sujeitomisterioso escreveu:Allan T.J.S. escreveu:[quote="sujeitomisterioso]
Abaixo o sexo pago!
Desse teu comentário terei que discordar.
Puta é a melhor amante que um homem pode ter.
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Prezado Allan, sei das vantagens da puta, como o sossego de comer e sair fora sem qualquer compromisso (raras exceções) e as vezes por um custo semelhante, porém com limitações de tempo.
Mas como o tópico é mulheres que dão de graça, destaco que isto é infinitamente melhor que comer puta.
Puta dá para uns 2.000 caras em média por ano1), ou seja, quando se beija uma puta, aquela boca pode ter engolido duas mil porras. Você não conhece o tipo de pessoa com que ela se envolve. A relação, por melhor que seja, pode ser bem falsa, pois por trás de toda aquela simpatia, tara, sensualidade, gritinhos, elogios...
o objetivo é grana2).
Resumindo: paga,
corre risco de saúde entre outros, come uma sopa louca e é enganado3).
A gratuita, casual, ainda que galinha, é melhor. Estatisticamente falando, e também pelo sabor se ser
algo natural, não pago4).[/quote][/quote][/quote]
1) Caralho, meio forçado, não? Acho que nem no auge dos vintões, quando as casas viviam lotadas de clientes, as garotas trabalhavam tanto. Mas, estatisticamente falando, você está certo. Só uma curiosidade: você vê diferença, acha menos nojento, um cara que beija uma boca que ingere umas duas mil doses de porra por ano e um que beija uma boca que ingere umas trinta (estou sendo generoso com as civis, a média para algumas acho que deve estar bem acima disso)?
2) Essa é uma das premissas desse tipo de relação. O fato da puta ser ótima atriz, digna de Oscar, e o tratar "melhor do que deveria" ou mesmo dizer que gosta de você não muda nada e nem a compromete. Ela só o faz porque percebeu que você gosta de escutar esse tipo de coisa e, no caso das melhores profissionais, ela oferece não apenas o sexo, a parte física da coisa, mas a fantasia completa. Seria como ficar irritado com um ator pelo fato de ele, ao invés de apenas ler diálogos num roteiro, personificar, incorporar um personagem a ponto de você esquecer que se trata de um personagem.
3) Risco de saúde se corre com qualquer uma. Com civis não é diferente: a menos que você me diga que segue um processo muito criterioso de avaliação antes de ir para a cama com uma não-puta (algo do tipo namorar uns dez anos com a mina, investigar os antecedentes sexuais dela e pedir uma bateria completa para dsts e hiv). Para minimizar isso é só usar camisinha. Para não "pegar comer uma sopa louca" é só não beijar (mas não esquece das luvas; para não correr o risco de ficar alisando porra alheia). Sobre ser enganado, mas uma vez eu uso a metáfora cinematográfica: quando se vai num cinema assistir a um bom filme, o espectador sabe que, por aquelas uma e quarenta ou duas, ele será enganado; aliás, quanto mais enganado ele se sentir ao final da sessão melhor será a qualidade do material (ou menor será seu senso crítico... mas essa é outra discussão) . Se eu for um fã dos filmes do Jason Statham, saberei muito bem que o que importa não é a atuação ou uma estória convincente, mas sim as cenas de ação e luta, os efeitos especiais, a parte física da coisa; se eu for do tipo que desde Cassino espera pela próxima grande interpretação do Robert De Niro, então vou querer mais que um quebra pau e atores lendo diálogos como se estivessem descrevendo itens de um cardápio - vou querer algo que me faça acreditar que aquele sujeito na tela realmente existiu, que aquilo aconteceu. Há clientes de puta que se comportam como fãs de filme de ação (só se importam com a parte física) e os que se comportam como cinéfilos (e querem a fantasia completa) e há os que gostam dos dois (meu caso).
Em todos os casos a regra é simples: quando a luz da sala de projeção se acende o filme acaba.
Com civis não é bem assim - mesmo os mais escolados tem a esperança de que existe algo mais do que o interesse material naquela relação. Civis, via de regra, não falam na sua cara que estão com você por interesse e, pela sua disposição a acreditar no amor ou no seu "taco", você não parte do pressuposto de que isso esteja implícito....por mais óbvio que pareça.
Então, quem realmente está sendo enganado?
4) Ah, sim, o sabor da conquista. A sensação de se saber merecedor de algo, de saber que a garota o escolheu por você ser "diferente dos outros", melhor, bom de lábia, bonito, simpático. Mas, curioso, mesmo entre os comedores mais vaidosos que conheço, todos se escoram em "muletas" como ter uma moto ou carro, vestir roupas da moda, ter o celular de última geração, ir nas baladas mais disputadas do seu meio, aparentar prosperidade ou futura prosperidade e, numa análise minuciosa, tirando todos esses adornos, eles não diferem em nada daqueles que são tão gente fina, engraçados ou atraentes mas não tem onde cair morto. Só que os do primeiro grupo pegam as vadiazinhas mais bonitas e disputadas e os do segundo grupo ficam com as honestas, comportadas, as garotas para-casar-e-ser-mãe-dos-meus-filhos, ou seja, a raspa do tacho.
Mas realmente o cara que tem carro, moto, um bom emprego e uma conta polpuda e é um conquistador está num patamar elevado porque conseguiu de forma natural, sem ter de pagar nadinha....