MST - Movimento dos sem terra

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#481 Mensagem por Roy Kalifa » 21 Out 2009, 08:12

Leteseu escreveu: "reprovo a conduta violenta do MST"

Eu reprovo toda e qualquer conduta do M$T.

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Chinelo Havaiana
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Re: MST

#482 Mensagem por Chinelo Havaiana » 21 Out 2009, 08:20

Eu tenho visto o que você tem escrito, mas desejo dizer que existem algumas diferenças entre a nossa maneira de pensar. Considero-me à esquerda do espectro político, mas tenho visto suas idéias e, salvo engano, você raciocina como a extrema-esquerda.
Procuro pensar como um comunista. Sob a luz do Marxismo e da Luta de Classes. A prática como critério da verdade!
A esquerda hoje, após a desintegração da URSS, pauta-se por um forte reformismo. O modelo criado pela Revolução Socialista de Outubro de 1917 pertence definitivamente ao passado, com todas as suas categorias: centralismo democrático, planejamento econômico centralizado, ditadura do proletariado, partido único, etc... Dessa forma, a esquerda luta pelo aprofundamento da democracia como via para o socialismo, que seria uma sociedade projetada para o futuro e a ser pensada ainda. A discussão se aquilo foi ou não verdadeiramente socialismo é uma discussão sem sentido, na medida em que não se pretende criar uma sociedade análoga. A discussão deve centrar-se em como seria o socialismo do século XXI, coisa que inclusive o Chávez anda dizendo, muito embora eu tenha restrições ao seu modo de governar pouco democrático.
O que você chama de Reformismo eu chamo de Revisionismo!
Essa visão, de aprofundamento da democracia, decorre também dos significativos avanços experimentados pelo capitalismo, ou seja, o capitalismo venceu a disputa com o campo socialista, nada obstante carregar consigo todas as contradições inerentes a esse tipo de sociedade: extremos de riqueza e miséria, sociedade voltada para o dinheiro e não para o homem, etc... Basicamente, o autor que continua atual é Antonio Gramsci, é ele quem nos dá a teoria para continuarmos lutando. Evidentemente, a palavra socialismo não mobiliza, é algo muito abstrato, daí buscarmos mozilizar as pessoas por educação e saúde de qualidade.

Isso aí. Buscar mobilizar o povo por educação e saúde de qualidade. Mas lembrando sempre, a luta de resistência econômica é importante, mas a luta pelo poder é o principal.
As massas populares enxergam as coisas de forma abstrata por que lhs faltam direção. Uma direção justa que lhe aponte o caminho correto a seguir. Não é necesário ficar falando socialismo aos 04 cantos, é necessário fazer o povo exercer o poder, do simples ao complexo.
Tudo muito diferente do nosso Brasil, onde o petismo hegemoniza a educação há 29 anos, os salários são baixíssimos e a educação bate todos os recordes negativos nas aferições das quais participa. Já vi professores que, em uma aula de cinqüenta minutos, conseguem falar no nome do Paulo Freire umas dezesseis vezes, muito embora seu método já esteja superado pela nossa sociedade do conhecimento; o livro que mais vende na educação é o da Marilena Chauí, é comum vermos estudantes com esse livro embaixo do braço, muito embora suas idéias sejam confusas, principalmente quando ela se põe a comentar sobre o socialismo; ela também defendeu o mensalão e afirmou que era uma invenção da mídia.
Concordo com tudo que você disse. O oportunismo (petismo) hegemoniza a CNTE e principais Sindicatos de trabalhadores em educação do País. Seguem o receituário do sindicalismo chamado amarelo, propositivo, vende-direitos e acima de tudo eleitoreiro até a medula. O daqui de MG já disse que não fará mobilizações em 2010, pois essas podem atrapalhar a corrida presidencial.
Precisamos costruir um sindicalismo de Novo Tipo, classista, combativo e independente de governos e sermos cientes dos limites da luta sindical.

