ThePunisher escreveu:O BNDES empresta $$ para quem tem competência de admistra-lo e trazer retorno. De uma forma ou outra a Daslu gera empregos então é inclusão social sim senhor.
Você quer oque amigo? Que o BNDES empreste $$ a banca rota para qualquer idiota que aparece lá? Porra..Fala sério!
Eu não disse que o dinheiro deva ser emprestado a qualquer mané, pois isto seria má utilização do dinheiro público. Disse apenas que a finalidade do BNDES foi desvirtuda neste caso, pois é mais do que evidente que um empreendimento deste tipo não necessita de subsídios governamentais, além de que o número de empregos gerados, comparativamente ao investimento alavancado, chega a ser ridículo.
Tenho um amigo que pediu dinheiro ao BNDES para montar uma unidade de um frigorífico, que gera muito mais empregos e tem uma finalidade social muito mais clara. A empresa não tem débitos, é idônea e não tem nenhum aventureiro em sua direção. Negaram-lhe o empréstimo. O resultado é que ele fez tudo com recursos próprios, com excelentes resultados, tanto que está construindo outra unidade no norte do País.
Aí está o paradoxo. Rigor excessivo para um empreendimento útil e nem tanto para um empreendimento dispensável como essa "super-loja". Parece-me que as duas LU têm mais amigos do que o dono desse frigorífico que eu mencionei e como se sabe, "quem tem padrinho não morre pagão". Pode ser pagão, mas um pagão de juros menores, bem menores.
Entenda bem que eu não sou contrário à meritocracia. Sou contrário, isto sim, ao desperdício de dinheiro público. Se eu fosse governante e essas duas viessem me pedir dinheiro público para subsidiar um empreendimento desses (e é disto que se trata, pois o BNDES é dinheiro público), jogaria ambas pela janela sem pára-quedas.
O BNDES não pode ser entendido como um banco normal. Para negócios deste tipo existe o Banco do Brasil.