A legalização da prostituição

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Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#257 Mensagem por florestal » 17 Mar 2013, 20:10

Entrevista que foi publicada hoje sobre a prostituição concedida por uma "Garota" de Porto Alegre.

Eu li duas vezes a entrevista e entendo que isso é um possível embrião de organização das mulheres, apenas que as ideias dela não estão bem claras. Ela insiste, por exemplo, em uma porta de saída da prostituição, eu acredito que isso não exista; uma garota que ganhe duzentos, trezentos paus em um programa dificilmente acharia outra atividade para ganhar tanto. O ideal é que a garota busque estudar e investir a sua grana em um imóvel, por exemplo, ficando sempre distante das drogas e das bebidas (isso vale para os foristas também).

Ela fala que alguém do governo ou da academia deveria dar uma mão, isso é uma visão correta, apenas que nenhum partido político está disposto a dar uma mão, nem mesmo o partido que eu já ajudei no passado, o PPS. O Kassab/PSDB perseguia as garotas aqui em São Paulo, o PT não quer saber disso, mesmo o PSOL, também não se interessa pelo tema; o que existe são alguns parlamentares que são favoráveis ao assunto, como o Jean Wyllis. Existem alguns parlamentares que são favoráveis porque saem com as garotas, mas desde que fiquem na surdina, não querem aparecer, porque são casados e não querem dar mancada. Conforme o assunto vá sendo divulgado e ganhando espaço na mídia isso tende a mudar, com mais políticos aderindo a causa.

Na academia não existe ninguém que queira absorver o tema, como existe na Espanha. O ideal é que fossem feministas com uma visão mais moderna da sociedade, como a Dolores Juliano, a Cristina Garaizabal e outras. Sempre é bom dizer que o ponto de vista feminino é um e o masculino é outro, existe uma grande convergência e existem algumas divergências, como por exemplo, sobre a questão do atendimento, que tem de ser bem feito, de qualidade. A Adriana Piscitelle, que é a brasileira (não sei se é brasileira, mas é da UNICAMP) que tem mais trabalho sobre esse assunto é uma boa pesquisadora, mas não tem nenhum senso de organização política; ela só quer fazer aquele trabalho de pesquisa e acabou, não pensa em mudar.

No meu ponto de vista, a legalização favoreceria enormemente as garotas mais pobres, as de vintão, como dizem e ajudaria muito essas de Clínicas e Privês, dando melhores condições de trabalho. Os clientes, nós, teríamos melhores opções e casas modernas, pois acabaria a insegurança jurídica.

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“Regulamentação da prostituição nos tira debaixo do tapete”, diz Monique Prada


Conhecida pela disposição em debater a profissão, a prostituta Monique Prada acredita que a regulamentação das casas de prostituição está gerando discussões na sociedade e tirando as garotas de programa da invisibilidade. “A regulamentação nos tira debaixo do tapete. Há alguns anos, jamais imaginaria que isso seria possível”, afirma.

Nesta entrevista ao Sul21, Monique Prada fala sobre a profissão e defende uma maior organização entre as garotas de programa. Mas reconhece que há um longo caminho a ser percorrido e denuncia as perseguições que as prostitutas sofrem quando começam a tentar politizar a profissão. “É uma profissão onde, quanto menos tu falas, melhor”, critica.

Monique também rebate os posicionamentos de feministas contra a prostituição e entende que, para além da crítica, é preciso fornecer alternativas concretas a quem deseja deixar a profissão.

“A intenção é sempre ficar pouco tempo, mas não há um caminho de saída. E não vejo alguém se preocupando em criar esse caminho”

Sul21 – Quando tu começaste?
Monique Prada – Sempre tive muita curiosidade, mas comecei aos 19 anos. Por conta de um casamento, parei por um tempo. Retornei há uns quatro anos.

Sul21 – Qual teu objetivo ao ingressar na prostituição?
Monique – Ofereciam um salário mínimo e meio por dia. Eu ganhava um salário mínimo, mais 10%, por mês. Foi uma escolha fácil, comecei a trabalhar em uma das primeiras agências do ramo.

