Ainda bem que estou aqui no Brasil e não preciso ficar dizendo se sou shatcho, butchô, "purezidentoru" ou o que for....
Essa história de colegiais que se prostituem vi num filme japonês recente. Mas imagino que aqui também acontece, ainda mais com a net facilitando as coisas.
Essa história do cartão de visitas é verdade mesmo, eles são passados para nós como se fosse a coisa mais importante do mundo, com as duas mãos, e parece que você também deve fazer o mesmo, com reverência. Não sei se eu impressionaria mais eles se beijasse os seus sapatos ao receber esse pedaço de cartolina. Quem sabe eu tente, se precisar fechar negócio com eles um dia.
As vezes eu vou num restaurante e vejo uns executivos japas e é interessante. Sei que são japas ou porque estão todos de terno azul marinho, camisa branca com regata por baixo e cabelos engomados (80% deles) ou pela quantidade de olhos puxados. Se não forem muitos, são japas. Se forem muitos, bando mesmo, tiverem cabelos meio desgrenhados, falando muito alto, são chineses. Curiosamente, dificilmente vejo uma executiva com cara de chefe. Eventualmente, quase raramente, vejo uma mas é a secretária, tradutora ou uma brasileira mesmo, mas em posições subalternas.
E, finalmente, fica fácil de reconhecê-los se na saída eles se saudarem sem dar as mãos e ficarem cumprimentando que nem bonecos de pebolim...sabe né, daquele jeito...
Acho que minha barriga não permitiria cumprimentar daquele jeito depois de um almoço.
Eu, sinceramente, prefiro as mestiças. Nada como a tropicalização...