Fim de tarde de sexta-feira. Estirei os braços, me espreguicei languidamente, e debrucei-me sobre a janela do quarto.
Entrei a contemplar o firmamento.
Nuvens densas e escuras foram se acumulando. Enquanto sucessivas rajadas de ventos arrepiavam as folhas das arvores.
Vento.
De onde eles vêm? Do ignoto.
A ventania percorre, flagela, eleva-se, eriça, sorrir, apita, revivifica, domina, canta: Possui harmonia essa organologia da natureza. Torna melodioso todo o firmamento. Assopra no céu como o cano de órgão. Cantarola no incomensurável. Sonorizam o infinito como que com cordas, percussão e teclas, uma espécie de orquestra de titãs. Há um ente por detrás do horizonte inacessível que eles fazem nos ouvir, é Pã.
Um fila de gaivotas rompe o céu.
Um desejo de envolver uma cintura faz arfar meu tórax de desejo
Aproxima-se a noite.
A luxuria resolvera dar batalha.
DA GP
Ia eu bebericando golinhos de cerveja. Quando senti a textura de uma pele macia. E um aroma fino.
Era a bunda de ELEN que roçava propositalmente em meu braço. E os seus cabelos que tinha uma frescura cálida.
Senti o sangue abrasar-me as veias.
21 anos. Carioca. Tez branca, mas levemente tostada. Rosto fino. Cabelos tingidos de castanhos. Falsa magra. Peitos durinhos, rijos e firmes, próprios de quem ainda goza a primavera da existência. Bunda lisa. Certo aspecto adolescente nos costumes.
Resultava desses atributos naturalmente ajustados uma beleza apaixonante. As obras da natureza, não menos graciosas que as criações dos gênios, contem o belo e impõem-se. A isso os antigos chamavam de thaumazein. Sentimos o espanto diante de um Michelangelo. Não ficamos menos fascinados perante as maravilhas de Gaia.
A natureza dotara Elen com generosa genética. Suas belas formas, contornos geométricos e harmônicos, despertavam toda sorte de encantos naturais.
Tomei a pela cintura. E falei baixinho ao pé do ouvido:
- Tenho desejos, vais dar-me prazer.
Riu-se da minha pilhéria.
Convidei-a sentar ao meu lado. Engatamos uma conversa. Simpática. Sorriso fácil. Ambiciosa. Desenvolta na conversação, sem os exageros da devassidão, mas não descambando para o recato carola.
Dama na sociedade e puta na cama. Eis ai a justa medida que Aristóteles tanto falou.
- O que não faz na cama? – Perguntei.
- Anal – Respondeu-me
- Abre uma exceção para mim? Prometo! Só vou botar a cabecinha! – Falei excedendo um pouco no tom da voz
- Fala baixo, Homem! – disse-me um pouco vexada - Não faço! Fiz uma vez e senti dor!
- Farei com vagar, de sorte que não tenha dor – disse ao pé do ouvido.
Ela riu-se.
- Ora! Pirusão! Não se pode falar sério com você!
Falava ao pé do seu ouvido com uma voz velada e apertando-a contra mim. Sentia o halito e calor febril do seu corpo. Seus seios arfavam com o desejo comprimido.
O sexo estava armado
Do Sexo
Mal entramos na alcova e prendi-a nos braços, apertei-a contra mim. Tasquei-lhe na boca beijos graves, intensos e profundos. Ela correspondeu numa boa.
- Aguenta só um instante amor! Preciso ir lá em cima! Num segundo volto! – Disse ela, continuando – enquanto isso toma sua ducha.
Feito os preparos.
Começamos com beijos e amassos. Beija sem miséria. Rolou troca de saliva intensa. D-E-L-I-C-I-A.
Em seguida subiu em cima da cama. Rebolava a bunda em minha cara. Enfiei a língua lá dentro cú. Show.
Após, falei para ficar deitada na cama. Fartei-me em seus seios, barriga, axilas, boca.
Tem piercing no bico esquerdo do peito, e também na xoxota.
Arregacei-lhe o grelo e desenfreadamente a chupei. Fiquei um tempão a chupando e sentido aquela energia jovial.
Bucetinha bonita e bem tratada
- Não para! Continua chupando minha bucetinha! Que eu vou gozar.
Fiquei de pé em cima da cama. E ela caiu de boca em cima da minha caralha. Várias gargantas profundas. Bati o pal no rosto dela.
Num dado momento, segurei a sua cabeça. E desenfreadamente soterrei meu pal em sua boca. Ela engasgou. Mel pal ficou todo babada. Show.
Chupava com maestria minhas bolas.
Logo adiante pus a camisinha. Kikou de costas.
Após, papai mamãe.
Em seguida, coloquei-a de quatro. Soquei meu pal lá dentro.
Suávamos. Delicia sentir aquele cheiro de puta. Enquanto ela desatou a falar toda sorte de putaria.
- Soca nessa bucetinha! Soca!
Amo putas (mas só as que cobram).
Dei uma paralisada nas socadas, enquanto ela rebolava em meu pal, ainda de quatro. Coisa linda de se ver.
Após recobrar o folego, retornei as estocadas. Sem me conter, mandei leite no látex.
EPÍLOGO
Após o coito, ambos transpirávamos. Meu coração palpitava aceleradamente. Sentimos uma tênue falta de ar. Quase desfalecidos.
- Você é cruel, Pirusão!
- E você quase me mata!
Um sorriso esboçou-se em seus lábios. Dentes brancos de quem cultivam hábitos salutares Estava rubra de prazer. Cena bonita de ser ver.
- Olhos ditosos são os que a veem nesse estado!
Ao termino da transa ficamos a prosear. Ambiciosa. Em breve sairá da R’ios. Tentará alçar novos ares, que lhe rendam mais ganhos.
A conversação tomou uma intimidade que não convém expor aqui.
Fechei a conta e rua.
No momento em que me afastava do lupanar, alguém que me visse, tê-lo-ia me ouvido assobiar a seguinte canção :
http://www.youtube.com/watch?v=df-eLzao63I
Pirusão era a felicidade petrificada!