MST - Movimento dos sem terra

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#346 Mensagem por Roy Kalifa » 06 Out 2009, 06:59

Ontem assisti no Jornal Nacional (Blog Vendido da Globo, segundo alguns) o MST destruindo uma plantação de Laranja com um trator. Somente por si só revoltante...
Questionada, a "chefe" da invasão contou o motivo: "Ninguém vive só de laranja". Ultrajante e repugnante assistir aquilo. Isto sem contar que maquinas, equipamentos e a fachada da empresa foram pichadas.



Com certeza teremos justificativas para o episodio...

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Carnage
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#347 Mensagem por Carnage » 06 Out 2009, 09:04

http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL ... LEIRA.html
MST não é responsabilizado por crimes

Outra invasão e dessa vez com uma imagem bastante forte. É chocante ver o trator derrubando milhares de laranjeiras.

A laranja é riqueza do país. Pesam na balança comercial. Ajudam na estabilidade da moeda e beneficiam, em ultima análise, o bolso do povo. O crime que se vê não é contra o proprietário, é contra o país. É de se perguntar se quem comete um crime desses não conta com a omissão, com o crime de responsabilidade, de quem insiste em classificar esses crimes como manifestações sociais e não age para coibir e punir quem ataca um dos setores que o país mais pode se orgulhar: o que produz alimentos e gera riqueza para todos.
O fato é que cinco mil pés de laranja foram destruídos e a figura jurídica do MST não pode ser responsabilidade. Não existe figura jurídica e ninguém exige isso. Mesmo que a área seja pública, não são eles que vão fazer a reforma agrária.

A lei não age. Se eu entrar lá e fizer a mesma coisa com um trator vou ser preso e colocado em uma camisa de força. Se, em lugar dessa camisa de força, eu estiver vestido com uma camisa vermelha do MST, não vai me acontecer nada, porque sou movimento social, sem responsabilidade, sem personalidade jurídica.

Todo esse movimento depende de dinheiro, de verba para se organizar. Isso vem de caixa-preta. Ninguém sabe, ninguém viu. É um dinheiro que vem de algum lugar e não é pouco.

Ainda outro dia eu conversava com um político do Paraná e ele disse que foi visitar um acampamento do MST e todos os fogões estavam frios. A comida chegava de quentinha de um restaurante. Alguém comprava a comida do restaurante. Alguém paga o combustível dos veículos. É uma senhora caixa-preta. Invejável.
http://www.redebomdia.com.br/BomDia/Web ... 0603101028
BOREBI 1

Polícia flagra MST derrubando árvores

A Polícia Militar flagrou na segunda-feira, na fazenda da Citrosuco/Cutrale, militantes do MST (Movimento Sem-Terra) derrubando pés de laranja da propriedade. A ação foi flagrada em visita da polícia para planejamento de possível reintegração de posse. A propriedade foi invadida para pressionar o Incra a intervir em execução de litígio pelo Incra.

BOREBI 2

Árvores derrubadas podem ser 5 mil

O comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar de Bauru, tenente-coronel Benedito Roberto Meira, que acompanhou a visita à propriedade arrendada para a Cutrale, acredita que pelo menos 5 mil árvores tenham sido derrubadas. Para a polícia, os ocupantes da fazenda disseram que a retirada das laranjeiras foi feita para plantar feijão.
Lamentável isso.

Os MST afirma que a propriedade é grilada, que seriam terras públicas, mas nada justifica essa atitude. A ação do MST é equivocada e serve apenas pra atrair a ira daqueles que defendem o discurso de que luta social é baderna. Ao cometerem atos de baderna eles acabam legitimando este discurso.

Nada custava aos invasores esperarem pelos resultados da invasão sem precisar cometer tal ato. Enorme equívoco.
Não pesa o fato da propriedade ter mais de 5 milhões de pés de laranja, da Terra ser possivelmente grilada, nem da Citrosuco, proprietária (supostamente) das terras ter acusações de formação de cartel, de maus tratos a empregados ou de demitir injustamente.
O que pesa agora é o fato do ato criminoso de vandalismo cometido pelo MST. Vários erros cometidos não justificam um outro. Uma péssima manobra do MST que em nada ajuda o movimento. Erros como este eles não podem se dar ao luxo de cometer.

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#348 Mensagem por Carnage » 06 Out 2009, 09:28

Roy Kalifa escreveu:Caro Carnage

Cada vez que debato aqui, fico sem saber mais ainda o que você apoia realmente.
Sem rodeios. Você é a favor de uma revolução, onde quem tem terra, empresas e bens fique sem nada da noite para o dia? Por favor me responda somente sim ou não, sem anexar textos.
É óbvio que o que você sugere não é o correto.

Mas o negócio é que uma parcela imensa das terras que compões as grandes propriedades deste país não são de posse legítima de seus afirmados donos.
Estima-se que as terras devolutas ultrapassem 300 milhões de hectares, 35% do total do território brasileiro!
Essas pessoas não tem direito a esta terra, a roubaram e usaram para enriquecer legitimamente. É imperativo que estas terras sejam tomadas destas pessoas.

