1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer

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#76 Mensagem por O Pastor » 05 Jun 2009, 16:18

ARTISTA: Queen
ALBUM: The Game
ANO: 1980




Na virada dos anos 70 pra 80, o Queen já era reconhecido como uma das bandas mais populares do planeta. O crescimento continuo se deveu muito em função da maestria de seu guitarrista, Brian May e do carisma enérigico do volcalista Freddie Mercury. A banda ficaria caracterizada para sempre por suas apresentações ao vivo, apaixonadas, em grandes estádios, o que lhe rendeu que muitos de se seus hits, tais como "We are the Champions" e "We Will Rock You" sejam ainda hoje sempre cantados em verso e prosa por torcidas em grandes eventos esportivos. Nesse quesito, o dá competência em performances ao vivo, o Queen alcançaria um respeito na época talvez somente conseguido por bandas como Led Zeppelin e Kiss.

A megalomania de Freddie Mercury somada a virtuose de May, dariam como resultado o exultante "A Night at the Opera", lançado em 1975 e a grande obra-prima da banda. É neste disco que se encontra a épica "Bohemian Rapsody" e muitos outros hits que significariam a época aurea do Queen.

Mas muito já foi dito sobre "A Night at the Opera" e o disco que foco aqui neste tópico é o "The Game", lançado bem no inicio dos anos 80.

Do ponto de vista musical significou uma virada bastante importante na musicalidade habitual da banda. Ao invés dos hits grandiosos, feitos para se tocar em grandes estádios, a banda optou por músicas mais bem trabalhadas, buscando influencias em outros ritmos tais como funk, rockabilly e o bom pop eletronico do inicio dos 80. Tal influencia é evidente na magnifica "Another One Bites the Dust" e no ritimo arrasador de "Crazy Little Thing Called Love". A música de abertura "Play The game" é belíssima e "Save me" é uma música bem ao estilo "Love of My Life", uma das mais belas do genero.

O disco continua sendo dos mais agradvéis de se ouvir, e mesmo quase 30 anos depois, a quimica da banda continua presente. Freddie Mercury justifica plenamente todo o clamour que ainda gira em torno de seu nome. Para nossa felicidade ficou o registro de um momento memorável, e para sempre...

http://www.youtube.com/watch?v=NnAZTItYxUQ - Play The Game
http://www.youtube.com/watch?v=rNQRfBAzSzo - Another One Bites The Dust
http://www.youtube.com/watch?v=MrelPOP518g - Crazy Little Thing Called Love
http://www.youtube.com/watch?v=k8cYDnthloI - Save Me

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Dr._Gori
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#77 Mensagem por Dr._Gori » 06 Jun 2009, 00:57

Amado Batista.

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capa dura
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#78 Mensagem por capa dura » 06 Jun 2009, 11:27

Paivinha_MS escreveu:Amado Batista.
Eita nóis....
Q gosto, heim paivinha!?

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O Pastor
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#79 Mensagem por O Pastor » 14 Jun 2009, 12:12

ARTISTA: Wu-Tang Clan
ALBUM: Enter The Wu-Tang (36 Chambers)
ANO: 1993





O inicio dos anos 90 e final dos 80 são considerados a era dourada do hip-hop quando se fala em criatividade e registros fonográficos. Muitos dos melhores álbuns do gênero foram gravados neste período. O Wu-Tang Clan não ficou atrás. Seu álbum de estréia é considerado um dos grandes de todos os tempos, tão influente que foi fundamental para o aparecimento de nomes como Jay-Z e Nas.

Banda de Nova York formada por 9 MCs, foi criada desde o inicio para mudar a história do rap, não apenas musicalmente, mas também em outros campos como moda, cinema e comportamento em geral. Entre os MCs há nomes de peso como RZA, Ol` Dirty Bastard e Method Man que dão ao som do disco uma diversidade única, com rimas de todos os tipos e sons que vão do hardcore ao rap clássico.

O disco continua estupendo, com colagens muito bem combinadas, em especial as com filmes de Kung Fu, e o grande número de MCs colabora para se ter uma sensação diferente em cada música. É pancada do início ao fim, a começar pela música de abertura “Bring da Ruckus”, a ligeireza de “Shame on a Nigga”, a belíssima “Wu Tang Clan Ain’t Nuthin’ To Fuck With” passando por clássicos absolutos como “CREAM” e “Method Man”.

