Estudos sobre o perfil de quem paga por sexo

[Wasabi]

O homem que paga por sexo está ao seu lado
http://colunas.revistaepoca.globo.com/m ... -seu-lado/

21/07/2011 | 00:00 | Marcela Buscato, blog Mulher 7x7

A psicóloga americana Melissa Farley enfrentou um grande problema durante a realização de sua última pesquisa. Ela queria traçar o perfil dos homens que aceitam pagar por sexo e dos que não aceitam. Voluntários para representar o primeiro tipo ela encontrou com facilidade. Mas para falar pelos homens que não pagam prostitutas…. foi difícil. Tão difícil que Melissa, diretora da organização Prostitution Research and Education, e sua equipe tiveram de criar um critério flexível para encontrar os chamados “não-compradores”. Entraram na categoria homens que não estiveram mais do que duas vezes no ano passado em clubes de strip-tease, que não compraram danças sensuais (aquelas em que o homem fica sentado e a mulher se insinua), que não usaram materiais pornográficos mais do que uma vez no mês passado e que também não pagaram por telefonemas eróticos ou qualquer outro tipo de serviço sexual, como massagens sensuais ou uma acompanhante. Será que a maioria dos leitores homens desse blog passaria pelo teste e poderia representar os não-compradores?

Melissa constatou o que muitas de nós já desconfiávamos: os homens que aceitam pagar por sexo estão em todo lugar. Pode ser o colega de trabalho que senta na mesa ao lado, o chefe, o amigo que lhe arranca gargalhadas na mesa do bar, seu namorado, seu marido, seu pai. Mas o dado mais surpreendente da pesquisa de Melissa, publicada com exclusividade pela revista Newsweek, é que os homens que aceitam pagar por prostitutas – sim, esses que estão ao nosso redor – partilham de pensamentos e atitudes assustadoras. A pesquisa, cuja íntegra pode ser lida neste site (em inglês), revela que os compradores de sexo são oito vezes mais propensos do que os não-compradores a estuprar uma mulher se acharem que podem escapar. Eles ainda cometeriam crimes com mais freqüência: de vandalismo a roubo.

O levantamento realizado com 101 compradores de sexo e 100 homens que preencheram os critérios de não-compradores revelou como pensam os dois grupos. Seguem algumas das frases ditas pelos compradores durante as entrevistas realizadas durante a pesquisa:

*“Não existem limites (no sexo com prostitutas)”
* “Ela (a prostituta) é só um objeto biológico que cobra pelo serviço”
* “Se a minha noiva não quiser fazer algo, eu conheço alguém que fará”
* “Estar com uma prostituta é como tomar uma xícara de café. Depois que você acabou, é só jogar fora”

Agora, as frases dos não-compradores:

* “A prostituição é o contrário do que comunhão significa”
* “Eu sou um ser sexual, mas não consigo me excitar sabendo que a outra pessoa está sendo coagida”
* “Prostituição é degradante para ambas as partes”

Apesar das frases que mostram a desumanização das prostituas pelos compradores, eles afirmam ter consciência de que elas estão nessa situação forçadas por condições precárias de vida. O único freio para os compradores, segundo a pesquisa, seria tornar passível de punição quem paga por sexo. Dos compradores entrevistados, 80% afirmaram que se sentiriam inibidos se corressem o risco de ir para cadeia. Vocês não acham que é uma boa ideia?

Marcela Buscato é editora de ÉPOCA em São Paulo.

[Christopher.Soprano]

Pessoal esquece também uma razão pra quem compra: Não conseguir sexo de civis.

Isso aí computa por boa parte de quem usa prostitutas.

A mairoia dos homens não são don juans pegadores e sim caras feios que tem problemas pra comer alguém, e só resta prostituta.

O que mais tem é homem solteiro sem namorada.

[Alexandremk]

Resumindo, ninguém está satisfeito com a sua condição seja ela de caráter existencial ou essencial como a pesquisa diz "ser".
Se o sujeito está incomodado com a nova condição da mulher e que a tradição ficou para trás, isso significa que um número significativo de homens conservadores procuram as gps. Estranho por um lado e diria até hipócrita do outro. Que ironia.

Se por outro lado o sujeito está infeliz com a performance sexual dele com a sua parceira ou vice-versa, isso significa que muitos casais não colocam a questão sexual como relevante. E o homem por sua vez resignado e frustrado com a esposa, aliás, tem muitos homens que ficam anos sem transar com a mulher, imagina uma porra dessas ?

Com uma gp o sujeito pode ser tudo e nada ao mesmo tempo, a monogamia é um empecilho para a sexualidade do homem, e já que não dá para ficar arranjando amantes por ai, nada mais justo o sujeito se aliviar e esquecer suas frustrações com uma gp, já que a patroa muitas vez não coopera em arrefecer os impulsos poligâmicos contidos em um número significativo de homens. Quem não fantasia relações sexuais com n números de mulheres, quem disser que não: É um mentiroso. Já que a vulgaridade está ausente na cama do sujeito, então ele procura quem é expert nisso. Não precisa nem dizer.

