205 mil e 4,4 milhões precisarão ser hospitalizados.

Esses cenários estão na terceira versão do documento "Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza", publicado em abril de 2006 pelo Ministério da Saúde. Trata-se de um modelo matemático estático criado por epidemiologistas com base no perfil de pandemias anteriores.

Por ser um esquema genérico e não um estudo específico para o atual vírus, são necessários alguns cuidados ao extrapolá-lo para o presente surto.
É possível que alguns dos pressupostos contidos no modelo não valham para o H1N1, cujos parâmetros de transmissão e morbidade ainda não são bem conhecidos, como explicou Eduardo Hage, diretor de vigilância epidemiológica da Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério.

Será que depois do terror da manchete e do primeiro parágrafo alguém da população em geral vai atentar para o restante?

Por que se usou 35 milhões na capa e 67 milhões na chamada interna? Se o jornalista acreditava tanto nos seus cálculos por que não expor aos leitores os dois números juntos? Receio de que o dado pareceria mais inverossímel tamanha a diferença? Ou ficar com os pés nas duas canoas, para uma desculpa estratégica?

Quantos da população em geral sabem um modelo estatístico não significa que isso vá ocorrer na prática?

Se o estudo não é específico para o vírus H1N1, por que forçar a barra? Ter chamada na primeira página? Ou algo mais por trás? Uma das hipóteses: tirar o foco de São Paulo e Rio Grande do Sul, estados governados pelo PSDB e onde há maior número de casos, e jogá-lo no governo federal, já a Folha é tucana-serrista.Que cuidados seriam então necessários para extrapolar o estudo de 2006 para a gripe suína?

Para colocar os pingos nos is, o Viomundo entrevistou o médico epidemiologista Eduardo Carmo Hage, diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde. É o mesmo citado na reportagem da Folha.


Viomundo – Domingo, quando li na Folha Online que a pandemia de "gripe suína afetar até 67 milhões de pessoas nas próximas cinco a oito semanas", pensei na “epidemia” de febre amarela. Só que, agora, o terrorismo midiático pode levar a uma corrida aos hospitais. Por isso vamos direto ao x da questão: a reportagem da Folha procede ou não?

Eduardo Hage – Não. Há um erro capital na matéria, e o jornalista foi alertado. Mesmo assim, ele utilizou parâmetros do estudo para o vírus H5N1 [responsável pela gripe aviária] para calcular quantas pessoas poderiam ser infectadas pelo H1N1 [causador da gripe suína], quantas precisariam de cuidados médicos e quantas seriam internadas por complicações da doença. Os parâmetros utilizados pela Folha de S. Paulo são totalmente furados. Não têm base epidemiológica, estatística, científica. Foi um chute a quilômetros de distância do alvo.

Viomundo – O que realmente a Folha perguntou ao Ministério da Saúde?

Eduardo Hage -- O jornalista perguntou se estávamos trabalhando com algum modelo matemático como o feito para preparação da pandemia de H5N1 e se os parâmetros utilizados naquele modelo serviam para esta pandemia. Fui taxativo: o Ministério da Saúde, assim como a Organização Mundial da Saúde (OMS), não estão trabalhando com modelo estatístico para essa pandemia.

Viomundo -- Por quê?

Eduardo Hage – Hoje, não existe nenhuma estimativa suficientemente válida para calcular a taxa de ataque, que o jornalista da Folha usa no texto dele. Existe somente um estudo realizado no início da pandemia em La Gloria, localidade pequena, isolada, no México. Qualquer estatístico com boa formação sabe que não dá para extrapolar esses dados para doença disseminada, como a influenza A. Portanto, por prudência, o Ministério da Saúde e a OMS não construíram ainda modelos matemáticos para a presente pandemia.

Viomundo -- O que é taxa de ataque?

Eduardo Hage – É o percentual de pessoas que vai se infectar pelo vírus entre aquelas sem imunidade contra a doença. São as pessoas suscetíveis. Suponhamos que num grupo de 100 pessoas suscetíveis 50 se infectem. A taxa de ataque seria de 50%. Também não há o dado sobre transmissibilidade. Ou seja, a partir de um caso, quantas pessoas poderão se infectar.

Viomundo -- O Ministério da Saúde não dispõe desse número?

Eduardo Hage – Nem nós nem ninguém. Não há nenhuma publicação válida hoje que forneça os parâmetros básicos para se construir um modelo matemático. Por isso ele não existe. Chamei ainda a atenção do jornalista de que as estimativas para H5N1 basearam-se nas pandemias de 1918, da gripe asiática e na de Hong-Kong, e que não eram válidas para esta pandemia de gripe.

