Rio, 21.01.2010
Prezados Floristas,
Sobre este tópico eu tenho um amplo conhecimento.
Tenho dois “primos” (compreendam: filhos de primas diretas).
Não sei o que eles venham a ser, em relação à minha pessoa, os filhos de minhas primas ou de meus primos.
Primos de Segundo Grau é babaquice.
Estaria rasgando os diplomas de conhecimento que a vida me outorgou.
Mas, voltando o assunto principal, tenho 02 (dois) desses primos (filhos de primas), que vivem nababescamente da atividade de explorar esses antros de perdição (sou um Santo – pelo menos eles acreditam que eu sou).
Entre um scotch e outro, em diversas oportunidades, pesquei as seguintes informações:
O lance observa algumas, ou todas, as seguintes premissas:
1 – O renome da casa
2 – A fama (compreenda-se o tesão do público masculino pela Kenga).
3 – Os contratos são firmados sob as seguintes observâncias:
3.1 – Artistas que têm participação no lucro da casa, além de um valor fixo (não posso nomear exemplo, mas diria um que começa pelas letras Gret...).
3.2 – Artistas que têm participação no lucro da casa, além de um valor fixo e mais o que vier a faturar a título de pernoites com políticos e/ou fazendeiros regionais.
3.3 – Artistas que têm participação no lucro da casa e mais o que vier a faturar a título de pernoites com políticos e/ou fazendeiros regionais.
3.4 – Artistas que apenas se apresentam em troca de exibição e procuram obter compensações com contratos extraordinários, alguns até de atendimento no prazo de 01 mês (o cliente fica esperando um mês pela trepada de apenas uma noite), com políticos e/ou fazendeiros regionais (muito comum em Goiás, Mato Grosso – Norte ou Sul, Amazonas, Pará, Acre, Tocantins etc, etc, etc, etc ... (necessário ressaltar que alguns políticos ou fazendeiros pagam até R$ 6.000,00 ou R$ 10.000,00 por um programa – pernoite em suíte de hotel de luxo - com uma artista conhecida – TV GLOBO, BIG BROTHER, SBT etc, etc, etc ...).
3.5 – Modelos que fazem FICHA ROSA e sabem que no show estará presente importante anunciante (estas procuram a vaga de garotas propaganda – lógico depois de darem o cú).
Por tal, existem dezenas de modalidades contratuais e de interesses recíprocos.
Relataram-me, meus primos (?), que existem as que se oferecem e até custeiam todas as despesas para se exibirem no palco (sabem que terão grande possibilidade de saírem no lucro).
Não podemos esquecer, apenas a título de exemplificação, que determinada Miss Brasil, depois artista da TV GLOBO, já cinquentona/sessentona, algumas vezes na Playboy, trepava com os anunciantes de determinado programa da TV (apresentador já falecido), com o único objetivo de permanecer na mídia como jurada.
Graças a este expediente, é estrela de novelas da TV GLOBO.
PS. Ela sempre confessou isto em público, uma centena de vezes, e é, mais ou menos, minha conhecida.
Porém, explicaram meus pseudos primos, este esquema funciona em todo o Brasil, de norte a sul.
Só não funciona na Cidade do Rio de Janeiro (existem relatos positivos em cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro).
Os empreendedores desse tipo de atividade comercial, aparentemente lucrativa, já tentaram, por diversas vezes, experiências na Cidade do Rio de Janeiro – todas infrutíferas.
A última experiência foi em uma casa que se localizava na Avenida Rio Branco, em plena Cinelândia (passo sempre na porta, mas me esqueço da porra do nome), há aproximadamente 05 (cinco) anos. A casa (um subterrâneo) continua existindo, porém com outro nome e com outra finalidade.
Fui, durante o tempo da sua existência, frequentador diário até o último trem do metro.
É certo, porém, que este esquema não funciona na Cidade do Rio de Janeiro.
Qualquer poposudo (muita grana na poupança), descola, com facilidade, uma estrelinha, uma dançarina de programa dominical.
Por notório, nós participantes do GPGUIA/RJ temos nosso universo real em torno de TDs próximos aos R$ 200,00 (duzentos reais).
É o Rio de Janeiro e ponto final.
Eu próprio não pago mais do que R$ 150,00.
Não vamos levantar polêmicas se uma trepada com uma ex-Big Brother, ou uma modelo da revista Sexy, vale ou não vale R$ 3.000,00 ou R$ 6.000,00.
Uma outra realidade putanística existe além da nossa cidadela (RJ) e ponto final.
Jamais admitiremos programas, com ou sem pernoite, nos patamares praticados em certas localidades do Brasil (com exposto, alguns, em faixas superiores a R$ 6.000,00 – vendem cabeças de gado por uma única trepada com uma artista televisiva que seja tesão).
Porém, basta nos deslocarmos até Brasília, maior concentração desse tipo de show (ótima desculpa para políticos municipalistas da mais remota localidade), com artistas e/ou modelinhos conhecidas, que encontraremos diversas casas oferecendo apresentações de algumas artistas que acabam faturando mais de R$ 10.000,00 por uma semana na Capital Federal apenas atendendo nas mansões em volta do Lago.
Como trazer este universo real, fora dos muros da Cidadela Carioca, para os meus prezados confrades do GPGUIA/RJ ?
Impossível.
Mas, talvez, estas conceituações atendam as curiosidades prementes.
No Rio de Janeiro estas possibilidades não frutificam porque não temos fazendeiros milionários, os políticos conseguem trepar com uma modelo iniciante apenas com o uso do telefone ou da caneta, o sexo é barato, acostumamos mal as Kengas (mas aí seria outra dissertação), todo Forista é mal remunerado e mal adestrado.
Por felicidade, por ser um ancião alquebrado (hoje não como mais ninguém ... já confessei), conheci o Rio de Janeiro na época dos cassinos, na época dos grandes prostíbulos com putas fingindo serem francesas ou polonesas, posteriormente com a TV Tupi funcionando na Urca e a TV Rio funcionando no Posto 6.
Não vou mais empatar meus amigos do GPGUIA com meus besteirois.
Mas, se desejarem, voltaremos ao tema.
Um abraço
Yon