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Duke Mineiro 33
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Re: Relação do Casal após nascimento do primeiro filho...

#31 Mensagem por Duke Mineiro 33 » 12 Dez 2015, 13:43

Ao meu ver, quem carrega o mercado da putaria nas costas sao os homens casados. Claro q temos uma grande parcela de outros homens, mas o grosso mesmo vem dos casados.

Não é invenção, é constatação. Pergunte a uma pita de onde vem a maioria dos ganhos delas.

Logo, se os casados gastam mais com elas, a resposta que o sexo dimunue no casamento ja nem entra mais na discussão.

Outra coisa é fato : ninguém procura comida quando ta de barriga cheia. O maior problema q acredito q aa mulheres se julgam mto espertas, mas ta cheio de maridos gastando um trocado com a puta que poderia estar indo pras esposas.

É uma preguiça sem fim, mal humor sem fim, cobrança sem fim.

O negócio é tão descarado que a tal "dor de cabeça" ja banalizou tanto que hoje virou piada em roda de amigos.

Mulherada ta cada dia mais gorda, estressadas e chatas, homem nao tolera isso. Aqueles q aguentam por causa de filhos e bens certamente vai gastar com as gostosas de rua $.

Gente não tem rodeios, é simples assim. Quem tem mais grana na carteira são os qque mais se divertem. Deixa a patroa em casa reclamando e enchendo o saco o dia inteiro. Deixa elas la nos facebooks, instagrans da vida.

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florestal
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Re: Relação do Casal após nascimento do primeiro filho...

#32 Mensagem por florestal » 13 Dez 2015, 12:47

Para se formar convicção neste tipo de assunto, deve-se buscar as boas referências de escritores que se debruçaram sobre a questão. O importante é ir lendo e ir procurando entender, mesmo que ao princípio possa parecer um pouco difícil.

Sempre é bom lembrar que dos livros publicados apenas uns 3% possuem qualidade; a ampla maioria, principalmente os livros religiosos sobre sexualidade ou escritos por pessoas inspiradas nas religiões, não prestam; são livros que ao invés de buscarem analisar a realidade, buscam padronizar o comportamento segundo o ponto de vista religioso.

Wilhelm Reich é um autor consagrado, apenas que suas obras devem estar um pouco desatualizadas, mas por serem clássicas, merecem ser conhecidas.
SINTESE DO LIVRO REVOLUÇÃO SEXUAL

REICH FAZ UMA CRITICA MUITO SEVERA À MORAL SEXUAL INSTALADA, E TAMBÉM ÀS TENTATIVAS “FALSAS” DE UMA REVOLUÇÃO SEXUAL POR PARTE DE ALGUNS GRUPOS QUE, EM SEUS DISCURSOS, MOSTRAVAM-SE INTERESSADOS APENAS PELA MANUTENÇÃO DA ORDEM SOCIAL-POLITICA-ECONÔMICA, PREGANDO O CASAMENTO MONOGAMICO, A ABSTINÊNCIA SEXUAL ATÉ O MESMO – SOBRETUDO PÓR PARTE DAS MULHERES – E A MANUTENÇÃO DE UMA “HIGIENE” SEXUAL.

PARA ELE, HÁ CONFLITOS INTERIORES QUE “PERTUBAM A HUMANIDADE DESDE SUA INFANCIA COM RELAÇÃO À VIVENCIA DA SEXUALIDADE” E QUE, DEPENDENDO DA FORMA COMO É ENCARADA, PODERÁ LEVAR AO DESENVOLVIMENTO DE NEUROSES QUE, FATALMENTE, FADARÃO O HOMEM AO SOFRIMENTO.

FAZ CITAÇÕES DE DIVERSOS CASOS CLINICOS DE PACIENTES ATENDIDOS POR ELE QUE APRESENTAVAM NEUROSES ADVINDAS DE UMA SEXUALIDADE MAL RESOLVIDA (VIVIDA).

PARA REICH, FICA DEMONSTRADO QUE PESSOAS QUE ADQUIREM A CAPACIDADE DE SATISFAÇÃO ORGÁSTICA SE TORNAM MUITO MAIS CAPAZES DE RELAÇÕES MONAGÂMICAS DO QUE AQUELAS CUJA CAPACIDADE DE DESCONTRAIMENTO SE ENCONTRA PERTUBADA. NO ENTANTO, SEU COMPORTAMENTO MONOGÂMICO NÃO SE BASEIA NA INIBIÇÃO DE IMPULSOS POLIGÂMICOS OU EM CONSIDERAÇÕES MORAIS, MAS NO PRINCIPIO SEXUAL-ECONÔMICO DE EXPERIMENTAR O VERDADEIRO PRAZER E SATISFAÇÃO SEXUAL SEMPRE DE NOVO COM O MESMO PARCEIRO. NA AUSÊNCIA DO PARCEIRO ADEQUADO – O QUE, SOB AS CONDIÇÕES REINANTES DA VIDA SEXUAL, PARECE SER REGRA – A CAPACIDADE PARA A MONOGAMIA SE TRANSFORMA EM OPOSTO NA PROCURA IRREFREÁVEL DE UM PARCEIRO.

QUANDO O PARCEIRO ADEQUADO É ENCONTRADO, O COMPORTAMENTO MONOGÂMICO SE REESTABELECE E SE CONSERVA ENQUANTO PERDURAM A HARMONIA E SATISFAÇÃO SEXUAIS.

PENSAMENTOS E DESEJOS POR OUTROS PARCEIROS OU NÃO APARECEM OU NÃO SÃO POSTOS EM AÇÃO, EM VIRTUDE DO INTERESSE NO PARCEIRO OFICIAL.

FAZ UMA CRÍTICA À TEORIA FREUDIANA DE “REPRESSÃO IMPULSIONAL” OU “ABSTINÊNCIA IMPULSIONAL”, DIZENDO QUE ESTA CONCEPÇÃO NÃO É EXATA, POIS NÃO EXISTEM CULTURAS SEM REPRESSÃO SEXUAL E VIDA SEXUAL COMPLETAMENTE LIVRE. CONSIDERA VERDADE SOMENTE QUE A REPRESSÃO SEXUAL CONSTITUI A BASE DA PSICOLOGIA DAS MASSAS DE DETERMINADA CULTURA, ISTO É, A CULTURA PATRIARCAL EM TODAS AS SUAS FORMAS – MAS NÃO COMO BASE DA CULTURA E SUA FORMAÇÃO EM SI.

