Programa FX e a força militar Brasileira

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Re: Programa FX e a força militar Brasileira

#286 Mensagem por Carnage » 28 Mar 2010, 18:51

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... eta-final/
25/03/2010 - 11:00
A licitação FX na reta final
Do Último Segundo
Coluna Econômica 25/03/2010


Pouco depois da Páscoa, deverá ser anunciado o vencedor da licitação FX da FAB, assim como assinado o contrato com os vencedores.

O jogo ficou assim.

Havia uma clara preferência brasileira pelos equipamentos franceses, o Rafale da Dassault, devido às possibilidades de transferência de tecnologia. Mas o preço pedido era alto, somando-se a aquisição e o custo de manutenção.

Em sua visita ao Brasil, em setembro, o presidente francês Nicolas Sarkozys prometeu que os preços seriam razoáveis, competitivos e similares àqueles oferecidos às Forças Armadas francesas.

O Ministro da Defesa Nelson Jobim incumbiu a Secretaria de Assuntos Internacionais de verificar se a Dassault tinha cumprido a promessa de redução.

Foi constituído, então, um grupo de trabalho para negociar diretamente com os franceses. Tinha dois representantes do Ministério da Fazenda, dois da Defesa e o Brigadeiro Juino Saito, Comandante da Aeronáutica.

Constatou-se uma certa esperteza da empresa, que aplicou o percentual de redução em partes do avião, não no preço final. Resultava daí um desconto ínfimo, de pouco mais de um por cento.

***

No final do ano, Jobim esteve em Paris em conversa com o secretário-geral do Palácio (o correspondente ao Chefe da Casa Civil no Brasil) Claude Guéant para confirmar os termos da proposta. Recebeu carta assinada, comprometendo-se com a redução de 10% no preço final do avião. Desta vez, a promessa veio quantificada e por escrito.

***

Em seguida, Jobim enviou o projeto para a Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia (SELOM) do Ministério da Defesa analisar as capacitações tecnológicas internas, capazes de absorver a transferência de tecnologia. E outro para o Copac (comissão que coordena o processo FX) para analisar aspectos dos três candidatos – Rafale, o sueco Grippen e o americano F-18.

O relatório concluiu que os três candidatos atendiam às especificações requeridas. Mas a maior pontuação foi para o Rafale porque, segundo Jobim, seria o que melhor atendia às necessidades do país, consubstanciadas na Estratégia de Defesa Nacional – pelo alcance (importante em país continental) e transferência de tecnologia.

De acordo com o documento, as Forças Armadas deveriam ser mais enxutas, mais aparelhadas e capazes de incursões rápidas em qualquer ponto do território nacional.

Munido de três pareceres – da Copac, Selom e do grupo de trabalho -, o passo seguinte foi encaminhar o processo para Departamento Jurídico do Ministério analisar todos os aspectos legais.

***

Depois do parecer jurídico, o próximo passo será o próprio Ministro da Defesa apresentar ao Presidente da República uma exposição de motivos justificando a escolha do avião. Isso deverá acontecer logo depois da Páscioa. Ou seja, tira-se a batata quente do Presidente.

O Presidente, então, levará a proposta para o Conselho Nacional de Defesa, que analisará a posição do Ministério da Defesa e fará sua manifestação. Aprovando, encerra-se a novela FX.

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Re: Programa FX e a força militar Brasileira

#287 Mensagem por Carnage » 11 Abr 2010, 17:03

http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... =584CIR001
O prefeito voador

Por Carlos Brickmann em 6/4/2010


Vem o release, sai nos meios de comunicação, por mais incrível que seja. Pode ser o boimate, o famoso 1º de abril de uma revista científica que foi aceito como verdade por aqui (tratava-se de um fantasioso cruzamento de bois com tomates, que permitiria produzir hambúrguer com molho de maneira muito econômica). Pode ser a bomba étnica, que ao explodir mataria apenas palestinos e pouparia os israelenses (talvez fosse dotada de explosivos inteligentes, que escaneariam a carteira de identidade ou o passaporte do cidadão antes de decidir se iriam ou não atingi-lo). Pode ser a migração em massa de dez milhões de japoneses para o Brasil (e como viriam – a nado?).

Tudo isso saiu na imprensa como se fosse notícia. E as peneiras do que é ou não verossímil continuam furadas. Há dias, noticiou-se amplamente que o prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho, em sua visita à Suécia a convite da Saab, voou num caça supersônico Gripen NG, um dos que podem ser comprados pela FAB. Havia até foto de Marinho, compenetrado, com roupa antigravidade. Superhigh tech.

É curioso: uma das características mais discutidas do equipamento sueco é que ainda está em projeto. Dizem seus partidários que, ao participar do desenvolvimento do projeto, o Brasil terá uma chance única de absorver tecnologia, o que seria impossível se adquirisse um avião já pronto, como seus concorrentes Rafale e F-18. Dizem seus adversários que, por não estar pronto, não é possível avaliar corretamente seu custo e seu desempenho. Pois bem: se o avião ainda está em projeto, como é que o prefeito de São Bernardo voou nele?

De acordo com as informações da Saab, há um Gripen NG em testes de voo – ou seja, essa história de participação no desenvolvimento do projeto talvez seja uma participaçãozinha, a do finzinho da construção. Mas nenhum jornalista teve a curiosidade de fazer-lhe essa pergunta.

Uma outra dúvida que ninguém mencionou em nossos meios de comunicação: de acordo com as informações da Saab, o caça Gripen NG é monoposto, ou seja, só tem lugar para o piloto. Se não há lugar para outra pessoa, como terá sido acomodado o prefeito supersônico?

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Re: Programa FX e a força militar Brasileira

#288 Mensagem por FABGRU » 18 Mai 2010, 17:44

Caças...Rafale tá de bom tamanho, é um caça super moderno...

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Re: Programa FX e a força militar Brasileira

#289 Mensagem por Carnage » 19 Jun 2010, 02:02

http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... e_id=11896
Serra, Bolívia e Irã: segurança para quem?

Como avaliar a extensão e a profundidade da preocupação do ex-ministro José Serra para com a segurança nacional se, quando ministro de FHC, participou desta espantosa política de desarmamento unilateral que é como pode ser chamada a desnacionalização da Embratel e a entrega de informações militares e governamentais brasileiras para o controle de um consórcio internacional muito vinculado à indústria bélica? Quem criou o apagão satelital agora clama para segurança? O artigo é de Beto Almeida.