Enfim, é isso, a ideologia serve para guiar a prática política e eu entendo que a prática política adequada para os trabalhadores é buscar o reformismo, como forma de enfrentarmos as mazelas criadas pelo capitalismo. Os brasileiros seguramente estariam melhores se tivessemos educação de qualidade e bancos públicos voltados para o desenvolvimento nacional.
Companheiro Florestal. Respeito seua forma de pensar, mas a príncipio discordo totalmente. Obrigado pelas colocações. O debate continua!

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Tricampeão
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#483 Mensagem por Tricampeão » 21 Out 2009, 15:10

leteseu escreveu:Concordo. Todavia maio de 68 serviu para mostrar que é possível operar revoluções a partir do "poder" das minorias. Até então não se poderia pensar que as minorias (os estudantes, os negros, os imigrantes, ...) poderiam rachar com algumas instituições. O movimento estudantil, operando nas ruas e ainda na cátedra conseguiu, razoavelmente, dentro das regras do jogo institucional estabelecer novas formas de se vincular com o desejo social.
"Razoavelmente, dentro das regras do jogo institucional" ou "Razoavelmente dentro das regras do jogo institucional"?
Sem usar a violência e sem desobedecer as leis, que é o sentido da primeira frase, ou usando a violência necessária e desobedecendo apenas as leis que foi preciso desobedecer, que é o sentido da segunda frase?
Pelo que sei, mesmo para operar essas pequenas mudanças foi preciso usar da violência e desobedecer a algumas leis.
Será que os estudantes estavam fazendo uma ode à anarquia e desrespeitando o judiciário?
Ou estavam sendo apenas realistas e admitindo que as leis, como criações humanas, podem ter falhas, e o cidadão consciente age melhor seguindo sua própria consciência do que obedecendo a leis injustas, inadequadas e/ou ultrapassadas?

Uma nota com respeito aos pós-estruturalistas: devido á sua posição epistemológica de desconfiar das grandes narrativas e das verdades absolutas, é natural que favorecessem as mudanças graduais em oposição às grandes convulsões sociais. Completamente o oposto dos pensadores do século XIX, fascinados pelos grandes sistemas e pelas mudanças radicais e empolgantes.
Mas nunca os pós-estruturalistas, que eu saiba, manifestaram horror ao uso da violência e à desobediência civil.
A História mostra que a mudança, por menor que seja, exige o uso da violência e à desobediência às leis. Poderes estabelecidos sempre foram avessos a mudanças. E os pós-estruturalistas sabiam disso.
De maneira geral, não me lembro de já ter lido algum pensador moderno levantar a questão de se a violência é necessária. As questões que se procura responder são em que condições ela é justificável, como ela deve ser empregada, como evitar que a situação saia do controle, etc. Questões operacionais, digamos, não questões conceituais.
Vejamos este interessante debate entre Michel Foucault e Noam Chomsky, realizado em 1971:
www .chomsky .info/debates/1971xxxx.htm
Não vou citar porque vale a pena ler tudo. Podemos voltar ao tema depois. Adianto que Foucault vai muito mais longe do que eu fui nos meus posts.
O vídeo, se alguém se interessar:
http://www.youtube.com/watch?v=kawGakdNoT0

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Tricampeão
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#484 Mensagem por Tricampeão » 21 Out 2009, 17:46