Pra quem curte black music e hip-hop, é um disco essencial, pra quem não curte, é uma boa maneira de se iniciar.

http://www.youtube.com/watch?v=ZIPfQ-HtYeM – Bring Da Ruckus
http://www.youtube.com/watch?v=knnav0aIkEI – Shame on a Nigga
http://www.youtube.com/watch?v=50JAnHjYB0A – Wu Tang: 7th Chamber
http://www.youtube.com/watch?v=YvY6DU-uEiw - Wu Tang Clan Ain't Nuthin' To Fuck With
http://www.youtube.com/watch?v=bjZRAvsZf1g – C.R.E.A.M.
http://www.youtube.com/watch?v=WlNo-hpOEyg – Method Man

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#80 Mensagem por O Pastor » 19 Jun 2009, 16:49

ARTISTA: Van Halen
ALBUM: Van Halen
ANO: 1978




O rock'n'roll é feito de idas e vindas, viradas e momentos grandiosos, sangue, suor e cabeças saculejantes. Pés batendo no chão, ritmados e evocando o espiríto demoníaco de Robert Johnson.
Entre as várias facções e segmentos, o hard rock sempre foi dos mais inflamados e sempre deu muitas contribuições à velha tradição do bluseiro de Mississipi.

"Paranoid", Black Sabbath, o "Led Zeppelin IV" e o "Machine Head" do Deep Purple formam a chamada santíssima trindade do hard rock, mas caberia ao Van Halen, no final da década de 70, dar um novo vigor à cena, lançando aquele que seria o melhor disco do genero de 1978. Se o punk rock pouco a pouco já se pavimentava como o ritmo daquela geração, coube ao Van Halen trazer de volta o humor, a ironia e o peso para um ritmo que pouco a pouco ia perdendo a alegria e a descontração.

O disco homononimo é um dos grandes de todos os tempos, por vários motivos. Um deles, por ser um dos discos de estréias mais impactantes da história, outro por ter o guitarrista Eddie van Halen fazendo os seus melhores riffs. Eddie é um caso raro de erudição e talento na guitarra, que ressucitou o mito em torno do instrumento, algo que não se via desde Jimi Hendrix. Fica óbvio sua condição suprema de dominio do instrumento, desde a música de abertura.

"Runnin' With The DEvil" é maravilhosa. Abre o disco com uma produção acertada enfatizando o riff pesado da guitarra de Eddie, seguida de "Eruption", quando um dos melhores solos é feito com o instrumento numa peça de rock. O impatco não para, tendo na sequencia "You Really Got Me", uma cover muito bem executada dos Kinks. "Ain't Talkin' 'Bout Love" é a minha favorita e se mantem no mesmo ritmo...outra grande sacada são os backing vocals feitos pelos demais membros da banda, dando um frescor muito interessante ao album.

A banda original era muito boa, com as batidas pesadas de Alex van Halen na bateria, ancorado pela precisão do baixo de Mark Anthony, seguido pelo pretencioso, porém carismatico vocalista David Lee Roth e o rolo compressor de Eddie na guitarra. "Van Halen" é um disco onde todas as músicas são ótimas, o nível do genero é elevado e ainda não conheci uma pessoa que dissesse o contrário. Mesmo 30 anos depois, o disco se mantém como um clássico absloluto e um grande divisor de águas...

http://www.youtube.com/watch?v=73sKNUa4M-E - Runnin' With The Devil/Eruption
http://www.youtube.com/watch?v=HB8WHA3WWz0 - You Really Got Me
http://www.youtube.com/watch?v=iOkZ2zhCx5I - Ain't Talkin' 'Bout Love
http://www.youtube.com/watch?v=ySoUc7-Tv80 - Jamie's Cryin'

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#81 Mensagem por O Pastor » 01 Jul 2009, 13:57

ARTISTA: Michael Jackson
ALBUM: Thriller
ANO: 1982






Até 1979 Michael era conhecido apenas como mais um dos irmãos formadores do Jackson 5. As lembranças mais generosas o remetiam ao longínquo ano de 1969, quando do estouro de hits como “I Want You Back” e “ABC” pela gravadora Motown. Ali convivendo com músicos do naipe de um Smokey Robinson, Marvin Gaye, Stevie Wonder, Diana Ross, Temptations e tantos outros, ele aprendeu as bases do melhor soul possível, se disciplinando para se transformar num futuro próximo, um astro de primeira grandeza.

Com “Off the Wall” em 1979, ele iniciou parceria com o músico de jazz Quincy Jones e lançaria um excepcional disco de R&B. Ai, Michael se apresentaria ao mundo como artista solo, adulto e amadurecido. Músicas como “Rock With You” e “Don’t Stop Till You Get Enough” são o crème de la crème da soul music e já seria suficiente para colocá-lo entre os grandes do gênero de todos os tempos. O detalhe é que o cantor tinha apenas 21 anos e já escrevia, arranjava e ajudava na produção da maioria das músicas. Off The Wall além do grande êxito comercial, seria aclamado como um dos grandes lançamentos do ano de 1979 e contaria com participações de Stevie Wonder e Paul McCartney.