Outra grande parecela de terras foi comprada com o fruto de roubo e corrupção, e a impunidade que reina neste país deixou com que se safassem. Todo mundo quer a cabeça do MST quando estes cometem crimes ou irregularidades, mas a maioria das pessoas não tem a mesma indignação contra os poderosos que cometem crimes muito piores. Não tem disculpa aqui. Nunca há a mesma veemência contra as coisas que cometem esses sujeitos.

Portanto, sou a favor de que essas terras que foram adquiridas de forma ilegal sejam todas tomadas sim. E que seja dado um fim correto a elas, por meio de redistribuí-las a quem realmente sabe e quer trabalhar na terra.

O agronegócio depreda o meio ambiente, compõe carteis que encarecem os produtos, exploram os seus trabalhadores e não dão contrapartida significativa ao país, a sua riqueza e ao bem estar do povo. Estas grandes empresas devem ser cobradas e fiscalizadas. Impedidas de utilizarem parlamentares comprados com seu dinheiro para defenderem os seus interesses contra os interesses do Brasil e de seu povo.

Uma massa de pequenos produtores é mais facilmente controlável contra este tipo de corrupção.
As estatiscas mostram que a agricultura familiar e as pequenas propriedades são as que realmente alimentam o Brasil. É economicamente viável ter o mesmo enriquecimento através dela e é ambientalmente mais correta e fiscalizável.

Pra mim, num mundo ideal as coisas seriam assim.



Um exemplo do tipo de coisa que se faz no país;

http://precodapacoca.blogspot.com/2009/ ... de-85.html
Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009
Terra grilada! Desconto de 85%

A assembléia legislativa do Estado de São Paulo vota projeto de lei (PL 578/2007) que “dispõe sobre a regularização de posse em áreas de terras devolutas ou presumivelmente devolutas, acima de 500 hectares, situadas na 10ª Região Administrativa do Estado (Presidente Prudente)”

Está tudo errado! Porque regularizar terras irregulares, e sabe-se lá qual a procedência e o que foi feito para estas pessoas estarem ocupando estas terras do Estado. Alega-se reforma agrária. Mas, fica clara a intenção de proteger aos usineiros da região. O PL foi feito em junho e em julho a Odebrecht comprou na região 85% da usina Alcídia por R$ 290 milhões. Estranho!?

O projeto diz que propriedades de 500 ha devem dispor de 15% para o Estado, acima de 1 mil ha 20% e acima de 2 mil ha 25%. O que acontece é que 100% destas terras são do estado e porque as pessoas que se empoçaram ilegalmente delas vão ter que oferecer porcentagens ao verdadeiro proprietário.

Obviamente nem todas as propriedades são fruto de grilagem, mas o próprio PL já diz que mesmo sendo “devolutas ou presumivelmente devolutas” (O Estado não sabe quem está irregular ou não – é de se convir que sabe e muito bem) serão todas oficializadas na canetada.

Pois bem, as terras não necessariamente serão devolvidas ao estado, o proprietário pode pagar o valor referente e ficar com a área. Quer dizer, se for para reforma agrária pode esperar em pé. Quem tem terras nestes padrões com certeza vai ter dinheiro para comprá-las e não irá repassá-las ao Estado.

Ainda mais agora que o processo de latifúndio da cana de açúcar já toma conta da agricultara regional e as usinas estão investindo entre outras coisas no arrendamento de terras. O que vai subsidiar a posse das terras que os grileiros compraram do Estado com desconto de 85%, 80% e 75%. É mais que qualquer oferta das casas Bahia.

Detalhe ele prevê a regularização de aproximadamente 200 propriedades que ocupam um total de 300 mil hectares, sendo que vivem 3,7 mil famílias na região na dependência da reforma agrária.

Em meio a tudo isso os sem terras (Leitor: Entenda como queria as reivindicações do movimento, o fato é que reforma agrária é fundamental para o desenvolvimento de um país, muito melhor que desertos verdes de cana que muitos defendem pelo fato de enriquecer o Brasil (Eu nunca ganhei um centavo e pago caro pelo álcool) e também passa pelo erro histórico da monocultura e concentração de terras) nunca receberam terra alguma neste processo e o Estado será “indenizado” sem sobrar nenhuma área agrícola para ser distribuída.

Outro fato é que os agricultores de pequenas propriedades também irregulares não terão suas terras legalizadas. Deve-se buscar a legalidade para todas, não é defesa pelo fato de ser pequenas, mas com rigor e com 100% de indenização. Se assim for aprovado o PL pessoas com um sítio de 10 ha serão cobrados no futuro pela irregularidade e provavelmente terão que devolver suas terras engolidas pela expansão da cana de açúcar.