Sul21 – Hoje, com bastante experiência na área, o que tu pensas sobre a profissão?
Monique – Não vejo como uma profissão, vejo como uma passagem. Não é algo que se deve fazer por muito tempo. Conheço muita gente desse meio, talvez eu seja uma das pessoas que mais conhece a área no Rio Grande do Sul. E, nesse período, posso dizer que conheci menos de dez pessoas que conseguiram concluir o que desejaram, que entraram na prostituição, ficaram um tempo, conseguiram completar estudos e sair. É uma profissão da qual se sai pela aposentadoria por idade ou por morte. A intenção é sempre ficar pouco tempo, mas não há um caminho de saída. E eu não vejo alguém se preocupando em criar esse caminho.



“Tem muita universitária que faz programa, mas tem pouca garota de programa que consegue estudar”



Sul21 – Por que não se consegue sair?
Monique – Cada caso é um caso. Mas, em geral, espera-se ganhar muito dinheiro na prostituição. E ninguém ganha o suficiente. E também não se consegue estudar. Tu acabas ficando presa ao teu trabalho, ao teu telefone. Tem muita universitária que faz programa, mas tem pouca garota de programa que consegue estudar. Tenho amigas que não têm o primeiro grau completo. Ninguém que eu conheço consegue economizar uma grande quantia de dinheiro para sair da profissão. Um outro caminho para parar é conseguir um casamento. Talvez seja o mais comum, mas não é uma alternativa que dê independência à mulher. Muitas vezes, a prostituta se casa e continua reproduzindo uma relação de inferioridade, como se ainda devesse alguma coisa ao homem. O ideal é conseguir trocar de profissão através da formação. Casamento não é emprego. Hoje se fala muito sobre regulamentar as casas de prostituição, mas ninguém encontra um caminho para tirar as pessoas disso, principalmente as que estão na rua.

Sul21 – Tu falaste que é muito difícil juntar uma grande quantia de dinheiro. Muitas pessoas acreditam que é uma profissão fácil, utilizada para conseguir muito dinheiro.
Monique – Quem está nas ruas ganha menos ainda. Se tem uma ideia de que será possível ter uma vida luxuosa. Há um incentivo à essa ideia de glamour da prostituição, principalmente a partir da Bruna Surfistinha. A mídia também glamouriza muito. Lembro de uma minissérie antiga em que a Malu Mader interpretava uma acompanhante. As meninas acham que vão conseguir comprar o que quiserem. Não é bem assim, existe um preço. Não é uma profissão como outra qualquer. É preciso ter uma estrutura emocional acima da média para conseguir sair disso ilesa.



“Uma vez, eu e mais cinco ou seis garotas de programa combinamos de subir os cachês ao mesmo tempo. Houve uma revolta, nos acusaram de formação de cartel”




Sul21 – Os cachês cobrados são muito baixos?
Monique – Depende. Eu cobro o topo do mercado, de R$ 200 a R$ 300 por hora. É pouco, considerando que há um investimento enorme em maquiagem e academia. Mas essa não é a realidade da maioria, que costuma cobrar bem menos. Uma vez, eu e mais cinco ou seis garotas de programa combinamos de subir os cachês ao mesmo tempo. Houve uma revolta, nos acusaram de formação de cartel e nos ameaçaram com processos.

Sul21 – Foi uma tentativa de organização? Como é a relação entre colegas? Há uma noção de unidade ou é cada um por si?
Monique – É cada um por si. Não apenas pela concorrência, mas porque não temos tempo para nos reunirmos. Tínhamos um fórum, mas é complicado, começam a nos perseguir.

Meu site já foi infectado por vírus. Se começarmos a ficar muito unidas, dá problema. É uma profissão onde, quanto menos tu falas, melhor. E também há uma distância entre as meninas da rua e as que estão na internet. Quem está na rua acha que a nossa rotina é mais leve. Isso dificulta a organização da categoria, que poderia trazer mais segurança e conhecimento entre nós.

Sul21 – Os clientes temem uma organização das prostitutas?
Monique – Existe um fórum de discussão na internet que visa à troca de informações sobre acompanhantes dentre usuários do serviço. É um canal que já tem 10 anos e surgiu com a importante função de defender o cliente de práticas abusivas por parte das agências – que enviavam meninas diferentes das fotos postadas, por exemplo – e para a troca de informação e recomendações sobre atendimento das garotas. Infelizmente, com o passar dos anos, o fórum perdeu essa função. O que se vê lá hoje em dia são meia dúzia de foristas sérios… E uma maioria de relatos falsos, postados por garotas e/ou seus agentes, visando “queimar” concorrentes e melhorar sua divulgação.

