Programa FX e a força militar Brasileira

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#271 Mensagem por Tricampeão » 05 Fev 2010, 21:21

MulderFox escreveu:
Tricampeão escreveu: Na Segunda Guerra Mundial, os americanos usaram bombas incendiárias em Dresden e Tóquio, napalm na França e a bomba atômica contra o Japão. Os soviéticos não fizeram nada disso e venceram Hitler.
Venceram graças a maior arma que tinham, o inverno rigoroso, que aliás também foi graças a ele que Napoleão perdeu a guerra por lá. Os alemães não possuiam trajes de inverno adequados e nem estavam acostumados com o frio absurdo que encontraram pela frente.
É verdade, ninguém pensaria em levar trajes de inverno adequados quando fosse atacar a Rússia, não é mesmo? Acho que os alemães também eram bem incompetentes. Talvez seja um mal mais comum do que se pensa entre os imperialistas.

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#272 Mensagem por MulderFox » 05 Fev 2010, 22:58

Tricampeão escreveu: Acho que os alemães também eram bem incompetentes. Talvez seja um mal mais comum do que se pensa entre os imperialistas.
O maior mal é subestimar a capacidade do adversário. Acho que nunca leram Sun Tzu.

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#273 Mensagem por Carnage » 05 Fev 2010, 23:39

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 9129.shtml
04/02/2010 - 07h00
Dassault diminui preço, e Lula escolhe caça francês
da Folha Online


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Nelson Jobim (Defesa) bateram o martelo a favor do caça Rafale após a francesa Dassault reduzir de US$ 8,2 bilhões (R$ 15,1 bilhões) para US$ 6,2 bilhões (R$ 11,4 bilhões) o preço do pacote de 36 aviões para a Força Aérea Brasileira, informa reportagem da colunista Eliane Cantanhêde, publicada nesta quinta-feira pela Folha (íntegra disponível somente para assinantes do jornal ou do UOL).

O Rafale ficou em último no relatório técnico da FAB, que trouxe em primeiro o caça sueco Gripen e em segundo o americano F-18, da Boeing.

Mesmo com a redução, os aviões franceses têm preço muito superior: a proposta sueca foi de US$ 4,5 bilhões, e a dos EUA de US$ 5,7 bilhões. Somando o custo estimado de manutenção em 30 anos, ao fim do período de vida útil o gasto com os caças será de R$ 18,8 bilhões.

O corte de US$ 2 bilhões na oferta francesa foi concluído no sábado, quando Jobim foi a Paris. A opção pela França, porém, foi definida há mais de um ano --o Planalto vê a decisão como política e o país como parceiro estratégico.

Leia a reportagem completa na Folha desta quinta-feira, que já está nas bancas.

http://f.i.uol.com.br/folha/brasil/images/1003542.gif
http://noticias.uol.com.br/politica/201 ... ceses.jhtm
04/02/2010 - 12h43
Jobim nega escolha do Brasil por caças franceses
Keila Santana
Especial para o UOL Notícias
Em Brasília


O ministro da Defesa, Nelson Jobim, negou hoje que o governo já tenha decidido comprar os caças franceses para a FAB (Força Aérea Brasileira). O Rafale da Dassault está disputando a preferência do Brasil com o F/A-18 Super Hornet da Boeing (americano) e o Gripen NG da Saab (sueco).

Segundo Jobim, não há fundamento na informação divulgada hoje de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já teria aceitado a oferta da empresa francesa Dassault em reduzir em 25% o preço das 36 aeronaves “Não está definida a compra dos caças. O processo ainda está no âmbito do Ministério da Defesa. A notícia não tem fundamento”, disse.

Jobim participa da reunião que faz o balanço de três anos do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – e não se estendeu em dar explicações sobre o andamento do processo de escolha dos caças para a FAB.

Mais cedo, o comando da Aeronáutica divulgou nota também para negar a formalização da compra.

“A respeito da divulgação pela imprensa do suposto vencedor do processo de seleção dos novos caças multiemprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), este Centro informa que o Comando da Aeronáutica não recebeu qualquer comunicação oficial sobre o assunto”, afirmou.