É um projeto muito bem maquiado pelo governado José Serra que vai proteger os interesses da agroindústria canavieira e prejudicar não só os sem terras como também todos os pequenos proprietários da região.

Por fim, a PL age como instrumento de desmobilização e enfraquecimento político do movimento das pessoas sem terra, porque ao legalizar terras griladas nega o argumento de que elas são públicas e ocupadas de maneira irregular.

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#349 Mensagem por Roy Kalifa » 06 Out 2009, 12:24

Caro Carnage escreveu: Portanto, sou a favor de que essas terras que foram adquiridas de forma ilegal sejam todas tomadas sim.

Certo Carnage, concordo também.
Mas quem deveira cuidar disto não seria o Governo ? Se não for através das leis, acho ilegitimo tal movimento.

Se o governo não o faz, que se use o sufrágio para reverter tal situação.

Por que o MST não lança canditados aos cargos eletivos ? Acho que assim seria mais legitivo, concorda ?

Tomar na violência é anti-democrático, concorda ? Fazer vandalismo então é imperdoável. Assim fica parecendo que são um bando de bandidos vagabundos. Tenho minhas duvidas se de fato não o são.
Abs

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#350 Mensagem por FMT » 06 Out 2009, 14:15

Srs nao sou contra o MST, discordo de algumas ideias deles. Mas invadir uma area produtiva, derrubar 5000 pés de laranja,destruir sede,maquinas e bater em funcionarios é uma violencia. Infelizmente para o MST existem dialogos somente na reocupaçao das terras,mas que sempre acabam com feridos!
E o repasse do governo para o MST, no valor de 60milhoes de reais?
Será que a investigaçao vai caminhar! Duvido muito!

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#351 Mensagem por Carnage » 06 Out 2009, 16:39

Roy Kalifa escreveu:Mas quem deveira cuidar disto não seria o Governo ? Se não for através das leis, acho ilegitimo tal movimento.

Se o governo não o faz, que se use o sufrágio para reverter tal situação.
Num mundo idela seria. Mas na prática, isso não acontece mesmo.

Num mundo ideal também não teriam greves, manifestações que fechassem as avenidas e coisas do gênero.

Como o próprio Tricampeão levantou em outro tópico, o caminho pelo voto e pela simples reinvidicação é muito lento, ainda mais num país como o Brasil onde as demandas sociais são solenemente ignoradas pelos governantes.

Os grandes ruralistas, mesmo quando estão completamente errados, com seu dinheiro, poder e apadrinhamentos, conseguem subverter o legislativo e o judiciário ao seu favor muito mais facilmente do que qualquer movimento do povo através de eleições conseguiria. Ainda mais num país de baixíssima instrução e politização, o que facilita essa manipulação do povo.

Lamento muito que seja necessáro usar outros meios para chamar a atenção, mas acho que estes são, até certo ponto legítimos e, infelizemente, necessessários. O único problema é que o MST muitas vezes exagera na dose, cometendo erros grosseiros, seja por má fé de alguns, seja por puro destempero ou incompetência.

Mas a verdade também é que existem excessos de ambos os lados. Não só com ruralistas que não são donos legítimos usando de violência pra proteger suas propriedades griladas como com a já citada corrpção feita por eles para ganharem benefícios.

Um erro não justifica outro, mas o MST tenta igualar pelo menos um pouco a situação, onde há uma medida de forças tremendamente desigual, do jeito que pode.

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#352 Mensagem por Carnage » 06 Out 2009, 16:46

Sobre a CPI do MST, ela foi arquivada.

Uns dizem que foi por conta de pressão social. Mas é interessante notar que depois que alguns parlamentares levantaram a bola de investigar também as cooperativas ligadas ao agronegócio, vários ruralistas tiraram suas assinaturas do requerimento da CPI...

http://www.correiobraziliense.com.br/ap ... OCIO.shtml
CONGRESSO
Frente Parlamentar da Terra quer o fim da CPI do MST, sob pena de investigar cooperativas ligadas ao agronegócio

Danielle Santos
Publicação: 19/09/2009 10:43

Dois dias depois de a bancada ruralista ter protocolado no Senado um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista sobre os recursos recebidos por cooperativas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), parlamentares ligados a movimentos sociais do campo no Congresso já se articulam para o contra-ataque. Os deputados da Frente Parlamentar da Terra querem comprar a briga e vão apresentar, na próxima semana, um pedido de arquivamento da CPI.

Segundo o presidente da frente, deputado Dr. Rosinha (PT-PR), o pedido de arquivamento vai se basear na falta de informações novas em relação à polêmica. Ele critica a posição da senadora Kátia Abreu (DEM-TO), que também é presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) — autora do requerimento —, ao lembrar que a bancada ruralista se baseia em informações requentadas pela mídia. “A senadora deve estar muito insatisfeita com o fato de não ter tido resultados concretos da última CPI, realizada em 2003, mas ela que cobre dos órgãos para onde o relatório foi encaminhado e não crie outra”, afirmou.