Acompanhando este fórum, eu percebo que alguns homens tem receios em relação a nossa organização. Já fomos, por exemplo, acusadas de “formação de cartel”, por termos, umas poucas de nós, subido os cachês no mesmo mês. Isso gerou um tópico onde se perguntavam: “se elas podem se organizar, por que nós não podemos?”. E Gerou também ameaças por MSN e reações interessantes por parte de alguns moderadores, que queriam a todo o custo que postassem “os nomes das vacas” que estariam participando deste “abuso”. Não vejo motivo real para o cliente comum de acompanhantes temer alguma organização – mas aqueles que desejam que sigamos suas regras tem, sim, receio disso.



“A única segurança que as gurias realmente têm são os motéis”



Sul21 – Como as garotas de programa lidam com questões de segurança?
Monique – O trabalho de quem está em site é bem tranquilo, marcamos os programas por telefone e vamos até os motéis, que possuem segurança. Não conheço nenhum caso de morte por cliente. Normalmente, a morte é pelos namorados das meninas. Teve um semestre em que eu perdi minha melhor amiga e outras sete meninas foram mortas por seus companheiros em Porto Alegre. A única segurança que as gurias realmente têm são os motéis. Quem está na rua está desamparada. Tem o pessoal que vende droga, os namorados e o pessoal que assalta na volta. Então elas estão muito mais vulneráveis em relação aos clientes e aos namorados.



“Eu alugo meu tempo, não vendo meu corpo”



Sul21 – E como é em relação às casas de prostituição?
Monique – O problema das casas é que não há nenhuma garantia de que a menina vá receber, por isso o projeto do Jean Wyllys é importante. Não adianta fingir que as casas não existem. Mesmo em casas de luxo, só se recebe no final da semana.

Sul21 – Como tu vês a relação dos donos das casas com a prostituta? É uma relação de exploração?
Monique – Depende do caso. Uma casa que cobra R$ 200 pelo encontro e paga somente R$ 80 para a menina é exploradora. As casas precisam existir – sem elas, muita gente não ia conseguir trabalhar. Mas da maneira que elas existem hoje, não são boas para quem trabalha. O projeto de regulamentação fixa que 50% da renda do programa fica com a garota. Acho uma boa medida. Com a regulamentação, a menina poderá cobrar o que a casa lhe deve. Hoje, se a casa não quiser pagar nem um real no final da semana, a pessoa não recebe. A garota não tem a quem recorrer.

Sul21 – Com a regulamentação, seria possível, na prática, mudar essa realidade? O que garante que os donos das casas cumpram a lei?
Monique – Temos mecanismos para fazer com que respeitem a lei. Acredito que, com a regulamentação, muitas casas irão quebrar, pois terão que repassar os custos para o cachê.



“Se todas as mulheres que fazem programa desaparecerem, o patriarcado desaparece junto? Não”




Sul21 – Como tu vês os argumentos das feministas radicais, que afirmam que a regulamentação da prostituição naturaliza o conceito de exploração da mulher, como objeto, pelo homem?
Monique – Eu não admito a prostituição como ela ocorre hoje. Eu alugo meu tempo, não vendo meu corpo. Tem gente que insiste nessa ideia de vender o corpo. Nesse caso, a prostituição institucionaliza o patriarcado? Mas eu te pergunto: e se nós desaparecêssemos? Se todas as mulheres que fazem programa desaparecerem, o patriarcado desaparece junto? Não. É preciso mudar a forma como a prostituição é vista, porque ela não vai acabar. É preciso dar consciência às mulheres para mudar essa situação.

O primeiro passo é mostrar às meninas que elas não são obrigadas a fazer tudo que os clientes pedem. Elas não sabem disso. É preciso dar a elas a consciência de que elas também têm direitos e autonomia sobre o próprio corpo. Essa mudança só pode vir de dentro da categoria.



