MST - Movimento dos sem terra

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#766 Mensagem por Tricampeão » 14 Mar 2011, 22:11

Dr. Jalim Rabei escreveu:Discutir com radicais é pura perda de tempo mesmo.....

A qualidade de vida nos Estados Unidos é ruim???....eles estão falidos????.....A Europa Ocidental não é um exemplo de igualdade social???.....A NORUÉGA tá fudidaaaaaaaaa?????????

Tá certo....

Exemplo de econômia é a URSS, e os países do leste europeu que tiveram que se submeter a ditadores comunistas....

Exemplo de igualdade social, talvez seja CUBA.....Fidel é um lider justíssimo com seu povo....ou talvez...exemplo melhor de igualdade e distribuição de renda seja a CHINA.......ou quem sabe a Coreia do Norte.......

cada um enxerga a realidade que quer enxergar.....

8) 8) 8)
Mais um post típico da turminha do mimimi.

A turminha do mimimi é assim: não gostam de discutir com quem não assiste o Jornal Comprado Nacional.
Mas não largam do nosso pé. Em todo tópico que tem discussões só pra gente grande eles vêm encaixar os seus posts inúteis. Gostam de apanhar, pelo visto.
E depois reclamam de quem não concorda com os absurdos que eles ouviram o William Bonner ler.
Vamos ver se pelo menos esse aí é coerente e não aparece mais por aqui.

A turminha do mimimi é assim: fazem questão de passar longe de qualquer coisa que pareça um livro, por isso não têm informações a não ser aquelas que aparecem no Jornal Comprado Nacional.
Mas não desistem. Acham que, se insistirem na mentira, alguém um dia vai acreditar.
Não adianta, turminha do mimimi. Quem tem informação não cai na sua conversa. O William Bonner é só pra analfabetos funcionais.

A turminha do mimimi é assim: fazem questão de passar longe de qualquer coisa que pareça um livro e se limitam a assistir o Jornal Comprado Nacional, por isso nunca têm argumentos.
E a única coisa que sabem fazer depois que uma das suas asneiras é desmascarada com FATOS é ficar regurgitando a cantilena do "você só discorda de mim porque a Coréia do Norte é uma ditadura, mimimi, mimimi, mimimi".
Quer dizer, isso depois de ofender os colegas, tentando fazer com que a discussão caia de nível.
Quer dizer, isso depois de tentar silenciar os colegas por meio da intimidação ou da censura.
Quer dizer, isso depois de tentar desviar a discussão para outros temas.
Quando todas essas manobras infantis falham, aí vem o mimimi.

Fico tão chateado com esse comportamento da turminha do mimimi...
Os argumentos da turminha do mimimi me causam um impacto tao forte...
Os integrantes da turminha do mimimi passam recibo de tao inteligentes...

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Carnage
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Re:

#767 Mensagem por Carnage » 14 Mar 2011, 22:20

Tricampeão escreveu:
Dr. Jalim Rabei escreveu:Discutir com radicais é pura perda de tempo mesmo.....

A qualidade de vida nos Estados Unidos é ruim???....eles estão falidos????.....A Europa Ocidental não é um exemplo de igualdade social???.....A NORUÉGA tá fudidaaaaaaaaa?????????

Tá certo....

Exemplo de econômia é a URSS, e os países do leste europeu que tiveram que se submeter a ditadores comunistas....

Exemplo de igualdade social, talvez seja CUBA.....Fidel é um lider justíssimo com seu povo....ou talvez...exemplo melhor de igualdade e distribuição de renda seja a CHINA.......ou quem sabe a Coreia do Norte.......

cada um enxerga a realidade que quer enxergar.....

8) 8) 8)
Mais um post típico da turminha do mimimi.

A turminha do mimimi é assim: não gostam de discutir com quem não assiste o Jornal Comprado Nacional.
Poxa vida, quem é radical aqui?

Eu que apresento FATOS comprováveis sobre o que alego ou quem fala de ouvido o que parece que não sabe??

Mais fatos pra voces, mas não sejam preguiçosos, leiam, e procurem confirmação em dados estatísticos em sites oficiais americanos, procurem porque tem.

Vamos aos fatos:

http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=17538
A política da fome e da miséria
Em tempos de desordem financeira, os EUA assistiram a um grande aumento de sua desigualdade social. Enquanto isso, o touro de Wall Street guarda as portas de seu moinho satânico não só com seus chifres, mas sobretudo com mão de vaca. Assim, muitos americanos não estão comendo sequer o pão que o diabo amassou. Em 2008, houve um crescimento de 40% no número de pessoas em situação de elevada insegurança alimentar. O contingente de cerca de 6,7 milhões de lares corresponde a algo em torno de 5,7% da população. Pode parecer pequeno, mas o aumento foi o maior dos últimos 15 anos. O artigo é de Antonio Lassance

Antonio Lassance - Especial para Carta Maior


Em tempos de desordem financeira, os Estados Unidos assistiram a um grande aumento de sua desigualdade social, a partir da crise de 2008 e 2009. O reflexo mais dramático dessa queda ladeira abaixo foi o crescimento da miséria, da insegurança alimentar e da própria fome.