A Frente Parlamentar da Terra trabalha com um “plano B”. Caso a investida para barrar a CPI não funcione, a ideia é colher assinaturas como forma de incluir, também, investigações sobre as cooperativas ligadas ao agronegócio. “Já que a proposta é fiscalizar o dinheiro que entra nas entidades que lidam com a reforma agrária, que essa CPI sirva para todos. Que seja uma comissão da terra, não apenas vinculada ao MST”, critica Marina dos Santos, uma das coordenadoras do MST.

Estudo

Marina e os parlamentares dizem ter fortes argumentos para quererem ampliar a fiscalização em torno das entidades rurais. Eles encomendaram um estudo que revela o montante de recursos públicos que os grandes produtores recebem para o financiamento de entidades como o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), que, de acordo com o documento, não são fiscalizadas. Segundo o dossiê, entre 2000 e 2006, o Senar teria recebido do governo R$ 885 milhões e o Sescoop, R$ 230 milhões.

Ainda de acordo com o documento, a Senar já foi alvo de investigações. Em 2004, por exemplo, o Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou problemas em convênio firmado para o financiamento da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação de 2004, em São Paulo. Os recursos teriam sido empregados para a compra de camisetas, uniformes e canivetes, além da contratação de serviços de buffet, totalizando gastos da ordem de R$ 101 mil. O TCU apontou que a despesa não tinha respaldo nos objetivos da entidade, que tem como finalidade atuar na formação profissional de trabalhadores rurais.

Principais pontos

Saiba o que pede o requerimento dos ruralistas

Os investigados

No pedido de instalação da CPI, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) solicita ao Banco Central do Brasil informações sobre o repasse dos recursos financeiros a quatro entidades ligadas ao MST: a Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca), a Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil (Concrab), o Centro de Formação e Pesquisas Contestado (Cepatec) e o Instituto Técnico de Estudos Agrários e Cooperativismo (Itac). Segundo dados apresentados pela parlamentar, essas entidades teriam recebido cerca de R$ 20 milhões de 13 entidades estrangeiras entre 2003 e 2008.

Origem do dinheiro
A investigação se baseia nos repasses feitos por entidades estrangeiras nos últimos oito anos. São elas: Vias Fabriekstraat (Bélgica), Asociación Desarrollo Cooperativa Solidariedad (Espanha), Christian Aid (Inglaterra), Stichting ICCO (Holanda), Diakonisches Werk Evangelischen Kirche (Alemanha), Fortuna Banque S. C. (Luxemburgo), Movimiento para la Integración (Holanda), Roger Burbach (Estados Unidos), Fréres des Hommes ASBL (Luxemburgo), Fundación Heifer (Equador), UBV (Suécia), Cococh/Via Campesina (Honduras) e Action Aid (Inglaterra).

Recursos do governo
Além de captar dinheiro de fora, as cooperativas também recebem recursos de entidades públicas e privadas no Brasil. Os senadores querem saber quem são elas e quanto enviaram às cooperativas no período de oito anos.


Todos na defensiva

A bancada ruralista na Câmara recebeu com desdém a intenção da Frente Parlamentar da Terra de investigar as cooperativas ligadas ao agronegócio caso a CPI do MST não seja arquivada. O deputado Ônix Lorenzoni (DEM-RS) — que esteve ao lado da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) durante o pedido de abertura da CPI — desafiou os parlamentares rivais a abrir uma investigação contra as entidades ruralistas. “Essa coisa de chantagem só funciona para quem é corrupto. Estamos limpos e não vejo problema nenhum em abrir uma CPI contra nós. Em vez de proteger o país e fazer as coisas funcionarem corretamente, eles querem fazer chantagem. Mas isso não vai colar”, disparou.

Já Alexandre Rangel, tesoureiro da Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária no Brasil (Concrab), uma das cooperativas citadas por Kátia Abreu no pedido de abertura da CPI, foi categórico ao afirmar que a instauração de uma comissão parlamentar de inquérito serviria apenas para acirrar a disputa por terras no país. “No Brasil, é assim. Se a mídia fala que a gente é criminoso, o governo acredita. Nós já tivemos o sigilo quebrado duas vezes no Congresso e não conseguiram provar nenhuma irregularidade”, argumenta Rangel. (DS)
Será que não cola mesmo??

http://www.redebrasilatual.com.br/temas ... tados/view
CPI do MST é arquivada por recuo de 45 deputados

Movimento atribui mudança a apoio da sociedade. Manifesto teve 4 mil assinaturas


Por: Anselmo Massad

Publicado em 01/10/2009

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dedicada a investigar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi arquivada por falta de assinaturas nesta quinta-feira (1º). A secretaria da Mesa Diretora do Senado informou que 45 deputados retiraram suas assinaturas do requerimento de criação da comissão.