SEGUNDO REICH, FREUD DESCOBRIU QUE O CONTEUDO DO INCONSCIENTE DOS NEURÓTICOS CONSISTE – EM SUA ESSÊNCIA – DE IMPULSOS INFANTIS, CRUÉIS, ANTI-SOCIAIS E CONSIDERA ISSO UMA VERDADE; MAS FREUD OBSCURECEU O FATO COMPLEMENTAR DE QUE NO INCONSCIENTE TAMBÉM SE ENCONTRAM EXIGÊNCIAS QUE REPRESENTAM AS EXIGÊNCIAS BIOLÓGICAS NATURAIS – POR EXEMPLO, A VIDA SEXUAL DOS ADOLESCENTES OU DAS PESSOAS PRESAS NUM CASAMENTO INFELIZ.

PARA REICH, A REGULAMENTAÇÃO MORAL QUE VISA A “MANUTENÇÃO SOCIAL–POLITICA CONTRA O CAOS” REPRIME E IMPEDE A SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES BIOLÓGICAS NATURAIS, O QUE RESULTA EM IMPULSOS SECUNDÁRIOS DOENTIOS ANTI-SOCIAIS – E ESTES, NECESSÁRIAMENTE, TEM QUE SER REFREADOS, POIS A MORAL NÃO SURGIU EM CONSEQUÊNCIA DA NECESSIDADE DE REPRIMIR IMPULSOS SOCIALMENTE PERTUBADORES – ELA JÁ EXISTIA ANTES DESSES IMPULSOS ANTI-SOCIAIS.

ELA SURGIU, NA SOCIEDADE PRIMITIVA, COMO CERTO INTERESSE DE UMA CAMADA SUPERIOR – QUE SE DESENVOLVIA E SE TORNAVA ECONOMICAMENTE PODEROSA – DE REPRIMIR AS NECESSIDADES NATURAIS QUE, EM SI, EM NADA PERTUBAVAM A SOCIEDADE.

REICH ACREDIA QUE A MORAL SEXUAL-ECONOMICA DE HOJE ANTECIPA A “MORAL DO FUTURO” POIS, SEGUNDO ELE, NÃO FORMAMOS ABSOLUTAMENTE UMA ILHA, MAS PODEMOS TER TAIS PONTOS DE VISTA E VIVER ASSIM PORQUE ESSES NOVOS COMPORTAMENTOS (MAIS LIBERAIS) E NOVOS PRINCIPIOS MORAIS JÁ COMEÇAM A FAZER PÁRTE DO PROCESSO GERADOR DE DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE – O QUAL OCORRE DE MANEIRA COMPLETAMENTE INDEPENDENTE DA VONTADE DOS INDIVIDUOS E DOS SLOGANS DOS PARTIDOS.

REICH AINDA EXPÕE QUE O QUE MAIS COMUMENTE ESTABELECE A ATMOSFERA IDEOLÓGICA DO CONSERVADORISMO É A FAMILIA COMPULSÓRIA, CONSTITUÍDA POR PAI, MÃE E FILHO. CONSIDERA A FAMILIA, POIS, NÃO COMO ALICERCE OU BASE, MAS COMO CONSEQUÊNCIA DE DETERMINADA ESTRUTURA ECONÔMICA DA SOCIEDADE.

O AUTOR EXPÕE QUE O CONFLITO DA PUBERDADE E AS NEUROSES DESTA FASE PODEM ADVIR DE UM ÚNICO FATO: EXISTE UMA CONTRADIÇÃO ENTRE A COMPLETA MATURIDADE SEXUAL POR VOLTA DOS 15 ANOS DE IDADE – DA NECESSIDADE FISIOLÓGICA, POIS, DE TER RELAÇÕES SEXUAIS E A CAPACIDADE DE, RESPECTIVAMENTE, GERAR OU DAR A LUZ A CRIANÇAS – E A IMPOSSIBILIDADE ECONÔMICA E ESTRUTURAL DE CRIAR, NESSA IDADE, AS CONDIÇÕES LEGAIS EXIGIDAS PELA SOCIEDADE PARA AS RELAÇÕES SEXUAIS – ISTO É, O CASAMENTO.

OUTRO FATOR CITADO É A EDUCAÇÃO SEXUALMENTE NEGATIVA, RECEBIDA DESDE A INFÂNCIA.

POR FIM, REICH DEFENDE O ONANISMO INFANTIL.
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Re: Relação do Casal após nascimento do primeiro filho...

#33 Mensagem por florestal » 13 Dez 2015, 21:54

Um artigo interessante sobre Reich, mas que contém certas conclusões que nunca foram provadas ou experimentadas, como o organon. Mas a visão que as crianças devem ter educação sexual e não devem ser reprimidas em sua sexualidade, eu a considero correta. Ele deixa claro também que a abstinência é prejudicial aos seres humanos, mas não explicou os motivos pelos quais era contra a pornografia, que certamente não seriam de ordem moral. Muito do que ele disse, me parece correto e muito não foi comprovado. Ele mereceria que alguém concluísse a sua obra.
O Assassinato Científico de um Revolucionário Sexual: Como os EUA Interromperam a Utopia Orgásmica de Wilhelm Reich
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Esse foi o maior incidente de perseguição científica da história norte-americana.

Em julho de 1947, o Dr. Wilhelm Reich — um psicanalista brilhante, porém, problemático que já tinha sido o estudante mais promissor de Freud; que já havia enraivecido os nazistas e os stalinistas bem como as comunidades psicanalítica, médica e científica; que sobreviveu a duas guerras mundiais e fugiu para Nova York — estava morrendo em sua cela numa prisão em Lewisberg, Pensilvânia, acusado pelo governo de ser uma fraude médica engajada num “golpe sexual”.

Esse “golpe” um dia seria chamado de “revolução sexual”. Mas ainda era 1947 nos Estados Unidos — um país que não estava nem pronto para a psicanálise, uma ciência ainda nascente que a Harper's e o The New Republic categorizaram, juntamente com as teorias de Reich, como sendo não melhores do que a astrologia (a Harper's tinha decidido que Reich era o líder de um “novo culto de sexo e anarquia”).

Se o público norte-americano não estava pronto para o Dr. Freud, imagine para o Dr. Reich — um homem que pesquisava a força energética do orgasmo em si em seu instituto Orgonon, próximo de Rangely, Maine.