Em 2008, houve um crescimento de 40% no número de pessoas em situação de elevada insegurança alimentar. O contingente de cerca de 6,7 milhões de lares corresponde a algo em torno de 5,7% da população. Pode parecer pequeno, mas o aumento foi o maior dos últimos 15 anos (dados do Census Bureau, 2010). Some-se a este contingente mais 23,5% de lares que vivem em insegurança alimentar em menor escala, mas mesmo assim são afetados. Ao todo, de cada 10 famílias, quase 3 estão em condição de pobreza e correm o risco de não ter o suficiente para se alimentar.

Em 2007, havia 37.3 milhões de americanos pobres. Em 2008, o número saltou para 39,8 milhões (13,2% da população). Em 2009, atingiu 43,6 milhões (14,3%). É mais que um Sudão, mas até agora ninguém apareceu com aquele tipo de ironia tantas vezes usada no Brasil, que já foi apelidado de Belíndia (mistura da Bélgica em que viviam alguns, em contraste com a Índia para a maioria - numa época em que ser Bélgica parecia mais promissor, o que não é mais o caso) ou de Ingana (os ricos viviam numa Inglaterra, mas a maioria, numa Gana). Abrigar um contingente de pobres do tamanho de um Sudão, imagina-se, transformaria os USA num Usadão.

Ainda conforme dados do Census Bureau, uma em cada 5 crianças vive na pobreza, metade delas na miséria.

As faixas de maior incidência de pobreza têm origem hispânica, seguida dos negros, mas a queda mais abrupta verificada após a crise se deu entre os brancos. Eram pessoas da classe média que, repentinamente, viram-se no olho do furacão da crise financeira de 2008-2009, perderam suas casas, seus empregos, seu padrão de vida e passaram a viver sob condições precárias. Gente que nunca esteve em situação tão crítica.

O impacto psicológico e político de tal desgraça social é fermento para pregações que, na melhor das hipóteses, falam em resgatar a classe média. Todavia, tem crescido, e muito, o bombardeio ideológico dos apóstolos do modo de vida tradicional americano. São aqueles que defendem a volta de um país que se foi - na verdade, que nunca existiu, a não ser para uma minoria. Um saudosismo de “E o vento levou”, orgulhoso de suas raízes nativas e de um passado mitificado.

O reacionarismo da ultradireita estadunidense se nutre do escárnio aos imigrantes; do ódio aos que chegaram para realizar trabalhos desprezados e mal remunerados; da repulsa aos que, muitas vezes, fugiram de seus países na tentativa de escapar das consequências de crises sistêmicas do capitalismo, ou de guerras cuja extrema pobreza de seus combatentes sempre contrastou com o exímio poderio armado pago com ouro, diamantes, petróleo.

A crise agravou, mas não criou a decadência do padrão de vida dos americanos. Uma longa transformação estrutural tem levado alguns de seus ícones à bancarrota ou a sérias dificuldades. Foi o caso, em várias ocasiões, das montadoras Chrysler, GM e Ford; e de algumas instituições financeiras tradicionais, como o Bank of America, o Citibank e daquela que se tornou o símbolo da crise, a holding sesquicentenária Lehman Brothers. Uma parte da economia americana desapareceu. Outra parte mudou-se para a China, a Índia, a Malásia. A tão propalada globalização, que afetou tantos países pobres e em desenvolvimento, também fez seu estrago dentro dos EUA.

Mas existe um ingrediente essencialmente político na decadência americana. Há pelo menos 30 anos, o padrão de vida norte-americano vem caindo de maneira consistente. No livro “Democracia desigual: a economia política da nova era dourada” (“Unequal democracy: the political economy of the new gilded age”), o cientista político Larry Bartels, da Universidade de Princeton, mostra que a pobreza tem aumentado mais, e a desigualdade, muito mais, durante os governos republicanos. Com os democratas, o prejuízo é menor, embora insuficiente para reverter a tendência pavimentada por seus adversários.

Bartels atribui às políticas econômicas adotadas um grande peso no aprofundamento do abismo entre os absurdamente ricos e os absolutamente pobres. O professor analisa a velha e reiterada fábula dos republicanos sobre as benesses que adviriam ao se diminuir drasticamente a carga de impostos dos muito ricos e suas empresas. A promessa é que, ao permitir a supercapitalização dos grandes agentes econômicos, estes propiciariam a criação de milhões de novos empregos. Ao contrário, os dados permitem verificar, em diferentes períodos, que os republicanos venderam e não entregaram o que apregoavam.