Beto Almeida (*)


O candidato presidencial pelo PSDB tem insistido na crítica à atual política externa brasileira, à proposta da integração latino-americana. Foca na Bolívia, sobretudo, acusando o presidente Evo Morales de conivência com o narcotráfico. E critica também o governo Lula-Dilma por não adotar medidas de segurança mais eficazes no combate ao tráfico de drogas.

Porém, lembramos algumas medidas adotadas no governo da dupla FHC-Serra que diluíram a níveis gravíssimos a capacidade do estado de praticar indispensáveis políticas de soberania. Tomemos a privatização da Embratel. Com ela, todas as comunicações governamentais e de segurança nacional, além da cobertura nacional das TVs, que passam pelos antigos Brasil-SAT da empresa, estão hoje sob controle de consórcio internacional. Basta uma ligeira modificação no posicionamento dos satélites, por sabotagem ou por erro técnico - atenção para a elasticidade do termo - para causar um apagão em todo o território nacional. A informação é importante para compreender que concepção de segurança o ex-ministro de FHC está a alardear hoje.

Muito recentemente, com a aprovação da nova Estratégia Nacional de Defesa, a preocupação de importantes segmentos militares com aquela extravagante vulnerabilidade externa criada pela privatização-desnacionalização da Embratel, está sendo resolvida pelo governo atual. Por iniciativa da Aeronáutica, já há o planejamento para um satélite brasileiro, geoestacionário, por onde trafegarão as comunicações militares e governamentais, hoje sob comando de consórcios vinculados a operações militares destinadas a sustentar o expansionismo dos interesses do EUA sobre o Iraque, o Afeganistão e, bola da vez, o Irã, todos riquíssimos em energia. Como sabemos, estas grandes empresas registram grande vinculação com a indústria bélica, fonte de todas suas encomendas.

Assim, cabe perguntar se serão diferentes os interesses e o modo de operação de mecanismos como a Embratel, por parte dos EUA, em relação a um país do porte e das riquezas estratégicas do Brasil, considerando a grande escassez energética do gigante norte-americano? Será que os EUA atuarão com pleno respeito às leis do mercado e também às leis internacionais, quando, num momento de tensão ficarem consignadas as grandes divergências que possui com o Brasil em matéria de política internacional, aliás, como assinalou a Secretária Hillary Clinton?

Há segurança com apagão satelital?

É diante deste quadro de complexidades crescentes - num mundo que cada vez mais comprova não ser o terreno para meigos - que por proposta do Brasil foi criado o Conselho de Defesa Sul-Americana. Detalhe fundamental: sem a presença dos EUA. Ato contínuo, os EUA revitalizaram a sua Quarta Frota. Como avaliar então a extensão e a profundidade da preocupação do ex-ministro José Serra para com a segurança nacional se, quando ministro de FHC, participou desta espantosa política de desarmamento unilateral que é como pode ser chamada a desnacionalização da Embratel e a entrega de informações militares e governamentais brasileiras para o controle de um consórcio internacional muito vinculado à indústria bélica? Quem criou o apagão satelital agora clama para segurança?

Vale lembrar que tanto a Venezuela, que já lançou o seu satélite próprio, Simon Bolívar, como a Bolívia, que está preparando o seu equipamento próprio, a partir de cooperação com a China, hoje uma potência espacial, sinalizam o quanto o Brasil terá andado na contra-mão na imprescindível caminhada de possuir um sistema soberano de informação. Aliás, vale lembrar que foi em 1961, a partir de visita do presidente João Goulart à China que nasce o interesse do Brasil pela exploração espacial. Muitos fatores intervieram, sobretudo intervenções externas, para atrasar ao máximo o lançamento oficial do Programa Espacial Brasileiro, apenas em 1979. Enquanto isso, comparemos, a China Popular foi do ábaco ao computador, foi do estágio agrícola a tornar-se uma potência espacial, lançando naves ao espaço sideral.

Por obra de valorosos brasileiros preservamos o Programa Espacial Brasileiro e, agora, com uma política inversa áquela praticada pela dupla FHC-Serra, o Brasil já está em condições de dedicar mais prioridade política e orçamentária a programas de desenvolvimento das novas possibiliades, aproveitando suas grandes vantagens comparativas, para buscar ingressar no seleto e fechado clube das super-potências espaciais. E também para reativar e fortalecer outro importante programa também relacionado à soberania nacional, o programa nuclear, que, há pouco, recebeu volume inédito de recursos por decisão de um presidente que quando criança, por pouco escapou da morte ao ser mordido por uma égua enfezada. Assim como escapou da pena de morte generalizada representada pela miséria que durante décadas executou implacavelmente crianças pobres nordestinas.

Esvaziamento ou inchaço?

Por falar em segurança também é importante lembrar por quanto tempo a Polícia Federal ficou sem realizar concursos públicos quando Serra era ministro, período em que o FBI passou a ter um módulo seu, dentro das instalações da DPF em Brasília, um edifício cujo acesso é vedado a policial brasileiro, conforme denunciou reiteradas vezes a revista Carta Capital em 2000 e 2001.

O Brasil, com quase 200 milhões de habitantes, tem nos quadros de sua Polícia Federal, cerca de 50 mil profissionais. Para se dimensionar o esvaziamento da máquina pública pelas políticas neoliberais, o Canadá, com pouco mais de 20 milhões de habitantes, tem na Polícia Federal um efetivo de 180 mil homens. Agora, registramos a retomada dos concursos públicos pela dupla Lula-Dilma, procedimento que é visto pela crítica neoliberal como inchaço da máquina....

É claro que não se pode pensar em segurança e defesa se não há controle de fronteiras, infra-estrutura moderna, incluindo meios de transporte e suas indústrias ferroviária e aeronáutica, ambas privatizadas e desnacionalizadas na década passada. E Forças Armadas de fato armadas.

Irã

Mas, como a crítica do candidato tucano alcançou o Irã, uma pequena nota divulgada hoje ajuda a jogar luzes seu posicionamento. Trata-se de uma advertência dos EUA ao Brasil, lembrando que as sanções impostas ao Irã incluem a proibição da venda de etanol à nação persa. Fica claro então que as sanções visam não apenas manter o monopólio da tecnologia nuclear em mãos das potências nucleares, como também prejudicar o relacionamento econômico do Irã com diversos países, incluindo o Brasil.