Reich tinha levado as teorias de Freud mais longe. Longe demais, de acordo com o FDA (a Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos). Começando com a conexão de Freud entre repressão sexual e neurose, Reich teorizou que era a inabilidade física de se render ao orgasmo o que gerava a neurose e, por fim, levava as pessoas ao fascismo e ao autoritarismo. Reich migrou da cura de Freud pela fala para algo chamado análise do caráter, uma terapia criada para ajudar seus pacientes a superarem bloqueios físicos e respiratórios que os impediam de experienciar o prazer. Finalmente, ele afirmou que o orgasmo era uma expressão do orgônio, uma força cheia de alegria da própria vida. Com aparelhos do tamanho de cabines telefônicas chamados acumuladores de orgônio, ele aproveitaria essa força para curar a neurose, doenças e até para afetar o clima e ajudar a agricultura.

Por causa dessas linhas de pesquisa, o FDA exigiu que Reich comparecesse ao tribunal para defender a si mesmo em 1954. Ele se recusou, afirmando que alegações da verdade científica deveriam ser resolvidas pela experiência, não num tribunal. O tribunal respondeu emitindo uma liminar contra a venda e transporte de seus aparelhos através das fronteiras dos estados e passou a queimar sistematicamente seus livros e periódicos. Não apenas o trabalho escrito de Reich, mas qualquer material escrito que contivessea palavra “orgônio” deveria ser destruído (paranoico e encurralado, Reich recusou a ajuda oferecida pela ACLU, a União Americana pelas Liberdades Civis, acreditando que a organização estava cheia de comunistas subversivos). Agentes da FDA também destruíram seus aparelhos e laboratório com machados — mas isso não foi tudo. A FDA levaria a perseguição da psicanálise austríaca muito mais longe.

O que havia nesse homem e em suas teorias que evocou o ódio de quase toda facção política e científica de sua época? O que havia em sua “revolução sexual” que valeu um arquivo do FBI de 789 páginas sobre Wilhelm Reich? O que provocou uma campanha sistemática de ataques que dificilmente faria pensar na América sã e racional que tinha acabado de vencer uma guerra contra os nazistas queimadores de livros — ataques que fariam lembrar a Inquisição, a morte de Giordano Bruno na fogueira ou o final de Frankenstein, com aldeões enraivecidos segurando tochas e forcados queimando o castelo do cientista louco?

O Combate Sexual da Juventude

Reich nasceu em 24 de março de 1897, numa fazenda na Galícia, Áustria-Hungria, no que hoje é a Ucrânia. Ele abraçou sua sexualidade bem cedo, tentando, sem sucesso, fazer sexo com a babá de seu irmão quando tinha quatro anos e meio, e finalmente conseguindo com a cozinheira da família aos 11. Aos 12, Reich descobriu sua mãe fazendo sexo com um de seus tutores. Quando ele contou ao pai, o homem espancou repetidamente a mãe de Reich até que ela cometesse suicídio. Reich se culpou pelo caso.

Dos 15 aos 17, ele fez diversas visitas a bordéis e registraria fantasias sexualizadas com sua mãe em seu diário aos 22 anos (naquele mesmo ano, ele conheceu Sigmund Freud, cujas teorias do complexo de Édipo podem ter influenciado essa confissão). Lore Reich Rubin, a segunda filha de Reich, diria mais tarde ao jornalista Christopher Turner que acreditava que Reich tinha sido vítima de abuso sexual na infância.

Enviado para o Exército durante a Primeira Guerra Mundial, Reich viu “a desumanidade do homem para com o homem” em primeira mão na frente italiana. Depois disso, ele estudou medicina na Universidade de Viena, onde ficou insatisfeito com o que considerava uma abordagem “mecanicista” da vida na dissecação fria de cadáveres por seus colegas estudantes. Assim, ele começou uma busca pela energia criativa que sentia como sendo subjacente à vida. Em 1919, ele conheceu Sigmund Freud. Bem recebido no movimento psicanalítico em expansão, Reich recebeu a permissão para começar a atender pacientes aos 22 anos — ele logo ficaria marcado como o pupilo estrela de Freud, alguém talvez destinado à liderança.

Freud tinha identificado a raiz da neurose na sexualidade reprimida e a força motora da vida como sendo a libido — afirmando que “nenhuma neurose é possível com um vita sexualis normal”. Seus dois grandes estudantes, Jung e Reich, deveriam levar sua teoria mais longe. Entretanto, enquanto Jung abordaria o caminho da mitologia, simbolismo e do oculto, Reich se aventuraria numa direção completamente diferente: o corpo.

Para além do reino da repressão psíquica, Reich postulou que o trauma também era reprimido fisicamente. Uma criança que sofreu abuso, por exemplo, e que não possuía o desenvolvimento emocional para processar tal evento, iria “armazenar” o trauma como tensão muscular, o que poderia causar dores crônicas mais tarde na vida e formar o físico e o caráter geral do indivíduo, sua abordagem para a existência. Reich acreditava que o caráter fascista era criado por um trauma inicial e que uma atitude repressiva ou abusiva para com a sexualidade se manifestava como uma “rigidez” física e emocional na vida adulta — Reich se preocupava com nada menos do que a erradicação do fascismo e do autoritarismo.

A abordagem de Reich da terapia, portanto, iria além da simples cura pela fala: ele também usaria massagens profundas e frequentemente dolorosas nas áreas de tensão muscular do paciente para liberar o trauma enterrado e trabalhar com os pacientes para aprofundar sua respiração e expressar suas emoções ignoradas, até mesmo sua raiva reprimida. Foi essa abordagem, combinada à atitude pró-sexualidade de Reich, que escandalizou o público e colocou sua carreira num foguete para lugar nenhum. (Embora bastante conservador em algumas áreas — ele se opunha à pornografia e à homossexualidade, por exemplo — Reich teve casos com várias pacientes no começo de sua carreira, ao final das terapias. Isso não era incomum nos primórdios da psicanálise; mesmo Freud discutiu a inevitabilidade dos casos amorosos. Em sua busca por liberar a energia da vida, Reich mais tarde receberia pacientes parcialmente ou totalmente despidos, quebrando totalmente a neutralidade analítica).

