MST - Movimento dos sem terra

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#781 Mensagem por Carnage » 15 Mar 2011, 22:03

amandinho escreveu:Tricampeao, esse bolsa familia nada mais é que uma ferramenta lamentavel pra ganha, alias, angariar votos...nos paises mais desenvolvido esta pratica é proibida por lei.
Mas que bobagem.

Os EEUU tem o programa Food Stamps, que já citei, que essencialmente é dar dinheiro pros mais pobres poderem comprar comida. Lá é um "país mais desenvolvido" e faz praticamente a mesma coisa, e não tem lei nenhuma que proibe. Alimentar quem tem fome é compra de votos? Fazer o que então? Deixar eles morrerem de fome?? Ou proibir quem é pobre de votar?? São estas as soluções???

E não fica só no Food Stamps não!

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bolsa_Fam%C3%ADlia
Exemplo seguido por Nova Iorque

Nova Iorque implantou recentemente seu bolsa-família inspirado no programa de transferência de renda Oportunidades, do México, e no Bolsa-Família brasileiro. Chamado de Opportunity NYC, o programa piloto atende cerca de cinco mil famílias de regiões de baixa renda de Nova York, como o Harlem e o Bronx. Da mesma maneira que o Bolsa-Família brasileiro, o programa nova-iorquino dá dinheiro para as famílias pobres que mantêm seus filhos na escola ou fazem exames de saúde.

Nosso maior desafio foi adaptar para a realidade nova-iorquina esses programas de países onde a renda média é menor', disse ao Estado a vice-prefeita de Nova York, Linda Gibbs, responsável pelo Opportunity NYC. 'Examinamos o Bolsa-Família em relação às contrapartidas de comparecimento às aulas e como o aumento na freqüência leva a uma elevação no número de alunos que concluem o ensino médio.
Fazer coisa pra ajudar os pobres é comprar voto?? Sob esta ótica asfaltar uma rua na periferia é comprar votos. Vamos deixar as ruas de terra então? Que julgamento é esse sobre as pessoas?

A porcaria da ONU já elogiou o programa e disse que era um exemplo a ser seguido. Todos os ditos "países desenvolvidos" da Europa já elogiaram o programa. Vários indicativos mostram que o programa trás muitos benefícios. Balela essa coisa de "proibido por lei".

Dá uma lida no tópico sobre o assunto e se informe um pouco:
viewtopic.php?f=12&t=108325

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Re:

#782 Mensagem por Carnage » 15 Mar 2011, 22:07

Tricampeão escreveu:Você está sonhando que analfabetos funcionais vão ler alguma coisa tão longa e complicada.
Tem que ser no estilo Jornal Comprado Nacional, pra eles.
Há, mas aí quem tem preguiça sou eu... Não vou ficar cassando esse tipo de coisa, nem mesmo fazer um resuminho não.

Vai lá você, escreva um livro: "Social Justice on EUA for Dummies"

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Re: MST - Movimento dos sem terra

#783 Mensagem por Roy Kalifa » 16 Mar 2011, 10:19

Só não entendo porque o Tricampeão ataca tanto quem não é favoravel ao MST...
Turma do Mimimi, analfabetos funcionais, idiotizados, etc etc.

O Pessoal do Partidão realmente não gosta de oposição....

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Bob Black
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Re: MST - Movimento dos sem terra

#784 Mensagem por Bob Black » 16 Mar 2011, 12:27

Roy Kalifa escreveu:Só não entendo porque o Tricampeão ataca tanto quem não é favoravel ao MST...
Turma do Mimimi, analfabetos funcionais, idiotizados, etc etc.

O Pessoal do Partidão realmente não gosta de oposição....
Não é que não gosta, é que ela não existe mesmo, é muita fraquinha.

Até o Kassab tá querendo mudar de lado. E não é pra gostar de mulher, não. É pro lado de quem sabe fazer as coisas direito.