Viomundo – Mas o texto dá a entender que sim, ressalvando que alguns pressupostos contidos no estudo do H5N1 podem não valer para o vírus da gripe suína.

Eduardo Hage -- Os parâmetros do estudo do vírus H5N1 NÃO VALEM para a gripe suína. Foi isso que eu disse.

Viomundo – Então a reportagem da Folha é furada?

Eduardo Hage -- Totalmente. Não há nenhum artigo em que o jornalista da Folha possa se sustentar para fazer os cálculos que fez. É pura ilação, sem qualquer base científica.

Viomundo – O que há por trás desses cálculos equivocados?

Eduardo Hage -- Eu espero que não seja a tentativa de gerar desinformação na população, como aconteceu na febre amarela, que você citou.

Viomundo – Traduzindo.

Eduardo Hage – Eu vejo duas tentativas de uso mal intencionado da informação. Primeira: a reportagem diz que até 4,4 milhões de pessoas precisarão ser internadas nas próximas cinco a oito semanas. Como os números, ao final dessa pandemia, estarão distantes dos mostrados, podem gerar desconfiança desde já: ou de que o Ministério da Saúde está omitindo ou vai omitir dados. Segunda: já que a pandemia pode atingir até 67 milhões de pessoas, será uma pandemia totalmente fora de controle. Ambas não tem base científica e não irão se sustentar.

Viomundo -- É possível estimar o número de pessoas que serão infectadas?

Eduardo Hage – Atualmente, não. É irresponsabilidade. Mas é possível afirmar, sim, que não serão os números da reportagem da Folha. Serão bem menores. Os próprios números da OMS mostram que não são suficientes para implicar em mudanças das medidas em vigor. Afinal, estamos tratando de uma gripe com características semelhantes à da gripe comum em relação à gravidade e à letalidade. Portanto, não tem sentido buscar identificar todos os casos de gripe pelo H1N1; não vai alterar em nada as medidas que o Brasil e demais países do mundo estão adotando. Discutir se serão 35 milhões ou 67 milhões de infectados é desviar o foco do que é realmente importante: identificar as pessoas que tem fator de risco para evoluir para a doença grave e oferecer atenção adequada e imediata para evitar a morte.

Viomundo – Ou seja, se todo mundo com algum sintoma gripal correr para os hospitais, eles ficarão sobrecarregados; em vez do foco das equipes de saúde estar voltado às pessoas com maior risco, a atenção se dispersará; aí, sim, mais pessoas podem morrer. É isso?

Eduardo Hage – Exatamente. Como tirar de uma fila de atendimento de 100, 200, 400 pessoas aquelas com fator de risco de ter a doença na sua forma grave? Não tem como, a não ser examinando todas. E essa demanda excessiva pode fazer com que pessoas com maior risco, não sejam atendidas e hospitalizadas rapidamente. Mais de 95% dessas pessoas vão ter gripe comum, que não precisa de atendimento em hospital de referência. Por isso, a orientação do Ministério da Saúde é esta. Está com sintomas de gripe? Procure o médico da unidade de saúde mais próxima, de posto, do programa de saúde da família, do convênio ou o seu particular.

Viomundo – Raramente a gente vai ao médico quando tem gripe. No caso da gripe suína, como fica?

Eduardo Hage – O ideal é que você procure o médico sempre que tiver febre ou algum sintoma de doença infecciosa. Às vezes algum sinal de agravamento pode passar desapercebido para a própria pessoa. Por exemplo, falta de ar, que é o sintoma mais importante da gripe A. À vezes só “escutando” os pulmões, o médico identifica a pneumonia. Já tem casos que somente vão dar sinais quando a doença estiver avançada. Mas por meio do exame clínico ou, quando necessário, do raio X, se consegue identificar a pneumonia e definir que tipo de tratamento o paciente precisa. Hospital é para quando há agravamento de caso ou fator que favoreça.

Viomundo – O Ministério tem reiterado que os sintomas da gripe comum, sazonal, são os mesmos da Influenza A, a gripe suína. Não dá mesmo para distingui-los?

Eduardo Hage – Não. Por isso, você tendo febre alta (acima de 38º), indisposição, tosse ou dor de garganta, ocasionalmente diarréia, procure um serviço médico.