Reich logo descobriu que trabalhar os bloqueios tanto na psique quanto na musculatura poderia criar uma imensa liberação emocional em seus pacientes, desencadeando inclusive sentimentos de exaltação física e êxtase (Reich chamou essas sensações físicas de “correntes orgonóticas”). Conforme sua prática continuou, ele veio a teorizar que, abaixo das camadas de repressão muscular, havia o que ele chamava de “potência orgásmica” e que era a repressão muscular que blindava seus pacientes da total liberação orgásmica — uma experiência completa de vida.

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Um diagrama do funcionamento reativo e econômico-sexual do livro A Função do Orgasmo.

Em 1948, ele codificaria sua teoria em sua maior obra, A Função do Orgasmo, na qual afirmava que o orgasmo existia não somente como função reprodutiva, mas como uma maneira de o corpo regular a tensão e atingir a liberação emocional. A total liberação orgásmica — na qual o indivíduo não procura reprimir a função de forma física e psicológica — era vista por Reich como uma chave para a saúde mental. Como ele escreveu no livro: “Doenças psíquicas são o resultado de distúrbios na capacidade natural de amar” (Reich se casaria e se divorciaria três vezes — com a psiquiatra e ex-paciente Annie Pink, de 1924 a 1934, com quem ele teve duas filhas; com a dançarina Elsa Lindenberg, com quem ele teve um casamento aberto de 1933 até 1939, e com Ilse Ollendorff, com quem teve um filho, Peter, de 1946 a 1951. Paradoxalmente, Reich é lembrado como sendo cruel, infiel e ciumento em seus relacionamentos).

Freud era ambivalente sobre as ideias de seu discípulo. Em 1926, ele escreveu: “Não me oponho de maneira alguma à sua tentativa de resolver o problema da neurastenia explicando isso com base na ausência de primazia sexual”. No entanto, ele retirou seu apoio às teorias mais extremas de Reich dentro da comunidade psicanalítica mais ampla, talvez pensando na preservação de suas próprias vitórias culturais duramente conquistadas no campo da sexualidade. Sem o apoio de Freud, a comunidade psicanalítica logo lavou as mãos sobre o jovem analista.

Então, as coisas deram uma guinada para pior para Reich. Lutando com as reações contrárias a ele durante 1926, ele pediu para ser analisado por Freud. Seu mentor e figura paterna recusou seu pedido de ajuda. Reich ficou profundamente magoado. Logo em seguida, seu irmão morreu de tuberculose; Reich também contraiu a doença e passou um ano num sanatório em Davos, Suíça. Chocado por essa sequência de eventos, ele se tornou um radical e logo se juntou ao Partido Comunista. Testemunhando pessoalmente quando a polícia indiscriminadamente matou 84 trabalhadores e feriu 600 na Revolta de Julho de 1927, em Viena, Reich se convenceu de que havia algo muito errado com o mundo. A polícia não havia sido somente brutal, segundo ele observou, mas robótica, como se estivesse num transe — blindados.

Trabalhando nas ruas, Reich fez a conexão entre a repressão sexual com a repressão econômica que via ao redor. Ele abriu diversas clínicas em Viena, oferecendo análise, assim como educação sexual e contraceptivos para jovens da classe trabalhadora (na época, os liberais defendiam o uso de contraceptivos somente para pessoas casadas).

[ external image ]Reich com sua primeira esposa, Annie, que o conheceu como paciente aos 18 anos.

ELE ARGUMENTOU FORTEMENTE CONTRA A MONOGAMIA, DEFENDENDO “RELACIONAMENTOS AMOROSOS DURADOUROS” QUE NÃO ESTAVAM CODIFICADOS PELA LEI, MAS UNIDOS PELO AMOR.

Reich se mudou para Berlim em 1930, bem em tempo de testemunhar a ascensão dos nazistas – o ápice da blindagem de caráter. No entanto, apesar de continuar a desenvolver suas teorias e a escrever, os comunistas também mostravam pouco interesse por seu material. Seu contrato com os Editores Psicanalíticos Internacionais foi cancelado depois que ele começou a defender a educação sexual e os contraceptivos para adolescentes em vez da abstinência – ele chegou a sugerir que a expressão sexual desmistificada para crianças podia ser crucial para criar adultos saudáveis e que suas perguntas deveriam ser respondidas de maneira franca. Em 1932, num livro chamado O Combate Sexual da Juventude, o Dr. Reich protestou contra as mensagens mistas sob as quais os adolescentes lutavam para entender sua sexualidade.

“Os jovens são contaminados por um lado por moralistas e defensores da abstinência e, por outro lado, pela literatura pornográfica”, escreveu. “Ambas as influências são extremamente perigosas, a última não menos do que a primeira.” Naquele momento, na Alemanha, as apostas eram altas, observou o psiquiatra aos 27 anos: “A miséria sexual dos jovens modernos é imensurável, mas muito disso está fora de vista, abaixo da superfície”. Seus oponentes tomaram essa declaração com o significado de que as crianças deveriam assistir o coito dos pais, apesar de Reich jamais ter defendido isso.

Ele persistiu, argumentando fortemente contra a monogamia e defendendo “relacionamentos amorosos duradouros” que não seriam codificados pela lei, mas unidos pelo amor; qualquer outra coisa levaria a um “embotamento sexual”. Ele atacou o status de dependência econômica das mulheres, que mantinha elas presas em casamentos forçados. E, o mais radical de tudo, ele sugeriu que as crianças deviam ser criadas por uma comunidade estendida, libertando-as, assim, das neuroses de seus país biológicos. (Essas atitudes eram até certo ponto influenciadas por experimentos sociais similares que ocorriam na União Soviética.)

Dr. Reich estava entrando num território tabu que poucos ousaram violar, um território que permaneceria tabu até muito depois dele. Mas suas experimentações – e, particularmente, a resposta que ele engendrou – o mudaram, para melhor ou pior. Quando ele se encontrou com Freud novamente em 1930, seu ex-mentor parecia agora diminuído. Dr. Freud, escreveu ele, era um “animal enjaulado”.

Em 1933, a postura sexual do Dr. Reich levou os nazistas a uma ação. Ele e sua amante escaparam para a Dinamarca – para serem expulsos pelo Partido Comunista Dinamarquês. Então, eles partiram para a Suécia, onde Reich foi colocado sob vigilância; depois de a polícia ver vários pacientes entrando e saindo de seu hotel, eles ficaram convencidos de que ele era um cafetão. As autoridades negaram sua permanência no país. Mais choques se seguiriam: não só seu contrato de publicação do livro Análise de Caráter tinha sido cancelado, como, em 1934, quando ele apareceu na conferência anual da Associação Internacional de Psicanálise em Lucerna, ele foi informado que tinha sido expulso no ano anterior. Como convidado, ele apresentou um trabalho na conferência, mas o episódio marcou o fim de seus laços com a comunidade científica predominante para sempre.

