O banho, de fato, pode evitar alguns problemas, tanto que, sempre que termino de transar com uma garota, seja ela puta ou não, me lavo bastante, com especial dedicação ao pinto.
Só que ele não é capaz de imunizar ninguém contra vírus, bactérias e outros germes e nem sequer contra chato ou sarna.
A condição cultural, citada pelo Compson, foi modificada radicalmente em poucos anos e não em todos os meios.
Quando ingressei no GPGUIA, você encontrava boas garotas que faziam questão de fazer oral com capote - Cintia Shiffer era uma delas.
Em boates não costumo perguntar o que a garota vai fazer no quarto, até porque sou bem sossegado e costumo deixar rolar... Mas, nas vezes em que perguntei, só para testar, apreciei aquelas que diziam fazer TUDO com camisinha. No quarto, felizmente, a maioria delas coloca a camisinha para chupar - peço para fazer isso, quando não tomam a iniciativa.
Nos tópicos de clínicas, até pouco tempo, notava que metade das garotas fazia oral com... Nunca frequentei clínicas... acho meio estranho a "viração" - 5 clientes por dia ... E as mais caras nada melhor oferecem, em relação às boates...
Quanto a dizer que a putaria "pode ser uma boa", a depender dos objetivos, devo confessar que conheci poucas putas que conseguiram boa condição material, no ramo. E um monte que viu muita grana passar por suas mãos e não tem muito mais do que um carro, um apartamento, mais de 30 anos e nenhuma perspectiva. E, ao lado disso, alguns traumas a serem superados...
Trabalhei em empresas, até em setores de produção, com garotas realmente bonitas - gente que ganha menos de 1000, estuda, namora, leva uma vida "normal"... E vai galgando... No clube que frequento, havia uma moça bem legalzinha, que ficava na recepção, com o menor salário dos trabalhadores... Com o PROUNI, fez educação física e hoje dá aula em dois empregos - deve ganhara uns 2 ou 3 mil reais (menos de 10% do povo ganha mais do que isso!).
Certamente, conseguirá o que a maior parte das putas não consegue. Note que estou falando em regra e não em exceções.
(A título de exceção, deparei-me outro dia com uma jovem, de uns 30 anos, que ficou mais de cinco na europa... tem casas de aluguel, bom carro, mora em uma casa que vale 300 mil...- tenham certeza de que, para tanto, ela não atendeu somente os espanhóis, portugueses e ingleses mais cheirosos e limpinhos... - ESSE É MAIS UM CASO A EXPLICITAR: ou a pessoa quer bastante dinheiro, na putaria, ou quer ao seu lado pessoas interessantes, bem cuidadas...ou ajudá-las a se tornarem melhores...).
Nunca imaginei sequer sugerir a essas moças "de vida simples e comum" que tentassem a putaria... e acho que fiz bem, embora respeite quem adote a alternativa, sempre torcendo para que seja um período menos desastroso possível.
Uma outra, que passou por pouco tempo na putaria (só para conhecer, segundo disse... era lá do Musas... ) fez técnico em enfermagem, tem trabalho fixo e também perspectiva. Como há oito anos...
Quanto a colocar as putas e os putanheiros no mesmo saco, também sou obrigado a discordar.
Como sou um tanto chato, acho que poderia ir a qualquer lugar acompanhado das moças com quem estive, na relação puta / putanheiro. Em regra, são pessoas esclarecidas, não barraqueiras, sem trejeitos e com a cabeça boa. E note que, se tomarmos umas 20 ou 30 putas, estamos falando em um contingente razoável.
No caso delas, penso que não seria assim... Uma moça mediana atende uns 40 cabras por mês - uns bastante legais e uma série de outros com os mais diversos tipos de problema, uma das participantes aqui citou.
Será que essas moças teriam interesse de passear com todos por aí?
Penso que não.
A diferença é que, diferentemente da "vida real", os putanheiros escolhem e as putas são escolhidas.
Houve um tempo - dos mais felizes que tive na putaria (pena que tão rápido) - que uma puta passou a me atender em seu ap. Sei lá por que, me tratava de um modo especial - chegou a dizer que éramos amigos (de fato, íamos a restaurantes, moteis, até com o carro dela...). E ela me contou que "quis" dar para o instrutor da auto-escola, um meninote, de uns 18 anos...
Achei aquilo estranho; afinal, ela dava para uns 40 ou 60 caras ao mês.
A moça explicou que é muito diferente escolher para quem dar e dar sendo escolhida.
Algo bastante óbvio, mas penso que seja capaz de deixar bem clara a diferença de situação entre a puta e o putanheiro.
Essa moça sumiu... quem a conhece diz que de tempos em tempos ela pira, não quer ver ninguém...
Mais recentemente, uma mocinha que considero bem lindinha, com cabeça boa (cheguei até a comentar sobre ela, com o PEPSI, via MP), ao ser questionada sobre o porquê fazer oral sem capote, apresentou a mesma tese do COMPSON... "condição mercadológica" - não pode dizer não, porque se assim fizer trabalhará pouco... e também não pode prometer e não cumprir, alegando "falta de higiene", para não constranger os clientes... sabe do risco...é ambiciosa.
Há opção para fazer sexo com segurança e até higiene. Nas boates, basta a moça não dar bola para todos os tipos... nota-se quem não está bêbado, quem está com a roupa limpa e, presumidamente, o corpo também... Evidentemente, ao ser seletiva, a renda mensal cairá para uns 5 ou 6 mil, trabalhando todo dia, quando poderia ser de até 10...
Então ficam as opções... ser puta ou não... ter mais ou menos higiene... atender todo tipo de gente ou não...trabalhar em determinados ambientes e não em outro.
E sob tais aspectos, penso que o putanheiro possa fazer suas escolhas, muito mais do que a maioria das putas. Logo, passam a ter em seus papéis diferença essencial, embora sejam, de fato, iguais na essência.