Reportagem da Folha de S.Paulo desta quinta-feira afirma que após a empresa Dassault reduzir o preço final do pacote dos caças em US$ 2 bilhões, o presidente Lula e o ministro Jobim teriam batido o martelo e aceitado a proposta, apesar do caça Rafale ainda ter valor superior aos concorrentes Gripen da Suécia e F18 dos Estados Unidos, e também de ter ficado em último lugar no ranking de avaliação do relatório da FAB.

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#274 Mensagem por Carnage » 05 Fev 2010, 23:42

http://www.rafale.com.br/index.php?id=6 ... release=42
Rafale International esclarece informações sobre proposta francesa no FX-2

Brasília, 12 de novembro de 2009 – O consórcio francês Rafale International, formado pelas empresas Dassault Aviation, Snecma e Thales, realizou coletiva na tarde desta quinta feira para esclarecer à opinião pública informações que não correspondem à realidade e que tem sido divulgadas nas últimas semanas sobre a proposta francesa no FX-2, processo de escolha do Governo Brasileiro para aquisição das novas aeronaves de combate da FAB.

O consórcio Rafale International, em respeito ao processo de escolha realizado pela FAB, que desde o seu início é transparente e criterioso, esclarece que:

Sobre o preço ofertado, respeita o termo de confidencialidade que foi assinado com a FAB, o que deveria ter sido feito também pelos outros concorrentes.

Foram divulgadas informações de que a proposta do Rafale seria 40% mais cara que a do F-18. Esta afirmação não tem fundamento. O consórcio garante que o valor oferecido ao Governo Brasileiro para aquisição do Rafale é compatível com o valor de outras aeronaves da mesma classe, sendo que a França oferece total garantia de transferência de tecnologia (já aprovada pelo governo francês) e um caça que está em início de vida operacional, já com capacidade operacional comprovada em combate e com mais de 30 anos de expectativa de operação.

Representantes da SAAB dizem que o Gripen custa a metade do valor do Rafale. Causa estranheza esta afirmação, uma vez que o valor do Rafale não é de conhecimento público. Mais do que isso, não é correto comparar valores de caças de classes diferentes.

Ainda assim, é possível fazer algumas ponderações que colocam por terra esta afirmação da empresa sueca:

- O Gripen é um monomotor da classe do Mirage 2000, portanto de classe diferente do Rafale, seu sucessor. O Rafale é um bimotor, que traz mais segurança e capacidade operacional superior.

- A depender da missão, são necessários dois Mirage 2000 para executar a missão de um Rafale, conforme experiência da Força Aérea Francesa. Então, para ter o mesmo poder aéreo, o comprador deveria adquirir o dobro de caças desta classe.

- E o mais importante: em função de estar em fase inicial de projeto (é apenas um demonstrador de conceito), o custo final do desenvolvimento do Gripen NG é totalmente desconhecido, podendo se tornar um verdadeiro “saco sem fundo”. Alguns países que fecharam negócios semelhantes no passado acabaram por desistir do projeto após centenas de milhões de dólares de investimento, como ocorreu com o Japão e Israel com aeronaves que incorporavam tecnologias dos próprios países e norte-americanas.

Noruega e Dinamarca, nações economicamente sólidas e parceiras históricas da Suécia, não quiseram assumir o risco financeiro do projeto do Gripen NG. Além do risco de custo, existe risco elevado quanto ao prazo de entrega. No caso do Rafale, o custo de produção está estabilizado. Não há risco quanto ao custo e prazo.


Sobre mercado de aeronaves de combate, concorrentes e críticos dizem que o Rafale nunca foi vendido ao exterior. É preciso ressaltar que não se vende uma aeronave de combate antes que esteja em operação na Força Aérea do país de origem. Como o Rafale entrou em operação em 2006 na Força Aérea Francesa, o consórcio Rafale leva em conta efetivamente as concorrências após este período e reafirma a certeza de que o Rafale será um produto de sucesso, a exemplo de todos os caças desenvolvidos pela Dassault, entre eles os Mirage.

O Rafale venceu tecnicamente algumas concorrências, como no caso da Coréia do Sul, quando os Estados Unidos pressionaram os sul-coreanos para que optassem por um caça norte-americano, considerando o alinhamento das posições em relação à Coréia do Norte. A decisão foi tomada por razões estratégicas.