“Disseram-me que meu trabalho em psicologia de massas, que era direcionado contra a irracionalidade do fascismo, tinha me colocado numa posição demasiada exposta”, ele escreveria mais tarde. “Por isso, minha filiação [...] não era mais sustentável. Quatro anos mais tarde, Freud fugiu de Viena por Londres, onde os grupos de psicanálise foram destruídos pelos fascistas [...] Subsequentemente, evitei contato com meus antigos colegas. O comportamento deles não era nem melhor nem pior do que o normal em casos assim. Isso era baixo e desinteressante. Uma boa dose de banalidade é tudo o que é preciso para abafar um assunto.”

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Discussão na conferência de Lucerna, agosto de 1934: Erwin Stengel, Grete Bibring, Rudolph Lowenstein e Wilhelm Reich.

“Consegui um Acumulador de Orgônio – E Isso Fez Eu me Sentir Incrível”

Foi na Noruega, onde ele se estabeleceu nos cinco anos seguintes, que o Dr. Reich desenvolveu uma nova teoria: ele passou a acreditar que o orgasmo carregava uma energia real, batizadade orgônio e expressa não somente pela resposta orgásmica, mas, na verdade, na energia vital em si. Essa energia, em sua visão, permeava a natureza e o cosmos, expressando-se em fenômenos atmosféricos como a aurora boreal. (Freud tinha postulado uma teoria semelhante em 1890, mas desistiu da ideia.) Mais tarde, o Dr. Reich afirmou que o orgônio poderia ser observado de forma objetiva e que era composto de partículas azuis chamadas bions que ele havia observado no microscópio. Essa talvez seja a teoria mais controversa de Reich – uma tentativa de mover a psicanálise para além do reino das “ciências humanas” e direcioná-la para o campo da física e da biologia. Para a comunidade de psicanálise, isso era pura heresia.

Depois de enfurecer os psicanalistas, os comunistas e os fascistas, Dr. Reich agora se preparava para enfrentar o ataque direto da comunidade científica como um todo. Cientistas noruegueses travaram uma guerra contra ele na imprensa liberal, rejeitando sua pesquisa (e se recusando a submetê-la a um estudo detalhado de controle) e buscando deportá-lo. O governo norueguês, que já tinha sido criticado por deportar Trotsky, permitiu a estadia de Reich – mas o proibiu de praticar a psicanálise.

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Quando a Segunda Guerra Mundial estourou, Reich, então com 36 anos, fugiu para os Estados Unidos, estabelecendo residência em Forest Hills, Queens, e realizando experiências onde injetava bions em ratos com câncer. Mas Reich continuou a ser um ímã de infortúnio. No dia 12 de dezembro de 1941, cinco dias antes do ataque a Pearl Harbor e um dia depois que a Alemanha declarou guerra aos Estados Unidos, ele foi preso pelo FBI na Ilha Ellis. Mais tarde, isso se revelou um caso de identidade trocada com um dono de livraria comunista de New Jersey também chamado Wilhelm Reich – mas o FBI só iria reconhecer o erro dois anos depois, em novembro de 1943. Pelo resto daquele mês, Reich foi deixado dormindo no chão da cela juntamente com os membros presos do Bund Germano-Americano, uma organização nazista norte-americana que Reich estava convencido que queria matá-lo.

O FBI liberou Reich depois que ele ameaçou começar uma greve de fome, mas ele continuou na “lista de figuras chave” da Unidade de Controle de Inimigos Estrangeiros e ficou sob vigilância do Estado. O incidente demonstrou a Reich que ele podia ter deixado a Europa para trás, mas que não havia escapatória da psicologia de massas do fascismo.

Reich se tornou mais comprometido do que nunca com a causa de quebrar a blindagem emocional da humanidade. Em seguida, ele começaria a projetar o que se tornaria sua maior controvérsia: uma tentativa de aproveitar e concentrar orgônio com gaiolas de Faraday adaptadas, que ele chamou de acumuladores de orgônio. Isolados com materiais orgânicos como madeira e papel, o que Reich acreditava que forçava a energia do orgônio a oscilar dentro da caixa, o acumulador, segundo ele, podia curar distúrbios mentais e físicos – potencialmente até o câncer. No dia 13 de janeiro de 1941, Reich levou o dispositivo até Albert Einstein, que o testou entusiasmadamente e notou que os acumuladores criavam um aumento de temperatura. Mas quando o assistente de Einstein, o físico polonês Leopold Infeld, sugeriu que o acumulador de orgônio estava produzindo calor simplesmente por causa do gradiente térmico da sala, já que isso era elevado do chão, Einstein rejeitou as caixas e se recusou completamente a admitir novos testes com elas. Para Reich, isso foi um eco amargo da rejeição de Freud, o desprezo de outro guardião estabelecido e potencial figura paterna.

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Reich adquiriu terras em Rangely, Maine, e abriu seu instituto “Orgonon”, onde ele continuaria suas pesquisas. Além do orgônio, ele identificou uma segunda força – a DOR ou “Deadly Orgone Radiation” (“Radiação Mortal de Orgônio”), um tipo de antimatéria orgásmica presente na (e responsável pela) degradação ambiental, que ele acreditava cobrir o mundo. Ele logo passou a ver seu trabalho em oposição direta ao que o governo norte-americano tinha feito em Hiroshima e Nagasaki: ele estava numa corrida armamentista pela energia da vida, não pela energia da morte.

Foi aí que Reich começou a construir enormes armas de orgônio que ele chamava de “cloudbusters” e que, segundo ele, podiam reverter a desertificação e criar chuva. Apesar de o governo usar a tecnologia de semeadura de nuvens desde os anos 1940 para tirar água de nuvens com iodeto de prata ou gelo seco, Reich usou uma abordagem menos convencional. Sua técnica de semeadura de nuvens pretendia tirar energia “ôrgonica” diretamente da atmosfera através de uma série de canos e depositá-la no solo ou num corpo de água, como um para-raios, criando nuvens na esteira do orgônio canalizado. Fazendeiros começaram a pagar para que ele produzisse chuva para suas plantações – supostamente com sucesso, pelo menos de acordo com os seus próprios relatórios.