leteseu escreveu:Claro que há outras formas igualmente dicotômicas de abordar esta dualidade, mas todas excluem, no meu ponto de vista, este fato inegável que TODOS, tanto o MST como os produtores, são manipulados pelas forças dos grandes especuladores de comodities. Mesmo que o MST pudesse promover a reforma agrária em minifúndios, por exemplo, o preço dos produtos agrículas dependeria de cotações na Bolsa de Valores de Londres.
Muito bem apontado. Mas a condição não é exatamente a mesma para ambos. Seria, se as famílias assentadas fossem produzir álcool, soja, café, laranjas, lavouras em que atua o agronegócio. Mas a idéia é que elas produzam alimentos para o mercado interno. Estes produtos são afetados em muito menor medida pelas cotações no mercado internacional.
A substituição das monoculturas de exportação por culturas tradicionais traria diversas vantagens: criaria empregos no campo, diminuindo a tensão social e o êxodo rural; garantiria a segurança alimentar do país e faria baixar o preço dos alimentos; diminuiria o uso de fertilizantes sintéticos, agrotóxicos e sementes transgênicas; reorientaria a pesquisa de ponta em biologia e agrotecnologia para o desenvolvimento de técnicas e produtos menos agressivos aos ecossistemas, além de mais adequadas às condições brasileiras; diminuiria o desperdício de recursos como água, energia e nutrientes do subsolo; diminuiria o volume do calote dos proprietários picaretas, ao permitir a tomada e a redistribuição das terras como reparação ao prejuízo causado; minaria o poder político dos grandes proprietários de terras, notavelmente conservadores; e, finalmente, manteria em mãos de proprietários brasileiros as terras do Brasil, um item de interesse estratégico.

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florestal
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#485 Mensagem por florestal » 21 Out 2009, 18:30

Essa notícia é do dia 13 de Janeiro de 2004. Esse ministro Miguel Rosseto já se mandou do cargo e hoje é diretor da Petrobrás, já que nesta estatal os salários e as mordomias são maiores, além de não ter de ficar solucionando problemas difíceis.

No Banco do Brasil existia o PROAGRO, um programa de garantia da atividade agrícola, feito pelos militares e que pretendia fixar o homem ao campo. Não deu certo, os petistas tiveram a oportunidade de examinarem o programa, mas nunca quiseram se envolver, já que o petismo quer fazer apenas a demagoia eleitoral e nunca assumir coisas difíceis de serem solucionadas.

Hoje, o Ministério do Deselvolvimento Agrário está entregue a um burocrata que nunca teve participação política em sua vida (vejam a sua biografia no site). Se o petismo está no poder, por qual motivo ele não coloca os seus próceres neste Ministério para resolver os problemas? Porquê o petismo não quer resolver nada, só que fazer discurso para enganar os outros, quer viver de marketing!
MST - 20 Anos - A vida depois do lote

Política agrária ineficiente distribui terra, mas deixa assentados reféns da própria sorte. Ex-presidente do Incra afirma que modelo está falido. Ministro diz que governo não deixará colonos sem assistência

Teodoro Sampaio (SP) e Buritis (MG) — O trabalhador rural José Alberto Mesquita, de 68 anos, milita há 20 no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em 1985, ele ganhou um lote de 40 hectares do governo para plantar. Está assentado no Gleba XV, no Pontal do Paranapanema, oeste paulista. Apesar de ter 40 cabeças de gado no pasto e de já ter plantado café, algodão, milho e mandioca ao longo dos anos, José Alberto acha que não prosperou. ‘‘Ganhei um lote, mas meu padrão de vida é o mesmo’’, diz. ‘‘A única diferença é que não moro mais embaixo da lona.’’

O agricultor Durvalino Costa, 44 anos, também já recebeu terra do governo, mas não obteve êxito. Em 1998, ganhou um lote no assentamento 17 de Abril, no Pará, mas o abandonou quatro anos depois. ‘‘Tentei vender o lote por R$ 7 mil, mas o Incra proibiu. Aquela terra não presta para plantar porque o solo é ruim’’, afirma.

Hoje, Durvalino trabalha como vendedor de açaí em Belém, deve R$ 12 mil aos bancos oficiais e tem o nome em seis listas de restrição de crédito. Segundo números do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Marabá (PA), 40% dos sem-terra que foram assentados na região desistiram do lote.