Mas a música americana e os meios de produção e distribuição ainda eram marcadamente segregacionistas. Por mais que músicos como Aretha Franklin, Stevie Wonder e Marvin Gaye conseguissem vez ou outra romper barreiras, o espaço destinado à maioria dos músicos negros ainda era limitado, quando comparado com os seus compatriotas brancos. A própria idéia de música era bem burra, com rotulações como “música de branco”, “música de negro” que acontecia em rádios, revistas e qualquer outro meio de divulgação. A então incipiente MTV americana, por exemplo, se negava a colocar no ar artistas negros e muitas rádios conceituadas seguiam no mesmo caminho. Foi neste cenário que veio a luz o álbum “Thriller” no final do ano de 1982.

Um músico negro como astro absoluto ainda era algo inconcebível no inicio dos anos 80. A idéia era que músicos negros deveriam ser tocados apenas para negros e vice-versa em relação aos brancos. Mas essa idéia existia apenas em tese, muito em função de uma cultura racista retrógrada, truques antiquados de publicidade, que já vinha perdendo força desde os anos 60. O sucesso da gravadora Motown, Stax e Atlantic Records e posteriormente o sucesso de músicos, especialmente do cast da CBS como Lionel Ritche, Marvin Gaye e Stevie Wonder mostrava que as pessoas pouco se importavam com a cor da pele de quem estava cantando, as pessoas queriam era dançar, curtir, enfim, ouvir boa música.

Os anos 80 também marcaram a era dourada dos meios de produção musical tal como são conhecidos hoje. Foi o auge dos “superastros”, das grandes vendas e dos grandes lances de publicidade. Uma conjunção feliz de fatores apontaria, para o que seria o apogeu da indústria em várias mídias possíveis na época, em particular o tridente: LP de vynil, videoclip na TV e rádio FM (somando ainda a mídia escrita e a publicidade televisiva). Tudo isso canalizaria em shows e shows que eram cada vez mais grandiosos e rentáveis, em turnês mundiais gigantescas.

Ouvindo “Thriller”, hoje, até parece um produto proposital, mas não foi bem assim...é certo que Quincy Jones e Michael Jackson queriam fazer um produto que alcançasse o máximo de audiências possíveis, mas sem perder a originalidade, pois aprenderam em Off The Wall, que honestidade era o quesito mais importante. Desta forma, o disco desde a música de abertura, até a última leva o ouvinte a uma viagem de estilos, mas a real é que o disco foi lançado no final de novembro de 1982 em meio a dúvidas e ceticismos. Brigas entre Quincy e Michael sobre qual o melhor material a ser aproveitado na gravação do disco e principalmente, com Quincy condenando o resultado final de Thriller, dizendo que o álbum nunca alcançaria o sucesso de “Off The Wall”. O certo é que o resultado final do álbum pode ser questionado do ponto de vista estético, artístico, mas seu apelo comercial se mostraria imbatível e provavelmente nunca mais igualado na história.

A música de abertura “Wanna Be Startin’ Somethin’” é uma pancada, um aula de soul music, com pitadas de hard funk, bem ao estilo de “Don’t Stop Till’ You Get Enough”, parece até uma previsão do que estaria por vir, porque algo grandioso estava para ser iniciado:

“I Said You Wanna Be Startin' Somethin'
You Got To Be Startin' Somethin'
I Said You Wanna Be Startin' Somethin'
You Got To Be Startin' Somethin'
It's Too High To Get Over
Too Low To Get Under
You're Stuck In The Middle
And The Pain Is Thunder
It's Too High To Get Over
Too Low To Get Under
You're Stuck In The Middle
And The Pain Is Thunder… “


“The Girl is Mine” é escrita e arranjada por Michael e conta com a participação preciosa de Paul McCartney, foi número 1 nas paradas americanas. O hit seguinte, “Thriller”, inovaria a história da música com um vídeo promocional de 14 minutos, revolucionariao para época, onde se conta com a participação narrativa do ator Vincent Price. “Billie Jean” com sua forte batida funk, seria o single mais executado do disco, o mais premiado e talvez seja a melhor faixa de todo o disco. Uma música genial.

