Em primeiro lugar, parabéns para Rio e todo o Brasil.
Sou nativo e ainda cidadão duma cidade olímpica: Montréal (1976).
Os jogos olímpicos de Montréal, com aqueles de Moscou e Los Angeles, foram talvez os piores da historia do olímpismo (por causa do boicotagem dos jogos pelos país africanos em Montreal, da maior parte dos país do occidente nos jogos de Moscou e por causa do boicotagem do bloco dos país comunistas no jogos de Los Angeles).
Os jogos de Montréal foram os piores dos todos por causa dum déficit quase abissal. Se não erro, acho que pagámos a dívida olímpica há apenas quatro anos (em 2005 talvez....quase 30 anos para enxugar essa dívida!!!!) Todavia gostaria dizer aqui que os jogos de inverno em Calgary (1988) foram sem dívidas...
É verdade que os jogos olímpicos podem contribuir a visibilidade duma cidade. Rio não preciso disso porque a «cidade maravilhosa» já tem uma boa visibilidade, né?
Posso vaticinar isso: antes o jogos olímpicos os esportes vão muito desenvolver-se no Rio. Vai ter uma espécie de frenesi esportiva que vai enlouquecer todo o povo e a juventude. Mas depois dos jogos tudo isso, como um mau pesadelo, vai se acabar.
Por exemplo, em Montréal, quase todas as instalaçoes olímpicas não existem mais: o que éra o velodromo é agora um biodomo! Podemos dizer a mesma coisa do jogos de Pekim...muitas instalaçoes não existem mais (como o famoso «Cube»).
Escrevendo todo isso estou realizendo que os jogos olímpicos foram mesmo assim um ano inesquecivel para mim (me lembro que assiti a um match de futebol entre Brasil e Russia), vi Alberto Juantorena, Mark Spitz, Lasse Viren, Peter Snell, Pietro Menea, Leon Spinks...e encontrei minha primeira esposa que era uma jogadora na equipa da Alemanha de volleyball.
Sou certo que o jeitinho brasileiro vai fazer dos jogos olímpicos de 2016 os melhores jogos.
Parabéns Brasil.