Modelo falido

Segundo especialistas, o atual modelo de reforma agrária está falido. Ex-presidente do Incra e um dos maiores estudiosos da questão fundiária, Xico Graziano é taxativo: ‘‘Os assentamentos são uma tragédia, um fracasso total’’. De acordo com ele, a reforma agrária como política pública é questionável e economicamente cara.

Para o coordenador do MST, Valter Rodrigues Chaves, o Bill, a maioria dos trabalhadores rurais que abandonam o lote age assim porque não tem perfil agrário. Mas esse não é o único motivo. O abandono dos assentamentos pelo governo também faz muitos colonos deixarem a terra para trás.

Sob a coordenação da Universidade de Brasília (UnB), 29 universidades realizaram um censo agrário no Brasil com base em dados coletados em 1997. Foram visitados 1.460 assentamentos em 26 estados. Das 1.460 famílias ouvidas, 80% não dispõem de energia elétrica. Apenas 10% dos assentados têm geladeira. Os mais bem sucedidos não conseguem obter mais de três salários mínimos mensais com a atividade agrícola.

Outro especialista do assunto, Denis Rosenfield, filósofo e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, acha que não é viável economicamente fazer reforma agrária no Brasil. ‘‘É repartir terra para tentar resolver um problema social, mas não tem relevância econômica. Está se gastando muito com pouco resultado’’, analisa.

Há uma promessa de que essa situação irá mudar. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, disse que no novo modelo de reforma agrária os assentados terão apoio técnico e financeiro do governo. Apesar do entusiasmo do ministro, as metas de assentamento para o ano passado não foram cumpridas.

Bom exemplo

Nem todo mundo está arrependido de ter ganho um lote na zona rural. Antônio Joaquim de Queiroz, 52 anos, por exemplo, não tem do que reclamar. Assentado há dez anos no Gleba XV, no Pontal do Paranapanema, o camponês prosperou. No início, tinha dez cabeças de gado. Hoje tem 150, que produzem 170 litros de leite diariamente. Além disso, ele vende bezerros para os assentados a R$ 250. Com o lucro, sustenta três filhos. ‘‘Para quem foi acampado por dois anos e teve de invadir duas fazendas, posso dizer que estou realizado’’, comemora Antônio Queiroz.
http://portal.pps.org.br/portal/showData/8127

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Tiozinho50
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#486 Mensagem por Tiozinho50 » 22 Out 2009, 09:11

Tricampeão escreveu: Se a Cutrale tivesse plantado alguma coisa antes, a lei brasileira, que é conivente com a grilagem de terras, estaria a seu favor, e o Incra não buscaria desapropriar a terra.
(...)

Além de entrar na Justiça, a Cutrale, deslealmente, plantou laranjas no local, sem licença ambiental, para tentar iludir a autoridade judiciária e a opinião pública.
Continuamos falando de terras improdutivas/abandonadas, uma vez que os laranjais foram plantados depois de o Incra tentar a desapropriação, pois, se a Cutrale tivesse plantado alguma coisa antes, não haveria litígio.
Caro tricampeão, esses dias assisti a um debate sobre o tema na TV a cabo, participaram juristas aparentemente qualificados, de diversas linhas de pensamento. Pelo que depreendi do debate não se trata de “desapropriação” pois o poder público só desapropria aquilo que é próprio de alguém, no caso em debate, as terras são efetivamente da União e não se está discutindo sequer a propriedade do terreno já que o INCRA detém a escritura da propriedade e terras ou bens públicos não são suscetíveis de usucapião.

De acordo com os debatedores a união entrou com pedido de emissão na posse e teve negada a liminar, de outra norte a Cutrale, que não tem como comprovar a propriedade sobre o imóvel, está se valendo do processo somente para ganhar tempo para usufruir de um bem público em beneficio privado até o fim da ação.

Suponho que tenha havido motivação extrajudicial ao relator da causa já que ele chegou a determinar o retorno da posse ao INCRA por liminar mas curiosamente voltou atrás depois de um pedido de recon$ideração da Cutrale.

