Caros amigos,
Como eu afirmei anteriormente neste tópico, as oportunidades estão aí para quem souber aproveitá-las. Explico:
Até o meio do ano, estava saindo com uma loira casada que mora no interior e vinha à SP fazer trabalho voluntário. Acontece que o tal trabalho voluntário acabou, e ela morre de medo de sair na cidade dela. E francamente, também não tenho tempo, nem disposição de encarar a estrada. Fiquei aborrecido, pois era ótima companhia em todos os aspectos. Mas como já tinha comido de tudo que é jeito, me conformei.
No começo de dezembro, fui ao Morumbi visitar um cliente. Calor infernal, parei num posto para abastecer e tomar uma Coca-Cola gelada.
No que entrei na loja de conveniência, me deparei com uma coroa SENSACIONAL: 1m70, uns 55kg, bronzeadíssima, sarada e turbinada. Vestia uma blusa minúscula, sem sutiã, colada ao corpo, os bicos dos seios marcando o pano fino. As alcinhas da blusa retesadas como cordas de piano. Jeans de cintura hiper-baixa, socado na bunda, com direito a marquinha de biquini pra fora. E completando, um salto plataforma de 20 cm, cravejado de strass. Estereótipo perfeito da perua vadia. A cara não é das melhores, mas o corpo compensa isso com folga. Sem brincadeira, é quase cinquentona e coloca muita menina de 18 anos no chinelo.
Me desculpem, mas uma mulher que se veste dessa forma está com a sexualidade à flor da pele. Se cutucar, dá jogo.
Ela pediu um café e sentou numa mesa do lado de fora. Fui tomar a Coca em pé, ao lado dela. Notei um olhar de soslaio, muito sutil, e já puxei assunto: "calor, hein?"
Para a minha supresa, a mulher desembestou. Uma verdadeira matraca, falou de calor, praia, aquecimento global e festas de fim de ano.
Depois de uns 20 minutos, me despedi e pedi o telefone na cara-dura. Ela respondeu:
"Mas eu sou casada".
Retruquei sorrindo:
"Não perguntei se você é casada, perguntei o seu telefone. O resto é detalhe".
Ela:
"Sendo assim, anota aí... mas só me liga tal dia, tal hora".
Nesse momento saquei que era foda certa, pois ela já tinha um esquema.
Tal dia e tal hora, liguei. Marcamos no estacionamento de um hipermercado da região. Com 5 minutos de conversa no meu carro, ela fuzila:
"Então, vamos para algum lugar legal, curtir essa tarde gostosa?"
Toquei para um motel ali perto. A coroa fode muito, é uma máquina. Só não curte anal. Geme, grita, e fala sacanagem sem parar. Pelada, é ainda melhor que vestida: toda dura, definida, sem uma estria ou um pingo de celulite. Os seios são fabulosos, daqueles que já eram bonitos e só foram retocados. E pra completar, a marquinha minúscula de biquini, de fazer muita corar muita GP.
Como eu tenho uma certa noção de psicologia, elogiei o corpão várias vezes, disse que ela dava pau em muita menina. Ela não conseguia esconder a satisfação em ouvir os elogios, abriu um sorriso de pombo. Contou que a filha de 21 anos fica constrangida na praia, pois ela insiste em usar fio dental. E que sempre nota os olhares gulosos dos amigos dela. E ainda diz para a filha que não tem culpa de ser gostosa, pois malha muito e vive em dieta justamente pra isso.
Já saímos três vezes. Com o tempo, fiquei sabendo que ela vive um casamento de aparências, daqueles onde um cônjuge desconfia da vida dupla do outro, mas ninguém fala nada em prol do bem de todos e da felicidade geral da nação.
Não é a primeira coroa gostosa que eu pego, mas essa com certeza foi a melhor.
Finalizando, tem muita buceta por aí. É o que eu sempre digo.