A coleta de assinaturas havia sido comandada pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO), os deputados federais Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS), líderes da bancada ruralista no Congresso Nacional. Eles protocolaram a CPI no dia 17 de setembro. A finalidade da comissão seria investigar denúncias de irregularidades em repasses de recursos do governo federal a associações e cooperativas ligadas ao movimento.

Em nota, o MST comemorou o recuo dos deputados, atribuído à solidariedade recebida de entidades da sociedade civil. "O apoio da sociedade brasileira e a solidariedade internacional foram fundamentais para inviabilizar a criação de uma CPI para fazer perseguição política ao nosso movimento", afirma Marina Santos, integrante da coordenação nacional do MST.

Para ela, a ação era represália ao compromisso assumido pelo governo federal de revisão dos índices de produtividade. "Vamos continuar a luta pela atualização dos índices de produtividade, que estão defasados desde 1975. Precisamos de medidas concretas para enfrentar a concentração de terras, que está aumentando no país", sustenta Marina Santos.

Segundo dados do Censo Agropecuário, divulgados na quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a distribuição de terras permanece a mesma de 20 anos atrás, com grande concentração em propriedades com área superior a mil hectares.

O principal exemplo de mobilização da sociedade foi o Manifesto em Defesa da Democracia e do MST, lançao por Plínio de Arruda Sampaio, presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra), Osvaldo Russo, do coordenador do Núcleo Agrário do PT e ex-presidente do Incra, Hamilton Pereira e Alípio Freire, escritores, e Heloisa Fernandes, socióloga.

Assinado por 4 mil pessoas, o documento teve apoio de entidades sindicais, movimentos sociais e organizações não-governamentais. Intelectuais estrangeiros também endossaram, como Noam Chomsky (EUA), Eduardo Galeano (Uruguai), István Mészáros (Hungria), Immanuel Wallerstein (EUA) Miguel Urbano (Portugal), Vandana Shiva (Índia), Slavoj Zizek (Eslovênia), Tariq Ali (Reino Unido/Paquistão).

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Roy Kalifa
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#353 Mensagem por Roy Kalifa » 06 Out 2009, 17:17

Carnage escreveu: o caminho pelo voto e pela simples reinvidicação é muito lento.

Concordo plenamente que seja lento, mas é o meio mais democrático.

Mas se cada um buscar impor suas reinvindicações e tentar po-las em pratica fora do regime democrático e das leis, estará incorrendo em crime, pondo vidas em risco (confrontos) além do proposito de jogar o país na baderna e guerra civil.

Imaginei que o Lula fosse eleito para acabar com estes problemas. O que houve? Ele deixou a ideologia de lado ou se corrompeu ao sistema ?
Ou ele viu na pratica que não é tão simples assim agir quanto a gritar nos palanques ?

Receio que ficará complicado, uma vez que o povo brasileiro é pacato e não chegado a violência.
Não vejo como o MST obter apoio através da truculência. Imagino que este movimento esteja fadado ao fracasso, ou então partirá para ser um Sendero Lumino ou uma derivação das Farc.
Estou muito errado ?

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#354 Mensagem por Tiozinho50 » 06 Out 2009, 19:34

Roy Kalifa escreveu:Carnage escreveu: o caminho pelo voto e pela simples reinvidicação é muito lento.

Concordo plenamente que seja lento, mas é o meio mais democrático.

Mas se cada um buscar impor suas reinvindicações e tentar po-las em pratica fora do regime democrático e das leis, estará incorrendo em crime, pondo vidas em risco (confrontos) além do proposito de jogar o país na baderna e guerra civil.

Imaginei que o Lula fosse eleito para acabar com estes problemas. O que houve? Ele deixou a ideologia de lado ou se corrompeu ao sistema ?
Ou ele viu na pratica que não é tão simples assim agir quanto a gritar nos palanques ?

Receio que ficará complicado, uma vez que o povo brasileiro é pacato e não chegado a violência.
Não vejo como o MST obter apoio através da truculência. Imagino que este movimento esteja fadado ao fracasso, ou então partirá para ser um Sendero Lumino ou uma derivação das Farc.
Estou muito errado ?
Em primeiro lugar gostaria de cumprimentar o confrade kalifa pela lealdade demonstrada no debate das idéias. Acredito que a finalidade do debate deva ser o aprimoramento das idéias pelo confronto de opiniões onde é preciso procurar entender o ponto de vista alheio para que a discussão seja construtiva e não apenas rechaçá-lo com o primeiro argumento que vier a mente.

Entendo tua preocupação em relação ao risco do MST se tornar mais que um movimento social, alias já mencionei o assunto há algum tempo nesse tópico.

Acredito que para a compreensão desse tema não se pode ter uma visão maniqueísta com se fosse um embate entre vilões e mocinhos, acredito que o MST tem alternado esses papeis em determinados momentos, vários foram os equívocos do movimento, no entanto é uma luta legitimada pela miséria e desigualdade social.