Portanto, não há de se falar em posse legitima, uma vez que a mesma decorre de ato ilícito.

O curioso é que os mesmos que nesse espaço condenam o MST por invadir terras alheias, consideram muito natural que uma multinacional trambiqueira ocupe ilicitamente terras públicas.

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kank
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#487 Mensagem por kank » 22 Out 2009, 10:31

tiozinho
O curioso é que os mesmos que nesse espaço condenam o MST por invadir terras alheias, consideram muito natural que uma multinacional trambiqueira ocupe ilicitamente terras públicas.

aonde vc viu alguem defendendo a invasão da cutrale, infelizmente parece que para vc ou nos achamos que deveriamos pegar os donos da cutrale e penduralos pelo saco em praça publica queimarmos todos os seus bens (não sei pq destruir podiamos confiscar mas a linha do MST que vc adora é destruir) e castrar os filhos para evitar que possa existir outra geração ou nos os apoiamos

Vi falarem que ela pelo menos gera empregos, mas não vi ninguem falar que as terras abandonados do estado deviam ser dadas para as multinacionais

Porem apesar de ser contra a invasão da cutrale, acho que o MST não tem o direito de fazer justiça com as proprias mãos. Falar isso não é um apoio a cutrale, e volto a falar assim como este espaço que estava vazio(sem ninguem produzindo) temos montes de terras da união vazias se o objetivo fosse terra era simplesmente fazer como fez a cutrale e grilar uma area vazia.
Mas o objetivo não é terra se todos ganharem terra e não tiver mais motivo pra ter MST muitos Jose Rainhas perdem suas boquinhas o objetivo é politico e financeiro para estas invasãoes

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Roy Kalifa
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#488 Mensagem por Roy Kalifa » 22 Out 2009, 10:42

O pessoal da Cutrale deveria receber um muito obrigado da sociedade, pois pegou uma terra erodida, abandonada e passou a produzir gerando emprego e renda.

O que o M$T agregou até o presente momento para o país além de repulsa pelos seus atos danosos e violentos ?

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Tiozinho50
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#489 Mensagem por Tiozinho50 » 22 Out 2009, 10:47

kank escreveu:tiozinho
O curioso é que os mesmos que nesse espaço condenam o MST por invadir terras alheias, consideram muito natural que uma multinacional trambiqueira ocupe ilicitamente terras públicas.

aonde vc viu alguem defendendo a invasão da cutrale, infelizmente parece que para vc ou nos achamos que deveriamos pegar os donos da cutrale e penduralos pelo saco em praça publica queimarmos todos os seus bens (não sei pq destruir podiamos confiscar mas a linha do MST que vc adora é destruir) e castrar os filhos para evitar que possa existir outra geração ou nos os apoiamos
Caro Kank, respeito seus valores e critérios, mas existem muitas pessoas que já não se guiam pela lei do talião, se já leste algum post meu já deves ter percebido que abomino a pena de morte e mutilações físicas como estratégia de política penal.

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#490 Mensagem por Tricampeão » 22 Out 2009, 13:17

Gostaria de fazer uma pausa para comentar o quanto o nível do debate aumentou nos últimos dias.
O Carnage, há algumas páginas atrás, havia reclamado que ninguém lia o que o outro escrevia e que os comentários eram repetitivos e estereotipados.
Hoje estamos tão bem que até o leteseu achou um tempo entre as leituras do Wall Street Journal, da Forbes e do Guia do Chimarrão para contribuir com suas interessantes observações e seu saber jurídico.
Além do clima de respeito mútuo que estamos conseguindo manter aqui, apesar do tema polêmico.

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#491 Mensagem por Chinelo Havaiana » 22 Out 2009, 14:49

Roy Kalifa escreveu:O pessoal da Cutrale deveria receber um muito obrigado da sociedade, pois pegou uma terra erodida, abandonada e passou a produzir gerando emprego e renda.