O consórcio Rafale International já em fase de formatação de contrato nos Emirados Árabes Unidos. Na Índia o Rafale está em fase de testes. O Rafale está também na concorrência da Suíça. Outros países como Qatar, Kuwait e Malásia manifestaram interesse pelo Rafale.


Sobre a origem de componentes e tecnologias: todas as tecnologias do Rafale são 100% francesas e o consórcio Rafale International não precisa de autorização de nenhum país para comercializá-las.

É necessário esclarecer que componentes não são a mesma coisa que tecnologias. No caso de componentes, são mais de 100 mil em um caça. Há sim componentes de outros países no Rafale, como também nos outros dois concorrentes; no caso do Rafale, eles foram selecionados por razões econômicas e todos podem ser substituídos.

É importante salientar que uma parte do Gripen é norte-americana, em especial a sua turbina, como os próprios suecos gostam de ressaltar em sua publicidade em outras concorrências pelo mundo, o que talvez explique a campanha em conjunto que SAAB e Boeing fazem contra o Rafale.

Sobre transferência de tecnologia, o consórcio Rafale International reforça o que a proposta do Rafale prevê transferência irrestrita e já aprovada de tecnologia, inclusive as críticas, ao Brasil. O programa de cooperação industrial da proposta francesa é bem fundamentado, com acordos assinados com 39 empresas para 68 projetos e parcerias com a Universidade Federal do Rio de Janeiro e o ITA.

Seguindo a legislação francesa, a autorização de transferência de tecnologia foi concedida pelo poder executivo francês antes do Rafale entrar na disputa e não depende mais de nenhuma nova autorização, ao contrário dos EUA, onde há a necessidade de aprovação pelo poder legislativo norte-americano. A autorização do Congresso dos EUA que vem sendo divulgada é uma pré-autorização, que ainda será revista, podendo haver vetos, por ocasião das revisões periódicas, como aconteceu na venda dos mísseis do F-16 ao Chile. Não há conhecimento sobre como as restrições norte-americanas podem afetar a transferência de tecnologia do Gripen.

Vale ressaltar, que nesse projeto específico, devido à parceria estratégica existente entre o Brasil e a França, a oferta do Rafale incorpora uma transferência de tecnologia crítica em uma dimensão inédita.

As seis primeiras aeronaves deverão ser construídas na França, com participação brasileira, para garantir aprendizado à indústria e entrega rápida dos primeiros caças à FAB. Os demais 30 caças serão montados no Brasil, com a produção de peças sendo transferida gradativamente à indústria brasileira, chegando a 50% na trigésima sexta aeronave e com certeza de aumentar caso o Brasil amplie o programa.

O consórcio do Rafale destaca, ainda, o elemento mais importante associado à proposta francesa: é a única que dá garantia de compra de no mínimo 10 unidades da aeronave KC-390, da Embraer, a maior já desenvolvida no Brasil, em compromisso já firmado pelo Governo Francês. Além disso, o consórcio Rafale International se compromete a ser parceiro para desenvolver o KC-390 junto com a Embraer, transferindo ainda outras tecnologias críticas. A parceria contribuirá significativamente para o sucesso desse projeto e geração adicional de empregos.

A iniciativa destes esclarecimentos está fundamentada no profundo respeito à opinião pública e à imprensa brasileira, que merecem receber informações fidedignas sobre este importante assunto de interesse nacional.

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#275 Mensagem por MulderFox » 06 Fev 2010, 16:52

Reportagem da Folha de S.Paulo desta quinta-feira afirma que após a empresa Dassault reduzir o preço final do pacote dos caças em US$ 2 bilhões, o presidente Lula e o ministro Jobim teriam batido o martelo e aceitado a proposta, apesar do caça Rafale ainda ter valor superior aos concorrentes Gripen da Suécia e F18 dos Estados Unidos, e também de ter ficado em último lugar no ranking de avaliação do relatório da FAB.
Como eu disse a algumas páginas atrás, a FAB que é a maior interessada e a única a ter a capacidade plena de testes, e não ministros e jornalistas desinformados, vai ser obrigada a usar um avião que não supre totalmente suas necessidades. E pra piorar, em sua avaliação, o avião ficou em último lugar.