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Re: MST - Movimento dos sem terra

#785 Mensagem por FMT » 16 Mar 2011, 15:49

O MST tem que ser funcional!

Infelizmente até hoje o MST é pau mandado!

Quando o MST "trabalhar" realmente pelos sem terras, terá apoio!

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amandinho
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Re: MST - Movimento dos sem terra

#786 Mensagem por amandinho » 16 Mar 2011, 18:41

Roy Kalifa escreveu:Só não entendo porque o Tricampeão ataca tanto quem não é favoravel ao MST...
Turma do Mimimi, analfabetos funcionais, idiotizados, etc etc.

O Pessoal do Partidão realmente não gosta de oposição....

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#787 Mensagem por Tricampeão » 16 Mar 2011, 21:10

fazendeiro mt escreveu:O MST tem que ser funcional!

Infelizmente até hoje o MST é pau mandado!

Quando o MST "trabalhar" realmente pelos sem terras, terá apoio!
Até que enfim uma crítica construtiva.
Posta aí o que é preciso fazer. Perguntei isso há três páginas atrás e até agora só veio mimimi.

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Re: MST - Movimento dos sem terra

#788 Mensagem por Compson » 16 Mar 2011, 21:16

Sobre a discussão de desigualdade social dos países ricos que ficou umas três páginas atrás. Se os dados estiverem corretos, a Inglaterra, por exemplo, tem mais desigualdade regional do que a China:

Regional income inequality has risen in many countries. What should be done about it?
http://www.economist.com/node/18332806

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Re: MST - Movimento dos sem terra

#789 Mensagem por Dr. Jalim Rabei » 17 Mar 2011, 08:41

Compson escreveu:Sobre a discussão de desigualdade social dos países ricos que ficou umas três páginas atrás. Se os dados estiverem corretos, a Inglaterra, por exemplo, tem mais desigualdade regional do que a China:

Regional income inequality has risen in many countries. What should be done about it?
http://www.economist.com/node/18332806
Compson

Você sabe que estes resultados podem ser facilmente "maquiados", dependendo do interesse de cada um. Do que quer se mostrar.
Se você pegar o PIB e simplesmente dividir pelo número de habitantes, pode ser que você chegue a uma renda per capita muito interessante, mas todos nós sabemos que na prática, a divisão real de valores não é feita desta forma.
Um exemplo clássico é o Brasil. Nosso PIB tem aumentado ano a ano, mas continuamos a ver a desigualdade social em nossa população.

Antes de mais nada, gostaria de deixar claro, que apesar de ter opiniões contrárias a maioria aqui neste tópico, minha posição não é de ser contra a população mais desfavorecida, simplesmente questiono os métodos empregados pelo atual governo de "distribuição de renda", e de métodos de auxílio a esta faixa da população.

Não creio que estas políticas assistencialistas vão, de fato, transformar a vida dessas pessoas e erradicar a desigualdade social. Aliás, desigualdade sempre vai existir, seja qual for o regime político adotado, mas não é admissível o "abismo" que existe nestes países ditos emergentes, e ainda mais, nos países do "terceiro mundo".

Não precisamos sair de terras Tupiniquins pra enxergar isso, mas vemos que em países africanos, por exemplo, esta distorção é ainda maior.

abs

Dr. Jalim Rabei

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Re: MST - Movimento dos sem terra

#790 Mensagem por Carnage » 17 Mar 2011, 22:24

Dr. Jalim Rabei escreveu:Você sabe que estes resultados podem ser facilmente "maquiados", dependendo do interesse de cada um. Do que quer se mostrar.
Nossa, mas este argumento é muito fácil de usar!

Também posso dizer o mesmo de qualquer coisa daquele monte de noticia ruim contra o PT que alardeiam por aí desde 2006, tudo pode não passar de "informações manipuladas dependendo do interesse de cada um"
Dr. Jalim Rabei escreveu:Não creio que estas políticas assistencialistas vão, de fato, transformar a vida dessas pessoas e erradicar a desigualdade social.
Tá certo, direito seu não crer.