[Presal]

[quote="Alexandremk"]Resumindo, ninguém está satisfeito com a sua condição seja ela de caráter existencial ou essencial como a pesquisa diz "ser".
Se o sujeito está incomodado com a nova condição da mulher e que a tradição ficou para trás, isso significa que um número significativo de homens conservadores procuram as gps. Estranho por um lado e diria até hipócrita do outro. Que ironia. :badgrin:

Se por outro lado o sujeito está infeliz com a performance sexual dele com a sua parceira ou vice-versa, isso significa que muitos casais não colocam a questão sexual como relevante. E o homem por sua vez resignado e frustrado com a esposa, aliás, tem muitos homens que ficam anos sem transar com a mulher, imagina uma porra dessas #-o ?

Com uma gp o sujeito pode ser tudo e nada ao mesmo tempo, a monogamia é um empecilho para a sexualidade do homem, e já que não dá para ficar arranjando amantes por ai, nada mais justo o sujeito se aliviar e esquecer suas frustrações com uma gp, já que a patroa muitas vez não coopera em arrefecer os impulsos poligâmicos contidos em um número significativo de homens. Quem não fantasia relações sexuais com n números de mulheres, quem disser que não: É um mentiroso. Já que a vulgaridade está ausente na cama do sujeito, então ele procura quem é expert nisso. Não precisa nem dizer.[/quote]

Ótima análise

[florestal]

A primeira reportagem acerta no perfil do principal consumidor do sexo pago: casado, na faixa dos 30 a 50 anos; descreve algumas outras situações reais, como a mudança do perfil do cliente da prostituição, mas fica nisso. Em seguida, utiliza-se de uma linguagem empolada, própria de quem desconhece o assunto e dessa forma busca se utilizar de expressões difíceis ou pouco utilizadas para demonstrar erudição. É um subterfúgio para o desconhecimento: pesquisaram pouco, não sabem o que dizer, é uma realidade distante do dia a dia de cada entrevistado, então começam a chutar coisas que leram aqui e ali. Uma delas dissemina preconceitos ao afirmar que são os homens que sustentam tudo isso, sem analisar as motivações.

Na segunda reportagem não tem como fugir ao que eu sempre digo: são ONGs que recebem dinheiro de diversas entidades, muitas delas empresas como o Google, por exemplo, ou o governo norte-americano, para acabarem com a prostituição e passam a viver disso, isso passa a ser um negócio, uma pesquisadora chamou isso de "indústria do resgate". Prostituição não acaba, prostituição se legaliza, mas essas pessoas não querem saber disso, pois perderiam sua fonte de renda, para elas o ideal é que a prostituição continue existindo, assim ganham muito dinheiro fazendo filmes e produzindo falsas reportagens como essa.

Quem afirma que o governo norte-americano jogou dinheiro fora financiando essas ONGs foi o pesquisador de uma prestigiada universidade chamado Ronald Weitzer, já coloquei o trabalho dele por aqui; eu apenas acrescento que eles vivem disso, após ler bastante sobre o assunto. Então temos na prostituição o cliente, que somos nós, as garotas de programa que ganham dinheiro oferecendo serviços de natureza sexual e as ONGs da "indústria do resgate" que ganham dinheiro combatendo a prostituição.

Confirmando, vejam o site da ONG e qual a sua missão: http://prostitutionresearch.com/about/mission/

No Brasil, pelo que eu andei lendo, existe apenas a Adriana Piscitelli, que é da UNICAMP, mas é argentina e que possui trabalhos de qualidade na área; outra exceção é o trabalho feito por uma pesquisadora na década de 70 sobre o confinamento das prostitutas em um bairro de Campinas cujo nome agora não me ocorre. Nenhuma das duas aborda a questão da legalização. Que eu me recorde, apenas estes, o resto infelizmente não tem qualidade. Quem quiser se informar corretamente sobre prostituição deve ir ler coisas lá fora, no exterior.

No mais, foi interessante ler esses artigos pois eu não os conhecia, não sabia que existiam e sempre é bom saber que tem gente escrevendo sobre o assunto, mesmo não tendo qualidade.

[onlyhaters]

Considerando que o número de gps que oferecem inversão no pacote de serviços só aumenta esses números devem ser reais.

[Alexandremk]

De volta um tópico evidentemente ultrapassado. Valeu a releitura do que eu escrevi anteriormente.
Só sei que o meretrício por aqui não tá aquelas coisas. Portanto tô cagando para os franceses que não tá com aquela moral toda para porra nenhuma. Achei engraçado para não dizer falacioso dizendo que tem homens com vários filhos. Vários filhos eu vejo na Índia. Nem mesmo a China que por sinal está com o alerta amarelo para um problema grave na sua demografia populacional.
A Europa junto do Japão estão com contagem regressiva na extinção populacional. Meretrício lá e cá seria menores dos males. O pessoal não trepa. Ter filhos então quem diria seria preocupação de alguns governos. No século passado era o contrário.

[Alexandremk]

Correção:
Deveria ter colocado densidade populacional e não demografia populacional.
Enfim não posso mais reeditar o que eu escrevo. Por mais que eu faça e refaça a leitura. Sempre escapa algo.

[FrankCastle69]

Meu perfil é de beta, e acredito que seja o perfil da maioria dos caras desse fórum.

[sureshot]

Se for oriental, a chance de gostar de uma puta é muito grande.
Curiosamente, hoje os japoneses joves, sequer querem saber de sexo. Povinho estranho.
Ps. Sou japones.