“ Se elas são vítimas, que façam com que deixem de ser vítimas através de ações positivas”



Sul21 – As feministas, em geral, costumam enxergar a prostituta como uma vítima.
Monique – As pessoas falam como se a menina tivesse somente aquela possibilidade, como se fosse uma coitada. Mas não dizem como dar outras possibilidades a ela. Se só existe essa possibilidade, essas pessoas estão cometendo um crime ao querer tirar a menina da prostituição sem oferecer nenhuma outra alternativa. Fecha-se todas as casas e as meninas voltam para suas cidades natais, com o estigma de ter saído de lá para ser prostituta. É isso? Se elas são vítimas, que façam com que deixem de ser vítimas através de ações positivas.

Sul21 – Mas tu concordas com o conceito de vitimização?
Monique – Não. Todos somos vítimas de alguma coisa. A menina que sai do fim do mundo para trabalhar em Porto Alegre como babá é uma vítima. Às vezes, as meninas entram na prostituição sem a consciência do que isso significa. Apenas dizer que elas são vítimas sem dar outras alternativas não ajuda em nada.

Sul21 – Outro argumento contrário à prostituição critica o estabelecimento de uma relação mercantil em torno do sexo.
Monique – Por que não se pode cobrar por sexo, se todo mundo pode fazer sexo sem cobrar? É um argumento moralista. Quando colocam esse argumento para mim, algumas mulheres pensam que o homem é um bobinho, um coitado induzido a fazer sexo comigo porque eu coloco meu anúncio em algum site. O homem pode escolher se quer sair comigo ou não. Esse tipo de pensamento põe o homem e a mulher em posições babacas. O sexo é, quase sempre, um jogo de poder. Mesmo quando não envolve dinheiro, há alguma negociação em torno do sexo. Tem o pensamento de que dando mais para o marido, ele será mais feliz ou obediente. O sexo sempre é utilizado para manipular alguma coisa.



“Se começamos a nos organizar, nos tornamos um problema para alguns clientes e para quem acha que a discussão da prostituição é prejudicial”



Sul21 – Como tu vês a necessidade de políticas públicas para a categoria?
Monique - Precisamos de políticas públicas, especialmente em relação à saúde e educação. Sabemos que precisamos estudar, mas não sabemos como. Sabemos que precisamos encontrar outros caminhos, mas não sabemos como. A regulamentação ajuda porque nos tira de baixo do tapete. Eu fico dando check-in no Foursquare aqui e ali para mostrar que estou entre vocês. É preciso tirar as prostitutas debaixo do tapete para que possa ser feito alguma coisa em relação a nós. Somente o debate em torno da regulamentação já está nos dando mais visibilidade. Há alguns anos, jamais imaginaria que isso seria possível.



“Vínhamos tendo conversas, havia reuniões na minha casa, mas, de repente, um vírus infectou meu site e todo mundo ficou com muito medo”



Sul21 – Tu falas abertamente sobre a profissão, mas não parece haver muitas prostituas dispostas a este debate.
Monique – Temos medo, inclusive de trabalhar menos. Eu acredito que trabalho menos quando me exponho mais. Conseguimos debater alguma coisa pela internet, até pelo Twitter, mas é difícil. Algumas prostituas enxergam esse tipo de movimento como uma atitude contra o homem. Entendem que não podem ir contra o homem, senão não irão receber. É difícil convencê-las a debater.

Sul21 – A tua vida mudou desde que tu começaste a falar abertamente sobre a profissão?
Monique – Meu público alvo mudou e percebi uma reação concreta a mim no fórum. É proibido falar de mim lá, nem contra, nem a favor. Eu não existo. É uma reação muito clara. Se começamos a nos organizar, nos tornamos um problema para alguns clientes e para quem acha que a discussão da prostituição é prejudicial. Essa clareza de posição a meu respeito dá um pouco de medo nas outras meninas, que preferem não falar muito comigo. Toda vez que começo a conversar demais com uma menina, surgem comentários negativos sobre ela.

Sul21 – Com o debate em torno da regulamentação, tu te sentes mais disposta a falar?
Monique – As prostitutas estão na mídia, elas existem, isso já é algum ponto. E as redes sociais ajudam muito. Mas ainda é complicado. Me convidam para eventos, mas prefiro não aparecer. Imagina, então, as outras meninas. No ano passado, me convidaram para um evento. A ideia era ir para um debate, mas algumas pessoas entenderam errado. Acharam que eu estava lá para animar o evento. Não sou animadora de eventos. A partir daí, parei um pouco de me expor.