Mas a ONU crê que sim
Vários analistas econômicos, sociólogos e outros que escrevem até em jornais como o NY Times creem que sim.
Um monte de dirigentes e pensadores da Europa crê que sim.
Estudos mostram que sim.
Etc.

Mas cada um crê no que quer, não é mesmo?

......

Enquanto isso, mais exemplos do enorme progresso da justiça social nos Estados Unidos:

http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=17546
A eutanásia da classe média nos EUA e na Europa
O grosso das riquezas acumuladas na história foi adquirida ou mediante a conquista armada de terras ou por meio de concessões políticas privilegiadas, como foi o caso dos terrenos públicos presenteados para a construção das ferrovias nos EUA no século XIX. As grandes fortunas norte-americanas foram construídas com o saque do domínio público de terras, empresas e direitos de monopólio, porque os principais ativos estavam no domínio público. A história agora se repete na Europa e nos EUA. Contra a sugestão de John Maynard Keynes de realizar a "eutanásia do rentista", querem eutanasiar a classe média. O artigo é de Michael Hudson e Jeffrey Sommers.

Michael Hudson e Jeffrey Sommers - Sin Permiso


No entardecer da quarta-feira da semana passada, em uma sessão que acabou se convertendo numa verdadeira noite dos longos punhais, a integridade de Wisconsin foi brutalmente violada no Capitólio do Estado. No dia 9 de março, a integridade e a confiança construídas durante um século foram arrasadas quando os senadores do estado de Wisconsin fizeram uma manobra e dividiram pela metade sua “lei orçamentária de reparação” do déficit orçamentário. Os assuntos financeiros requerem um quórum especial. A negociação coletiva sindical foi retirada dessa lei, a fim de permitir sua votação imediata em separado. Mesmo assim, estava se violando a lei estatal de reuniões abertas, que exige um prazo de 24 horas para assegurar a transparência. Os senadores republicanos do estado de Wisconsin empurraram a nova legislação sem aviso prévio, sem respeitar prazos, deixando um único e estupefato legislador democrata, Peter Barca, a pregar no deserto lendo em voz alta a lei de reuniões abertas para evitar que os senadores concretizassem a votação. Mas o Senado votou, ignorando suas objeções.

O estilo de Wisconsin sempre foi centrado na integridade. Com efeito, essa é a única vantagem comparativa que esse estado federado podia reivindicar. Já não pode mais. Abolida a negociação coletiva, uma multidão de assuntos de enorme importância fica fora do controle dos trabalhadores. A privatização dos ativos públicos está agora na agenda política com a lei orçamentária de reparações ainda por ser votada.

Wisconsin é um Estado que inventou a Era Progressista dominada pelo Partido Republicano no século XIX e início do XX, sob a égide de populistas progressistas como Robert La Follette. Sob seu mandato, a busca de rendas privadas extraídas do domínio público e corruptelas análogas foram combatidas e freadas por um robusto setor público ancorado na integridade. A longa história desse Estado federado em matéria de reformas foi o solo que deu origem a uma próspera classe média e converteu seu território em um modelo de governo limpo, sólidas infraestruturas, sindicalismo organizado e indústria de alto valor agregado gerida por socialistas e progressistas ao estilo de La Follette.

Muito diferentes de Scott Walker hoje. Representante de uma nova estirpe incomparável a dos republicanos de antigamente em Wisconsin, Walker busca o renascimento do latrocínio de ativos que caracterizou a Era da Cobiça (a época dos “barões ladrões” e das grandes fortunas especulativas, entre outros, com o negócio das ferrovias no período pós-guerra civil norte-americana). Uma praga de rentistas em busca de lucro rápido pela via da privatização do setor público e da instituição de rentáveis pedágios de acesso às estradas, aos serviços de energia e a outras infraestruturas básicas.

