Tendo por pressuposto que sua intenção seja realmente boa (o que sinceramente tenho dúvidas devido a uma certa raiva ou rancor que transparece principalmente em alguns dos seus posts neste tópico, já detectado por outro forista), tenho que afirmar que seu método é péssimo, o que você mesmo admite acima dizendo que a pessoa se torna 'refratária'.Hammermart escreveu:Me refiro à degradação humana que está implícita na prostituição e que, possivelmente, foi o que levou a deixá-la no passado. Hoje, parece que você está prestes a ceder a ela mais uma vez, especialmente quando comenta que se alguém a estiver pagando, esse alguém manda e você se submete a qualquer coisa pelo vil metal... Há muitas formas de submissão ao poder do dinheiro, algumas mulheres abrem mão de sua dignidade e admitem a humilhação imposta a elas como algo inerente à atividade, mas ao fazê-lo perdem-se a si mesmas. Vivem uma vida de baixa-estima e submissão ao poder do dinheiro.Laura Novaes escreveu:Não deixo de concordar contigo. Apesar de não saber exatamente a qual conceito de moral tu te referes, assumo que acho que me falta inteligência emocional pra utilizar mais a inteligência intelectual a meu favor.Hammermart escreveu:É, na "Laura", transparece muito o turbilhão mental que ela tem atravessado. Ela é bem articulada do ponto de vista intelectual, mas no plano moral acho que ela ainda não se encontrou.
Cada um faz sua opção de vida nesse campo, mas quando alguém as alerta para esses conflitos mentais se ofendem e se tornam refratárias a uma reflexão mais profunda, procurando descartar a opinião de quem as alertou e adotando uma postura de hostilidade a essa pessoa. Deixam de lado um exame minucioso do real interesse de quem as alerta e de quem as empurram para mais e mais degradação. Entendeu agora?
Como cliente, acabei conhecendo mais de perto algumas GPs, e posso dizer que até me tornei amigo, em maior ou menor profundidade de algumas (bem poucas). Mas pela experiência que tive ao ter um convívio maior ou menor com a realidade delas, não recomendaria também à ninguém a prostituição (pelo menos nesta nossa sociedade). Tirando obviamente as poucas que fazem por fantasia, por hobby, e não por necessidade econômica, os casos em que pode valer a pena a uma mulher viver de programas acho que são muito poucos e são mais exceções (não vou me estender aqui em quais seriam esses casos do meu ponto de vista).
Não vejo como alguém pode querer realmente "ajudar" outro sendo ríspido, beirando o ultraje ou a desqualificação em alguns posts e assim diante dos outros (por que não enviar MP a ela com seus conselhos?). O método parece contraditório com as intenções declaradas, o que obviamente só gera distanciamento e refração. Melhor que seja apenas um equívoco de método, mesmo que gigantesco.