“Quando os clientes negros ligam para marcar um programa, eles costumam avisar que são negros, porque estão acostumados com o preconceito”



Sul21 – É possível criar uma entidade que organize as prostitutas em Porto Alegre?
Monique – Com muita dificuldade. Vejo o NEP (Núcleo de Estudos da Prostituição) como uma organização muito fechada. Precisamos de algo mais moderno. Não seria uma organização contra os homens, seria um caminho para debates sobre educação e saúde, por exemplo. Vínhamos tendo conversas, havia reuniões na minha casa, mas, de repente, um vírus infectou meu site e todo mundo ficou com muito medo. Para conseguir organizar essa entidade, precisaríamos de um apoio maior, de fora da categoria, de alguma força governamental, talvez da academia. Seria importante que alguém comprasse essa briga, mas não vejo muitas condições para que isso se concretize.



“A prostituição não é exclusivamente feminina. Seria bom se pudesse ser encarada como algo feito por mulheres e por homens também.



Sul21 – No teu Twitter, tu comentaste sobre o racismo que existe na profissão. Muitas mulheres não aceitam sair com homens negros?
Monique – Isso acontece. Tem clientes que não saem com meninas que comentaram no fórum que saíram com clientes negros. E algumas meninas dizem que não saem com negros por questão de gosto pessoal. Mas não é gosto pessoal, é racismo. Ninguém rejeita clientes gordos, por exemplo. E quando os clientes negros ligam para marcar um programa, eles costumam avisar que são negros, porque estão acostumados com o preconceito. Tive um cliente que conheci na vida pessoal. Ele só tinha namoradas loiras, falava mal das mulheres negras, era racista. Mas, quando ligava para a agência, só queria saber das “novidades negras”. Isso é racismo, tem a ver com questões de dominação, é um resquício da senzala.

Sul21 – Como tu vês a lei sueca, que criminaliza a prostituição e seus clientes?
Monique – É outra situação. Entendo que não há suecas se prostituindo. Lá, há uma relação direta entre prostituição e tráfico de mulheres, especialmente romenas e latinas. Lembrando que a prostituição não é exclusivamente feminina. Seria bom se pudesse ser encarada como algo feito por mulheres e por homens também.

http://www.sul21.com.br/jornal/2013/03/ ... que-prada/

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Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#258 Mensagem por florestal » 20 Mar 2013, 13:46

Nos Estados Unidos os religiosos dominam o cenário político e social e, por esse motivo, aquele país tem vários bolsões de miséria, diferentemente dos países europeus, onde, graças a existência histórica de uma esquerda na sociedade, a população de menor renda tem melhor acesso aos bens da civilização.

Os religiosos preocupam-se apenas com questões acessórias, que não deveriam merecer nenhuma atenção das cabeças bem pensantes, e existe uma grande preocupação com as questões sexuais; assim, é muito importante saber se as pessoas estão fazendo sexo fora do que prega os preceitos religiosos. Se estiverem, os religiosos vão arranjar uma maneira de persegui-las.

O pior é um bando de babaca na sociedade achar que isso está certo.

Na notícia abaixo, o vice-xerife da cidade de San Diego, na Califórnia, foi apanhado por uma investigadora de polícia que se passava por prostituta, tentando fazer sexo. São os religiosos que não têm o que fazer, perseguindo imotivadamente quem busca alguns momentos agradáveis.

http://www.10news.com/news/san-diego-co ... tion-sting

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#259 Mensagem por florestal » 05 Abr 2013, 12:59

No Canadá a luta pela legalização da atividade econômica prostitiuição está mais ligada ao Judiciário, que recentemente "rasgou" três leis antigas que criminalizavam a prostituição, o Estado recorreu e haverá novo julgamento agora em junho, conforme o artigo do link abaixo.

Essa ativista, que faz lobie para a legalização, salienta que deseja a legalização sem confinamento, altos impostos que inviabilizem a atividade ou leis municipais repressoras.

Artigo interessante que pode ser lido com o Google tradutor.

http://rabble.ca/columnists/2013/04/sex ... are-coming

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#260 Mensagem por florestal » 05 Abr 2013, 19:33

Nos Estados Unidos um policial disfarçado contratou uma prostituta, foi ao encontro dela e durante o sexo oral, na metade, pediu que ela parasse e a avisou que seria presa, que a polícia estava a caminho.

http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?id=161092

Os Estados Unidos são um país com diversos bolsões de miséria, com criminalidade elevada e muita violência. A sociedade e a política são dominadas pelos religiosos que impões sua visão ao conjunto da sociedade.

