Aproveitei para sentar um pouco naquele sofá que fica ao pé da escada e dar uma olhada no andamento de algumas ações e cryptos no último dia do mês.
Chegada a hora, a Larissa vem me buscar na recepção e seguimos para o andar superior.
Fechada a porta, me abraça com olhos nos olhos, testas e as pontinhas dos narizes se tocando, respirando o mesmo ar por alguns segundos.
Quando eu já estava no box me banhando ela pergunta: "- Saudade ? "
Eu: " - Não ... "
Ela arregalou tanto os olhos que seus cílios quase enroscaram em suas sobrancelhas ... Então antes que um salto voasse por cima do box, eu disse:
" - Não mais, já que estou aqui ! ...rss. E você ? ".
Ela: " - Não ", me olhando de rabo de olho tentando esconder uma risada e indo arrumar o lençol.
Quando abro o box, ela estava em pé, só de calcinha me observando.
Já notei que a Larissa tem preferência por calcinhas delicadas, sempre com uma estampa à frente e tiras bem fininhas nas laterais ...
Muita conversa enquanto era ela que se secava e logo vem se deitar ao meu lado. Ela olha para o ar condicionado que, de fato, soprava diretamente sobre nós.
Me levantei para ajustar um pouco a intensidade nos controles no painel. Somente uma lâmpada amarela estava funcionando na luz baixa, então apanho um pouco para acertar os botões naquele breu.
No entanto quando me viro, até parei para observar a Larissa ali deitada, nua e bem à vontade me olhando firme, de uma forma mais sensual.
Sua pele estava levemente dourada sob aquela luz ... e ela se deixou observar ...
Me deitei de lado em silêncio e fiquei olhando seu rosto bem de pertinho, como sempre fazemos, agora por minha iniciativa e não a sua.
Toco sua barriga com as cinco pontinhas de meus dedos, ela fecha os olhos, projeta levemente sua nuca para trás levantando seu queixo e afastando seus lábios meio centímetro, apenas para poder respirar pela boca.
O piercing em seu umbigo não parava quieto. Cintilava como que se piscasse em alta frequência ...
Ela virou o rosto para mim, abriu os olhos, me olhou por um segundo e disse sussurrando : " - Pagé ... "
Eu: " - Oi ... "
Ela: " - Você está me matando ... de cócegas na barriga. Vira para eu fazer a massagem ..." e caímos na gargalhada.
É ..., a imaginação do Pagé anda meio descalibrada, fértil demais ... kkk.
Virei de bruços, ela lançou uma perna de cada lado de mim e se deitou encostando seu rosto logo abaixo de minha orelha.
Ficou ali, respirando quietinha. Suas duas mãos foram de encontro das minhas e as apertavam.
Acho que ficamos uns 5 minutos assim, sentindo um a respiração do outro.
Ela levantou seu rosto e passou a deslizar seus lábios pertinho de minha nuca, bem devagar. Dava uma bitoca ou outra e por duas vezes repousou seus lábios como que beijando longamente minha nuca e puxava o ar até encher seus pulmões.
Foi quando então que eu disse com uma voz quase arrastando: " - Larissa ... "
Ela: " - Hum? ... "
Eu: "- O Júnior está me incomodando ..." e caímos mais uma vez na gargalhada.
Ela: "- Tá ... ! Vira Pagé! " e riu mais um pouco.
Poucos minutinhos em só uma de suas mãozinhas e a Chandon voa pelos ares.
Pagé
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