Apesar do adiantado das horas e do cansaço, não resisti... dou meu pitaco neste tópico também.
Inicialmente, o blog da Vivianny é até engraçadinho.
Já o pastor... Custa a acreditar que tenha gente que pare para ouvir um sujeito dizer aquilo, daquele jeito, em uma igreja.
No caso da Aline, de dizer reiteradamente que "há homens que só comem buceta pagando...", cabe esclarecer que, salvo melhor engano, não é o caso dos putanheiros de fato.
Podemos, usar estratégias para transar "sem pagar" e/ou até recebendo, por aí...
Porém, optamos por dar a oportunidade a algumas garotas de receber algumas migalhas e contar com nossa companhia, que muito lhes tem a acrescentar - dinheiro é apenas um detalhe - estejamos com o cu limpo ou sujo, com ou sem bafo, barriga...
Se vivêssemos procurando mulheres para nos bancar, talvez não estaríamos na condição de exigir padrão estético ou qualquer outro.
Mas quase tão ruim quanto o discurso do pastor é ler em quase todos os blogs das moças que fazem oral sem capote "se a higiene permitir...".
É verdade que somos todos iguais, no branco dos olhos, na condição de ser humano, mas penso que também é bastante porco chupar dois ou três pintos sem capote, ao dia, fora beijo em uma série de outras bocas... Parece difícil que alguém que faça isso, ainda que só com os depilados, aparadinhos e perfumados...venha a nos tentar ensinar algo sobre higiene. Seria a versão moderna do bordão "É A PUTA PREGANDO A CASTIDADE"?
Admiro mais as putas que se colocam na condição de médicos plantonistas ou mesmo de atendentes de enfermagens, que consideram como parte de seu trabalho atender até os mais miseráveis, para lhes restaurar a condição humana, não para julgar.
De minha parte, nunca depilei minhas axilas nem os pelinhos do saco... nunca recebi reclamações de quem me interessava de fato.
Para as putas, há uma opção, ao deparar-se com clientes "fora dos padrões de higiene exigidos". Basta dizer que não irá atendê-los!
Sei.. isso é muito difícil.
Dia desses, saí com uma menina bem bonita, chic e educada. Perguntei por que ela chupava sem capote, se sabia dos riscos... Ela falou que sabia e que fazia isso porque todas fazem e é a única maneira de trabalhar...
Em suma, entendo que mais produtivo do que reclamar de odores e da sujeira aparente seria ocupar-se com o lado mais nobre das pessoas.
Há alguns meses, estive na Connection, e fui atendido por uma moça que conhecia do Ilha, de longa data, mas com quem nunca tinha feito programa. Me recebeu muito bem, acertamos por 200 reais e fomos ao quarto "alegremente". Eu tinha tomado banho em casa, estava com roupas limpas e, depois de alguma conversa e dos primeiros toques, a moça solta um "vamo lavá o pinto".
Aquilo foi absolutamente broxante. Interrompi o programa, que começara há 15 minutos e disse que iria embora... deixei os 200 com ela. A moça tentou me convencer a ficar, tentar de novo, quis saber o porquê da minha reação e eu expliquei. Quebrou o clima com o padrãozinho e a suposição de que os clientes são sujos... Sou bem chato quanto a esses detalhes... cobrar adiantado, para mim, também é o fim. Tudo o que leva ao pressuposto de que sou "inferior" é motivo para parar a relação, porque realmente faço questão que ninguém fique perto de mim sequer um minuto, se não estiver com vontade, seja ou não a relação comercial.
A garota foi bastante digna e veio, no salão, insistir para que eu ficasse com os 200 reai.
Expliquei que tenho uma relação meio fora do padrão com a grana e que aquilo não me faria falta e que o maior pagamento que ela poderia fazer seria aprender a conhecer as pessoas e não generalizar.
Da mesma forma, entendo que seria muito interessante que todas e todos se ocupassem primeiramente com questões de dignidade e segurança, para depois tratar de pormenores como odores fétidos, comuns na vida dos lixeiros, dos médicos, dos químicos e de tantas outras profissões, perfeitamente contornáveis, inicialmente com jeito e diálogo, até um banho.
Fica o questionamento: será que estão encontrando tantas partes sujas justamente por serem aceleradinhas, por não irem à banheira ou ao banheiro com os clientes, por não conversarem com jeito e ajustarem tudo antes? E, se vez ou outra, um cidadão estiver com mau hálito ou com a roupa e o corpo sujo, decorrente de um dia de TRABALHO? Será que não há outra solução para isso que não seja tentar avacalhar aqueles que também ajudam as putas a comprarem sabonete e perfume?
Quanto ao que foi dito, referente às putas irem para o céu, por terem muito purgado aqui mesmo, cabe registrar que é uma verdade, porém não é novidade... Está bem registrado em um livro que deve ter uns 200 anos - A DAMA DAS CAMÉLIAS...clássico que mostra uma série de otras cositas... o deslumbre da juventude e o estado lastimável, à medida que a puta "sai de linha"...