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Re: Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#261 Mensagem por Nazrudin » 06 Abr 2013, 09:32

A prostituição é uma escolha
Entrevista com uma acadêmica portuguesa que defende a legalização da prostituição e rebate vários argumentos abolicionistas.

Gabriela Leite no Roda Viva
Infelizmente, somente os melhores momentos. Não achei a matéria completa.

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Re: Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#262 Mensagem por florestal » 07 Abr 2013, 14:39

Eu busco fazer aqui neste tópico (e em alguns outros) um repositório daquilo de melhor que eu tenho encontrado; andei também comprando alguns livros na Amazon. Eu uso isso para refletir e sempre estou pesquisando.

O pessoal que vem por aqui é uma amostra do brasileiro, não seriam diferentes do que vemos aqui fora, mas acontece que aqui o pessoal tem uma experiência que a maioria das pessoas não possuem. São poucos ou que se interessam por putaria de forma mais constante, a maioria é eventual, fica pouco tempo e cai fora ou se utiliza dos serviços esporadicamente. E é justamente esse pessoal mais constante quem poderia entender e se organizar e eu acredito que isso deva acontecer dentro de uma perspectiva histórica, quero dizer, dentro de vários anos ou décadas.

Quem muda uma realidade é um movimento organizado na sociedade, no caso da putaria esse movimento parte das mulheres, mas no caso brasileiro ainda é muito incipiente, se bem que já existem as organizações, mas não possuem as adesões que seriam desejáveis, as pessoas preferem ficar na moita por causa do forte estigma (preconceito contra a putaria). Em alguns outros países, com maior tradição de participação, o movimento já está mais organizado.

A minha perspectiva com relação a legalização da putaria é de esquerda e de direitos humanos; já a desse Chester (fui consultar) é uma perspectiva liberal. Eu acho positivo que existam diferentes posicionamentos ideológicos nesse movimento, já que isso somente reforça a democracia que sempre deve existir em qualquer ambiente. Já o Wyllis, acredito que ele seja mais solidário com a causa, até mesmo por ser do movimento gay, que enfrentou e enfrenta dificuldades análogas a da putaria, como o forte preconceito de origem religiosa.

Eu comecei a publicar o material que estou deixando por aqui no Facebook para sentir a reação das pessoas; eu senti que é algo estranho para a maioria, principalmente as mulheres; vou prosseguir fazendo isso. Até agora já fiz 36 postagens, vou ver se hoje ou por esses dias, faço mais algumas postagens. Nunca me identifiquei como forista e se me perguntarem direi que não sei o que é, da mesma forma que faço nos puteiros.

Com relação a esse TED, eu nem sabia o que era isso, fui ver e achei interessante, mas eu tenho muitos afazeres e não teria tempo de participar disso, de maneira que vou continuar no Face e esperar que as pessoas se interessem pelo assunto.

Agradeço suas sugestões.

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Re: Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#263 Mensagem por florestal » 06 Jul 2013, 10:49

http://www.worldcrunch.com/culture-soci ... /c3s12587/

Existe também a prostituição masculina, apenas que eu li a reportagem e não acredito no que está dito, que ele tenha 60 mulheres em sua lista, etc. e tal.

Eu sei que a prostituição masculina voltada para mulheres atende idosas, mulheres de 70 e fumaça. O cara tem de concentrar o pensamento em uma menina novinha e, na real, comer uma idosa. A reportagem não diz isso, daí eu não acreditar no que está dito.

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Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#264 Mensagem por florestal » 11 Jul 2013, 13:28

Em Niterói, batida em bordéis.

Com a prostituição legalizada, as atividades estariam longe de qualquer outra atividade ilícita, como o tráfico de drogas. A legalização permitiria investimentos e os prédios seriam modernos, limpos e ofereceriam melhores serviços aos clientes. Uma fiscalização evitaria que menores pudessem trabalhar nesses locais. E a polícia ficaria liberada para investigar casos realmente importantes, ao invés de se preocupar com mulheres que estão apenas trabalhando.