Outra referência que vai na mesma linha são os professores Jacob Hacker e Paul Pierson, autores de “A política onde o vencedor leva tudo: como Washington tornou os ricos mais ricos e virou as costas para a classe média” (“Winner-take-all politics: how Washington made the rich richer - and turned its back on the middle class”).

Nos últimos 30 anos, a distância entre ricos e pobres aumentou. Normalmente, os acusados são apenas suspeitos externos ou intangíveis - digamos, por exemplo, o senhor Comércio Exterior, a senhora Globalização Financeira, a madrasta Mudança Tecnológica, mais recentemente, uma malvada que atende pelo nome de China. Pois bem, segundo os autores, o responsável direto pelo problema tem nome e endereço. É filiado a um dos dois grandes partidos e pode ser encontrado em Washington. Responde pela política e pelas políticas públicas.

A política não cria ricos e pobres, mas tem defendido com unhas e dentes quem menos precisa, quem tem mais recursos, deixando os pobres e a classe média em desamparo.

Para Hacker e Pierson, o sistema político nos EUA foi "sequestrado" pelas grandes corporações e pelos grandes financistas. Avaliam que a intensificação desses laços pode ser traçada por volta dos anos 1970 (Governo Nixon). Mesmo as administrações do Partido Democrata não foram capazes de reverter a trajetória conservadora consagrada definitivamente por Reagan e continuada pela família Bush.

A influência do “grande negócio” (“big business”) foi embrulhada para presente por ideólogos conservadores. A grande imprensa a eles confere um tratamento ao estilo Poliana, generosamente apelidando-os de “especialistas” ou “técnicos”, omitindo que muitas de suas conclusões vêm de estudos e pesquisas financiados por corporações privadas. Estas pagam seus salários em “think tanks”, instituições que reúnem pesquisadores diretamente orientados a fazer lobby (ou mesmo “guerra”, para justificar a expressão “tank”) em favor de determinadas políticas públicas, ou que financiam suas consultorias.

Acostumados a um arraigado liberalismo e experimentando um conservadorismo rompante, os americanos são aturdidos com a volta de teses desbotadas e teimosas, como a de que as pessoas são pobres por razões individuais ou culturais. São pobres porque querem, acredite se quiser. Ou simplesmente porque não sabem como livrar-se da miséria. Têm uma cultura da pobreza, caem em armadilhas, por conta própria desestruturam suas vidas, pensam da forma errada. Um artigo do New York Times, meses atrás, registrou o retorno dessa velha e carcomida tese com a euforia de um agora-vai, ou tá-na-hora-dos-“perdedores”-acreditarem-nisso. Algo não muito diferente do que se vê aqui em livros como “A cabeça do brasileiro”, do sociólogo Carlos Alberto Almeida.

Nos EUA, os governos estão refazendo sua cartografia da fome. Só na cidade de Nova York, cerca de 20% das famílias passam por algum tipo de privação. A ong Coalizão Novaiorquina Contra a Fome, que distribui sopa (ao estilo do que fazia o Exército da Salvação, nos anos 30), mas que discute o problema também politicamente, apresenta dados segundo os quais o berço de Wall Street é o lugar com as áreas mais famintas dos EUA. A Senadora do Estado de Nova York, Kirsten Gillibrand (democrata progressista, “pero no mucho”), considera que a cidade passa por uma verdadeira “crise alimentar”.

Enquanto isso, o touro que simboliza Wall Street em seu espírito indomável e antirregulatório guarda as portas de seu moinho satânico não só com seus chifres, mas sobretudo com mão de vaca. Assim, muitos americanos não estão comendo sequer o pão que o diabo amassou. E estão prontos para cometer os erros pelos quais serão condenados a sentirem-se culpados.

(*) Antonio Lassance é pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e professor de Ciência Política. As opiniões expressas neste artigo não refletem necessariamente opiniões do Instituto.

http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=17537
Desordem financeira: as vítimas do livre mercado
No programa 60 Minutos, domingo passado, a principal reportagem tratava sobre o massivo aumento do número de estudantes sem vaga nas escolas públicas dos Estados Unidos. Em um dos condados da Flórida, esse número está aumentando de 15 a 30 alunos por dia. Mas em sua maior parte, os principais meios de comunicação mantem-se distantes, o mais longe possível, destas histórias sobre a nova onda de insensibilidade nos Estados Unidos.