O que o M$T agregou até o presente momento para o país além de repulsa pelos seus atos danosos e violentos ?

As terras da Fazenda Capim em Laras (SP) foram griladas pelo "pessoal" da Cutrale.

A grilagem nada mais é que a apropriação indevida de terras públicas, através da falsificação de documentos.

O caso Cutrale é mais um dos inúmeros exemplos da colossal concentração fundiária no país.

A Sucocítrico Cutrale é uma empresa cujo o fim é a monocultura de laranja, voltada para a exportação.

Gerava emprego e renda? Sim.
A pergunta é? Qual tipo de emprego e renda? salário de fome e poucos direitos trabalhistas!

A principal pergunta. Produtiva para quem? Pros cafés da manha dos Europeus?

Não sou do MST. Não defendo o MST. Com já disse tenho críticas a linha política ideológica adotada pela direção do MST. Mas a ação na Fazenda Capim tem de ser saudada!

Derrubaram-se pés de laranja: disseram ser um grande ato de violência, ao mesmo tempo, minimizam os 15 assasinatos de camponeses ocorridos na região sul do Pará somente esse ano.

Muita contradição, né!

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#492 Mensagem por Peter_North » 23 Out 2009, 13:26

Tricampeão escreveu:Gostaria de fazer uma pausa para comentar o quanto o nível do debate aumentou nos últimos dias.
Peraí que já vou providenciar uns posts incendiários para baixar o nível.

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Peter_North
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#493 Mensagem por Peter_North » 23 Out 2009, 13:26

Chinelo Havaiana escreveu:As terras da Fazenda Capim em Laras (SP) foram griladas pelo "pessoal" da Cutrale.

A grilagem nada mais é que a apropriação indevida de terras públicas, através da falsificação de documentos.
Grilagem é uma coisa lamentável e indefensável, e se essa denúncia for verdadeira a Cutrale tem que ser responsabilizada e pagar por isso. Mas não cabe a ninguém, muito menos a um grupo como o MST, fazer justiça com as próprias mãos. Isso é tarefa para os órgãos do governo encarregados de fazer cumprir a lei. Arruaça não.

Aos que dizem que o governo anda lento em fazer cumprir a lei, digo que concordo com isso, mas temos é que batalhar para que o governo melhore.
Chinelo Havaiana escreveu:A Sucocítrico Cutrale é uma empresa cujo o fim é a monocultura de laranja, voltada para a exportação.
Ser voltado para exportação é uma coisa extremamente positiva, visto que leva a uma grande entrada de divisas no país.
Chinelo Havaiana escreveu:Gerava emprego e renda? Sim. A pergunta é? Qual tipo de emprego e renda? salário de fome e poucos direitos trabalhistas!
Eu não sei se a Cutrale paga mal ou se paga bem, ,mas algum emprego e renda é melhor que nenhum emprego e renda. Essas pessoas que trabalham para a Cutrale não teriam onde trabalhar se a Cutrale não existisse. Isso, obviamente, não a absolve caso tenha cometido crime de grilagem. Mas gerar emprego e renda sempre é positivo.
Chinelo Havaiana escreveu:A principal pergunta. Produtiva para quem? Pros cafés da manha dos Europeus?
Não absolutamente nada de errado em produzir algo que será consumido por um ser humano europeu que nos pagou por isso. E quanto a quem é produtiva, lembro que empresas como a Cutrale pagam fortunas em impostos, que idealmente deveriam ser usadas em coisas produtivas para nós brasileiros. Claro que na vida real o govenro só bota dinheiro fora em coisas inúteis, mas a Cutrale não tem culpa disso, emboera possivelmente tenha culpa em um caso de grilagem.
Chinelo Havaiana escreveu:Derrubaram-se pés de laranja: disseram ser um grande ato de violência, ao mesmo tempo, minimizam os 15 assasinatos de camponeses ocorridos na região sul do Pará somente esse ano.