Mas dane-se a FAB, ela não entende mesmo de aviões não é ?? (ironic mode on).

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#276 Mensagem por panzer » 06 Fev 2010, 22:31

Tricampeão escreveu: A Primeira Guerra Mundial não tinha lado bom nem mau, tinha?
Na Segunda Guerra Mundial, os americanos usaram bombas incendiárias em Dresden e Tóquio, napalm na França e a bomba atômica contra o Japão. Os soviéticos não fizeram nada disso e venceram Hitler. Além disso, os gringos preocuparam-se apenas em expandir seus domínios, não estavam realmente interessados em combater o nazismo. Só atacaram a Alemanha quando ficou claro que ela ia perder. Depois da guerra, o Vietnã, que havia se libertado dos japoneses nesse período, foi reinvadido pelos americanos, que reinstalaram os japoneses no poder.
Sendo didático, vamos por partes:
- Primeira Guerra Mundial sem lados? Conjectura interessante, se não lado bom, nem lado mal, não dá para iniciar uma guerra.
- Bombas incendiárias, napalm, bomba A, ora, são armas, numa guerra as armas são as ferramentas de trabalho, da mesma forma, os alemães usaram as v1 e v2, o conceito de blitzkrieg e guerra mecanizada.
- Os americanos já tinham supremacia no mundo, a ameaça a seus domínios vinha dos paises do Eixo.
- O ataque se iniciou pela Europa a pedido dos russos, que precisavam de uma segunda frente de combate contra os alemães para diminuir a pressão no front oriental.
- Creio que foram os franceses que tomaram o Vietnã de volta, mas foi por pouco tempo, os impérios coloniais europeus não sobreviveram após a guerra, talvez por que o antigo aliado russo tenha dado uma mãozinha para os insurgentes de todo o mundo.

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#277 Mensagem por panzer » 06 Fev 2010, 22:39

Tricampeão escreveu: É verdade, ninguém pensaria em levar trajes de inverno adequados quando fosse atacar a Rússia, não é mesmo? Acho que os alemães também eram bem incompetentes. Talvez seja um mal mais comum do que se pensa entre os imperialistas.
Não diria os alemães, mas a liderança de Hitler era de amargar, quando ele decidiu dar ordens de batalha na frente russa tudo desmoronou, bom para nós, senão o idioma universal seria o alemão!

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#278 Mensagem por panzer » 06 Fev 2010, 22:52

MulderFox escreveu:
Reportagem da Folha de S.Paulo desta quinta-feira afirma que após a empresa Dassault reduzir o preço final do pacote dos caças em US$ 2 bilhões, o presidente Lula e o ministro Jobim teriam batido o martelo e aceitado a proposta, apesar do caça Rafale ainda ter valor superior aos concorrentes Gripen da Suécia e F18 dos Estados Unidos, e também de ter ficado em último lugar no ranking de avaliação do relatório da FAB.
Como eu disse a algumas páginas atrás, a FAB que é a maior interessada e a única a ter a capacidade plena de testes, e não ministros e jornalistas desinformados, vai ser obrigada a usar um avião que não supre totalmente suas necessidades. E pra piorar, em sua avaliação, o avião ficou em último lugar.

Mas dane-se a FAB, ela não entende mesmo de aviões não é ?? (ironic mode on).

[]´s
Questão política apenas, se fosse para valer, deveríamos capacitar o país para produzir seus próprios armamentos, e não adquirir estes produtos de exportação, afinal, os americanos já produzem o F-22 Raptor ( que não vendem para ninguém ), e pensam em aeronaves não tripuladas e autônomas para a próxima geração. Devo crer que os franceses tem projetos semelhantes, assim como os russos, ingleses, chineses, israelenses.

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#279 Mensagem por Carnage » 07 Fev 2010, 16:42

Um a parte na questão do relatório da FAB.

Muita gente tem dito que o governo tem que seguir o relatório da FAB, que indicou o Gripen em primeiro, por "questões técnicas", etc. Como se o Rafale ou o F-18 não servissem.