Alan Farago – CounterPunch


Guerra civil na Líbia. Os especuladores do petróleo voam em círculos ao redor do mercado. Durante quase uma semana, dia após dia as cadeias de televisão destacam a história da alta dos preços do petróleo e falam da “ameaça à economia”. Isso é verdade? A inflação subjacente, conforme os dados do Banco Central dos EUA (Federal Reserve), exclui os alimentos e a energia, na base de que a variabilidade dos preços é moderada e que, em qualquer caso (salvo no caso dos revolucionários ganharem terreno na Arábia Saudita) os especuladores apostam até sobre as pinturas de Michelangelo. O preço da gasolina vai de 3.14 dólares a 3,55 (o barril) e de repente ficamos todos nervosos com a possibilidade de ter que recorrer à exploração de nossas reservas nacionais (EUA).

Na semana anterior aos preços do petróleo ganharem destaque nas televisões, o governo anunciou que a taxa de desemprego caiu para 8,9%. A linha argumentativa que está surgindo é que o aumento dos preços do combustível está colocando em perigo a “recuperação” econômica. Esse não é o motivo pelo qual a recuperação está vindo abaixo.

Um informe de 2008, do Departamento de Energia, assinala que o petróleo é responsável por 37% do consumo total de energia. A Líbia produz 2% do petróleo mundial. O relato que me parece mais clamoroso é que as políticas estadunidenses nos terrenos da indústria, finanças, construção e moradia, quase sem críticas por parte do quarto poder, criaram uma tormenta perfeita desde meados dos anos noventa até meados da década de 2000, permitindo o crescimento de bolhas especulativas no mercado de valores e no setor imobiliário com o objetivo de dar uma aparência de prosperidade econômica enquanto Wall Street e toda a maquinaria de crescimento se dedicavam a saquear bancos até que todo o plano colapsou como o Hindenburg.

Ninguém assumiu a responsabilidade pelo que aconteceu e talvez seja isso o que esteja deixando intranquilos os telespectadores. Observar aqueles pobres árabes tomar as armas contra seus milionários ditadores armados até os dentes está aquecendo os ânimos do pessoal em nível nacional de uma maneira que, até agora, está passando despercebida.

A obsessão estadunidense pelo “direito de ter armas” não é nada se a comparamos com as imagens das notícias nas quais desorganizados rebeldes líbios carregam metralhadoras e disparam para o ar. Deste jeito, a Associação Nacional do Rifle terá que pressionar para conseguir o direito dos cidadãos possuírem mísseis terra-ar. Enquanto as manchetes são os preços da gasolina o que aparece em um discreto segundo plano é como uma nova classe de vendedores de poções está fazendo seu verão nos Estados Unidos.

Durante o século XIX, no momento em que Robber Barons consolidava seu poder político e econômico com as ferrovias, estes vendedores surgiram abundantemente vendendo remédios milagrosos para problemas intestinais que consistiam meramente em garrafas cheias de álcool puro. Suas prescrições são do mesmo tipo que as de nossos vendedores de poções. Eles são os defensores de uma suposta “sociedade de proprietários” ou os membros e seguidores do Tea Party que atacam as “regulações ambientais que fazem desaparecer postos de trabalho” como se fossem as bruxas de Eastwick.

Ninguém foi para a cadeia. Nem Angelo Mozilo, da Countrywide, a gigantesca companhia de hipotecas que converteu em sua maior virtude conceder hipotecas a qualquer um que pudesse provocar bafo no espelho. Na Flórida, no condado de Miami-Dade e na capital Tallahassee, a Escola Angelo Mozilo de Roubo e Camuflagem teve um aumento em seu número de alunos. As elites do partido republicano estão muito ocupadas formatando as políticas mais radicais de consolidação de poder vistas desde a década de 80 do século XIX.

Os que contaminam estão no bom caminho para eliminar as já pobres regulações ambientais e de saúde pública. Mas não estamos prestando atenção nisso: em seu lugar vemos como sacodem suas bíblias, como prendem com alfinetes bandeiras dos Estados Unidos em suas lapelas ou como esculpem seus cabelos para ficarem parecidos com os bustos de mármore da praça do Capitólio.

No programa 60 Minutos, domingo passado, a principal reportagem tratava sobre o massivo aumento do número de estudantes sem vaga nas escolas públicas. Em um dos condados da Flórida, esse número está aumentando de 15 a 30 alunos por dia.

Nossa resposta? Cortar os fundos orçamentários? Não há nenhum? Pois corte mais então.