O ex-ministro da Saúde, no episódio, é colhido na posição contrária ao desenvolvimento tecnológico das nações emergentes no terreno nuclear. Posicionamento que, se hoje é contra o Irã, amanhã pode ser perfeitamente lançado contra o Brasil, já que há muitas insinuações de estranhos porta-vozes das grandes potências de que o Brasil também estaria pretendendo ter a sua bomba atômica. Não precisa ser verdade. Lançou-se devastadora agressão militar contra o Iraque com base em mentiras, hoje reconhecidas, de que aquela nação árabe possuía armas de destruição em massa.

Revisão necessária em curso

Só muito recentemente aquela política de desarmamento unilateral vem sendo revista com robustez. A Estratégia Nacional de Defesa, o reforço orçamentário ao Programa Nuclear Brasileiro, o apoio consistente ao Programa Espacial Brasileiro, a retomada dos concursos públicos para equipamento da Polícia Federal, a criação do Sistema de Rastreabilidade dos Medicamentos combatendo com tecnologia avançada o contrabando e a falsificação, a retomada da Telebrás Estatal, são algumas das medidas que apontam para esta revisão. Vale citar a regulamentação da lei do tiro de interceptação de naves que penetram ilegalmente as fronteiras brasileiras, nunca regulamentada no governo anterior, estimulando sua prática, já que os militares brasileiros nada podiam fazer além de constatar a ilegalidade.

Há a necessidade de muitas outras medidas. Mas, uma delas, é inescapável lembrar aqui, embora tenha sido apresentada durante da Conferência Nacional de Comunicação, sem ter tido o número de votos necessários à aprovação: a retomada do controle da Embratel para o estado brasileiro. Ou será admissível num mundo de tensas e complexas tensões, e de crescentes divergências do Brasil com os EUA, como nos advertiu Hillary Clinton, imaginar, candidamente, que mesmo em situações de impasse e de conflitos que envolvam a soberania nacional, os atuais donos da empresa, que controla informações governamentais e militares brasileiras, atuarão com lealdade e sinceridade ante os interesses nacionais?

Para os que desnacionalizaram a Embratel, entre eles o ex-ministro Serra, provavelmente sim. Eles o fizeram. Para a ex-ministra Dilma, que atuou intensamente para, a partir da Casa-Civil, dar sustentação e viabilidade á nova Estratégia Nacional de Defesa, possivelmente não. Não creio sejam estas diferenças secundárias entre os dois. E, certamente, ajudam a medir o alcance do discurso do candidato tucano quando aborda o tema segurança.

(*) Jornalista

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Re: Programa FX e a força militar Brasileira

#290 Mensagem por Carnage » 11 Jul 2010, 18:50

http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imp ... erm=Rafale
E o vencedor é o Rafale

05/07/2010

Brasil confidencial


Depois de vários adiamentos, a avaliação final do programa de compra de 36 caças para a FAB confirma o favoritismo do francês Rafale. O resultado está na chamada Exposição de Motivos, documento de 40 páginas que detalha vantagens e desvantagens de cada modelo. Será entregue a Lula pelo ministro Nelson Jobim nesta semana. Um novo cálculo elevou de 9% para 36% o peso da transferência de tecnologia, deixando em segundo plano o quesito preço. A Dassault também foi a única empresa que bancou como contrapartida a compra de 12 aviões de transporte KC-390 e sua construção em parceria com o Brasil.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... -itamarati
O anúncio do Rafale foi do Itamarati

Por Mariana Ruivo


Finalmente, saiu o resultado da compra dos caças... E quem levou foi o françês Rafale! Que não é novidade, já que se especulava que seria o escolhido.

Mas a grande notícia não é essa...

A primeira grande supresa: a notícia saiu PRIMEIRO no site do Ministério das Relações Exteriores...

A segunda grande surpresa: no site do Ministério da Defesa não há NADA nenhuma notinha sobre o assunto...

Por muitos anos, assuntos ligados à segurança internacional e defesa eram de responsabilidade da agenda da política externa brasileiras, mas, em 1999, foi criado o Ministério da Defesa, de uma forma peculiar, mas foi. E hoje, sob comando de um civil, Nelson Jobim, é sua de sua responsabilidade a decisão da compra dos caças, além da aprovação do Presidente da República. E, quem dá a notícia não é a instiuição responsável...

Complicado...

Bom, isso joga água no meu moinho, ponto pra minha pesquisa: não há uma articulação entre o MRE e o MD, não há articulação entre política externa brasileira(PEB) e politica de defesa nacional (PDN), não há articulação entre diplomatas e militares.

Mas, se o Brasil pretende ser tornar um global player e um importante e relevante ator no sistema internacional e no centro das tomadas de decisões, ou mesmo conquistar o tão desejado assento no Conselho de Segurança da ONU, é bom começar a reverem essa falta de agenda comum, essa falta de conversa entre as duas instituições.

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#291 Mensagem por Tricampeão » 06 Set 2010, 09:39

Neste tópico falamos sobre como os gringos são filhos da puta, mas faltaram exemplos mais recentes.
Vamos ver o que o bom e velho vermelho.org tem a respeito:
http://www.rightsidenews.com/2010082611 ... malia.html
Has Mexico Become Somalia?

If Republicans recapture the US Congress this November, one of the first orders of business should be to fence off our southern neighbor, Mexico.
:
:
There is something wrong when America can send its military to the far corners of the world to restore order and safety to citizens in war torn nations but cannot bring itself to do the same to one of its closest neighbors, especially when the violence there has resulted in the deaths of so many Americans even on the US side of the border.
So, now that a good portion of our military is being brought home from the Middle East, we propose that the Commander-in-Chief direct the war planners at the Pentagon to draw up immediate plans for an invasion and occupation of Mexico. Once the violence there is brought to heel, the ‘feel good” democrats can begin their beloved program of nation building in a nation that needs it as badly as Iraq or Afghanistan.
Look, common sense says an invasion of Mexico is, for all practical purposes, a fait accompli. It is going to happen. We have been forced to do it a number of times in the past and the problems with Mexico today are every bit as serious, if not more, so than they were then.
:
:
Enough is enough. It is time the US brings to bear the full weight of its military force on Mexico. We have tolerated the thumbing of their noses at the sovereignty of our country for far too long. Mexico is now a threat to our national security as surely as al Qaida and should be treated as such.
:
:
We will soon have battle-hardened troops returning from Iraq. These are ideal troops to send into Mexico after a few weeks of rest and relaxation.
:
:
It is time, once again, to invade Mexico.