Os manuais de economia e os telejornais da cadeia Fox (de extrema direita), com apoio de agressivos locutores radiofônicos, propagam o mito de que se ganham fortunas produtivamente investindo em equipamento de capital e empregando trabalho para produzir bens e serviços que as pessoas querem comprar. Pode ser que seja assim que prosperam as economias, mas não é assim que se fazem fortunas do modo mais fácil. Basta ler Balzac para saber que por trás de cada fortuna familiar há um grande roubo, frequentemente esquecido há muito tempo ou ainda não descoberto.

Mas de quem se rouba? O grosso das riquezas registradas na história foi adquirida ou mediante a conquista armada de terras ou por meio de concessões políticas privilegiadas, como foi o caso dos terrenos públicos presenteados para a construção das ferrovias nos EUA no século XIX. As grandes fortunas norte-americanas foram construídas com o saque do domínio público de terras, empresas e direitos de monopólio, porque os principais ativos estavam no domínio público.

Ao longo da história, as economias mais bem sucedidas foram as que conseguiram frear esse tipo de acumulação primitiva. A economia norte-americana de nossos dias anda se arrastando em muito boa medida porque suas tradicionais barreiras protetoras frente aos rentistas foram quebradas.

Em nenhum lugar pode-se ver isso de maneira mais perturbadora do que em Wisconsin. Hoje, Milwaukee – a maior cidade de Wisconsin e outrora a mais rica dos EUA – acha-se entre as quatro grandes cidades mais pobres dos EUA. Wisconsin é apenas o caso mais recente de uma série de grandes assaltos. “Etapa final” da doutrina neoliberal, o próprio governo dos EUA e suas agências reguladoras estão sendo privatizados.

Basta uma olhada na chamada “Lei orçamentária de reparação” do governador Walker para descobrir um verdadeiro mostruário de horrores, que são exatamente o contrário de uma verdadeira “reparação” do déficit. Entre os pontos enumerados pela lei até a noite da quarta-feira passada havia privatizações liquidadoras de plantas públicas de geração de energia, em contratos sem leilões, obviamente favorecedores de vantagens com informação privilegiada interna.

As 37 plantas que Walker pretende vender por liquidação produzem calefação e refrigeração a baixo custo para as universidades e prisões do Estado. A lei orçamentária de reparação liquida-as a baixo preço, presumivelmente em favor de doadores de sua campanha eleitoral, como as indústrias Koch, e impõe uma fatura perpétua aos contribuintes de Wisconsin que pagarão maiores preços pela energia produzida. E tudo isso é vendido como um plano de “alívio ao contribuinte”! Inexoravelmente, isso dará lugar a uma legislação posterior, assim que se desvie a atenção da disputa atual.

A lei orçamentária prevê também a demolição do Sistema de Aposentadoria de Wisconsin (WRS, na sigla em inglês). Isso não é Nova Jersey, onde uma sucessão de governos corruptos terminou no subfinanciamento (leia-se: roubo) do sistema estatal de pensões, a fim de deslocar recursos para cobrir os furos orçamentários na arrecadação geral causados pelos cortes de impostos em favor dos ricos. Não, o WRS é um dos sistemas públicos de pensões mais estáveis, melhor financiado e melhor gerido da nação. Ainda que Wisconsin não seja um grande estado, o WRS chegou a acumular 75 bilhões em reservas, e paga pontualmente generosas pensões a seus funcionários aposentados, sem necessidade de subsídios públicos. A lei de Walker está redigida com uma linguagem adequada à demolição deste sistema, assaltando seus ativos para pagar posteriores cortes fiscais para os ricos (especialmente os proprietários) e lançando uma boa carniça aos tubarões de Wall Street, a medida que os funcionários públicos passarão aos planos 401k (sistemas privados de poupança para a aposentadoria), administrados por gestores de recursos privados que trabalham por comissão.