O programa assinalava que muitos estadunidenses estão abrindo seus lares para dar abrigo a estas vítimas do livre mercado. Mas em sua maior parte, os principais meios de comunicação mantém-se distantes, o mais longe possível, destas histórias sobre a nova onda de insensibilidade nos Estados Unidos. Preferem se concentrar no preço da gasolina. A instabilidade na Líbia impulsiona a instabilidade em Wisconsin e naqueles Estados onde os governantes locais estão se mostrando incapazes de enfrentar as cargas de endividamento, tema que não frequenta as manchetes sobre temas da atualidade. Mas até quando? Quanto tempo levará para que nossos cristãos evangélicos respondam essas perguntas? Em que lugar da Bíblia estabelece-se o dogma de ter governos pequenos e limitados? Onde está escrito que é preciso baixar os impostos de especuladores financeiros?

Fonte: http://www.counterpunch.org/farago03082011.html

Tradução: Katarina Peixoto
Depois venham me falar que os EEUU são uma beleza ou exemplo a ser seguido...

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Tricampeão
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#768 Mensagem por Tricampeão » 15 Mar 2011, 07:20

Carnage escreveu:Depois venham me falar que os EEUU são uma beleza ou exemplo a ser seguido...
E você ainda não postou nada a respeito dos protestos em Wisconsin. Aposto que a turminha do mimimi ainda não ouviu falar do que está rolando lá.

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Re: MST - Movimento dos sem terra

#769 Mensagem por O Pastor » 15 Mar 2011, 08:21

Dr. Jalim Rabei escreveu: A qualidade de vida nos Estados Unidos é ruim???....eles estão falidos????.....A Europa Ocidental não é um exemplo de igualdade social???.....A NORUÉGA tá fudidaaaaaaaaa?????????
Ôooooh seu Doutô, ninguém disse que a Noruega tá fudidaaaaaaaaaaaa!!!

Seu Dou-tô, o que foi dito é que mesmo na Noruega, há problemas. O que foi dito, Seu Doutô, é que apesar de ser o 3o. maior PIB percapta do MUNDO-DO-DO, sua população de menos de 5 milhões de habitantes não é uma base significativa, quando se pega uma população mundial de quase 6 bilhões de habitantes. O que é a Noruega perto de mais de 1 bilhão de chineses, por exemplo??

Então vc, estudado e esperto que é, poderia dizer que o Lesoto tem menos de 3 milhões de habitantes e é uma miséria de lascar. E eu, liso que sou e radical que sou, diria que, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Falando de países pequenos de população insignificante mas "exemplos" de socialismo, eu queria colocar o exemplo da Islândia, 405000 habitantes felizes e ricos. Hohohohoho!! Não é o país do Papai Noel, o país do Papai Noel é a Finlândia. A Islândia é uma ilha, um antigo assentamento viking com uma população nórdica bem hommogenea, muito parecido com Noruega, Suécia, DInamarca....pois bem, a Islândia quebrou, coitadinha. Vc sabia que a Islândia, o 4o. maior PIB percapta do MUNDO, é um país quebrado que chegou a ser leiloado no, no, no, no, e-Bay?? Um PAÍS leiloado no E-BAY?? A Islânida, um país NÓRDICO??
Venda em leilão

O país foi posto à venda no site eBay, houve 26 lances anônimos e 84 não-anônimos. Os lances começaram em 99 pences, mas chegaram até a 10 milhões de libras.

O anúncio no site dizia: "Localizada na faixa meio-atlântica do norte do oceano Atlântico, a Islândia oferece um ambiente habitável, cavalos islandeses e, admite-se, uma situação financeira um pouquinho atribulada"
http://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_fina ... _2008-2009

:lol: :lol: :lol: :lol:

Dou-tÔ, quando a gente fala coisas por aqui, a gente tem argumentos. Ninguém impõe nada, que não se tenha argumentos. SEnão como fica nossa reputação com as putas depois??

Voltando ao que estava falando...

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Re: MST - Movimento dos sem terra

#770 Mensagem por Dr. Jalim Rabei » 15 Mar 2011, 09:26

Acontece que o argumento que vocês postam aqui, são os argumentos nos quais vocês querem acreditar, e querem fazer os outros acreditar

Como diz o Tricampeão...ou se acredita no que ele diz...no que ele lê.....ou do contrário só assistimos Jornal Nacional....como se as fontes dele, fossem as únicas dignas de um ser inteligente....

A literatura dele é um tanto quanto ultrapassada....a revolução comunista na qual ele acredita, já era......nem os comunistas acreditam mais nisso....

Tenho certeza que, muitos que criticam os regimes capitalistas....se tivessem uma oportunidade profissional nos EUA, por exemplo, colocava estas convicções de lado....e rumavam pra terra do Tio Sam, rapidinho.....

O que tem de muçulmanos, cubanos, latinos, morando por lá, é uma grandeza....

O que tem de pessoas do leste Europeu correndo pro lado ocidental, também...