J. D. Longstreet
Sim, meus amigos, vocês leram corretamente.
A alça de mira agora está apontada para o México.
Para os gringos, o México é uma ameaça comparável à Al Qaeda.
É um absurdo os Estados Falidos poderem invadir países longínquos como o Iraque e o Afeganistão e não poderem invadir o México, que está ali do lado. Isso é "common sense".
Aliás, os Estados Falidos já invadiram o México antes um monte de vezes, por motivos menos importantes do que os conflitos atuais na fronteira.
Além da vantagem de que os Estados Falidos vão ter pra onde mandar os soldados que estão voltando do Iraque.

Esse vermelho.org, sempre radical, tsk tsk.
É claro que nem todos os panfletistas gringos são tão belicosos. Mas ele tem razão em vários pontos.
O México realmente é uma ameaça comparável à Al Qaeda. Ambos oferecem o mesmo perigo, ou seja, nenhum.
Os Estados Falidos realmente já invadiram o México antes um monte de vezes, por motivos menos importantes do que os conflitos atuais na fronteira.
Realmente seria terrível se os soldados que estão voltando do Iraque ficassem nos Estados Falidos, pois poderiam sair atirando nas pessoas em supermercados ou, pior, contar a verdade sobre a guerra ao povo americano.

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Re: Programa FX e a força militar Brasileira

#292 Mensagem por Carnage » 31 Dez 2010, 15:56

http://www.conversaafiada.com.br/mundo/ ... aca-sueco/
Ué, mas a FAB não queria o caça sueco ?

Durante meses, anos a fio, a colonista (*) Eliane Catanhêde da Folha (**) informou categoricamente que a FAB queria o caça sueco.

Queria o sueco e não abria mão.

Queria porque queria.

Foi uma grande confusão, segundo a Folha.

O Nelson Johnbim teve que arrumar uma explicação para um super-máximo furo da Folha: a FAB quer o sueco, fez uma votação interna e decidiu: é o sueco !

O bom mesmo é o sueco.

Um desespero.

O PiG (***) inteiro, no recorrente processo e auto-alimentação (e destruição), correu atrás do sueco da Folha.

É o sueco.

Vem aí o sueco, a última maravilha da Catanhede.

Aí, amigo navegante, saiu o WikiLeaks (que o Bonner chama de “uaiqiliquis”).

Pois, não é que o WikiLeaks disse que a FAB prefere o caça americano e , não, o sueco ?

Que a história o sueco é um conto da carochinha.

Da Folhinha.

Clique aqui para ler na própria Folha de hoje, pág. A16:

“EUA relatam que FAB disse preferir F-18 (americano).”


A Catanhêde diz que a FAB queria o sueco.

O WikiLeaks diz que a FAB queria o americano.

Só que o Lula quer o francês.

Porque cede mais tecnologia.

E no pacote francês vem tecnologia nuclear.

E o Brasil, para desespero do PiG, da Eliane, dos americanos e do mundo mineral, o Brasil quer dominar toda a tecnologia nuclear.

E com os franceses isso fica mais fácil – e barato.

Três países do mundo têm urânio e sabem beneficiá-lo.

EUA, Rússia e Brasil.

Sorry, periferia.

E lembre-se, amigo navegante: a Folha não sabe o que a FAB quer.

A Folha não sabe o que quer.

Paulo Henrique Amorim

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... -franceses
EUA tentaram usar Saito e Jobim para venda dos caças

A disputa pela venda de 36 caças para as Forças Aéreas Brasileiras foi palco de grande atuação da representação americana no Brasil. Documentos obtidos pelo WikiLeaks revelam que a embaixada procurou o ministro da Defesa, Nelson Jobim e o comandante da FAB Brigadeiro Juniti Saito para influenciar na decisão. Ao mesmo tempo, instava o governo americano a se mexer, assim como o francês estava fazendo.

A menos de um mês do final do governo Lula, a compra dos caças continua sem definição e deve ser decidida pela presidente eleita Dilma Rousseff. Nesta semana, ela retoma a discussão em reunião com o ministro Jobim.

Lobby

Mas desde maio de 2009, a embaixada americana em Brasília tenta fazer com que o governo dos EUA se engaje mais na disputa. Em um telegrama do dia 19, (CLIQUE AQUI), a Ministra Conselheira Lisa Kubiske pediu que Washington faça um lobby mais intenso, pois alguns contatos brasileiros "dizem não acreditar que o governo dos Estados Unidos esteja apoiando a venda fortemente”, enquanto o presidente francês Nicholas Sarcozy estaria envolvido diretamente e os suecos estariam atuando “em nível ministerial”.

Kubiske acredita que a falta de atuação pessoal "é uma desvantagem crítica em uma sociedade brasileira na qual os relacionamentos pessoais servem de fundação para os negócios”, e refoça que o governo deve assumir posição favorável à aprovação de transferências de tecnologia.

“A embaixada recomenda o seguinte, como próximos passos a fim de reforçar nossos argumentos no que tange à transferência de tecnologia: uma carta do presidente Obama ao presidente Lula defendendo a causa; uma carta da secretária Clinton ao ministro da Defesa Jobim afirmando que o governo americano aprovou a transferência de toda a tecnologia apropriada.”

Também recomenda tentar influenciar senadores que vistariam os EUA em junho daquele ano. "Concentrando as atenções em senadores importantes, temos a oportunidade de conquistar o apoio de indivíduos que podem influenciar os responsáveis pela decisão e garantir que as pessoas que terão de aprovar os dispêndios do governo brasileiro compreendam que o F-18 lhes oferece mais valor".

Para Lisa, a campanha francesa é mentirosa: "Nos últimos meses, o esforço francês de vendas vem se baseando em alegações enganosas, se não fraudulentas, de que seu caça envolve apenas conteúdo francês (o que o isentaria dos incômodos controles de exportação dos Estados Unidos). Mas isso não procede. Uma análise da Administração de Segurança da Tecnologia de Defesa encontrou alta presença de conteúdo norte-americano, o que inclui sistemas de mira, componentes de radar e sistemas de segurança que requererão licenças norte-americanas”

Aliados

A decisão americana em atuar mais fortemente foi vista com apreciação pelo brigadeiro Juniti Saito, comandante das Forças Armadas.