Em uma proposta separada, o governador Walker começaria o processo de privatização dos campi da Universidade de Wisconsin que subvencionam doutorados. Ironicamente, as universidades estaduais às quais o Estado federal concedeu (no último terço do século XIX) terrenos federais para sua construção – entre as quais a de Wisconsin – foram criadas pelos republicados protecionistas do século XIX para promover visões alternativas à doutrina britânica do livre mercado que dominava as prestigiadas e muito anglófilas universidades da Liga Ivy (as oito grandes universidades privadas do noroeste dos EUA, encabeçadas por Harvard). Essas universidades públicas estabelecidas em terrenos federais cedidos aos estados, como suas semelhantes na Alemanha, ensinavam uma nova política econômica de gestão estatal e empresa pública que formou a base do subsequente desenvolvimento norte-americano e alemão.

Walker pretende liquidar essa tradição e oferecer a produção intelectual a quem der o melhor preço. Outras propostas sugerem a venda dos bosques públicos setentrionais de Wisconsin, ricos em minerais e madeira. E se diz que há muitas outras propostas deste tipo em preparação.

Assim, a guerra de Walker não é somente contra os Democratas e os trabalhadores: é uma guerra também contra as instituições da Era Progressista de Wisconsin. Sua política ameaça provocar a pauperização do estado, atinge as instituições da Era Progressista e leva à proletarização das classes médias desse estado. Contra a gentil sugestão de John Maynard Keynes de realizar a “eutanásia do rentista”, querem eutanasiar agora, nos EUA e em toda a Europa, a classe média.

Michael Hudson trabalhou como economista em Wall Street e atualmente é professor na Universidade de Misoury, Kansas City, e presidente do Institute for the Study of Long-Term Economic Trends.

Jeffrey Sommers é professor visitante na Escola de Economia de Estocolmo, em Riga.

Tradução: Katarina Peixoto

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#791 Mensagem por Tricampeão » 17 Mar 2011, 22:42

Dr. Jalim Rabei escreveu:Não creio que estas políticas assistencialistas vão, de fato, transformar a vida dessas pessoas e erradicar a desigualdade social.
É verdade. Não funcionam.
Então, por que a direita ignara diz que são políticas eleitoreiras e que foi por causa delas que o PT venceu as eleições?

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Re:

#792 Mensagem por Carnage » 17 Mar 2011, 22:53

Tricampeão escreveu:
Dr. Jalim Rabei escreveu:Não creio que estas políticas assistencialistas vão, de fato, transformar a vida dessas pessoas e erradicar a desigualdade social.
É verdade. Não funcionam.
Então, por que a direita ignara diz que são políticas eleitoreiras e que foi por causa delas que o PT venceu as eleições?
Porque sob a ótica deles funciona SOMENTE pra comprar votos!

Simples assim!

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Re:

#793 Mensagem por Dr. Jalim Rabei » 18 Mar 2011, 12:12

Tricampeão escreveu:
Dr. Jalim Rabei escreveu:Não creio que estas políticas assistencialistas vão, de fato, transformar a vida dessas pessoas e erradicar a desigualdade social.
É verdade. Não funcionam.
Então, por que a direita ignara diz que são políticas eleitoreiras e que foi por causa delas que o PT venceu as eleições?

Vou grifar o que eu escrevi pra ver se vc entende...

Transformar a vida do cara, não é dar esmola, é dar oportunidade. Acesso a saúde, acesso a educação, segurança, e política econômica que dá ao sujeito a oportunidade de trabalhar e se desenvolver. Isto sim é função do governo.

O que acontece aqui é assistenciasmo barato e eleitoreiro, sim. E não estou falando aqui dos miseráveis que recebem uma assistência emergencial, estes sim tem que receber mesmo. E não é só o governo que faz isso não. Existem várias entidades, muitas mantidas pelo empresariado que vcs tanto criticam, que mantem projetos excepcionais neste sentido.