O regime é ruim....mas se eu tiver uma oportunidade......que se foda minhas convicções.....

abs

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Re:

#771 Mensagem por amandinho » 15 Mar 2011, 11:01

Tricampeão escreveu:Não vejo o Bolsa Família como redistribuição de renda. Para isso, estaria muito aquém do necessário.
É apenas um programa de assistência para impedir que as maiores vítimas do sistema percam a dignidade ou se incorporem à criminalidade.
Acredito que não exista nenhuma tendência para acabar, e sim o contrário. Com o desenvolvimento econômico, cada vez mais pessoas precisarão receber essa ajuda.
Tricampeao, esse bolsa familia nada mais é que uma ferramenta lamentavel pra ganha, alias, angariar votos...nos paises mais desenvolvido esta pratica é proibida por lei.
Um exemplo funcional, na inglaterra em lugares com uma taxa de desemprego elevada o governo reaplica impostos colhidos em seguro desemprego.
aqui essa merda cria fabricas de crianças para familias que dependem deste subterfugio pra viver, lamentavel.


MST: um bando de pessoas desprovidas de cultura e sabedoria que são manipuladas para uma industria de roubo à propriedades.
Um fornecedor meu teve uma área (produtiva) invadida por estes gafanhotos, e seu problema, alias, nosso problema, pois sua produção é minha tb, só foi resolvida quando a policia foi fazer a reposse (é este nome?) do local.

Detalhe, EU paguei até as balas de borracha e as bombas de gas.

quem é da policia sabe que estes custos são do proprietario.
lastimavel.

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Re: Re:

#772 Mensagem por Roy Kalifa » 15 Mar 2011, 11:54

amandinho escreveu:
Tricampeão escreveu:Não vejo o Bolsa Família como redistribuição de renda. Para isso, estaria muito aquém do necessário.
É apenas um programa de assistência para impedir que as maiores vítimas do sistema percam a dignidade ou se incorporem à criminalidade.
Acredito que não exista nenhuma tendência para acabar, e sim o contrário. Com o desenvolvimento econômico, cada vez mais pessoas precisarão receber essa ajuda.
Tricampeao, esse bolsa familia nada mais é que uma ferramenta lamentavel pra ganha, alias, angariar votos...nos paises mais desenvolvido esta pratica é proibida por lei.
Um exemplo funcional, na inglaterra em lugares com uma taxa de desemprego elevada o governo reaplica impostos colhidos em seguro desemprego.
aqui essa merda cria fabricas de crianças para familias que dependem deste subterfugio pra viver, lamentavel.


MST: um bando de pessoas desprovidas de cultura e sabedoria que são manipuladas para uma industria de roubo à propriedades.
Um fornecedor meu teve uma área (produtiva) invadida por estes gafanhotos, e seu problema, alias, nosso problema, pois sua produção é minha tb, só foi resolvida quando a policia foi fazer a reposse (é este nome?) do local.

Detalhe, EU paguei até as balas de borracha e as bombas de gas.

quem é da policia sabe que estes custos são do proprietario.
lastimavel.
Poxa Amadinho, se você tivesse me falado, eu contribuiria para comprar as balas. Mas não de borracha, e sim de verdade, e de grosso calibre.

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Re: Re:

#773 Mensagem por Chinelo Havaiana » 15 Mar 2011, 12:49

Roy Kalifa escreveu:Poxa Amadinho, se você tivesse me falado, eu contribuiria para comprar as balas. Mas não de borracha, e sim de verdade, e de grosso calibre.
E nas suas aulas de história na rede pública para jovens da periferia de BH o bosta do Chinelinho debate sobre a existência de financiamento dos empresários de direita na repressão às organizações revolucionárias na epóca do gerenciamento Militar. Cito como exemplo a famigerada OBAM (Operação Bandeirantes).

Eles perguntam: E aí, professor, ainda existe essa prática hoje em dia?

Sem sombras de dúvidas...só acho que não tem nada haver eu levar uma discussão de fórum de putaria para exemplificar.

Mas como dizia o velho poeta: "Também morre quem atira!"

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Bob Black
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Re: MST - Movimento dos sem terra

#774 Mensagem por Bob Black » 15 Mar 2011, 13:00

Então...por isso que sou à favor das Farc, lá latifundiário folgado acorda com a boca cheia de formiga.


Ao contrário do MST, pobres coitados armados de bandeiras e faixas.

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Re: MST - Movimento dos sem terra

#775 Mensagem por Dr. Jalim Rabei » 15 Mar 2011, 13:09

Bob Black escreveu:Então...por isso que sou à favor das Farc, lá latifundiário folgado acorda com a boca cheia de formiga.


Ao contrário do MST, pobres coitados armados de bandeiras e faixas.
se deixar "crescer", logo logo o MST vira um bando de guerrilheiros....já estão quase lá....