Por causa da atuação pessoal de Obama, que conversou com o presidente Luís Inácio Lula da Silva na cúpula do G8 em Áquila, na Itália, em 9 de julho de 2009, Lula teria instruído Jobim e Saito a conversarem com o Conselheiro de Segurança Nacional, general James Jones, segundo revela um telegrama de 31 de julho de 2009.

“Ela (a conversa) abriu as portas para que eu pudesse procurar o embaixador, como fiz”, teria explicado Saito durante um jantar por ocasião da visita do comandante do Comando Sul, o general Doug Fraser.

Na ocasião, Saito chamou o embaixador Sobel e seu conselheiro político de lado para indicar que preferia o F-18 ao francês Rafale. E afirmou que não existia dúvida, do ponto de vista técnico, que americano era o melhor avião. "Voamos equipamento americano há décadas e sabemos que é confiável e que sua manutenção é simples e oferece bom custo/benefício por meio do sistema de vendas militares externas".

Saito insistiu ainda que o governo americano enviasse a carta que ele havia pedido se comprometendo com transferência de tecnologia. O embaixador teria dito que a carta estava na fase final de aprovação. "Aliviado, Saito disse que precisava ter a carta em mãos no dia 6 de agosto", relata o telegrama assinado pelo embaixador Clifford Sobel. "Essa foi a expressão mais clara de que Saito pretende recomendar o F18".

Em 5 de janeiro, pouco antes da mudança de embaixador, Lisa Kubiske envia outro telegrama dizendo que a embaixada vai tentar influenciar Jobim para convencer o presidente. “Permanece, entretanto, o formidável obstáculo de convencer Lula. Nosso objetivo agora deve ser garantir que Jobim tenha argumentos reforçados ao máximo possível para ir a Lula em janeiro”. Para ela, o "alto preço" do Rafale e "as dúvidas sobre o desenvolvimeno do Gripen" levariam o Super Hornet a ser a "opção óbvia". Mas "o fato é que Lula reluta em comprar um avião dos EUA”.

Um dos últimos telegramas obtidos pelo WikiLeaks relata uma conversa telefônica entre Nelson Jobim e o atual embaixador dos EUA, Thomas Shannon, em 5 de fevereiro deste ano. O embaixador Shannon fez pressão, dizendo que "apesar da venda ser conduzida como uma transação comercial, a sua importância para a relação bilateral não deve ser ignorada". Segundo ele, "a decisão inédita de trasnferência de tecnologia americana em apoio ao Super Hornet mostra o alto grau de confiança que o governo americano coloca na sua parceria com o Brasil". (...)

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... obre-jobim
Os caças e a a pressão sobre Jobim
Enviado por luisnassif, qui, 09/12/2010 - 11:04
Por Stanley Burburinho


Abaixo, duas matérias:

a primeira matéria foi publicada hoje pela Folha de São Paulo;

a segunda matéria, que fala sobre um vazamento do WikiLeaks, foi publicada há cinco dias pelo site Opera Mundi que fala sobre os caças americanos.

Quem está fazendo pressão sobre o Jobim para ele decidir rapidamente sobre os caças da FAB?

1 – A Folha de São Paulo publicou hoje:

“09/12/2010 - 09h37

Da Folha

Sob pressão, Jobim insiste em definição sobre caças da FAB


Apesar da decisão da presidente eleita, Dilma Rousseff, de jogar o anúncio sobre os novos caças da Aeronáutica para depois da posse, o ministro Nelson Jobim (Defesa) pressiona para que o processo seja concluído ainda no atual governo.

O comandante da FAB, Juniti Saito, relatou anteontem, durante almoço com os três comandantes militares, temor de que haja um apagão na defesa aérea brasileira caso o processo emperre.

O ministro respondeu que o adiamento não estava decidido e que ele e Dilma voltarão a discutir a questão, possivelmente amanhã.

O apagão a que se referem é a aposentadoria, a partir de 2014, dos 12 Mirage-2000 que fazem a defesa primária do espaço aéreo da capital do país.

Dilma acertou com o presidente Lula, no domingo, que a compra dos 36 aviões a um custo que pode superar R$ 10 bilhões era algo muito complexo e ela precisaria de mais tempo para decidir --a despeito de o processo ter um parecer da FAB há um ano.”

http://www1.folha.uol.com.br/poder/8430 ... html%C2%A0

2 – O Opera Mundi publicou domingo esse vazamento do WikiLeaks:

05/12/2010 - 15:04 | Redação | São Paulo

Wikileaks: "EUA fizeram lobby para Brasil comprar caças norte-americanos"

“Numa tentativa de tentar vender 36 caças para a FAB (Força Aérea Brasileira), a embaixada dos Estados Unidos no Brasil procurou o ministro da Defesa, Nelson Jobim e o comandante da FAB Brigadeiro Juniti Saito para influenciar na decisão,...”

“Em um telegrama do dia 19 de maio de 2009, a ministra Conselheira Lisa Kubiske pediu que Washington fizesse um lobby mais intenso, pois alguns contatos brasileiros "dizem não acreditar que o governo dos Estados Unidos esteja apoiando a venda fortemente”,...”

““Ela [a conversa] abriu as portas para que eu pudesse procurar o embaixador, como fiz”, explicou Saito durante um jantar por ocasião da visita do comandante do Comando Sul, o general Doug Fraser.”

“Em 5 de janeiro, pouco antes da mudança de embaixador, Lisa Kubiske envia outra mensagem informando que a embaixada tentaria influenciar Jobim para convencer o presidente.“

“Permanece, entretanto, o formidável obstáculo de convencer Lula. Nosso objetivo agora deve ser garantir que Jobim tenha argumentos reforçados ao máximo possível para ir a Lula em janeiro”.”

“Um dos telegramas obtidos pelo Wikileaks relata uma conversa telefônica entre Nelson Jobim e o atual embaixador dos EUA, Thomas Shannon, em 5 de fevereiro deste ano. O embaixador Shannon fez pressão, dizendo que "apesar da venda ser conduzida como uma transação comercial, a sua importância para a relação bilateral não deve ser ignorada".

http://operamundi.uol.com.br/noticias_v ... um=twitter
Do Opera Mundi

05/12/2010 - 15:04 | Redação | São Paulo

Wikileaks: EUA fizeram lobby para Brasil comprar caças norte-americanos


Numa tentativa de tentar vender 36 caças para a FAB (Força Aérea Brasileira), a embaixada dos Estados Unidos no Brasil procurou o ministro da Defesa, Nelson Jobim e o comandante da FAB Brigadeiro Juniti Saito para influenciar na decisão, segundo documentos obtidos pelo grupo Wikileaks.