Durante essa época, Reich afirmou que seus experimentos com as cloudbusters tinham gerado interesse de visitantes inesperados: ele acreditava que OVNIs alienígenas, ou “alfas de energia” na terminologia de Reich, estavam atacando a terra com DOR. Reich disse ter visto várias naves alienígenas sobre o Orgonon; uma vez, segundo o analista, ele e seu filho usaram uma cloudbuster para defender a Terra numa “batalha interplanetária em larga escala” no Arizona.

A resposta do FDA aos empreendimentos de Reich foi declará-lo uma “fraude de primeira magnitude” e obter uma liminar proibindo o envio interestadual de acumuladores de orgônio e qualquer literatura relacionada. Quando um dos associados de Reich desobedeceu a liminar, contra a vontade de Reich, e transportou um acumulador através das fronteiras estaduais, Reich foi preso por desacato e sentenciado a dois anos de cadeia.

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Reich sendo escoltado para a Penitenciária Federal de Lewisburg, março de 1957.

Na Prisão Federal de Lewisburg, Reich ficou conhecido entre os outros prisioneiros como o “homem da caixa de sexo”. Em novembro de 1957, aos 60 anos, ele morreu de ataque cardíaco, dias antes de ser colocado em liberdade condicional. Nenhuma publicação psiquiátrica ou científica cobriu seu falecimento. Além de alguns jornais anarquistas, seu trabalho ganhou um obituário de apenas um parágrafo na Time:

“Faleceu. Wilhelm Reich, 60 anos, psicanalista outrora famoso, depois, mais conhecido por suas teorias não ortodoxas sobre sexo e energia; de ataque cardíaco; na Penitenciária Federal de Lewisburg, Pensilvânia; onde ele cumpria uma pena de dois anos por distribuir sua invenção, o 'acumulador de orgônio' (violando uma liminar do FDA), um aparelho do tamanho de uma cabine telefônica que supostamente reuniria energia da atmosfera e podia curar, quando o paciente se sentava dentro dele, gripes comuns, câncer e impotência.”

Uma década depois, no meio dos anos 1960, a Time ponderou que “Dr. Wilhelm Reich talvez tenha sido um profeta”, e “Agora, às vezes, parece que toda a América é uma grande caixa de orgônio”. Mas, em 1957, o mundo pouco se importou. Em vez de testar suas teorias ou simplesmente descartá-las, a FDA queimou Reich numa grande fogueira.

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Eu Ainda Sonho com Orgonon

Em sua busca por desenterrar as raízes das neuroses sexuais da humanidade, Reich desafiou quase todo o tabu da civilização ocidental, enfureceu quase toda força estabelecida da época e morreu na prisão por seus esforços. No entanto, sua influência pode ser ainda maior do que geralmente é creditado a ele.

Enquanto Reich definhava na prisão, a revolução sexual que ele tinha ajudado a iniciar estava começando a se manifestar. Elvis fez sua estreia na TV em 1956, mexendo seus quadris de uma maneira que, decididamente, irradiava orgônio, demonstrando o tipo de libertação de blindagem de caráter que Reich provavelmente queria de seus pacientes. No meio dos anos 1960, com o lançamento da pílula anticoncepcional, a revolução sexual estava em pleno andamento. (Aliás, “revolução sexual” é um termo cunhado por Reich.)

“QUANDO ENTREI NO ACUMULADOR E ME SENTEI, NOTEI UM SILÊNCIO ESPECIAL QUE, ÀS VEZES, SE SENTE NAS FLORESTAS PROFUNDAS [...] MINHA PELE ARREPIOU E EXPERIMENTEI UM EFEITO AFRODISÍACO SIMILAR AO DE UMA ERVA BOA E FORTE. O ORGÔNIO É DEFINITIVAMENTE UMA FORÇA COMO A ELETRICIDADE.” – WILLIAM S. BURROUGHS

Estudantes que participavam dos protestos em Paris e Berlim em 1968 jogavam cópias do Psicologia de Massas do Fascismo de Reich nos capacetes dos policiais. Jack Kerouac e Allen Ginsberg abraçaram as teorias de Reich; William S. Burroughs investigou os acumuladores de orgônio por anos e escreveu extensivamente sobre eles em seu trabalho. Ele chegou mesmo a construir sua própria caixa acumuladora, onde ele entrava para escrever (enquanto fumava haxixe).

“Quando entrei no acumulador e me sentei, notei um silêncio especial que às vezes se experimenta nas florestas profundas, às vezes numa rua da cidade, um zumbido que é mais vibração rítmica do que um som”, escreveu ele em Junky. “Minha pele arrepiou e experimentei um efeito afrodisíaco similar ao de uma erva boa e forte. Não há dúvida, o orgônio é uma força definitiva como a eletricidade. Depois de usar o acumulador por vários dias, minha energia voltou ao normal. Comecei a comer e não consegui dormir mais de oito horas. Eu estava no período pós-cura.” Assim como fez com a ayahuasca, Burroughs tentou curar a si mesmo do vício em heroína e da síndrome de abstinência com o acumulador. (Apesar de tentar quase todas as curas para vício em heroína do planeta, Burroughs nunca conseguiu permanecer limpo por muito tempo e morreu num programa de manutenção com metadona.)

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Kurt Cobain visitou William Burroughs em 1993. “Sentei na máquina de orgônio e havia viúvas negras lá dentro, ele [Burroughs] ainda tinha uma e eu estava com medo, porque tenho aracnofobia. Ele teve que matar todas as aranhas para mim.”

Saul Bellow, J.D. Salinger, Michael Foucault e Norman Mailer também desenterraram Reich; como Burroughs, Mailer construiu seus próprios acumuladores e saiu em busca de liberar a si mesmo por meio do que ele descreveu como um “orgasmo apocalíptico” – em seu ensaio “The White Negro”, Mailer fala do antiautoritário como aquele que “busca amor [...] amor como a busca de um orgasmo mais apocalíptico do que aquele que o precedeu”. Mesmo Sean Connery mergulhava em orgônio em seu próprio acumulador enquanto filmava alguns de seus filmes do James Bond.