Mas a licitação para o prejeto FX, ainda no governo do FHC, começou com mais de 10 caças participantes. A própria FAB reduziu o número dos caças concorrentes uma primeira vez, com critérios técnicos, e reduziu novamente para os três caças cotatos agora, já no FX-2, também com critérios técnicos absolutos. O que isso quer dizer? Que todos os três, Rafale, F-18 e Gripen, atendem todas as exigências técnicas, de capacidade e operacionais da FAB. Ou seja, os três servem e antendem as necessidades da FAB.

Como não vai se comprar os três, logicamente, um tem que ser selecionado. E pra isso, a FAB levou em conta várias questões e o Gripen ficou em primeiro por apenas dois motivos.

Primeiro: preço, tanto de compra como custo operacinal.

Os Gripen são mais baratos e tem manutenção mais barata, é certo, até mesmo por ser um monomotor. O quanto são mais baratos é, na verdade, aberto a especulação, já que o Gripen não existe, encontra-se em fase de projeto, e o custo apresentado pela SAAB é estimado, podendo mudar de acordo com imprevisões dentro do próprio projeto.

Já os custos do Rafale e do F-18 são bem conhecidos e consolidados. Não apresentam surpresas.
De qualquer forma, mesmo que o custo do Gripen sofra alterações, o que eu suspeito que vai acontecer, ainda assim ele seria menor que o dos outros dois, principalmente no quesito manutenção, por conta de ser um monomotor, como já dito.

Agora, justamente por este fator custo baixo, o Gripen tem um alcance ou autonomia menor que os outros dois caças. O que isso significa? Que pra cobrir uma área extensa você precisa de mais Gripens do que F-18s e Rafales. Nesta questão então, me parece que a avaliação da FAB em pontuar os caças foi um tanto quanto ingênua.

Já outro ponto levantado na questão do custo é que o apresentado para os Gripens não engloba o armamento, e que o custo tanto do F-18 quanto o do Rafale tem incorporado isso.

Levando essas coisas em conta a diferença de custo, no final das contas, pode acabar sendo menor do que é a alegada atualmente.

Lembrando também que a tal capacitade equivalente dos três caças leva em consideração capacidades do Gripen que são alegadas, já que o caça ainda está em projeto e não existe realmente. Enquanto as capacidades tanto do F-18 quanto do Rafale são bem conhecidas, pois ambos os caças estão em operação a um bom tempo. O F-18 a mais tempo que o Rafale. Portanto não há surpresas. Ambos até mesmo já foram testados em situações de combate (mesmo que simulado, no caso do Rafale), e tem ótimo desempenho, equivalente.

Praqueles que sempre vejo falando "mas o Gripen já existe, a força aére sueca usa ele!" eu quero lembrar o que parece que muita gente não sabe, que o Gripen que está em operação é uma versão anterior, que nada teria a ver com a versão oferecida, já que esta versão anterior simplesmente não preenche as necessidades operacionais apresentadas pela FAB e foi totalmente descartada na concorrência.

Segundo critério: Transferência de tecnologia.

A FAB alega que o esquema de transferência do Gripen é mais atraente que o dois outros dois casos.

Em primeiro lugar eu quero dizer que neste quesito eu (e a FAB também deveria) descartaria completamente os F-18. Os americanos simplesmente não são confiáveis neste quesito. A proposta de transferência dos americanos, como apresentada, está de toda forma sujeita a aprovação do Congresso americano a qualquer momento. Podendo ser vetada dependendo dos humores e das brigas internas de lá. O presidente democrata de agora pode garantir essa transferência, mas mais pra frente uma maioria republicana no congresso pode melar isso só pra azucrinar. Lembro caso recente de um país que adquiriu caças americanos só pra depois de já estar com eles na mão o congresso vetar a entrega do armamento do caça, que era o mais moderno e efetivo, a este país, que ficou com um belo avião sem ter nada que preste com o que atirar, tornando os aviões quase inúteis.

A proposta da SAAB é mesmo muito interessante, já que ela promete o desenvolvimento conjunto do projeto com o Brasil, que assim teria acesso pleno a todo processo de criação de um caça. Já a proposta do Rafale seria a de entrega de todos os segredos de funcionamento e fabricação do caça. Parece uma diferença sutil, e é até, mas pende pro lado da SAAB em termos de capacitação profissional de engenheiros brasileiros pra projetar e construir caças.

