Isso aqui me levou a um negócio meio bizarro, que tem um pouco a ver com o objetivo deste tópico de mostrar como as representações sobre a África na cultura ocidental são chapadas.O Pastor escreveu:Os Estados Unidos possuíam uma colônia na África; a Libéria, só que muito tarde, mas eram uma potência em ascensão e tinham passado recentemente por uma guerra civil (1861-1865) relacionada com a abolição da escravatura naquele país; a Grã-Bretanha tinha-a abolido no seu império em 1834.
A Libéria teve uma origem sui generis, bem à americana. Uma espécie de ONG, fundada por brancos evidentemente, a American Colonization Society, queria mandar os negros de volta para a África, alegando que eles nunca poderiam se integrar à sociedade americana e que isso seria o melhor para eles. Ao que parece, os caras compraram e anexaram áreas do que hoje é a Libéria e começaram a mandar negros para lá, sempre com alguns brancos para liderar, é claro. Além do preconceito sobre a impossibilidade de integração, tem outro relacionado a achar que negro = África, como se bastasse devolvê-los a qualquer lugar do continente, sem se preocupar com sua origem, cultura, nacionalidade...
Também parece haver um certo projeto imperalista dos americanos, que acabou sendo abortado, talvez por causa da vitória do Norte na Guerra da Secessão e por eles terem descoberto que no México seria muito mais fácil.
In 1822, the American Colonization Society (A.C.S.), working to "repatriate" black Americans to greater freedom in Africa, established Liberia[12] as a place to send people who were formerly enslaved.[5][13] This movement of black people by the A.C.S. had broad support nationwide among white people in the United States, including politicians such as Henry Clay and James Monroe. They believed this was preferable to emancipation of slaves in the United States. Clay said, because of "unconquerable prejudice resulting from their color, they never could amalgamate with the free whites of this country. It was desirable, therefore, as it respected them, and the residue of the population of the country, to drain them off."[14] The institution of slavery in the U.S. had grown, reaching almost four million slaves by the mid 19th century.[15] Some free African Americans chose to emigrate to Liberia.[16] The immigrants became known as Americo-Liberians, and about 5% of present-day Liberians trace their ancestry to them. On July 26, 1847, Americo-Liberian settlers declared the independence of the Republic of Liberia.[17][18]
Com um PIB per capita de pouco mais de 200 dólares, o país aparece sempre nos últimos lugares dos rankings mundias. A expectativa de vida geral é de pouco mais de 41 anos, a mortalidade infantil é superior a 130 por mil e a subnutrição chega a 38% da população.Jehudi Ashmun, an early leader of the ACS colony, envisioned an American empire in Africa. During 1825 and 1826, Ashmun took steps to lease, annex, or buy tribal lands along the coast and along major rivers leading inland. Like his predecessor Lt. Robert Stockton, who in 1821 established the site for Monrovia by "persuading" a local chief referred to as "King Peter" to sell Cape Montserado (or Mesurado) by pointing a pistol at his head, Ashmun was prepared to use force to extend the colony's territory. His aggressive actions quickly increased Liberia's power over its neighbors. In a treaty of May 1825, King Peter and other native kings agreed to sell land to Ashmun in return for 500 bars of tobacco, three barrels of rum, five casks of powder, five umbrellas, ten iron posts, and ten pairs of shoes, among other items. (The treaty is included in papers of the ACS in the U.S. Library of Congress.)
É, os gringos não foderam a Áfria em extensão territorial, mas, no pequeno espaço e curto período em que atuaram, o fizeram com grande eficiência.
Por outro lado, a Libéria teve George Weah, que foi melhor que qualquer jogador americano, ever!
http://en.wikipedia.org/wiki/American_C ... on_Society
http://en.wikipedia.org/wiki/Liberia