O New York Times, numa crítica literária de A Psicologia de Massas do Fascismo, pediu uma reavaliação séria do trabalho do analista. Reich logo ficou tão em moda entre os intelectuais que, em 1968, Roger Vadim atormentou Jane Fonda com uma máquina do prazer criadora de orgônio em Barbarella, e Woody Allen fez uma paródia do acumulador de orgônio como o “Orgasmatron” em O Dorminhoco, de 1973. Quase uma década depois, Kate Bush e Terry Gilliam contariam a história de Reich no vídeo “Cloudbusting” de Bush, onde Donald Sutherland interpreta Reich e Bush faz o papel de seu filho Peter.

Vídeo Youtube
Clipe de “Cloudbusting” de Kate Bush, 1986, dirigido por Julian Doyle e concebido por Bush e Terry Gilliam.

A ambivalência compreensível da disciplina psicanalítica sobre Reich não tinha mudado, mas a cultura sim. As ideias de Reich encontraram um interesse mais amplo. Como Norman Mailer resumiria depois para seu analista Walter Kendrick: “O que era importante para mim era a força, a clareza, o poder dos primeiros trabalhos [de Reich] e a audácia. E também o fato de que acredito, num sentido básico, que ele estava certo”.

As ideias de Reich nunca foram reavaliadas pela comunidade científica – nem pelos psicanalistas, que ainda o consideram uma mácula em sua história. Ainda assim, suas ideias terapêuticas se infiltraram numa comunidade psicanalítica mais ampla e tomaram novas formas, sob novos nomes, contribuindo para a psicologia corporal, psicologia do ego, a terapia Gestalt de Fritz Perls (que tenta tratar o paciente como um todo, não só seus sintomas individuais) e a terapia do grito primal de Janov (que, como a terapia de Reich, utiliza o grito e a vocalização para abrir a blindagem do paciente).

Em muitos aspectos, a influência de Reich pode ser detectada de modo mais flagrante na grande variedade de terapias corporais de “bem-estar” e mesmo na grande popularidade da massagem e da ioga. A ideia de Reich de que o homem era pego na “armadilha” da blindagem de seu próprio caráter encontrou um lar nos movimentos nascentes da Nova Era e do Potencial Humano.

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A casa, laboratório e escola de Wilhelm Reich é agora um museu em Rangeley, Maine. A antena astrolábio (esquerda) está montada no topo do observatório para detectar Energia de Orgônio. O lago Rangeley pode ser visto abaixo. Uma das “cloudbusters” de Reich (direita), no observatório. Fotos por Michael Kassner, CLUI.

Os livros de Reich continuam sendo publicados pela Farrar, Strauss e Giroux, e o American College of Orgonomy, em Princeton, Nova Jersey, continua sua linha de pesquisa, publicando o Journal of Orgonomy, realizando palestras públicas e oferecendo aulas de sensibilização. Terapeutas reichianos, apesar de em número cada vez menor, continuam a praticar suas ideias. O mundo dos reichianos, no entanto, continua fechado, seja por falta de interesse do público ou pela mentalidade de cerco dos defensores restantes de Reich. Alguns reichianos desonestos, como James De Meo, continuam a tentar novos experimentos, mas gerando cada vez menos publicidade. Os arquivos do Dr. Reich são mantidos pela Wilhelm Reich Infant Trust no Orgonon. Seu local de descanso final está na propriedade de 175 acres de floresta. O local é aberto a visitas.

Apenas 50 anos depois da revolução sexual que Reich previu, vivemos numa sociedade hiperssexualizada – um lugar onde somos constantemente barrados pelo oposto de repressão sexual. Tudo à nossa volta parece dificilmente acumular algum orgônio – propaganda, música pop, televisão, revistas, pornografia na internet.

Mas mesmo que a humanidade do século XXI possa parecer mais sexualmente liberada, Reich provavelmente teria visto o superestímulo da mídia como somente outra forma de “fugir” do contato amoroso com outro ser humano. Fervorosamente contra a pornografia, Reich talvez enxergasse uma civilização debruçada sobre computadores e bancadas de fábricas exploradoras, trocando a conexão com o físico pela conexão com um smarthphone, e concluiria que a “praga emocional” continua viva e bem. Talvez ele enxergasse uma população mais blindada do que nunca, imersa num ambiente cheio de variantes da DOR, fora de contato com a vida, e necessitando talvez de uma liberação sexual completamente nova – um retorno ao mundo físico.

Jason Louv dirige o blog futurista Ultraculture.org, e canaliza dados do lado negro no @jasonlouv.
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Hunting_GP
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Re: Relação do Casal após nascimento do primeiro filho...

#34 Mensagem por Hunting_GP » 14 Dez 2015, 12:58

Fodedor Municipal escreveu:
Mike Logan escreveu:Casamento é furada pro homem se o objetivo dele for somente sexo ilimitado sem camisinha. Se não houver afinidade com a mulher, mesmo que ela seja gostosíssima, o sexo perde a graça com o passar do tempo.
É isso aí...

O sexo faz parte do casamento, não é o casamento em si. Um casamento, pelo menos para a mulher, pode ir muito bem, mesmo com pouco sexo.

Já programas com putas, é sexo. E deve ser só sexo. Se não rola sexo, aí existe um grande problema, seja no cliente, ou seja na puta em questão.

O erro é achar, o que já vi muito cara falar para mim, é que vai casar achando que vai comer uma gostosa todo dia, o dia todo, "sem gastar nada"... Se casamento fosse focado em sexo, o mercado da putaria seria mínimo, restrito apenas aos caras mais safados e com fôlego, que não conseguem meter em uma buceta só. A grande maioria, nem sairia com putas. Se tem sexo todo dia, em casa, com uma esposa gostosa, para que pagar por sexo? Fora que, se esse sonho de esposa metedeira fosse real, os maridos nem teriam como sair com putas, pois precisariam estar "inteirões" para a esposa. Mas a realidade tá aí, para todo mundo ver: além do mercado da putaria ser imenso, em qualquer povoado tem alguma mulher alugando a buceta além de que, a grande parte dos clientes na putaria, são homens casados...
Falou tudo, contra fatos não há argumentos. A mulher casada atual praticamente entrega de bandeja o marido pras primas, alegando dor de cabeça todos os dias!

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Re: Relação do Casal após nascimento do primeiro filho...

#35 Mensagem por Hunting_GP » 14 Dez 2015, 13:03

Duke Mineiro 33 escreveu:Ao meu ver, quem carrega o mercado da putaria nas costas sao os homens casados. Claro q temos uma grande parcela de outros homens, mas o grosso mesmo vem dos casados.

