Ave Povo
Eita!! A conversa tomou um rumo interessante!
Os pontos colocados pelas luluzinhas não são tão previsíveis assim!! Podem até ter uma tendência CRM no texto, mas mostra bem um ponto já discutido aqui: elas sabem que estão vulneráveis a envolvimentos com clientes, estejam elas preparadas ou não!!
A química de um relacionamento mais intenso não tem regra, espaço, nem tempo para acontecer. Sem querer ser “romântico”, mas considero isso verdade para qualquer espaço-tempo. O que existe são condições mais favoráveis ou menos favoráveis para esse relacionamento aparecer.
Ai cabe o ponto que cada um defende aqui: para muitos que expressaram sua opinião, o “ambiente” putanhesco, tão freqüentando por nós foristas, é um espaço com chance nula de aparecer um envolvimento “puro” deste tipo; para outros não. Considero, como já escrevi, que a chance não é nula, tão menos deva ser encarada como nula, já que, por conhecimento de caso, vi relacionamentos surgirem neste tipo de ambiente. A chance pode ser baixa, concordo, mas não zero.
Considerar chance de envolvimento nulo é artifício totalmente válido, digo, até mesmo para eu, que sou compromissado, pois assim entramos na putaria com espírito armado, diminuindo a chance de gerar problemas com as GP´s, dado aos compromissos assumidos. Isso facilita a relação cliente-GP e evita qualquer distúrbio, tornando o processo simples: vai lá, come, paga e vai embora (ou, como alguns dizem, paga para ela ir embora
).
Mas, para algumas pessoas, onde a visita à GP´s passam a ser mais do que uma descarregada de óleo, a abertura para essa possibilidade é bem mais acessível, tanto no que se relaciona a compromissos (que ele não precisaria cumprir), como pela carência de alguma coisa na vida dele. Nesse contexto acho correto o que muito dizem: procurar “forçadamente” um espaço para o surgimento dessa química em um relacionamento no nosso ambiente é uma grande armadilha, onde GP ratas podem (e se aproveitam) muito bem. Mas ai também cabe uma nota importante: sem pressa de julgá-los! Mesma uma GP que possa estar interessada só em dinheiro, sendo falsa no atendimento, pode estar satisfazendo essa lacuna que alguns procuram; o cara pode até estar sendo enganado, consciente ou não disso, mas se ele está satisfeito, ou mesmo feliz com a situação, ele está simplesmente pagando por um serviço, que no caso não necessariamente é o sexo!
GP´s que fazem mais do que sexo, seja por interesse financeiro ou emocional, não deveriam ser julgados tão apressadamente. Assim como citei o caso de clientes que procuram algo mais em GP´s, o inverso é verdadeiro: amigos(as), namorados(as), noivos(as), esposos(as) ajudam a encarar a vida com outros olhos e preenchem lacunas que todo ser humano tem; é natural que procuremos isso a todo instante de nossa vida.
Relações “não-convencionais” vão existir em qualquer canto do mundo. Casamentos ou ajuntamentos insalubres, por puro interesse financeiro, não são novidades para ninguém! A sociedade tolera isso, em alguns casos até vê com bons olhos! Nós, que freqüentamos espaços não tão bem vistos pela sociedade, deveríamos ser bem tolerantes a situações em que a moral e o bom costume infringem regras rígidas de conduta! Nota mental: tolerantes, não burros!
Um adendo bastante interessante: no último fim de semana peguei uma fita de vídeo chamada “O Guru do Sexo”. Filme B, mas divertido. Nele, um indiano se torna um guru do sexo, com a ajuda de uma atriz pornô. Numa das situações do filme o namorado da atriz pornô, que não sabia da profissão dela, se defronta em um restaurante com uma pessoa que assistiu um dos filmes dela, tipo bem ao estilo “A vida como ela é”, de Nelson Rodrigues. Uma situação bastante consternadora... Óbvio que, se o cara soubesse da profissão dela, deveria ter “cabeça” suficiente para conduzir uma situação destas. Mas isso só um adendo; quem quiser pode assistir ao filme que vai se divertir
Finalizando um conselho (se conselho fosse bom, ninguém dava, por isso gostaria de vender os meus!!): antes de passar o fio na agulha, verifique se você deu um nó na outra ponta!! Ou seja, precaução nunca é demais, mas não deixe de enfiar o negócio no buraco!!
Abraços