sendfoda escreveu:Olá camarada Dimitrov, peço licença para comentar um pouco o seu texto, será que é assim tão mais saudável criar os filhos e nesse caso "as filhas" com essas imagens todas relacionadas a raiva, guerra, violência, do que relacionando a uma boneca como a Barbie ??? Tudo bem que não se trata do exemplo de vida a tal Barbie, porém já não temos conflitos o suficiente sem uma bonequinha inocente como essa que você citou ?? Sei lá, mas tenho duas filhinhas e na boa, mas acho que prefiro dar Barbies para elas do que dar uma boneca de metralhadora na mão, eu acho que o único senão da Barbie é o fato dela vir daquele povo do Kct......
Mas beleza isso são só pontos de vista e todos devem ser respeitados.
Prezado camarada sendfoda,
Gostei do seu comentário, pois achei muito sensato. Concordo com você que, na maioria dos casos, não é saudável uma criança brincar com uma boneca guerrilheira. Foi mais uma forma sarcástica de expressar a minha indignação com o nosso complexo mundo atual.
Mas, no caso das crianças vietnamitas a boneca Nguyen não expressa a raiva, violência, guerra... Ao contrário!!! É o símbolo da resistência
contra a guerra e violência que foram impostas pelas tropas imperialistas estadunidenses.
A Barbie, ao contrário da Nguyen, tem aquela aparência inocente, porém para esta boneca burguesa manter o seu nível de vida é necessário não só a cruel opressão e exploração do proletariado, mas também o imperialismo contra outros países(entre eles o Vietnã).
Agora você entende como as aparências podem enganar? Mas será que as crianças vão captar, de forma inconsciente, o primeiro ou o segundo sentido? De qualquer jeito, crescerão acreditando que o degenerado modo de vida burguês é algo natural, normal e desejável.
Mas, como eu ja te disse anteriormente, foi apenas um humor negro para relatar a influência que a mídia exerce sobre as crianças. Portanto você deve comprar Barbies para sua filha! Ela será influencida de qualquer jeito! Marketing... Marketing... Se as amiguinhas dela tem, por que ela não pode ter? Isso é como um sistema de influências! Se sua filha não tiver uma Barbie, ela será rejeitada e considerada ''estranha'' pelas próprias amiguinhas...
Nós, desde a infância mais remota, crescemos mergulhados nesta fútil sociedade do ''ter''...
Um abraço.
Alexander Dimitrov