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Re: Re:

#776 Mensagem por Compson » 15 Mar 2011, 13:12

amandinho escreveu:MST: um bando de pessoas desprovidas de cultura
Com efeito.
amandinho escreveu:Um fornecedor meu teve uma área (produtiva) invadida por estes gafanhotos, e seu problema, alias, nosso problema, pois sua produção é minha tb, só foi resolvida quando a policia foi fazer a reposse (é este nome?) do local.

Detalhe, EU paguei até as balas de borracha e as bombas de gas.
Acompanhou a ação? Quantos tiros foram disparados?

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Re: MST - Movimento dos sem terra

#777 Mensagem por amandinho » 15 Mar 2011, 18:57

Dr. Jalim Rabei escreveu:
Bob Black escreveu:Então...por isso que sou à favor das Farc, lá latifundiário folgado acorda com a boca cheia de formiga.


Ao contrário do MST, pobres coitados armados de bandeiras e faixas.
se deixar "crescer", logo logo o MST vira um bando de guerrilheiros....já estão quase lá....

estão enganados, este senhores chegam com espeingardas, e revolveres. destroem atiram, intimidam, roubam...são massa de manobra de um grupo vermelho, alias, de vermelho não tem nada, é uma bosta de meia duzia de gente que se protege atras da lei pra fazer bobagem com gente que paga imposto.

eles não são diferentes das farc, a diferença é que lá a briga é pelo poder e pela cocaina, aqui é por terra, o poder eles ja tem...algum conhece sem terra preso e condenado?

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#778 Mensagem por Tricampeão » 15 Mar 2011, 21:27

Valeu pela contribuição, amandinho. Continue postando, por favor. Sempre contra mim.

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Re:

#779 Mensagem por Carnage » 15 Mar 2011, 21:52

Tricampeão escreveu:
Carnage escreveu:Depois venham me falar que os EEUU são uma beleza ou exemplo a ser seguido...
E você ainda não postou nada a respeito dos protestos em Wisconsin. Aposto que a turminha do mimimi ainda não ouviu falar do que está rolando lá.
Postei alguma coisa sim, só não foi neste tópico aqui.

ver aqui:
viewtopic.php?p=1473516#p1473516


E falando em EEUU, e o que alguns dizem sobre o sonho de ir morar lá e ser rico como os americanos
Dr. Jalim Rabei escreveu:Tenho certeza que, muitos que criticam os regimes capitalistas....se tivessem uma oportunidade profissional nos EUA, por exemplo, colocava estas convicções de lado....e rumavam pra terra do Tio Sam, rapidinho.....
Ou então de uma mulher capturar um gringo e ir viver bem lá, eu vi essa aqui e achei bem interessante:

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... _pai.shtml
Boom econômico atrai americanos em busca de 'sonho brasileiro'

Paula Adamo Idoeta

Da BBC Brasil em São Paulo

Número de vistos de trabalho emitidos a estrangeiros tem crescido ano a ano


Em um momento em que a economia dos Estados Unidos ainda luta para voltar a crescer e que a taxa de desemprego é de quase 9% no país, mais cidadãos americanos têm enxergado oportunidades profissionais no Brasil.

Segundo o Ministério do Trabalho, 7.550 americanos obtiveram vistos de trabalho no Brasil em 2010, contra 5.590 permissões concedidas a cidadãos dos EUA no ano anterior.

O número é mais do dobro do total de vistos profissionais dados a americanos em 2006. E os Estados Unidos seguem sendo o país que mais envia trabalhadores legalizados para o Brasil.

"As oportunidades estão acontecendo aqui no Brasil, especialmente para pessoas de outras culturas", opina a americana Marcela Lizarraga, que veio com o marido, o executivo José Lizarraga, para São Paulo, há um ano, para trabalhar no setor hoteleiro.

No Brasil, José acabou se transferindo para uma empresa fornecedora de tecnologia de aviação e deve ficar mais um ano e meio no país.

Clique Leia mais na BBC Brasil: Americanos descobrem simpatia, preços altos e trânsito em SP

Salários

Dados da agência de recursos humanos Manpower citados em janeiro na revista Economist apontam que 64% dos empregadores brasileiros sentem dificuldades para preencher suas vagas em aberto.

A revista acrescentou que, enquanto o Brasil coloca no mercado cerca de 35 mil engenheiros por ano, a China forma 400 mil desses profissionais anualmente.

A falta de trabalhadores puxa os salários para cima: executivos em São Paulo já estão ganhando mais do que seus pares em Nova York, Cingapura ou Hong Kong.

"Os pacotes de remuneração das empresas brasileiras estão muito atraentes", confirma Olavo Chiaradia, da consultoria Hay Group.

Nesse contexto, o professor da Escola de Economia da FGV-SP André Portela vê como positiva a vinda de mais estrangeiros para o Brasil.

