Amor & Sexo, Diferenças Básicas - Autor: Clinton

[Horista]

Dr. Clinton,
Em primeiro lugar, parabéns pela crônica (eu sempre elogio, e sempre merecidamente).
Quanto a vc achar sua própria crônica "uma merda": normal. Só os medíocres se acham perfeitos.

Pense sério em publicar. Eu compro o Livro!

Se o Judiciário não sair da sua interminável greve, e vc resolver chutar o balde com a patroa, pense nisso como uma carreira alternativa.
Em algum tempo vc vai se ver dando entrevista no Jô soares, tendo a obra traduzida em x idiomas (a la Paulo Coelho), ganhando coluna fixa em revistas masculinas, e quem sabe até um programa na MTV.

Não sei se vai ganhar mais dinheiro do que ganha hoje, mas que vc vai ganhar mais grana que 99,9% dos advogados (que não lidam com o poder público), isso vc vai ganhar.

[j1sp]

pense nisso como uma carreira alternativa.

Horita,

Fala para o homem pensar não como carreira alternativa, mas sim como carreira paralela!

Assim o livro sai logo!


[]´s

J.

[rasteiro]

Não sei se vai ganhar mais dinheiro do que ganha hoje, mas que vc vai ganhar mais grana que 99,9% dos advogados (que não lidam com o poder público), isso vc vai ganhar.

hehehe

Um abraço

[Clinton]

Clinton, isso aí foi uma pegadinha, né??

Qualquer um que tenha lido Camões sabe que os versos acima não tem nada a ver com os Lusíadas.

Papaxotas (seu nome é grego?),

Você está certíssimo e houve pane mental de minha parte, provocado pelo precoce excesso de proteína em meu cérebro.

Mas, certo até certo ponto, porque há sim uma relação desse poema com "Os Lusíadas".

Realmente, os versos não foram para Inês de Castro, mas para a xota oriental de Camões que faleceu no naufrágio. Todavia, reza a lenda que Camões, nesse episódio de 1556, teve de fazer a "escolha de Sofia": ou salvava a vadia chinesa, ou os originais de "Os Lusíadas", que ainda estava escrevendo. Como bom canalha que era, raciocinou da seguinte forma: "Ó pá, se eu tiver que refazer esta merda, vai de dar um trabalho do caralho, enquanto a xota eu arranjo outra em Portugal, mesmo que não seja atravessada". E deixou a vagabunda ir ao fundo, nadando com uma mão, enquanto na outra levava os originais.
Para que não dissessem que ele era um filha da puta, escreveu esses versos, ao menos para dar a impressão que não iria ao inferno sem escalas.
Temos que admitir que Camões fez a escolha correta, pois ninguém fica imortalizado só por comer uma buça chinesa. Se assim fosse, o Suzuki já teria seu nome garantido para a posteridade.

O texto será retificado, a bem da verdade histórica e literária.

[Kengo]

Sr. Presidente,

Suas crônicas são as melohores do GPGUIA, cheias de canalhices, perversões, auto-reflexão e conclusões que o Sr. tira de seu próprio caráter, que no fundo é o cárater de todo putanheiro que se preze.

Entendemos bem quando o Sr. expõe sua convicção de que malandro de verdade é aquele que possui o animus da antiga malandragem da lapa de Chico Buarque, ou o incorrigível canalha tarado, perverso (no sentido de pervertido) e depravado de Nelson Rodrigues... quem dera se todos os malandros de nossa Pátria fossem apenas os malandros de navalha da Lapa e os nossos canalhas apenas buscassem foder o sexo oposto, quem dera, pois estes já não existem mais.

Também nos admira saber que entre essa comunidade existe alguém de cultura como o Sr., percebe-se isso em discretos trechos que permeiam suas crônicas, nos revelando fatos que acabam nos enriquecendo, e, como o Sr. bem sabe, um canalha com uma boa conversa tem mais chances de êxito no abate à presa do que o pobre diabo sem lábia.

Deve ser por isso que suas crônicas agradam a tantos canalhas como nós, Sr. Presidente, um espelho no qual vemos alguém por quem nutrimos uma estranha admiração.

Parabéns.

[Clinton]

Qué é isso, Kengo?

Desse jeito vou acabar ficando convencido que nem o Wanderley Luxemburgo. Ou vão acabar dizendo que nós estamos de caso.