Mais um texto bem escrito pelo "contribuinte" indireto Gilmar ferreira:
O Flamengo perdeu o atacante Emerson, o quarto dos 14 jogadores contratados este ano — antes dele, chegaram e partiram da Gávea este ano o zagueiro Douglas, o meia Flamel e o atacante Aleílson.
Uma negociação que pode ser lamentada pela parte técnica (o Sheik caiu como uma luva ao lado de Adriano), mas que trouxe recursos aos cofres do clube: cerca de R$ 4,5 milhões, mais um pacto com o Atlético de Madrid que desafoga o fluxo do caixa.
Mas que não leva o clube a lugar nenhum.
Há alguns anos, insisto: enquanto priorizar as conquistas que escondam a necessidade mais do que urgente da ampla reformulação em sua política administrativa, priorizando o saneamento das finanças e o crescimento da estrutura física, o Flamengo será sempre o porto seguro dos “falsos apaixonados de pele rubro-negra”.
Em 2009, mesmo sabendo que o rombo no orçamento fora considerado “impagável”, seus dirigentes dispensaram 15 jogadores, mas contrataram 14, ignorando recomendações de pelo menos dois dos três vices de finanças que ocuparam a pasta.
Assinou bons contratos de patrocínio, mas, como nos anos anteriores, apenas enxuga o gelo.
Austeridade é termo que não existe no dicionário rubro-negro.
Perdeu Tardelli, trouxe Emerson; negociou Obina, repatriou Adriano.
Abriu mão de Josiel, adquiriu Zé Roberto. Dispensou Marcelinho Paraíba, aceitou a volta de Petkovic...
Como se vê, é um clube que caminha, viciosamente, em círculos.
Complementando essa zona leio que Ibson foi vendido ao Porto por $ 2 milhas, só de emprestimo pagamos 1,5 por dois anos e para te-lo novamente oferecemos 3 milhões, esperteza pura. Emprestimo com uma empresa para contratar o Fierro R$ 2 milhas, o cara quase não joga e o flamengo não pagou, 0,5 milha de multa para ficar esperto.
Sem falar o rídiculo caso do Sheik, o Fla é a casa da mãe Joana.