E não estou dizendo que por ser legitima a luta pela terra, todos os meios são justificáveis, no entanto o destaque da mídia invariavelmente é destinado aos atos de vandalismo dos sem-terra, acobertando por vezes a violência maior de que são vítimas. Aqui no RS recentemente um sem terra foi assassinado pelas costas com um tiro de 12 disparado por um PM, um mês antes no mesmo município uma dezena de sem terras foram torturados por PMs, isso ninguém divulga.

Se o MST deixar de ser apenas um movimento social, boa parte da responsabilidade será da própria sociedade que já os trata como criminosos. Isso me lembra Bertold Brecht: ‘Do rio que tudo arrasta se diz que é violento/ mas ninguém diz violentas as/ margens que o comprimem’

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#355 Mensagem por Tricampeão » 06 Out 2009, 20:15

O que a Cutrale fez foi plantar laranjas de maneira a tentar legitimar uma ocupação irregular de terras.
Não sou advogado, mas entendo que o que o MST fez não é crime. A Cutrale não pode processá-los, pois não é dona das terras. Se entrar com uma ação na justiça, é capaz de ela ser condenada por grilagem. O MP também não pode, pois não houve dano a propriedade da União; antes, houve uma ação no sentido de coibir uma conduta irregular de particular contra o Estado. Gostaria da opinião de algum nobre jurisconsulto quanto a isso.
Não há nenhuma proteção irregular ao MST no Brasil. Eles apenas sabem usar a lei em seu favor.

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Tiozinho50
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#356 Mensagem por Tiozinho50 » 06 Out 2009, 20:58

Tem razão Tricampeão, é terra grilada mesmo, todos as notícias que eu lí até então falam em "propriedade" da Cutrale. Só achei essa aqui depois de uma boa pesquisa.

Cutrale mantém a Fazenda Santo Henrique em Araraquara (SP)

Por: Superior Tribunal de Justiça
Data de Publicação: 28 de janeiro de 2008

A empresa Sucocítrico Cutrale Ltda., de São Paulo, pode continuar ocupando a Fazenda Santo Henrique, em Araraquara, pelo menos até o julgamento do mérito da ação reivindicatória movida pelo Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra) para imissão na posse. O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Francisco Peçanha Martins, no exercício da presidência, negou o pedido do Incra para suspender a decisão favorável à empresa.

Na ação, com pedido de tutela antecipada, o Incra afirmou que em 1919 a União adquiriu área de aproximadamente 50.000 hectares de terras particulares para promover um projeto de colonização no interior do Estado de São Paulo, visando garantir o desenvolvimento da região com a fixação de colonos imigrantes europeus. Segundo alegou, apenas partes das terras foram transferidas aos cidadãos destinatários por meio de alienação, ficando muitas em poder da União, como o caso da propriedade ocupada pela empresa.


Em primeira instância, a tutela foi indeferida pelo juiz da 1ª Vara Federal de Ourinhos. O Incra, interpôs, então, agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo no Tribunal Regional Federal da 3ª Região. O desembargador relator deferiu o pedido para permitir a imissão. A Sucocítrico, no entanto, entrou com pedido de reconsideração, e o desembargador reformou a decisão, revigorando a decisão de primeira instância.

Inconformado, o Incra apresentou pedido de suspensão de liminar e de sentença no STJ, com base nos artigos 4º da Lei n. 8.437/92 e 25 da Lei n. 8.038/90. Sustentou que a União é a proprietária do imóvel, não podendo o registro da suposta aquisição, a posse antiga e a produtividade do bem se oporem ao poder público.Afirmou, ainda, que não subsistem os argumentos de emancipação do Núcleo Colonial Monções.

Para o Incra, a decisão ofende a ordem e segurança públicas. “Os movimentos sociais, utilizando-se de seu direito de manifestação (....), poderão vir, eventualmente, a ocupar indevidamente o imóvel em questão ou até mesmo outros, como forma de pressão, e nesse processo, vir a causar danos materiais, bem com à sua incolumidade física ou de outrem”, asseverou. Alegou, ainda, que a implementação da reforma agrária sofrerá uma paralisação na região do imóvel reivindicado, haja vista a demanda por terras para esse fim no local.

A decisão foi mantida. Ao negar o pedido de suspensão, o vice-presidente, ministro Peçanha Martins, observou que o Incra não demonstrou concretamente o potencial lesivo da decisão e a existência de violação da ordem e segurança públicas. “Demais disso, consta dos autos que o interessado ocupa a área reivindicada há mais de dez anos, não se vislumbrando, assim, risco de dano irreparável à União, pelo que se mostra razoável a manutenção do ‘status quo’ até que se ultime o julgamento da ação reivindicatória”, concluiu.

http://www.direito2.com.br/stj/2008/jan ... raquara-sp

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Tiozinho50
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#357 Mensagem por Tiozinho50 » 07 Out 2009, 10:18

