Sexta-feira é sinônimo de um dia mais descontraído, mais leve, quando as pessoas se sentem mais aliviadas pela proximidade do fim de semana e naturalmente elas parecem mais alegres.
No entanto, à medida que o tempo foi passando naquela tarde, o inverso acontecia com o Pagé.
Por algum motivo, algumas coisas, alguns acontecimentos que se acumularam ao longo da semana, assolavam as penas do cocar do Pagé todos ao mesmo tempo.
Decisões com resultados duvidosos que tomei, sinais contraditórios ou não tão bons que percebi, tudo indicando que um repensar em outros prismas era necessário, me dizia a lógica da filosofia vulcana ... rss.
Ao chegar na recepção vejo a Aline indo para um atendimento que ao me ver, volta para me cumprimentar para só depois continuar seu percurso para a sala para a qual estava designada.
Hoje pela primeira vez ela estava de óculos que lhe caíram muito bem, dando-lhe um ar diferente.
Ela realmente estava muito linda com eles. O engraçado foi que ao me cumprimentar, se ouviu uma batida de nossos óculos que até paramos para rir.
Muitas meninas estavam por lá: Índia, Rebeca, Laura, Baby, Kely, Liz, Bianca, mas eu decidi mais uma vez que a escolhida seria a Aline.
Quando chegou meu horário agendado, a Paloma me conduziu até a sala e, verificando que o lençol ainda não estava posto no colchão, ela mesma o arrumou.
De dentro do box, vejo a Aline entrar no banheiro ainda toda vestida para dar um novo " oi " para o Pagé.
Um pouco de conversa enquanto me secava e ela começou a se despir. Ela estava toda de preto, mas mesmo não parecendo de longe, ela vestia duas peças.
Por baixo de sua mini saia preta, ela vestia um colant regata daquelas de bailarinas, quase um delicado maiô.
Após também se banhar e se secar, ela deitou de bruços ao meu lado e logo comenta: " - O quê foi? Você está longe! "
Eu: " - Nada, só estava pensando umas coisas aqui com meus botões". Lógico, isso era força de expressão já que eu estava pelado nessa hora ...
De fato provavelmente eu estava meio amuado e ao ouvi-la dizer isso, notei que isso estava perceptível, então num gesto hercúleo, mudei meus pensamentos e passei a falar coisas mais engraçadas porque não queria eu ser uma má companhia para ela que estava ali, tão doce como sempre.
Mas o que não pude disfarçar é que na verdade eu nem queria uma massagem, nem mesmo uma sensual. Queria apenas ficar ali em paz, tranquilo, conversando com ela.
Tem dia que o Pagé quer fazer duas massagens, onde até parece que dois estouros de champagne não são suficientes, e tem dia que prefiro mais a tranquilidade ao lado de uma boa companhia. Hoje foi um dia desses.
Como dizem a geração atual dos 20 aninhos, "ficar de boa".
Pagé
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