Em um telegrama do dia 19 de maio de 2009, a ministra Conselheira Lisa Kubiske pediu que Washington fizesse um lobby mais intenso, pois alguns contatos brasileiros "dizem não acreditar que o governo dos Estados Unidos esteja apoiando a venda fortemente”, enquanto o presidente francês Nicholas Sarcozy estaria envolvido diretamente e os suecos estariam atuando “em nível ministerial”.

Lisa afirmou acreditar que a falta de atuação pessoal "é uma desvantagem crítica em uma sociedade brasileira na qual os relacionamentos pessoais servem de fundação para os negócios”. Nas mensagens, ressaltou que o governo deveria assumir posição favorável à aprovação de transferências de tecnologia.

“A embaixada recomenda o seguinte, como próximos passos a fim de reforçar nossos argumentos no que tange à transferência de tecnologia: uma carta do presidente Obama ao presidente Lula defendendo a causa; uma carta da secretária Clinton ao ministro da Defesa Jobim afirmando que o governo americano aprovou a transferência de toda a tecnologia apropriada”, escreveu a ministra.

Também recomendou tentar influenciar senadores que visitaram os EUA em junho de 2009. "Concentrando as atenções em senadores importantes, temos a oportunidade de conquistar o apoio de indivíduos que podem influenciar os responsáveis pela decisão e garantir que as pessoas que terão de aprovar os dispêndios do governo brasileiro compreendam que o F-18 lhes oferece mais valor".

Em sua avaliação, a campanha francesa é mentirosa: "Nos últimos meses, o esforço francês de vendas vem se baseando em alegações enganosas, se não fraudulentas, de que seu caça envolve apenas conteúdo francês [o que o isentaria dos incômodos controles de exportação dos Estados Unidos]. Mas isso não procede. Uma análise da Administração de Segurança da Tecnologia de Defesa encontrou alta presença de conteúdo norte-americano, o que inclui sistemas de mira, componentes de radar e sistemas de segurança que requererão licenças norte-americanas”

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A decisão norte-americana de atuar mais fortemente foi vista com bons olhos pelo brigadeiro Juniti Saito. Por causa da atuação pessoal de Obama, que conversou com o presidente Luís Inácio Lula da Silva na cúpula do G8 em Áquila, na Itália, em 9 de julho de 2009, Lula teria instruído Jobim e Saito a conversarem com o Conselheiro de Segurança Nacional, general James Jones, segundo um telegrama de 31 de julho de 2009.

“Ela [a conversa] abriu as portas para que eu pudesse procurar o embaixador, como fiz”, explicou Saito durante um jantar por ocasião da visita do comandante do Comando Sul, o general Doug Fraser.

Em 5 de janeiro, pouco antes da mudança de embaixador, Lisa Kubiske envia outra mensagem informando que a embaixada tentaria influenciar Jobim para convencer o presidente.

“Permanece, entretanto, o formidável obstáculo de convencer Lula. Nosso objetivo agora deve ser garantir que Jobim tenha argumentos reforçados ao máximo possível para ir a Lula em janeiro”. Para ela, o "alto preço" do Rafale e "as dúvidas sobre o desenvolvimento do Gripen" levariam o Super Hornet a ser a "opção óbvia". Mas "o fato é que Lula reluta em comprar um avião dos EUA”.

Um dos telegramas obtidos pelo Wikileaks relata uma conversa telefônica entre Nelson Jobim e o atual embaixador dos EUA, Thomas Shannon, em 5 de fevereiro deste ano. O embaixador Shannon fez pressão, dizendo que "apesar da venda ser conduzida como uma transação comercial, a sua importância para a relação bilateral não deve ser ignorada". Segundo ele, "a decisão inédita de transferência de tecnologia americana em apoio ao Super Hornet mostra o alto grau de confiança que o governo norte-americano coloca na sua parceria com o Brasil".

A menos de um mês do final do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a compra dos caças continua sem definição e deve ser decidida pela presidente eleita Dilma Rousseff. Nesta semana, ela deve retomar a discussão em reunião com o ministro Jobim.


Por raq_uel

Burburinho,

Eu acho que essa pressão vem tanto do lado francês como o do americano. Para ser mais exata, as ultimas noticias que foram divulgadas mostram que a ultima jogada foi do lado francês:

http://operamundi.uol.com.br/noticias_v ... um=twitter
Do Estadão 20/11/2010:

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou ontem à noite que a transferência de tecnologia será o principal fator na decisão do governo sobre a compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) e comentou que a França tem "muito mais credibilidade" neste quesito.Segundo ele, a escolha política entre um dos concorrentes de França, Suécia e Estados Unidos para o contrato bilionário será anunciada até o dia 19 de dezembro.

Os comentários foram feitos num evento da Câmara de Comércio Brasil-França no Rio, logo após Jobim ter conversado com a ministra de Economia da França, Christine Lagarde, durante um jantar em que os dois sentaram lado a lado. Ela veio ao Brasil especialmente para o evento, em que foi entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o Prêmio Personalidade França-Brasil 2010.

A notícia do Wikileaks fala dos contatos em 2009. Sendo que o último mais recente de acordo com a matéria foi de fevereiro desse ano. Eu não sei de alguma jogada americana divulgada desse período até agora. Pode ser que eu esteja errada.

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#293 Mensagem por Tricampeão » 27 Jan 2011, 06:00

Parem as máquinas. Temos outro competidor: o Chendung J-20.

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Re:

#294 Mensagem por O Pastor » 27 Jan 2011, 07:26

Tricampeão escreveu: A alça de mira agora está apontada para o México.
Para os gringos, o México é uma ameaça comparável à Al Qaeda.
Heheheheheh!!

Estou achando que aquele espirito que conversava com o Vladvostok cercou o Tricampeão. Que idéia sem sentido!!!

Pra que eles fariam isso se o México é o faz-tudo deles na América Latina??