Vejam só, elas perderam o emprego; lotaram três ônibus, são ao redor de 300 desempregadas. Se o negócio fosse legal, elas estariam ganhando mais e trabalhando em um ambiente mais limpo e saudável. A legalização seria mais benéfica para essas mulheres que trabalham com a prostituição de baixa renda.

http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/p ... s-10072013

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... exual.html

(eu publico aqui para ir armazenando e depois passar no meu Facebook)

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Re: Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#265 Mensagem por Darwin1 » 15 Jul 2013, 21:56

No Brasil, acho que um dos pontapés iniciais para a legalização da prostituição veio daqui:

Gabriela Leite: Historia do Movimento de Prostitutas

E, como nem tudo são flores:
Proposta pune quem paga por serviços sexuais
http://jornal.jurid.com.br/materias/not ... os-sexuais

O Projeto de Lei 377/11
Sexta Feira, 20 de Maio de 2011

A Câmara analisa o Projeto de Lei 377/11, do deputado João Campos (PDSB-GO), que criminaliza o ato de pagar ou oferecer pagamento a alguém pela prestação de serviços de natureza sexual. A proposta altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40 ) e prevê pena de um a seis meses de detenção. Proposta idêntica, apresentada pelo ex-deputado Elimar Máximo Damasceno, foi arquivada no final da legislação passada.


Campos argumenta que o objetivo do projeto é coibir a prostituição – prática que, segundo ele, é tradicionalmente associada a outras atividades prejudiciais à sociedade, como o crime organizado, a exploração sexual de crianças e adolescentes e o tráfico de drogas.


O parlamentar explica que o objetivo da proposta é punir a conduta do indivíduo que paga ou oferece pagamento pela prestação dos serviços sexuais, e não da prostituta ou do prostituto. Na opinião do deputado, a decisão de se prostituir, na maioria dos casos, é provocada por circunstâncias sociais e não deve ser punida.

Tramitação

O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário.

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#266 Mensagem por florestal » 22 Jul 2013, 22:29

Eu assisti aos vídeos sobre a reportagem.

O entrevistador, que é editor do jornal Correio Brasiliense, começou mal, perguntando para a Gabriela o que a tinha levado para a prostituição e a Gabriela respondeu bem, dizendo que ninguém faz essa pergunta quando a pessoa é um jornalista, um médico, um advogado, etc. É uma pergunta preconceituosa, percebe-se assim que ele desconhece o assunto, pois se conhecesse não daria fora logo na primeira pergunta.

Temos os outros dois debatedores, a professora de história, como ela mesmo diz, conhece a prostituição apenas dos livros e de sua pesquisa de prostituição do início do século passado, as judias polacas prostitutas. Prostituição dos nossos dias não sabe nada, tanto que suas intervenções foram apenas para fatos episódicos.

Já o cineasta, tudo o que ele falou foi sob o ponto de vista abolicionista, que é a velha história de pegar a parte pelo todo. Um episódio negativo é generalizado para justificar a repressão. Seu discurso endossa a política do governo, que é falsa e significa jogar dinheiro fora segundo os especialistas internacionais. O que ele conhece de tráfico internacional e prostituição? Ficar repetindo os dogmas abolicionistas?

Muito do que esse cineasta falou foi apenas preconceito. Ele criticou a política da Embratur no passado, época da ditadura militar, mas era uma política correta, de atrair o turista estrangeiro. A crítica à ditadura militar deve ser feita pela ausência de democracia e pela falta de políticas sociais. Com a democratização os religiosos ascenderam ao primeiro plano e elaboraram leis ultrapassadas, de cunho religioso, que o cineasta endossa.

A questão do menor, o estado brasileiro não tem estrutura para se preocupar com menores púberes que querem fazer sexo consensual. Em minha opinião o estado deve perseguir o menor que foge da escola ou aquele que tira notas baixas.

A Gabriela, eu adquiri o livro dela e até coloquei um trecho por aqui, mas ela é dispersiva, ela foge do foco e não toca nos pontos principais, ela fica falando coisas que não interessam. Ela deve ter o seu valor reconhecido, por ser a primeira a defender publicamente a legalização, mas acontece que ela não argumenta como se deve. Ela conhece o assunto, mas não sabe transmitir.

O programa passou também a opinião de um monte de religiosos que não entendem nada do assunto.