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Re: MST - Movimento dos sem terra

#794 Mensagem por Dr. Jalim Rabei » 18 Mar 2011, 12:30

Carnage,

Apenas um pequeno detalhe.

Você que gosta de citar suas fontes. Pude observar que a maioria delas é do site Carta Maior.

Este site tem como colunistas e editores, sociólogos e intelectuais com elevada formação cultural mas, nas sua maioria, ligados ao PT, ou que tem afinidades com movimentos de esquerda.

Então obviamente, qualquer texto que seja veiculado lá, irá corroborar com vossa opinião.

Outra fonte que você utiliza com certa frequencia é o Wikipédia. Por vezes também utilizo este meio para algumas consultas, mas ele não é de todo confiável. Você deve saber.

abs

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#795 Mensagem por Tricampeão » 18 Mar 2011, 22:57

Dr. Jalim Rabei escreveu:Vou grifar o que eu escrevi pra ver se vc entende...

Transformar a vida do cara, não é dar esmola, é dar oportunidade. Acesso a saúde, acesso a educação, segurança, e política econômica que dá ao sujeito a oportunidade de trabalhar e se desenvolver. Isto sim é função do governo.

O que acontece aqui é assistenciasmo barato e eleitoreiro, sim. E não estou falando aqui dos miseráveis que recebem uma assistência emergencial, estes sim tem que receber mesmo. E não é só o governo que faz isso não. Existem várias entidades, muitas mantidas pelo empresariado que vcs tanto criticam, que mantem projetos excepcionais neste sentido.
Entendi perfeitamente, desde o início.
Ninguém, no fundo, admite que é contra a Justiça Social.
Ninguém, no fundo, admite que é fascista.
Todo mundo é a favor do desenvolvimento, do Estado dar saúde, do Estado dar educação, do Estado combater o desemprego, não é verdade?
Que lindo, isso. Tá vendo, Compson? Você estava errado, cada um é mais bonzinho que o outro, neste mundo. Não tem nada disso de só existir gente egoísta.
Pois é, mas na hora do vamuvê, em quem votam?
Votam em quem é realmente a favor do desenvolvimento, do Estado dar saúde, do Estado dar educação, do Estado combater o desemprego? Ou votam nos políticos venoliberais?
Na hora do vamuvê, o que querem?
Querem que haja um monte de piões politizados, informados e organizados no mercado de trabalho? Ou querem que haja um monte de pião pra trabalhar pra eles a troco de um salário miserável, como o próprio confessou ainda agora, nestas mesmas páginas?
O que pregam, na hora do vamuvê?
Pregam que seja cumprida a lei e as terras improdutivas/devolutas sejam distribuídas aos camponeses? Pregam que os pistoleiros e os mandantes sejam punidos por seus crimes? Pregam que os empresários do agronegócio sejam punidos por plantar sementes transgênicas ilegais? Pregam que o José Luis Cutrale seja preso por receptação de mercadoria roubada e porte ilegal de arma e grilagem e obstrução da justiça e formação de quadrilha?
Ou pregam que os problemas sociais sejam resolvidos à bala?

O que esses pseudofilantropos defendem com relação aos camponeses que querem terra para trabalhar?
Perguntei já 3 vezes, e de cada vez é um pseudofilantropo que pula fora.
Afinal de contas, o que vocês, pseudofilantropos, defendem com relação aos camponeses que querem terra para trabalhar?
Querem ver que agora é nosso autodenominado especialista em piões que vai deixar de postar neste tópico?
Vocês, pseudofilantropos, que enchem a boca pra falar uma coisa e fazem outra, o que defendem com relação aos camponeses que querem terra para trabalhar?
Querem ver que vamos ouvir o surrado argumento do "Stalin era mau"? Ou o surrado argumento do "William Bonner disse"? Ou o surrado argumento do "não dá pra discutir com você"?

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