Eu tendo a achar que que essa pequena diferença não justifica a preferência, por um simples motivo: como o Brasil vai participar de um projeto, não haveria data clara de quando teríamos os caças em mãos, podendo atrasos e problemas no projeito deixar o Brasil um tempo enorme sem capacidade de defesa, ou mesmo tendo que arcar com grandes custos de projeto caso estes problemas apareçam.

Já no caso do Rafale, um cronograma de produção dos caças pode ser apresentado já. E saberíamos exatamente quando iríamos ter os aviões logo na compra, bem menos sujeitos a problemas e atrasos. Os caças já são produzidos, não tem muito o que dar errado.

A mim parece que a FAB não levou isso muito em conta, o que eu acho estranho.

Outro ponto a se pensar é que o Gripen possuí sistemas que não são de propriedade da SAAB. O motor do caça é americano, que pode vetar sua venda a quem eles quiserem quando quiserem (novamente o mesmo problema do F-18) e os sistemas de radar e alvo são Israelenses, capachos dos americanos, que podem também vetar a sua venda ou transferência de tecnologia.

Já o caça francês é totalmente francês. Ele apresenta componentes americanos, mas não sistemas (O Gripen, além de sistemas, também tem componentes americanos). Mas estes componentes fazem parte do projeto somente por questões de custo, podendo ser substituídos por componentes fabricados por outros países se necessário. Um risco bem menor.


Portanto, pelo número de variáveis envolvidas, me parece que o relatório da FAB foi muito preto no branco na escolha de quem era o melhor. Mesmo o Gripen sendo mais barato e possibilitanto o Brasil participar de um projeto e não comprar algo pronto, eu acho que outros problemas pesam bem mais, anulando estas vantagens.

No final, todos os três tem semelhante capacidade técnica operacional (com o detalhe que mesmo sendo barato, você precisa de mais Gripens pra cobrir o mesmo território), e não foi este o quesito que colocou o Gripen em primeiro no relatório da FAB, já que ela mesma selecionou os três da licitação anterior, justamente por serem tecnicamente equivalentes.

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#280 Mensagem por MulderFox » 07 Fev 2010, 17:40

Carnage escreveu:Agora, justamente por este fator custo baixo, o Gripen tem um alcance ou autonomia menor que os outros dois caças. O que isso significa? Que pra cobrir uma área extensa você precisa de mais Gripens do que F-18s e Rafales. Nesta questão então, me parece que a avaliação da FAB em pontuar os caças foi um tanto quanto ingênua.
Não me parece ingenuidade, eles tem uma autonomia menor ? Sim. Mas um custo operacional menor também, o que compensaria o problema de alcance dos jatos.

Vale uma comparação, nós utilizamos o etanol, que é um combústivel que oferece uma autonomia menor do que a gasolina, mas o preço compensa totalmente a desvantagem, uma vez que mesmo você tendo que reabastecer mais vezes, no final do mês a vantagem é indíscútivel em termos de economia. Claro, isso antes do álcool estar nesse preço absurdo.

Aqui um link do site Defesa@Net :

http://www.defesanet.com.br/01_lz/fx2/0 ... 5jan10.htm


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#281 Mensagem por Carnage » 07 Fev 2010, 21:14

MulderFox escreveu:Não me parece ingenuidade, eles tem uma autonomia menor ? Sim. Mas um custo operacional menor também, o que compensaria o problema de alcance dos jatos.
Sim, mas como resultado você vai ter que comprar mais caças pra fazer o mesmo serviço.
Como eles tem uma autonomia menor, você tem que dispor os caças em mais bases espalhadas, pra cobrir território, isso significa que vai ter que ter mais caças pra suprir com igual força a mesma área.

Isso não é necessáriamente ruim. Uma força composta de mais caças pode ser disposta em várias configurações, tornado alguns pontos mais fortes, dá uma maior mobilidade.