Várias fórmulas foram tentadas para se misturar soul music e rock’n’roll nos últimos anos. Betty Davis fez 3 excelentes álbuns onde se vê presente uma forte pegada rock. Stevie Wonder em algumas faixas de “Talking Book” e “Innervisions”, incluiu participações de Jeff Beck e despeja solos ferozes de guitarra sobre uma base soul, bem como as experimentações de Prince em “Dirty Mind”, já nos anos 80. E isto para falar sobre “Beat It” e “PYT – Pretty Young Thing”, onde se destacam a forte pegada rock, num genial crossover entre o soul e o rock. “Beat It” conta com um magnífico solo de guitarra de Eddie van Halen e o mais curioso desta música é que muitas rádios americanas que nunca tocavam soul music, tiveram que tocá-la e ela sempre era a mais pedida pelos ouvintes.

Ao final do ano de 1983 os números de Thriller impressionavam:

- 7 das 9 músicas do álbum original ficaram entre as 10 mais tocadas da Bilboard;
- 3 músicas foram número 1;
- liderou por 37 semanas as paradas norte-americanas;
- ficou por 80 semanas entre os 10 mais vendidos;
- “Billie Jean” ficou 7 semanas seguidas no topo das paradas americanas;
- em 1 ano de lançamento havia sido vendido mais de 40 milhões de cópias do álbum;
- até novembro de 2006 haviam sido vendidas 104 milhões de cópias;
- é o disco de artista internacional mais vendido no Brasil em todos os tempos.

Mesmo 26 anos depois, o disco continua interessante e bastante agradável de seu ouvir. De certa forma criou um novo tipo de astro que seria a regra até os dias de hoje. Michael seria o artista total, o primeiro astro global da história, o maior de todos, que soube trilhar bem o caminho aberto por músicos-performers como James Brown. Thriller seria talvez seu melhor registro, seria talvez o triunfo máximo da música pop.

http://www.youtube.com/watch?v=dPTsmswQVwg – Wanna Be Startin’ Somethin’
http://www.youtube.com/watch?v=EeOpc_Gu-og – Baby Be Mine
http://www.youtube.com/watch?v=VX8GvRfQkk4 – The Girl is Mine
http://www.youtube.com/watch?v=QkjtctcuQ9Q – Thriller
http://www.youtube.com/watch?v=ZkGOiS75Lwk – Beat It
http://www.youtube.com/watch?v=9lfWirgPkTo – Billie Jean
http://www.youtube.com/watch?v=6BlKDXmdiUQ – Human Nature
http://www.youtube.com/watch?v=PdV7Kb1RG8Y – PYT (Pretty Young Thing)
http://www.youtube.com/watch?v=q1XVkLiPseM - The Lady In My Life

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Dr._Gori
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#82 Mensagem por Dr._Gori » 01 Jul 2009, 21:53

Elvis Presley e Beatles...


Michael Jackson queria ter uma morte igual a do Elvis... Ele sempre quis ser mais que Elvis Presley e Beatles.

http://www.youtube.com/watch?v=6MdpaoBbK8c

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O Pastor
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Blur - Parklife

#83 Mensagem por O Pastor » 13 Jul 2009, 21:15

ARTISTA: Blur
ALBUM: Parklife
ANO: 1994





No final dos anos 80, a cena musical britânica havia sido varrida mais uma vez pelo som de Manchester proveniente de bandas como Charlatans, Happy Mondays e o queridinho The Stone Roses, no movimento chamado de madchester. Basicamente era uma mistura de New Order, funk, acid house e neo-psicodelia proveniente das experiências daquela geração com a novidade sintética da época, o ecstasy.

Bem, o madchester não durou muito, acabou sendo sepultado pelos seus próprios excessos e rapidamente virou lenda, sendo pulverizado pelo emergente som que vinha da cidade americana de Seatle. Em todo caso, o madchester seria vital e uma referência imediata para uma série de outras bandas que viriam a seguir, entre elas o Blur. O primeiro álbum, “Leisure” de 1991, era nitidamente um produto derivado daquela cena que já estava superada, exaurida e era pouco reconhecido fora da Inglaterra.

No entanto, em 1993 com “Modern Life is Rubbish”, a banda londrina mostraria maturidade, criando sua própria sonoridade. Com este trabalho eles conquistariam o respeito da crítica e iniciariam a caminhada de sucesso junto ao público. A partir de 93, ficaria nítida a influência no som e nas letras de bandas dos anos 60 como Beatles e Kinks, principalmente na descrição do cotidiano e do famoso senso de humor inglês.

Mas seria em 1994 com o lançamento do álbum “Parklife” que o Blur se consolidaria de vez como a mais importante banda britânica do período. O álbum seria sucesso absoluto ganhando vários prêmios de melhor do ano e definiria o chamado britpop dos anos 90. A força das composições juntamente com a riqueza das harmonias colocariam o Blur num patamar único e muito a frente do tempo em relação as demais bandas. Digamos que Parklife seria uma versão recauchutada e atômica do madchester + experimentalismo + harmonias remasterizadas dos 60. Seria o primeiro número 1 do Blur no Reino Unido.