Pessoal, tempos como esses acabaram: http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_in ... %C3%A9xico

Com raras excessões, o tipo de invasão que se tem hoje, é muito diferente:
http://literatura.moderna.com.br/catalo ... 4046-1.pdf

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#295 Mensagem por Tricampeão » 27 Jan 2011, 22:49

O Pastor escreveu:
Tricampeão escreveu: A alça de mira agora está apontada para o México.
Para os gringos, o México é uma ameaça comparável à Al Qaeda.
Heheheheheh!!

Estou achando que aquele espirito que conversava com o Vladvostok cercou o Tricampeão. Que idéia sem sentido!!!
Totalmente.
Mas não é minha.
Quem você acha que falou isso?
Tricampeão escreveu:Neste tópico falamos sobre como os gringos são filhos da puta, mas faltaram exemplos mais recentes.
Vamos ver o que o bom e velho vermelho.org tem a respeito:
http://www.rightsidenews.com/2010082611 ... malia.html
Has Mexico Become Somalia?

If Republicans recapture the US Congress this November, one of the first orders of business should be to fence off our southern neighbor, Mexico.
:
:
There is something wrong when America can send its military to the far corners of the world to restore order and safety to citizens in war torn nations but cannot bring itself to do the same to one of its closest neighbors, especially when the violence there has resulted in the deaths of so many Americans even on the US side of the border.
So, now that a good portion of our military is being brought home from the Middle East, we propose that the Commander-in-Chief direct the war planners at the Pentagon to draw up immediate plans for an invasion and occupation of Mexico. Once the violence there is brought to heel, the ‘feel good” democrats can begin their beloved program of nation building in a nation that needs it as badly as Iraq or Afghanistan.
Look, common sense says an invasion of Mexico is, for all practical purposes, a fait accompli. It is going to happen. We have been forced to do it a number of times in the past and the problems with Mexico today are every bit as serious, if not more, so than they were then.
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:
Enough is enough. It is time the US brings to bear the full weight of its military force on Mexico. We have tolerated the thumbing of their noses at the sovereignty of our country for far too long. Mexico is now a threat to our national security as surely as al Qaida and should be treated as such.
:
:
We will soon have battle-hardened troops returning from Iraq. These are ideal troops to send into Mexico after a few weeks of rest and relaxation.
:
:
It is time, once again, to invade Mexico.

J. D. Longstreet
Sim, meus amigos, vocês leram corretamente.
A alça de mira agora está apontada para o México.
Para os gringos, o México é uma ameaça comparável à Al Qaeda.
É um absurdo os Estados Falidos poderem invadir países longínquos como o Iraque e o Afeganistão e não poderem invadir o México, que está ali do lado. Isso é "common sense".
Aliás, os Estados Falidos já invadiram o México antes um monte de vezes, por motivos menos importantes do que os conflitos atuais na fronteira.
Além da vantagem de que os Estados Falidos vão ter pra onde mandar os soldados que estão voltando do Iraque.

Esse vermelho.org, sempre radical, tsk tsk.
É claro que nem todos os panfletistas gringos são tão belicosos. Mas ele tem razão em vários pontos.
O México realmente é uma ameaça comparável à Al Qaeda. Ambos oferecem o mesmo perigo, ou seja, nenhum.
Os Estados Falidos realmente já invadiram o México antes um monte de vezes, por motivos menos importantes do que os conflitos atuais na fronteira.
Realmente seria terrível se os soldados que estão voltando do Iraque ficassem nos Estados Falidos, pois poderiam sair atirando nas pessoas em supermercados ou, pior, contar a verdade sobre a guerra ao povo americano.
O Pastor escreveu:Pra que eles fariam isso se o México é o faz-tudo deles na América Latina??
Não é mais.
O México não se aguenta mais em pé.
E a população já mostrou que não aceita mais ser enrabada.
Até elegeu o candidato da oposição na última eleição presidencial.
É claro que ele não foi empossado. As apurações foram fraudadas, com a conivência da justiça mexicana.
O Pastor escreveu:Pessoal, tempos como esses acabaram: http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_in ... %C3%A9xico
Quando?
Só se foi em janeiro/2011, porque até 2010 os Estados F-A-L-I-D-O-S ainda invadiam outros países. Invadiram a Jamaica para prender um ex-colaborador que ameaçava dar com a língua nos dentes.

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Re: Programa FX e a força militar Brasileira

#296 Mensagem por Bob Guccione » 28 Jan 2011, 08:31

Voltando ao tema do tópico:

Certos militantes devem estar muito perturbados com a decisão da Dilma em revisar o processo de escolha.

E por ter recebido o John McCain, que foi fazer lobby para a Boeing. Parabenizo-a pelas atitudes.

Paulo Henrique Amorim, o chiuaua com delírios de dobermann e lacaio do bispo Macedo, deve estar espumando de raiva. Nassif, o tocador de cavaquinho que recebia mesada de Daniel Dantas, ficou fulo da vida.

Pessoalmente, entendo um pouco do assunto. Eu ficaria muito tentado a comprar os caças russos. São relativamente modernos, resistentes e baratos. Ótima relação custo/benefício. Os pilotos da FAB gostaram muito do Sukhoi, que é um puta avião.

Mas o pós-venda é completamente caótico, não há garantia de fornecimento de peças de reposição. Ademais, a transferência de tecnologia é incerta. E no campo dos aviônicos, que é a tecnologia mais sensível e cobiçada, os russos não apresentam nenhuma novidade sensacional.

O fato é que o Rafale está há quase duas décadas no mercado e nunca encontrou comprador fora da França. E custa caro.

O Gripen é bom no papel, mas é um produto em fase de protótipo, para o bem e para o mal.

O F-18 é pau pra toda obra, já provou sua qualidade. Não é um primor de modernidade, mas ainda assim garantiria uma interessante superioridade regional ao Brasil. A Boeing tem escala, poderia baixar o preço, resultando numa economia de centenas de milhões de dólares. E havendo transferência de tecnologia, coisa que os americanos já sinalizaram...

Essa audiência concedida ao McCain me surpreendeu muito. Aguardemos os próximos desdobramentos.

