O sexo anal desprotegido é um meio eficaz de transmissão de DSTs. Em particular, é a atividade sexual que mais eficazmente transmite HIV. Muitos médicos desaconselham a prática do sexo anal que não seja monogâmica.
O ânus e o reto não possuem lubrificação natural. O risco de rompimento da camisinha é maior e os tecidos na área retal são especialmente delicados e suscetíveis ao rompimento, assim lubrificação artificial apropriada (KY) deve sempre ser usada no sexo anal. O uso de outros lubrificantes, como a Vaselina, destroi o látex da camisinha, assim deve ser evitada.
Nada que tenha sido colocado no ânus, incluindo dedos, deve entrar em contato com a vulva, vagina, ou boca sem ter sido inteiramente lavada com sabão, para evitar a transmissão de bactérias.
É também muito importante ter cuidado ao inserir objetos no ânus. Nada com mais vinte centímetros deve ser inserido no reto. Objetos maiores que isso tem o risco de tocar o colon sigmóide, sua forração interna provavelmente não é mais forte que papel higiênico molhado, e o trauma pode resultar em sangramento interno com consequências potencialmente fatais.
Nas mulheres, o sexo anal profundo deve ser realizada com cuidado, porque a porção retal superior feminina passa perto do útero, que pode experimentar um trauma físico em caso de sexo vigoroso.