"Os benefícios são maiores que eventuais desvantagens. É uma chance de trazer mão de obra que vai difundir conhecimento a curto prazo. É mais barato trazê-los do que esperar a formação dos trabalhadores brasileiros (em setores com escassez)."

Mas o professor adverte: "A longo prazo, enquanto ainda estamos crecendo, precisamos de investimentos em educação para atender nossa demanda por produtividade."

Interesse crescente

A visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Brasil, prevista para o próximo fim de semana, também contribui para um clima de entusiasmo nas relações comercias entre os dois países.

Quatro empresas de recrutamento consultadas pela BBC Brasil confirmam o crescente interesse de americanos pelo mercado brasileiro.

"Não é um interesse exclusivo dos americanos, mas, como nossa relação comercial é grande, o número de cidadãos dos Estados Unidos (que vêm ao Brasil) é grande também", diz Renato Gutierrez, da consultoria Mercer. "E há muitas empresas americanas adquirindo brasileiras, e vice-versa."

"Sempre vimos um movimento de europeus (rumo ao) Brasil, mas não de americanos. Eles estão identificando oportunidades aqui", afirma Jacques Sarfatti, da empresa de headhunting Russell Reynolds.

A situação brasileira se repete em outros países emergentes, que também estão recebendo maior mão de obra estrangeira.

Setor de energia é o mais procurado por americanos no Brasil

Estudo de 2010 da Mercer aponta que, apesar da crise global, as transferências internacionais de profissionais tiveram aumento de 4%.

Clique Leia mais na BBC Brasil: Chef americano concilia trabalho e amor ao trocar EUA pelo Brasil

Energia

O setor de energia é apontado como o mais procurado, por causa das descobertas do pré-sal e dos investimentos em combustíveis. Mas especialistas dizem que há interesse dos estrangeiros também pelas áreas de infraestrutura, mineração, siderurgia, varejo e mercado financeiro.

Na Welcome Expats, empresa de auxílio a expatriados com base em Macaé (RJ), a procura por seus serviços dobrou desde 2009, principalmente por causa do crescimento da indústria petroleira na cidade fluminense.

"E vai aumentar. Escuto empresas falando que vão trazer mais mil pessoas (do exterior)", diz Mônica de Mello, sócia da Welcome Expats.

Segundo ela, 80% de seus clientes são americanos. Muitos têm experiência no setor de petróleo e gás e vieram para o Brasil após a explosão da plataforma Deepwater Horizon, no Golfo do México, em abril passado.

A advogada Ziara Abud, especializada em vistos para estrangeiros, afirma que a maioria das solicitações é para vistos de dois anos ou de 90 dias a um ano (em geral, para técnicos que vêm para treinar mão de obra local).

Dificuldades

Mas, em meio às oportunidades, os profissionais estrangeiros também encontram empecilhos no Brasil.

Fernando Mantovani, diretor de operações da empresa de recrutamento Robert Half, diz que, à exceção dos mercados financeiro e de petróleo e gás, ainda existem restrições à contratação de americanos pela dificuldade deles com o idioma e a cultura de trabalho.

"Ainda vai demorar para nos acostumarmos com esse fluxo (migratório) inverso", afirma Mantovani.

"Eles se surpreendem que poucos falam inglês aqui", conta Marilena Britto, da empresa de auxílio a expatriados Settling-In. Outras dificuldades, segundo ela, são a burocracia para a obtenção de documentos, o alto custo de vida nos grandes centros brasileiros e as preocupações com segurança pessoal.

"Por outro lado, eles gostam do estilo de vida, da oferta cultural e da qualidade dos serviços médicos", ressalta Britto. "Muitos ficam por pouco tempo, mas demonstram vontade de voltar ao Brasil."

Para Sarfatti, da Russell Reynolds, "o estímulo aos americanos são as oportunidades imediatas, algo de curto prazo, para se realizar profissionalmente. Mas acho que está se abrindo um canal (de intercâmbio profissional) que pode virar duradouro."

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#780 Mensagem por Tricampeão » 15 Mar 2011, 21:56

Carnage escreveu:
Tricampeão escreveu:
Carnage escreveu:Depois venham me falar que os EEUU são uma beleza ou exemplo a ser seguido...
E você ainda não postou nada a respeito dos protestos em Wisconsin. Aposto que a turminha do mimimi ainda não ouviu falar do que está rolando lá.
Postei alguma coisa sim, só não foi neste tópico aqui.

ver aqui:
viewtopic.php?p=1473516#p1473516
Você está sonhando que analfabetos funcionais vão ler alguma coisa tão longa e complicada.
Tem que ser no estilo Jornal Comprado Nacional, pra eles.

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