Viomundo – Das pessoas infectadas pelo vírus da gripe suína, quantos por cento precisarãode cuidados especiais?

Eduardo Hage – Pelo o que temos observado em outros países com maior número de casos e afetados antes do Brasil – por exemplo, Estados Unidos, México, Argentina e Chile --, no máximo 5%. Ou são casos graves ou tem fator de risco que favorece o agravamento.

Viomundo – Quais as situações que implicam maior risco?

Eduardo Hage – Têm maior risco de desenvolver as formas graves da doença: crianças menores de dois anos de idade; pessoas acima de 60 anos; gestantes; pessoas com imunodepressão (por exemplo, pacientes com câncer, em tratamento de aids ou em uso regular de corticosteróides), hemoglobinopatias (doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como a anemia falciforme), diabetes, cardiopatia, doença pulmonar ou renal crônica e pacientes com obesidade mórbida. Nesses casos, dependendo da condição clinica do paciente, pode ser indicado o exame laboratorial e uso do antiviral.

Viomundo – A letalidade está em quanto?

Eduardo Hage – Em 0,45%.

Viomundo – Nos últimos dias, teve quem dissesse que a letalidade no Brasil passou para 1% devido ao aumento dos óbitos. É 1% ou 0,45%?

Eduardo Hage – A letalidade é de 0,45%. O cálculo de 1% não está correto. Eu explico. A letalidade só pode ser calculada enquanto se contam todos os casos. E como já sabemos que a grande maioria dos casos será leve, não é mais indicado esse cálculo. O foco agora são os pacientes já com quadro grave ou com fator de risco para doença grave. Logicamente, nesse grupo teremos mais óbitos. Portanto, não pode servir como parâmetro para comparação. Você terá a falsa impressão de que a situação está se agravando, quando não está.

Viomundo – O senhor citou o Chile e a Argentina. Por que a pandemia de gripe suína chegou mais cedo nesses países do que no Brasil?

Eduardo Hage – Principalmente por causa das condições climáticas. Chile e Argentina têm inverno muito mais rigoroso que o Brasil. Não à toa o estado com maior número de casos e óbitos, em termos relativos, é o Rio Grande do Sul. Isso não é novidade. Todos os anos o Rio Grande do Sul tem a maior proporção de casos internados por influenza e pneumonia que os demais estados. Portanto, esse aumento de casos já era esperado. Além disto, julho no Brasil é o mês em que há maior número de casos todos os anos.

Viomundo – Este ano, além da gripe sazonal, teremos que enfrentar a suína também?

Eduardo Hage – Pelo o que tem se observado em vários países, como Argentina e Chile, não necessariamente. O vírus da influenza A está "afastando" outros vírus respiratórios.

Viomundo – Como assim?

Eduardo Hage -- Em alguns países, 90% dos vírus causadores de gripe em circulação é o novo H1N1. O que pode haver é somente a substituição de vírus sem aumentar o número de casos graves e óbitos. Isso só poderemos avaliar no final dessa fase da pandemia. Mas pelo que temos observado até agora o padrão é muito semelhante ao da gripe comum. A maior ocorrência é nos estados do sul do Brasil e a intensificação, no mês de julho. A única novidade é o vírus. O da vez é o novo H1N1.

Viomundo – Há estimativa de quantos casos de influenza há no Brasil por ano?

Eduardo Hage -- Nós temos dados de internações e óbitos. Mas sempre usamos juntos os de influenza e pneumonia, pois em muitas situações a pessoa teve pneumonia associada à gripe, ou a partir da gripe, ela desenvolveu uma pneumonia. Aí, se registra o diagnóstico de pneunomia. Em 2007, tivemos 44.200 óbitos por pneumonia/influenza. Em 2008, um pouco menos, mas o número ainda não está fechado. Quanto às internações, houve 723 mil por influenza e pneumonia. O mês de julho foi responsável pelo maior número tanto para internação quanto para óbito.

Viomundo – Ou seja, todo ano nessa época há normalmente aumento dos casos de gripe. Só que este ano vai ser de influenza A?

Eduardo Hage – Exatamente.

Viomundo – O fato de coincidir com as férias escolares não seria um fator que ajudaria a conter a transmissibilidade?

Eduardo Hage -- Não necessariamente. Para crianças e adolescentes, sim, pois diminui o contato na escola. Mas para adultos, não; é um período em que viajam mais, se expõem mais. Então os números acabam se contrabalançando.

Viomundo – O que o senhor ressaltaria ainda?

