Quando viajei para para os Estados Unidos , já passei várias vezes por estas máquinas...mas , não tinha noção que me deixavam nu.Quer saber !? Da próxima vez , vou no banheiro antes , bato uma meia punheta ( sem gozar ) e depois passo por este troço aí....se tiver uma funcionária examinando as imagens , pelo menos vai me ver com a "barraca armada"
E aí , o que vcs acham deste dispositivo de segurança para acabar com o terrorismo ?
Mais um avanço da histeria securitária. Progride, atropelando direitos que se julgavam fundamentais. Direitos que – julgávamos, tão inocentes somos – seriam a marca de água da "civilização" de que nos ufanamos. Houve passageiros que, interpelados pelos jornalistas, anuíram no seu desnudamento através do scanner. Trocam intimidade por segurança aérea; pela lente utilitarista, quem os pode censurar? Todavia, estranho o conceito: da última vez que dei conta, quem mostrava o corpo desnudado a troco de uma compensação engrossava as estatísticas da "profissão mais velha do mundo".
Admito que falta um ingrediente ao conceito. Quem se desnuda em troca de segurança não recebe dinheiro em troca. Mas recebe – ou admite estar a contribuir para que lhe garantam – segurança. Pois nenhum terrorista conseguirá escapar à cirúrgica inspecção das entranhas corporais, ali todas expostas no scanner multicolorido controlado pelo zeloso funcionário. Aceitam ficar nus porque que lhes garantem que não têm a companhia de um fanático disposto a estoirar o avião. A malta do direito, com a habitual mania de se expressar através de uma língua de trapos, chama a isto um "sinalagma". A prostituição também é sinalagmática…
Quando vemos as autoridades a treparem o monte, parece que a montanha é infinita. Há sempre mais um degrau que ainda não tinha sido derrotado, mesmo quando parecia que o sopé da montanha havia sido conquistado. Qual é o passo seguinte? Qual é a próxima invenção que embeleza outro atropelamento dos direitos fundamentais? Obrigarem-nos a despir à frente dos demais passageiros se desconfiarem que transportamos qualquer substância suspeita agarrada ao corpo?
Já nem sei o mais que isto custa: se a privação de mais uma liberdade por imperativos de segurança (que começa a atingir foros de histeria); ou a capitulação diante dos fanáticos terroristas, pois de cada vez que se limitam direitos fundamentais caímos na armadilha que os fanáticos nos prepararam. Os outrora solenemente proclamados direitos fundamentais não hão-de passar de uma formalidade, fogo-fátuo para inglês ver. Nessa altura, já pouco nos distinguirá dos terroristas que trapacearam as autoridades deste lado, que caíram, ingénuas, no logro montado pelos fanáticos.
![Laughing :lol:](./images/smilies/lol.gif)
Mais um avanço da histeria securitária. Progride, atropelando direitos que se julgavam fundamentais. Direitos que – julgávamos, tão inocentes somos – seriam a marca de água da "civilização" de que nos ufanamos. Houve passageiros que, interpelados pelos jornalistas, anuíram no seu desnudamento através do scanner. Trocam intimidade por segurança aérea; pela lente utilitarista, quem os pode censurar? Todavia, estranho o conceito: da última vez que dei conta, quem mostrava o corpo desnudado a troco de uma compensação engrossava as estatísticas da "profissão mais velha do mundo".
Admito que falta um ingrediente ao conceito. Quem se desnuda em troca de segurança não recebe dinheiro em troca. Mas recebe – ou admite estar a contribuir para que lhe garantam – segurança. Pois nenhum terrorista conseguirá escapar à cirúrgica inspecção das entranhas corporais, ali todas expostas no scanner multicolorido controlado pelo zeloso funcionário. Aceitam ficar nus porque que lhes garantem que não têm a companhia de um fanático disposto a estoirar o avião. A malta do direito, com a habitual mania de se expressar através de uma língua de trapos, chama a isto um "sinalagma". A prostituição também é sinalagmática…
Quando vemos as autoridades a treparem o monte, parece que a montanha é infinita. Há sempre mais um degrau que ainda não tinha sido derrotado, mesmo quando parecia que o sopé da montanha havia sido conquistado. Qual é o passo seguinte? Qual é a próxima invenção que embeleza outro atropelamento dos direitos fundamentais? Obrigarem-nos a despir à frente dos demais passageiros se desconfiarem que transportamos qualquer substância suspeita agarrada ao corpo?
Já nem sei o mais que isto custa: se a privação de mais uma liberdade por imperativos de segurança (que começa a atingir foros de histeria); ou a capitulação diante dos fanáticos terroristas, pois de cada vez que se limitam direitos fundamentais caímos na armadilha que os fanáticos nos prepararam. Os outrora solenemente proclamados direitos fundamentais não hão-de passar de uma formalidade, fogo-fátuo para inglês ver. Nessa altura, já pouco nos distinguirá dos terroristas que trapacearam as autoridades deste lado, que caíram, ingénuas, no logro montado pelos fanáticos.