Mas volto a lembrar que a vantagem sempre depende do custo final do Gripen, que não é definido, e pode mudar com o desenrolar do projeto, que se encontra em fase inicial. Se o custo crescer muito, no final, como o Brasil teoricamente precisaria comprar mais unidade do Gripen que do Rafale pra cobrir o seu território, pode acabar ficando mais caro a frota total de Gripens do que a de Rafales, pra fazer o mesmo serviço. Ou então o Brasil vai optar por ter menos Gripens do que o necessário e teremos um cobrimento insatisfatório para o custo não fica muito alto.

Pode ser que isso não aconteça, mas pode ser que sim. Tudo depende de fatores não previsíveis que um projeto em começo de desenvolvimento pode e com certeza vai apresentar. Será que é sábio confiar nisso?


Gostaria de saber qual é a sua opinião sob as objeções da transferência de tecnologia que apresentei sobre o Gripen.

abs

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#282 Mensagem por panzer » 07 Fev 2010, 21:30

MulderFox escreveu:
Carnage escreveu:Agora, justamente por este fator custo baixo, o Gripen tem um alcance ou autonomia menor que os outros dois caças. O que isso significa? Que pra cobrir uma área extensa você precisa de mais Gripens do que F-18s e Rafales. Nesta questão então, me parece que a avaliação da FAB em pontuar os caças foi um tanto quanto ingênua.
Não me parece ingenuidade, eles tem uma autonomia menor ? Sim. Mas um custo operacional menor também, o que compensaria o problema de alcance dos jatos.

Vale uma comparação, nós utilizamos o etanol, que é um combústivel que oferece uma autonomia menor do que a gasolina, mas o preço compensa totalmente a desvantagem, uma vez que mesmo você tendo que reabastecer mais vezes, no final do mês a vantagem é indíscútivel em termos de economia. Claro, isso antes do álcool estar nesse preço absurdo.

Aqui um link do site Defesa@Net :

http://www.defesanet.com.br/01_lz/fx2/0 ... 5jan10.htm


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Colegas, todos os caças tem autonomia baixa.
Solução para o problema de alcance limitado: reabastecimento no ar, até os F-5 e Mirage III fazem isso, basta colocar uma frota de tanqueiros no ar em áreas seguras e encher os tanques dos caças em pleno voo. E um avião-tanque pode reabastecer várias aeronaves numa missão, duas ao mesmo tempo.
Além do mais, alguns dos misseis ar-ar e ar-terra que essas belezinhas carregam tem alcance de 100km em velocidade hipersônica, ou seja, mesmo não alcançando o alvo no visual, o piloto dispara e o alvo vira pastrame em poucos minutos.

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#283 Mensagem por MulderFox » 07 Fev 2010, 21:39

Carnage escreveu:Sim, mas como resultado você vai ter que comprar mais caças pra fazer o mesmo serviço.
Como eles tem uma autonomia menor, você tem que dispor os caças em mais bases espalhadas, pra cobrir território, isso significa que vai ter que ter mais caças pra suprir com igual força a mesma área.
Carnage, em relação as bases aéreas, independente do número de aviões a serem adquiridos, hoje no Brasil, possuímos as de Canoas/RS, Anápolis/GO, e Santa Cruz/RJ, todas essas bases que citei são destinadas a interceptação e defesa aérea, e não seriam necessárias a construção de novas instalações, uma vez que a disposição das existentes, são geograficamente estratégicas no que dizem respeito a sua localização.

Existem algumas maneiras de se aumentar a autonomia de um avião, algumas delas :

*Reabastecimento em vôo. (Possuímos alguns reabastecedores aéreos)

*Tanques extras, colocados debaixo das asas.

Tanto os F-5 quanto os Mirages sempre usaram tais métodos. E a autonomia do Grippen não é tão inferior assim.

Carnage escreveu:Gostaria de saber qual é a sua opinião sob as objeções da transferência de tecnologia que apresentei sobre o Gripen.

abs

Desculpe, não entendi sua pergunta. Você se refere a um possível aumento de custos, dentre outras coisas ?

[]´s

PS.

Quando terminei de postar a mensagem, o panzer já havia escrito o que eu disse.

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Carnage
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#284 Mensagem por Carnage » 13 Fev 2010, 03:02

MulderFox escreveu:
Carnage escreveu:Gostaria de saber qual é a sua opinião sob as objeções da transferência de tecnologia que apresentei sobre o Gripen.

abs

Desculpe, não entendi sua pergunta. Você se refere a um possível aumento de custos, dentre outras coisas ?
Me refiro a segunda parte da minha postagem:
Carnage escreveu:Segundo critério: Transferência de tecnologia.