Quem quiser entender a prostituição e os argumentos concretos pela legalização, para intimamente se convencer, deve ler os trabalhos do exterior. Aqui no Brasil, infelizmente, não tem ninguém que saiba defender corretamente e acaba prevalecendo uma visão distorcida da questão. Proximamente eu devo colocar por aqui mais alguns trabalhos de acadêmicos do exterior.

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Re: Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#267 Mensagem por Darwin1 » 23 Jul 2013, 22:51

florestal escreveu:Aqui no Brasil, infelizmente, não tem ninguém que saiba defender corretamente e acaba prevalecendo uma visão distorcida da questão.
florestal, o seu problema é que quando alguém publica um trabalho contrário ao que você pensa, você descarta o artigo como sendo incorreto ou pouco importante. Até o Gilberto Dimenstein você descarta como charlatão!

Pro pessoal ver como não sou eu que estou pegando no seu pé, dá uma lida na forma como você rebate os argumentos que não concordam com você:
florestal escreveu:experimente falar com uma pessoa, mesmo sendo culta, sobre prostituição; as ideias que as pessoas têm da prostituição são falsas, a pessoa fala um monte de besteiras, a ampla maioria não conhece. Mesmo a pessoa sendo culta e não religiosa, ela considera correta a visão das igrejas, que são falsas
florestal escreveu:Por que o trabalho dele tem qualidade e o da Tania não tem? Porque ao ler repetidamente diversos trabalhos acadêmicos sobre prostituição, a gente se acostuma a perceber aquilo que tem qualidade daquilo que não tem.
E só para rebater o que você diz sobre o Brasil não ter gente estudando decentemente a prostituição, aqui no interior de São Paulo tem muita gente nesse ramo. E gente concordando com você, portanto, são trabalhos de boa qualidade.
A UFSCar possui o Grupo de Estudos sobre Trabalho Sexual (GETS), com pesquisa e ações educativas para as prostitutas de São Carlos. Aqui há um trabalhinho deles.
A Elisiane Pasini talvez seja a acadêmica mais importante sobre o assunto, e a mulher é uma antropóloga e cientista social da Unicamp. Da mesma universidade, também temos a Adriana Piscitelli (a partir de 1:00:05 desse vídeo aqui).

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Professor de sociologia norte-americano lança livro onde defende a legalização da prostituição.

#268 Mensagem por florestal » 30 Jul 2013, 18:35

Nos Estados Unidos, o procurador geral do estado de Virgínia, que está se candidatando a governador, quer criminalizar o sexo oral e o sexo anal. Ele alega que com isso pretende "proteger as crianças", mas trata-se de sexo com adultos, portanto sua alegação é pra lá de falsa.

Interessante é que esses sujeitos, com essas ideias escabrosas, acabam tendo uma boa votação. Sinal de que a população é dominada por uma visão religiosa das questões sexuais.

Aqui, o blog de um especialista:

http://sexualintelligence.wordpress.com ... -oral-sex/

Aqui, o site do procurador:

http://www.vachildpredators.com/


Já passou da hora dos políticos se preocuparem com questões reais, como exclusão social, educação e saúde de qualidade.

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Re: A legalização da prostituição.

#269 Mensagem por florestal » 15 Ago 2013, 21:42

Vereador quer proibir propaganda de acompanhantes em SP

Membro da Frente Parlamentar Cristã em Defesa da Família, o vereador Eduardo Tuma (PSDB) apresentou um projeto de lei que pretende proibir jornais, revistas ou periódicos de publicarem propaganda de serviços de acompanhantes, garotos e garotas de programa, e também disk-sexo na capital paulista.

http://noticias.terra.com.br/brasil/cid ... aRCRD.html

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Suíça inaugura espaço público para trabalho de prostitutas

http://economia.estadao.com.br/noticias ... 2046,0.htm

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O atraso brasileiro...

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A legalização da prostituição.

#270 Mensagem por florestal » 24 Ago 2013, 19:04

Com um vídeo que mostra os locais, Suiça inaugura local apropriado para a prostituição. Vejam as sábias palavras do diretor.

"Basicamente, a prostituição é um negócio. Não podemos proibi-lo, por isso queremos regulá-lo a favor dos trabalhadores do sexo e da população", declarou Michael Herzog, diretor dos serviços sociais responsáveis pelas questões da prostituição em Zurique. "Porque se não controlarmos a prostituição, o crime organizado toma conta dela", acrescentou.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior. ... cao=Europa

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