Eduardo Hage – Enfatizar o que já disse antes. A influenza tem características muito semelhantes à gripe comum que acontece todo ano no inverno. A abordagem, portanto, é a mesma que se deve ter em relação à gripe comum. Com maior cuidado com aqueles que podem vir a desenvolver a forma grave. Pandemia, por si só, não significa maior risco de as pessoas adoecerem e morrerem. Significa apenas que a adoença está disseminada em todo o mundo. E a conduta a ser adotada é exatamente a que recomendamos para os sintomas da gripe comum; na presença deles, procure a unidade de saúde mais próxima.

Viomundo – E as medidas de prevenção?

Eduardo Hage -- O vírus da gripe suína, como já dissemos, é transmitido da mesma forma que o da gripe sazonal: por gotículas que são expelidas quando a pessoa infectada fala, espirra ou tosse. E as medidas de prevenção são as mesmas para o controle e prevenção da gripe sazonal e de outras doenças respiratórias. Por isso, as medidas de prevenção são muito importantes, principalmente as individuais, pois evitam que uma pessoa doente transmita o vírus para outra. Questão de respeito com a saúde do outro. Cubra a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir e espirrar; é para evitar que gotículas atinjam os que estão próximos. Lave frequentemente as mãos com água e sabonete. Faça isso, pelo menos: depois de tossir ou espirrar; após usar o banheiro; antes de comer; e antes de tocar os olhos, boca e nariz. Evite compartilhar pratos, talheres e alimentos. Evite colocar as mãos nos olhos, nariz ou boca após pegar mexer com dinheiro, pegar produtos no supermercado ou ter contato com superfícies que não estejam devidamente higienizadas. Procure ter hábitos saudáveis, como alimentação adequada, ingestão de líquidos e atividade física.

Viomundo – E para quem está com sintomas de gripe, o que senhor recomenda?

Eduardo Hage – Evite freqüentar locais fechados, com pouca ventilação. O ideal é permanecer em casa enquanto estiver com tosse, febre e outros sintomas, pois evita a disseminação no trabalho, na escola. Aí, claro, de acordo com a avaliação médica, que vai indicar ou não a adoção de outras medidas. No mais, levar a vida normalmente. Todos os anos, no mundo inteiro, enfrentamos epidemias de gripes que têm características de pandemia. Em 2009, não será diferente. Não há nenhum risco a mais do que enfrentamos nos anos anteriores.


PS. Quem tiver alguma dúvida sobre a Influenza A ou gripe suína, deixa-a em comentários. Um técnico do Ministério da Saúde ira respondê-las.

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Carnage
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#207 Mensagem por Carnage » 22 Jul 2009, 11:37

http://noticias.uol.com.br/ultnot/agenc ... 43977.jhtm
22/07/2009 - 08h42
Temporão: País só usará vacina contra gripe A em 2010
Em Brasília

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse hoje (22), em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo, que a vacina que está sendo testada na Austrália contra a Influenza A (H1N1), a chamada gripe suína, é para ser usada no inverno do hemisfério norte. No Brasil, segundo o ministro, a vacina só será usada no inverno de 2010. "Por isso nós ainda temos um tempo", afirmou.

Segundo ele, o Instituto Butantã de São Paulo, que tem parcerias inclusive com um laboratório na França, será uma das instituições que produzirá a nova vacina no Brasil. O ministro tentou, mais uma vez, tranquilizar a população, ao afirmar que a gripe suína tem características "extremamente semelhantes" a da gripe comum, como sintomas, evolução clínica, letalidade e tratamento.

"Um dado importante para a população saber: em julho do ano passado, morreram no Brasil, de complicações da gripe comum, 4.500 pessoas." Segundo Temporão, a gripe suína deve ser tratada, inicialmente, da mesma maneira que a gripe comum. Ele disse que além de crianças pequenas e idosos, integram o grupo de risco mulheres grávidas, cidadãos com doenças crônicas e pessoas que se tratam de doenças que podem baixar a imunidade, como transplante de órgãos e aids.

O ministro afirmou que o medicamento específico para tratar os casos mais graves da doença não está sendo vendido nas farmácias para evitar a automedicação e uma possível resistência do vírus ao remédio.

