Meu caro Giulio77,
Esse tio do seu amigo, o Pai Tomás, é realmente um velho sábio. Primeiro porque, apesar da idade, ele ainda se lembra que o cu tem outras utilidades além de passar um fax. Segundo porque sabe o efeito social-profilático de um cu bem comido.
É curioso notar como a mulher, depois de soltar o brioco, fica de rabo preso com o sodomita. Tenho uma regra 3 que sempre foi meio dispersiva. Todavia, depois que lhe apliquei uma injeção de carne intra-retal, ela passou a ser uma amante mais dedicada e cumpridora de suas obrigações extra-conjugais.
O cu, apesar de suas tendências naturais de expulsar o robalo enfornado, tem um CUrioso efeito magnetizante. As mulheres gostam de expor a tese de que o sexo anal é algo que se faz somente com um homem que se tem muita intimidade, ou seja, um ato de entrega total e de confiança.
Tudo balela!
O x da questão constitui-se no fato de que o cu carrega em si um componente chulo desmoralizante. Aquela que tem as pregas esgarçadas por um sodomita não pode dizer para suas amigas: "Fiz amor anal com ele..." Simplesmente não combina! Não tem jeito de escapar da cruel expressão "ele comeu meu cu". A força dessa expressão é incotestável e é capaz de destruir as mais austeras reputações.
Imagine você se um inglês te disser: "Comi a Margareth Tatcher."
Você vai dizer: "Bela bosta, comer aquele canhão..."
Mas se ele disser: "Comi o cu da Margareth Tatcher!", você logo vai imaginar que ele é muito poderoso, tão poderoso que até o Long Dong se encostaria na parede se ele passasse.
A verdade é que o cu constrói e destrói reputações. Perceba que o populacho, quando quer dizer que em uma reunião o chefão pôs ordem na casa e deu bronca geral, diz: "Porra, ele comeu o cu de todo mundo hoje...". Comer o cu envolve a idéia de poder e foder.
Quer chegar a doutor? Coma o cu da reitora.
Portanto, respondendo à pergunta, cu não é uma questão de paixão, mas de reputação.