Tiozinho50 escreveu: E não estou dizendo que por ser legitima a luta pela terra, todos os meios são justificáveis, no entanto o destaque da mídia invariavelmente é destinado aos atos de vandalismo dos sem-terra, acobertando por vezes a violência maior de que são vítimas. Aqui no RS recentemente um sem terra foi assassinado pelas costas com um tiro de 12 disparado por um PM, um mês antes no mesmo município uma dezena de sem terras foram torturados por PMs, isso ninguém divulga.
Já que ninguem divulga:



Um cadáver para o PSDB24/08/2009



Ayrton Centeno



Atende pelo nome de Elton Brum da Silva o mais recente problema do PSDB. No dia 21, um disparo de espingarda calibre 12 esburacou-lhe as costas durante uma calamitosa reintegração de posse na fazenda Southall, em São Gabriel (RS). O corpo de Elton foi enterrado no interior de Canguçu, no Sul do estado, mas, simbolicamente, jaz insepulto às portas do gabinete da governadora tucana Yeda Crusius, no Palácio Piratini. Yeda recebe agora sua encomenda. Colhe o que semeou.

Passaram-se vários governos, de vários partidos, antes do Rio Grande do Sul voltar a colaborar com as estatísticas das vítimas de assassinatos no campo. Foi preciso que uma administração do PSDB – chefiada por uma governadora denunciada pelo Ministério Público Federal e acusada, inclusive por ex-aliados, de se beneficiar de um esquema gigantesco de desvio de dinheiro público — providenciasse este evento inglório. Antes, tratava-se com o máximo cuidado todo processo de remoção de sem terra de áreas cuja liberação a Justiça havia determinado. Dialogava-se exaustivamente com os promotores, os sem terra, os fazendeiros, os juízes e, ao final de tudo, o MST levantava suas barracas; e homens, mulheres e crianças se dirigiam pacificamente ao acampamento original. A Brigada Militar apenas observava a cena.

Sob a pilotagem do PSDB, a questão social virou caso de polícia. E foi uma decisão pessoal de Yeda, melhor explicitada na nomeação do coronel Paulo Roberto Mendes como comandante da Brigada Militar. Prepotente, defensor ostensivo da pena de morte, acostumado a definir como “quadrilha” os movimentos sociais mais aguerridos, Mendes baixou a lenha com vontade, sem poupar ninguém. Jogou sua tropa de choque, seus cavalos e seus cães contra a sociedade civil organizada. Sangrou sem terra e agricultoras, sindicalistas e professoras. Contando com a conivência ou a condescendência da mídia regional, ganhou o status de um Rambo de província perante as parcelas mais conservadoras da sociedade.

Quando Mendes trocou o cassetete pelo tribunal militar do Estado, a “filosofia de segurança” permaneceu a mesma. Na desocupação brutal de São Gabriel, a tropa estava sob as rédeas do coronel Lauro Binsfield, subcomandante da BM e também conhecido pela truculência. Ao contrário do que a prudência recomenda, não havia apenas balas de borracha nas espingardas da BM. A elevação da pressão política fez a cabeça de Binsfield rolar 24 horas depois do assassinato. Nada disso ocorreria e não haveria nenhuma morte a lamentar, se o Governo Yeda tivesse feito como 11 outros que adotaram o Manual de Diretrizes Nacionais para cumprimento de mandatos de reintegração de posse. Em vigor desde o ano passado, o manual restringe o uso de armas de fogo em operações do gênero. A polícia militar gaúcha não aderiu à norma e manteve seu próprio manual que não veta as armas carregadas com projetéis letais. Era, na época, comandada por Mendes, hoje “consultor informal de segurança” da governadora.

Descrito pelo coronel João Carlos Trindade, atual comandante da BM, como “um fato desagradável”, o homicídio aconteceu às vésperas de mais um julgamento envolvendo outra intervenção trágica do PSDB no front das lutas agrárias. Nesta terça-feira, 25, a 5ª. Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o recurso apresentado pelo coronel Mário Pantoja e o major José Maria Oliveira, comandantes da chacina dos sem terra em Eldorado dos Carajás/PA. Eles pretendiam anular o julgamento em que foram condenados a 228 anos de prisão, mas o STJ confirmou a sentença. O massacre aconteceu em 1998. Dezenove trabalhadores rurais morreram e outros 69 ficaram feridos. Lá também as balas não eram de borracha. E o governo era o do tucano Almir Gabriel. Passaram-se 11 anos e os fatos parecem indicar que o PSDB não aprendeu nada com seus próprios equívocos.

http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/?p=1608

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kank
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#358 Mensagem por kank » 07 Out 2009, 11:24

Roman Barak:
Cheguei a pensar que o Roy Kalifa e o Kank talvez gostariam de se juntar aos ruralistas inadimplentes e ao governador do Mato Grosso do Sul no "galpão do troca-troca", tendo em vista a defesa ferrenha que fazem desses desqualificados.