"Nós temos neste momento 9 milhões de tratamentos na Fundação Osvaldo Cruz, em matéria prima, que está sendo encapsulada. Nas próximas semanas nós vamos receber mais 150 mil tratamentos. Ontem, o laboratório produtor mandou para Brasília mais 50 mil tratamentos e neste momento está sendo distribuído para os Estados onde a situação está mais delicada: Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas e Rio de Janeiro, principalmente, para que as pessoas que realmente necessitem de tratamento possam ter acesso a ele", afirmou.

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#208 Mensagem por Carnage » 22 Jul 2009, 16:03

http://www.otempo.com.br/otempo/colunas ... dicao=9099
Fim da espetacularização: a influenza A sem black-tie
por Fátima Oliveira
Publicado em: 21/07/2009

Às solicitações para escrever sobre a H1N1, influenza A, resisti enquanto durou a espetacularização da doença. Não opino em momento de crise sanitária para não correr o risco de involuntariamente atropelar as autoridades sanitárias. O manejo da epidemia no Brasil tem sido competente. Meus cumprimentos! Do lugar de formadora de opinião, sigo a ética da responsabilidade ao discorrer sobre qualquer tema. Sei exatamente qual é o meu lugar numa epidemia: fazer a parte que me toca na atenção, segundo mandam as autoridades responsáveis pelo bem-estar comum.

São delas o papel e o lugar, pois detêm a mirada global e a responsabilidade da atenção. Cabe aos serviços e profissionais de saúde o cumprimento do dever da atenção condigna. Acabou-se o frege de black-tie! Quase três meses após diagnosticados os primeiros casos, a transmissão do vírus tornou-se sustentada no Brasil - como na Argentina, Austrália, Canadá, Chile, Estados Unidos, México e Reino Unido -, exigindo mudança de conduta frente a novos casos. O vírus rompeu as fronteiras de um desejado cordão sanitário, está flanando por aí e qualquer pessoa pode pegar. Só nos resta redobrar cuidados pessoais de higiene.

O H1N1, influenza A, é uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus A (H1N1), novo subtipo do vírus da influenza, transmitido de pessoa a pessoa por tosse, espirro e contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

Eis as novas coordenadas, conforme o Ministério da Saúde: sintomas leves de gripe devem ser atendidos em postos, ambulatórios e consultórios particulares, como em qualquer gripe; e pessoas com fator de risco para complicações (hemoglobinopatias, diabetes, cardiopatias, pneumopatias, doenças renais crônicas e gravidez) serão monitoradas por quem lhes atendeu. O tratamento será definido pelos sintomas e independe de exames laboratoriais.

As evidências "sugerem que o vírus da influenza A (H1N1) apresenta uma dinâmica de transmissão semelhante à da influenza sazonal"; a internação está indicada exclusivamente nos casos de doença respiratória aguda grave - qualquer idade com doença respiratória aguda: febre superior a 38º C, tosse e falta de ar, acompanhada ou não de dor de garganta, manifestações gastrointestinais, desidratação e inapetência, independentes de alterações laboratoriais e radiológicas. "O exame laboratorial para diagnóstico específico de influenza A somente está indicado para: acompanhar casos de doença respiratória aguda grave e em amostras de casos de surtos de síndrome gripal em comunidades fechadas, segundo orientação da vigilância epidemiológica".

Nem tudo é desgraça. Há casos hilários da classe média metida a rica e dos podres de rico quando chegam ao SUS numa Hilux e "p da vida" porque não há estacionamento para suas joias! Jamais reclamam que seus hospitais de ricos lhes batem as portas na cara nas epidemias. Um colega irado telefonava: "é um absurdo um hospital público fechar uma ala para atender essa ricaiada que tem casa em Miami e vive pra cima e pra baixo de avião". Um advogado exigia o "exame da gripe suína" para todos de uma escola de ricos, colhidos por mim! Num pronto-socorro! Esturrava que eu era paga com os impostos deles e teria de fazer o que eles queriam! Um portenho na hora do jogo Cruzeiro X Estudiantes recusou-se a ir ao ambulatório de H1N1 influenza A e acionou a polícia, como se ela pudesse passar por cima da autoridade sanitária numa epidemia!

Ninguém merece, mas acontece!

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Vlad_Vostok
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#209 Mensagem por Vlad_Vostok » 22 Jul 2009, 20:25

quarta-feira, 22 de julho de 2009, 17:52 | Online

Gripe: Canadá identifica 1º caso resistente ao Tamiflu

AE - Agencia Estado

MONTREAL - Funcionários de Saúde do Canadá identificaram hoje um caso de gripe suína que se mostrou resistente ao antiviral Tamiflu. "Este é o primeiro caso, que nós sabemos, de resistência da gripe suína ao Tamiflu na América do Norte", disse Guy Boivin, médico da Laval University Medical Center, em Quebec, lembrando os casos de resistência ao medicamento registrados na Dinamarca, Japão e Hong Kong.