O álbum é aberto com “Gilrs & Boys”, uma música dançante e pesada, com riffs de guitarras distorcidas sobre uma base disco-funk. Músicas como “End of a Century”, “To the End”, “Tracy Jacks”, mostram a riqueza narrativa da banda em letras que descrevem o cotidiano britânico dos anos 90, bem ao estilo Ray Davis de compor ou mesmo, algo que não se via desde "Penny Lane" dos Beatles.

Além do revisionismo sessentista, Parklife também é recheado de experimentalismos como na sacolejante "London Loves" ou na quase punk "Trouble in the Message Centre". A penultima musica "This is a Low" é belíssima e deixa aquele gosto de triunfo ao final.

Com Parklife Damon Albarn e o guitarist Graham Coxon não apenas lançariam uma obra-prima como abririam todo um leque de novas possibilidades para o novo rock que surgia. SEria neste vácuo que bandas como Verve, Oasis, Super Furry Animals e Pulp conseguiriam notoriedade em uma nova tendência do rock, o chamado britpop.

Girls And Boys - http://www.youtube.com/watch?v=WDswiT87oo8
Tracy Jacks - http://www.youtube.com/watch?v=bZOZBKmU5rw
End Of A Century - http://www.youtube.com/watch?v=rVNCpCy8gLc
Parklife - http://www.youtube.com/watch?v=SIEsmGzo2UE
Bank Holiday - http://www.youtube.com/watch?v=nTWZrr3Tryc
To The End - http://www.youtube.com/watch?v=0DjHKqb365A
London Loves - http://www.youtube.com/watch?v=C3K_s2Ir8MY
Trouble in the Message Center - http://www.youtube.com/watch?v=77l9xbKdraU
This Is A Low - http://www.youtube.com/watch?v=otzdBww47XQ

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#84 Mensagem por O Pastor » 23 Jul 2009, 07:55

Lista das 500 maiores canções, segundo a revista Rolling Stone:

1. Like a Rolling Stone (Bob Dylan)
2. Satisfaction (The Rolling Stones)
3. Imagine (John Lennon)
4. What's Going On (Marvin Gaye)
5. Respect (Aretha Franklin)
6. Good Vibrations (The Beach Boys)
7. Johnny B. Goode (Chuck Berry)
8. Hey Jude (The Beatles)
9. Smells Like Teen Spirit (Nirvana)
10. What'd I Say (Ray Charles)

Lista completa: http://www.rollingstone.com/news/story/ ... _all_time/

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Tomaso Buscetta
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#85 Mensagem por Tomaso Buscetta » 01 Ago 2009, 10:20

Romantics style in the world
En la monarquia
Master
Bombo ganster
El flexi nigga fuccion

A la niña mas linda, del planeta entero
Y ese es niggaaaa...

Y es que te quiero uhoooo
Baby te quiero uhoo uhoo
Desde que te he conocido yo vivo tan feliz

Y es que te quiero uhoooo
Baby te quiero uhoo uhoo
Desde que te he conocido yo vivo tan feliz

Ay como quisiera en este instante abrazarte
Y mil canciones al oido cantarte
A tu vida muchas rosas regalarle
Es que tu me enamoraste eeeh

Es que tu eres el lucero que guía mi vida
Si no te tengo en mi canción no existe melodia
Tu me haces falta baby de noche y de día
Sin tu inspiración no existiria esta poesia

Y es que te quiero uhoooo
Baby te quiero uhoo uhoo
Desde que te he conocido yo vivo tan feliz

Y es que te quiero uhoooo
Baby te quiero uhoo uhoo
Desde que te he conocido yo vivo tan feliz

Tu que me haces soñar
Y a las estrellas llegar
Con solo pensarte baby

Tu que me sueles llenar
Eres mi aire vital
Sin ti no respiro lady

Tu no te imaginas
La falta que me haces
Cuando no te tengo cerca
Me muero por llamarte

Y es que te quiero uhoooo
Baby te quiero uhoo uhoo
Desde que te he conocido yo vivo tan feliz

Y es que te quiero uhoooo
Baby te quiero uhoo uhoo
Desde que te he conocido yo vivo tan feliz

Y es que te quiero uhoooo...
Desde que te he conocido yo vivo tan feliz...
Ay nena no sabes cuanto te quiero.
Mi niña linda
Romantics style in the world.

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