Muita contradição, né![/b]
Uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra; Se alguém te agride, isso é uma violência independente de outras violências maiores ou menores que possam ter sido cometidas por outras pessoas em outros lugares.

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mohamedsilva
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#494 Mensagem por mohamedsilva » 23 Out 2009, 14:32

Peter_North escreveu:
Chinelo Havaiana escreveu:As terras da Fazenda Capim em Laras (SP) foram griladas pelo "pessoal" da Cutrale.

A grilagem nada mais é que a apropriação indevida de terras públicas, através da falsificação de documentos.
Grilagem é uma coisa lamentável e indefensável, e se essa denúncia for verdadeira a Cutrale tem que ser responsabilizada e pagar por isso. Mas não cabe a ninguém, muito menos a um grupo como o MST, fazer justiça com as próprias mãos. Isso é tarefa para os órgãos do governo encarregados de fazer cumprir a lei. Arruaça não.

Aos que dizem que o governo anda lento em fazer cumprir a lei, digo que concordo com isso, mas temos é que batalhar para que o governo melhore.
Chinelo Havaiana escreveu:A Sucocítrico Cutrale é uma empresa cujo o fim é a monocultura de laranja, voltada para a exportação.
Ser voltado para exportação é uma coisa extremamente positiva, visto que leva a uma grande entrada de divisas no país.
Chinelo Havaiana escreveu:Gerava emprego e renda? Sim. A pergunta é? Qual tipo de emprego e renda? salário de fome e poucos direitos trabalhistas!
Eu não sei se a Cutrale paga mal ou se paga bem, ,mas algum emprego e renda é melhor que nenhum emprego e renda. Essas pessoas que trabalham para a Cutrale não teriam onde trabalhar se a Cutrale não existisse. Isso, obviamente, não a absolve caso tenha cometido crime de grilagem. Mas gerar emprego e renda sempre é positivo.
Chinelo Havaiana escreveu:A principal pergunta. Produtiva para quem? Pros cafés da manha dos Europeus?
Não absolutamente nada de errado em produzir algo que será consumido por um ser humano europeu que nos pagou por isso. E quanto a quem é produtiva, lembro que empresas como a Cutrale pagam fortunas em impostos, que idealmente deveriam ser usadas em coisas produtivas para nós brasileiros. Claro que na vida real o govenro só bota dinheiro fora em coisas inúteis, mas a Cutrale não tem culpa disso, emboera possivelmente tenha culpa em um caso de grilagem.
Chinelo Havaiana escreveu:Derrubaram-se pés de laranja: disseram ser um grande ato de violência, ao mesmo tempo, minimizam os 15 assasinatos de camponeses ocorridos na região sul do Pará somente esse ano.

Muita contradição, né![/b]
Uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra; Se alguém te agride, isso é uma violência independente de outras violências maiores ou menores que possam ter sido cometidas por outras pessoas em outros lugares.


::ok::
MANDOU BEM DEMAIS PETER.
CONCORDO.

E UM ERRO NÃO PODE JUSTIFICAR O OUTRO, NUNCA.

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Roy Kalifa
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#495 Mensagem por Roy Kalifa » 23 Out 2009, 14:48

Peter North escreveu: "Grilagem é uma coisa lamentável e indefensável, e se essa denúncia for verdadeira a Cutrale tem que ser responsabilizada e pagar por isso. Mas não cabe a ninguém, muito menos a um grupo como o MST, fazer justiça com as próprias mãos. Isso é tarefa para os órgãos do governo encarregados de fazer cumprir a lei. Arruaça não"

Eu sempre disse isto, mas os mais radicais acham que o tempo de conversa já passou e que agora chegou a hora de agir. Mas agir desta maneira, como o MST tem agido, é um tiro no próprio pé.

Depois deste episodio da Cutrale, a popularidade do MST deve ter descido a niveis bem rasteiros.

Somente os apaixodados esquerdistas para ainda enxergar algum sentido nesta empreitada.

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