O caso, descoberto em Quebec, é de um homem de mais de 60 anos que vinha tomando uma dose menor do que a recomendada do remédio antes de entrar em contato com seu filho, que foi infectado pelo vírus, informaram o "The Journal de Quebec" e outros jornais locais. O paciente, que também sofre de bronquite crônica, supostamente já havia sido infectado quando começou a tomar Tamiflu, que foi administrado em doses muito pequenas para impedir a infecção do vírus.

Os médicos chamaram a revelação de "inquietante" prova da capacidade do vírus de desenvolver-se rapidamente e lembraram dos casos semelhantes de vírus da doença resistentes ao medicamento registrados em outros países. As informações são da Dow Jones.

http://www.estadao.com.br/noticias/gera ... 6763,0.htm

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#210 Mensagem por Vlad_Vostok » 22 Jul 2009, 21:35

22/07/2009 - 19h45
São Paulo e Rio registram mais sete mortes por gripe suína; total vai a 29 no Brasil
Do UOL Notícias*
Em São Paulo

O site da Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira a ocorrência de mais quatro mortes de pessoas infectadas pelo vírus influenza A (H1N1), todos na capital do Estado. No mesmo dia, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo confirmou no a morte de três pessoas, elevando para 12 o número de vítimas no Estado. No país, já são 29 as mortes por gripe suína.

As quatro mortes confirmadas hoje no Rio de Janeiro são:

1 - Criança do sexo masculino, de 10 anos, que apresentava fator de risco. Óbito registrado em 14 de julho.
2 - Criança do sexo masculino, de 6 anos, faleceu em 15 de julho.
3 - Paciente gestante, de 29 anos, faleceu no dia 17 de julho, após apresentar quadro de pneumonia.
4 - Paciente do sexo feminino, de 39 anos, faleceu no dia 19 de julho.

O Estado do Rio de Janeiro totaliza cinco mortes até agora por influenza A. O primeiro foi uma mulher de 37 anos, morta no dia 13 de julho. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil informou que investigou todos os contactantes desses casos e todas as medidas cabíveis foram tomadas.

Em SP, a última vítima foi um bebê de um ano e meio, morador do Grande ABC, morreu no dia 18 de julho com insuficiência respiratória. Ele tinha histórico clínico de anemia. São Paulo já é o Estado que contabiliza maior número de mortos, ultrapassando o Rio Grande do Sul.

O município de Valinhos (SP), na região de Campinas, registrou a morte de uma mulher de 27 anos. A paciente foi internada no dia 14 e faleceu no dia 19, informou a assessoria de imprensa da Prefeitura. Outro óbito no município está sob investigação.

No início da tarde, a vigilância epidemiológica de Itapetininga (SP) confirmou a morte por gripe suína de um homem de 26 anos. Morador do Jardim Peri, zona norte da Capital, ele estava na estrada rumo à Sarapuí (SP), no último sábado, quando começou a sentir falta de ar.

Segundo a vigilância epidemiológica do município, o homem se dirigiu por volta das 16h30 ao Hospital Regional de Itapetininga passando muito mal, com um quadro de insuficiência respiratória e morreu cerca de uma hora depois de dar entrada. No período, ele foi atendido por vários médicos e tomou remédios, mas não resistiu.

A causa imediata da morte, de acordo com a vigilância epidemiológica, foi insuficiência respiratória. Os exames que confirmara que ele possuía gripe suína foram confirmados nesta manhã.

A mãe do rapaz afirmou que ele havia passado por vários hospitais de São Paulo, mas em nenhum deles diagnosticaram gripe suína, e sim pneumonia. A vítima era sadia e não pertencia ao grupo de risco, segundo a vigilância.

De acordo com a Ministério da Saúde, o Brasil tem 1.175 casos confirmados de gripe suína desde 28 de junho, quando foi confirmado o primeiro caso no país. São Paulo tem a maioria dos casos (512), seguido por Rio Grande do Sul (135) e Rio de Janeiro (128).

As 25 mortes foram confirmadas em São Paulo (12), no Rio Grande do Sul (11), Paraná (1) e Rio de Janeiro (5).

*Com informações da Reuters
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/20 ... 3u189.jhtm

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