A FAB alega que o esquema de transferência do Gripen é mais atraente que o dois outros dois casos.

Em primeiro lugar eu quero dizer que neste quesito eu (e a FAB também deveria) descartaria completamente os F-18. Os americanos simplesmente não são confiáveis neste quesito. A proposta de transferência dos americanos, como apresentada, está de toda forma sujeita a aprovação do Congresso americano a qualquer momento. Podendo ser vetada dependendo dos humores e das brigas internas de lá. O presidente democrata de agora pode garantir essa transferência, mas mais pra frente uma maioria republicana no congresso pode melar isso só pra azucrinar. Lembro caso recente de um país que adquiriu caças americanos só pra depois de já estar com eles na mão o congresso vetar a entrega do armamento do caça, que era o mais moderno e efetivo, a este país, que ficou com um belo avião sem ter nada que preste com o que atirar, tornando os aviões quase inúteis.

A proposta da SAAB é mesmo muito interessante, já que ela promete o desenvolvimento conjunto do projeto com o Brasil, que assim teria acesso pleno a todo processo de criação de um caça. Já a proposta do Rafale seria a de entrega de todos os segredos de funcionamento e fabricação do caça. Parece uma diferença sutil, e é até, mas pende pro lado da SAAB em termos de capacitação profissional de engenheiros brasileiros pra projetar e construir caças.

Eu tendo a achar que que essa pequena diferença não justifica a preferência, por um simples motivo: como o Brasil vai participar de um projeto, não haveria data clara de quando teríamos os caças em mãos, podendo atrasos e problemas no projeito deixar o Brasil um tempo enorme sem capacidade de defesa, ou mesmo tendo que arcar com grandes custos de projeto caso estes problemas apareçam.

Já no caso do Rafale, um cronograma de produção dos caças pode ser apresentado já. E saberíamos exatamente quando iríamos ter os aviões logo na compra, bem menos sujeitos a problemas e atrasos. Os caças já são produzidos, não tem muito o que dar errado.

A mim parece que a FAB não levou isso muito em conta, o que eu acho estranho.

Outro ponto a se pensar é que o Gripen possuí sistemas que não são de propriedade da SAAB. O motor do caça é americano, que pode vetar sua venda a quem eles quiserem quando quiserem (novamente o mesmo problema do F-1Cool e os sistemas de radar e alvo são Israelenses, capachos dos americanos, que podem também vetar a sua venda ou transferência de tecnologia.

Já o caça francês é totalmente francês. Ele apresenta componentes americanos, mas não sistemas (O Gripen, além de sistemas, também tem componentes americanos). Mas estes componentes fazem parte do projeto somente por questões de custo, podendo ser substituídos por componentes fabricados por outros países se necessário. Um risco bem menor.

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#285 Mensagem por Tricampeão » 13 Fev 2010, 11:09

De acordo com a Central de Informações Militares do Tricampeão, a Bolívia está comprando aviões leves (não caças) chineses, porque os Estados Ridículos da América vetaram a venda de aviões tchecos a eles.
O programa espacial boliviano, recentemente anunciado, também usará tecnologia chinesa.
Evo Morales foi reeleito no final do ano passado, com ampla vantagem sobre a oposição. Ninguém questionou a lisura do pleito. Nem o Jornal Comprado Nacional, nem a Folha Decadente de São Paulo.
Logo, concluímos que a Bolívia na atualidade é um país com práticas perfeitamente democráticas.
Logo, concluímos que não havia motivo razoável para que os Estados Ridículos da América vetassem a compra de aviões tchecos pela Bolívia, uma vez que na atualidade este é um país com práticas perfeitamente democráticas.
Logo, concluímos que o motivo para que os Estados Ridículos da América vetassem a compra de aviões tchecos pela Bolívia, país com práticas perfeitamente democráticas na atualidade, é que os Estados Ridículos da América não endossam essas práticas.
A China, por sua vez, não tem nada contra países com práticas perfeitamente democráticas. É o que nos dizem os fatos.

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