Mas, verificando o histórico de ambos na zona do meretrício, conclui ser improvável que os megahiperbilionários do agronegócio os aceitassem por lá, vez que consideram todo peão um simpatizante em potencial do MST.

Como se queixava o Tim Maia, o foda é que o Brasil é o único país em que pobre é de direita.
fiquei um tempo fora e não tinha visto isso
mas deixe eu te explicar algumas coisas, o grande problema de paulista e olhar pra São Paulo e imaginar o resto do Brasil a partir dele.
O Brasil é um Pais com uma população muito pobre.
em são paulo vc ter uma casa propria e um uno mille pode parecer que vc é classe baixa, mas te garanto que com os mesmos bens no interior do amazonas vc seria considerado um dos caras mais ricos de la.
tem uma reportagem na globo que a mulher oferece a filha de 16 anos pra fazer programa por 3 cervejas (total de R$ 7,50 la a breja é baratinha) e vende a filha por menos de 500 reias isto interior do Para
Felizmente apesar de não fazer parte do 1% mais rico da população Brasileira, não tenho muita duvida que eu e vc fazemos parte dos 10% que concentram 40 % da renda do pais.

e digo mais sou mais de esquerda que muitos que ficam aqui defendendo e fazendo discurso porem sempre querem dividir o do outro e não conseguem perceber sua real condição de vida

so posso dizer que muitos de vcs me lembram o Carlos Heitor Cony revolucionarios lutando pelo direito do povo, e depois pedindo indenização por ter sido perseguido cada a ideologia nesta hora


http://portalimprensa.uol.com.br/portal ... 5276.shtml
Abaixo, a portaria assinada pelo Ministro Márcio Thomas Bastos, que dá direito ao colunista da Folha e da rádio CBN (duas empresas idôneas e ao que me consta pagando seus funcionários em dia) a uma garfada MENSAL de R$ 23.187,90 (vinte e três mil, cento e oitenta e sete reais e noventa centavos) mais uma parcela inicial à vista, a guiza de RETROATIVO de R$ 1.417.072,75 (um milhão, quatrocentos e dezessete mil, setenta e dois reais e setenta e cinco centavos). Tudo pago com o meu, o seu, o nosso suado dinheirinho, nobre contribuinte desse país injusto e miserável

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Peter_North
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#359 Mensagem por Peter_North » 07 Out 2009, 16:45

Carnage escreveu:Sobre a CPI do MST, ela foi arquivada.

Uns dizem que foi por conta de pressão social. Mas é interessante notar que depois que alguns parlamentares levantaram a bola de investigar também as cooperativas ligadas ao agronegócio, vários ruralistas tiraram suas assinaturas do requerimento da CPI...
Muito bom teres falado nisso. O impeachment contra a governadora aqui do RS foi arquivado, e por um petista. O que se diz é exatamente isso, que ameaçaram o PT de investigação em algumas das suas várias falcatruas e aí foi um corre-corre só.

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Tiozinho50
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#360 Mensagem por Tiozinho50 » 07 Out 2009, 16:59

Peter_North escreveu:[ O impeachment contra a governadora aqui do RS foi arquivado, e por um petista. O que se diz é exatamente isso, que ameaçaram o PT de investigação em algumas das suas várias falcatruas e aí foi um corre-corre só.
De onde tu tirou isso?

Foi o pedido de impeachment do Feijó que foi arquivado por falta de fundamento, o da Yeda continua.

terça-feira, 6 de outubro de 2009 - 19h15


Arquivado o pedido de impeachment do vice Paulo Afonso Feijó

Já o relatório de impeachment da governadora Yeda Crusius será votado amanhã na Assembleia.


Porto Alegre - Enquanto a solicitação de impeachment do vice-governador Paulo Afonso Feijó foi arquivado, o relatório contra a governadora Yeda Crusius será votado amanhã.

Foi nesta terça-feira que o presidente da Assembleia Legislativa, Ivar Pavan, deliberou o arquivamento do pedido de impeachment contra o vice da tucana. A solicitação havia sido feita pelo deputado estadual Coffy Rodrigues (PSDB)
http://www.diariodecanoas.com.br/site/n ... 221139.htm
Política | 07/10/2009 | 15h06min

Impeachment: oposição analisa sigilo fiscal de Yeda e Carlos Crusius

Deputados tiveram acessos a áudios inéditos e um vídeo que mostra réus da Rodin trocando pacotes

Deputados da oposição que integram a comissão especial do impeachment contra a governadora Yeda Crusius estiveram reunidos no início da tarde de hoje analisando documentos sigilosos que fazem parte da ação de improbidade administrativa ajuizada em Santa Maria. Entre os documentos estão o sigilo fiscal da governadora e do seu ex-marido, Carlos Crusius, além de áudios inéditos e um vídeo onde dois réus do processo criminal da Operação Rodin aparecem numa troca de pacotes que, segundo procuradores da República, conteriam dinheiro de propina.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora ... 677487.xml

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