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Re: Programa FX e a força militar Brasileira

#297 Mensagem por Carnage » 30 Jan 2011, 22:32

Falando em Paulo Henrique Amorim...

http://www.conversaafiada.com.br/politi ... ar-o-jogo/
Hu, a Boeing e os caças. Dilma pode mudar o jogo

Larry Kissinger, como se sabe, é professor emérito da chair “Golbery do Couto e Silva”, da Escola de Geopolítica Inter-Planetária, da Universidade de Harvard, patrocinada pelo benemérito (nos Estados Unidos) Jorge P. Lehmann.

Ligo para o Larry, depois de ler o necrológio que a Catanhêde fez do Johnbim:

- Larry, o que você achou da decisão da Dilma de reabrir a discussão sobre a compra dos jatos.

- Pode ser brilhante.

- Discordo, Larry. Me perdoe, você é um gênio, mas eu sou metido a besta. Sempre achei que a solução francesa era a melhor, porque daria ao Brasil acesso à tecnologia nuclear.

- E daí ?, perguntou Larry, com aquele sotaque prussiano.

- Você sabe, Larry, eu acho que o Brasil deveria ter a bomba.

- Eu também. Mas se trata de comprar caças. Ainda não é a bomba. A corrrelação de forças mudou, meu filho.

- Mas, por que “brilhante” ?

- Você viu que, segundo a Catanhêde, a questão foi para o campo do Fernando Pimentel, que é o Ministro da Indústria.

- Sim, tô sabendo. A Dilma deu um chapéu no Johnbim.

- Preste atenção. Você soube que o Hu, da China foi aos Estados Unidos.

- Claro, não é, Larry ? Quem não soube ?

- E você viu o que ele fez ? O Obama quase não falou de direitos humanos nem que a moeda chinesa está desvalorizada.

- E, qual foi a mágica do Hu, Larry ?

- O Hu chegou lá e, de saída, anunciou que ia comprar 200 aviões 737 e 777 da Boeing, o que significa criar 100 mil novos empregos.

- Que beleza !, bradei. E logo agora que o Obama precisa dar emprego aos americanos.

- Tem mais, meu filho, disse o Larry, inspirado pela proverbial sabedoria do General Golbery. Nos próximos vinte anos, a China vai comprar 4 mil e 300 aviões, no valor de 480 bilhões de dólares, e a Boeing passa a ser a principal fornecedora.

- Que maravilha ! Às favas com os direitos humanos, diria o coronel Passarinho, ponderei, com uma certa leviandade.

- Meu querido, como dizem os americanos, “money talks”, o dinheiro fala.

- Mas, e a Dilma com isso ?

- Elementar, disse o Larry, com aquele “r” carrregado. Você sabe quem produz os caças F-18 Super Hornet que estão na disputa no Brasil ?

- Não, confessei a minha ignorância.

- A Boeing.

- A Boeing !

- E sabe quantos empregos a primeira compra brasileira de caças Super Hornet pode significar para a Boeing ?

- Não faço a menor idéia.

- 21 mil empregos.

- O quê ?

- Vinte e um mil empregos fazem milagre, nos Estados Unidos, hoje, disse o Larry, que conhece os Estados Unidos como ninguém.

- Que tipo de milagre ?, pergunto curioso.

- Vamos voltar ao Pimentel.

- Ao Ministro da Indústria.

- Com os Boeings, os chineses tiraram os direitos humanos da agenda, não foi ?

- Sim, pelo jeito, sim.

- O Pimentel pode botar o etanol na agenda.

- Etanol ?

- Sim, os americanos têm uma tarifa obscena contra o etanol de cana brasileiro. Na campanha, o Obama e o McCain, que esteve com a Dilma, prometeram derrubar essa tarifa e facilitar a entrada de etanol brasileiro.

- Interessante …

- Se a Dilma conseguir que o Congresso americano garanta a transferência de tecnologia, troca os Boeings pelo etanol.

- Bom negócio.

- Meu filho, por 20 mil empregos, e a possibilidade de comprar mais Boeings no futuro, o Obama é capaz de sair no Salgueiro, ano que vem.

- Na Comissão de Frente, sugiro.

Paulo Henrique Amorim

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#298 Mensagem por Tricampeão » 01 Fev 2011, 22:02

Felizmente, a hipótese de comprar os aviões dos gringos ex-filhos da puta está descartada. Atualmente, apenas os governos capachos fazem tal coisa. Os outros já viram como é que a banda toca: quando os gringos ex-filhos da puta não concordam com a linha do governo, simplesmente se negam a vender peças de reposição, como fizeram com a Venezuela.

Seria muito interessante gerar empregos na França, é claro, mas melhor ainda na Rússia ou na China, que atualmente é nosso maior parceiro comercial, e o único que ainda põe a pica na mesa de negociações quando os gringos ex-filhos da puta começam a falar grosso.

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Re:

#299 Mensagem por Bob Guccione » 02 Fev 2011, 12:44

Tricampeão escreveu:Felizmente, a hipótese de comprar os aviões dos gringos ex-filhos da puta está descartada. Atualmente, apenas os governos capachos fazem tal coisa. Os outros já viram como é que a banda toca: quando os gringos ex-filhos da puta não concordam com a linha do governo, simplesmente se negam a vender peças de reposição, como fizeram com a Venezuela.

Seria muito interessante gerar empregos na França, é claro, mas melhor ainda na Rússia ou na China, que atualmente é nosso maior parceiro comercial, e o único que ainda põe a pica na mesa de negociações quando os gringos ex-filhos da puta começam a falar grosso.
O grande problema é que a China ainda não fabrica um avião que preste.

Tem esse singelo detalhe. Tanto que sequer participaram da licitação.

Eu mesmo gosto muito dos caças russos, bons e baratos. Mas se há gente que suspende o fornecimento de peças por ideologia, há quem o faça por pura incompetência. Esse é o grande problema deles.

Em tempo: os gringos fornecem peças desde a fundação da FAB. Não creio que isso vá mudar a essa altura do campeonato. A não ser que alguma viúva histérica do Muro de Berlim, como o João Pedro Stédile, vire presidente do Brasil. Mas isso é bem improvável...

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#300 Mensagem por Tricampeão » 02 Fev 2011, 20:57

Como eu havia apontado, os chinas já têm vários caças de ponta, tanto que até os gringos filhos da puta agora piam fino quando vão negociar com eles.
Esse tipo de arma, como demonstra o pensamento pagador de pau pra gringo de alguns, é extremamente necessário, pois até mesmo aqueles que de vez em quando se fingem de democratas defendem intervenção estrangeira se o presidente eleito não for do seu agrado.

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