Não é invenção, é constatação. Pergunte a uma pita de onde vem a maioria dos ganhos delas.

Logo, se os casados gastam mais com elas, a resposta que o sexo dimunue no casamento ja nem entra mais na discussão.

Outra coisa é fato : ninguém procura comida quando ta de barriga cheia. O maior problema q acredito q aa mulheres se julgam mto espertas, mas ta cheio de maridos gastando um trocado com a puta que poderia estar indo pras esposas.

É uma preguiça sem fim, mal humor sem fim, cobrança sem fim.

O negócio é tão descarado que a tal "dor de cabeça" ja banalizou tanto que hoje virou piada em roda de amigos.

Mulherada ta cada dia mais gorda, estressadas e chatas, homem nao tolera isso. Aqueles q aguentam por causa de filhos e bens certamente vai gastar com as gostosas de rua $.

Gente não tem rodeios, é simples assim. Quem tem mais grana na carteira são os qque mais se divertem. Deixa a patroa em casa reclamando e enchendo o saco o dia inteiro. Deixa elas la nos facebooks, instagrans da vida.
É a mais pura realidade. É o velho ditado se confirmando: "Homem que janta bem em casa, não faz "lanchinho" na rua!"

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Re: Relação do Casal após nascimento do primeiro filho...

#36 Mensagem por Fodedor Municipal » 14 Dez 2015, 14:05

Hunting_GP escreveu:
Fodedor Municipal escreveu:
Mike Logan escreveu:Casamento é furada pro homem se o objetivo dele for somente sexo ilimitado sem camisinha. Se não houver afinidade com a mulher, mesmo que ela seja gostosíssima, o sexo perde a graça com o passar do tempo.
É isso aí...

O sexo faz parte do casamento, não é o casamento em si. Um casamento, pelo menos para a mulher, pode ir muito bem, mesmo com pouco sexo.

Já programas com putas, é sexo. E deve ser só sexo. Se não rola sexo, aí existe um grande problema, seja no cliente, ou seja na puta em questão.

O erro é achar, o que já vi muito cara falar para mim, é que vai casar achando que vai comer uma gostosa todo dia, o dia todo, "sem gastar nada"... Se casamento fosse focado em sexo, o mercado da putaria seria mínimo, restrito apenas aos caras mais safados e com fôlego, que não conseguem meter em uma buceta só. A grande maioria, nem sairia com putas. Se tem sexo todo dia, em casa, com uma esposa gostosa, para que pagar por sexo? Fora que, se esse sonho de esposa metedeira fosse real, os maridos nem teriam como sair com putas, pois precisariam estar "inteirões" para a esposa. Mas a realidade tá aí, para todo mundo ver: além do mercado da putaria ser imenso, em qualquer povoado tem alguma mulher alugando a buceta além de que, a grande parte dos clientes na putaria, são homens casados...
Falou tudo, contra fatos não há argumentos. A mulher casada atual praticamente entrega de bandeja o marido pras primas, alegando dor de cabeça todos os dias!
A questão é que o casamento tem foco diferente para o homem e para a mulher. Para elas, o sexo faz parte, mas não é protagonista. Para nós, o resto faz parte, mas o protagonismo está no sexo. E é aí que a coisa desanda. No namoro e início de casamento, é natural, que a mulher atenda aos desejos sexuais do homem. Quer deixá-lo satisfeito e confiante que vale à pena assumir um relacionamento sério e exclusivo com ela. Com a consumação do casamento e, com a vinda dos filhos, a mulher vai cada vez mais se dedicando aos seus focos no casamento, que é cuidar da casa, trabalhar, cuidar dos filhos e, o sexo, vai ficando em segundo, terceiro ou indefinido plano. Já o homem, mesmo com as preocupações do trabalho e da casa, além dos filhos, não tira o sexo do protagonismo. E é aí que os interesses do homem entram em atrito com os interesses da mulher. Frases como "estou cansada", "com dor de cabeça" ou mesmo broncas, como "vc só pensa em sexo!" começam a ficar mais comuns, dia a dia. Isso vai minando o casamento, a ponto de, em alguns casos, levar a separação.

Os que não se separam, vão em busca do que não tem em casa. É o já citado pelos colegas: "quem janta bem em casa, não come lanchinho na rua". Nem tem vontade, pois a esposa dá conta, em casa, de deixar o cara bem "desgastado" sexualmente. E, todos nós sabemos que, um homem de 40 ou mais anos, por melhor saúde que tenha, não vai ter a mesma disposição sexual de um moleque de 18, 19 anos. Se estiver bem casado no sentido sexual, a chance de não achar que vale à pena gastar com putas, é maior ainda...

Mas o que acontece no mercado da putaria? Quem são a grande maioria dos clientes? São os caras casados, acima de 30 anos. Simplesmente, as esposas, seja por preguiça, frigidez ou qualquer outro tipo de indisposição, estão entregando seus maridos, para as putas, de bandeja. E o pior é que, se bobear, algumas delas até sabem que o maridão tá se acabando em outras bucetas. Principalmente, quando ele já não demonstra interesse e/ou disposição para transar com a esposa. Elas podem ser frígidas, mas não são tontas...

Para o homem, não tem problema nenhum em casar. Desde que tenha consciência que existe grande chance de, a médio e longo prazo, ter que buscar, fora de casa, prazer sexual, algo que a esposa não pode ou não quer mais oferecer. Elas, com certeza, estão mais preocupadas com filhos e trabalho. Sexo, virou coisa de moleque...

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Relação do Casal após nascimento do primeiro filho...

#37 Mensagem por florestal » 14 Dez 2015, 14:50

As coisas são assim porque existe uma repressão sexual em nossa sociedade, o que acaba condicionando o comportamento das mulheres; se as ideias de Wilhelm Reich fossem ouvidas, lidas e conhecidas, as coisas seriam diferentes.

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Re: Relação do Casal após nascimento do primeiro filho...

#38 Mensagem por bullitt » 14 Dez 2015, 16:14

Se houvesse tamanha repressão sexual, a (pouca) quantidade de sexo seria constante durante todo o relacionamento, com ou sem filhos.

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Mike Logan
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Re: Relação do Casal após nascimento do primeiro filho...

#39 Mensagem por Mike Logan » 14 Dez 2015, 23:03

Não dá pra generalizar e dizer que há repressão em nossa sociedade atual como um todo. Há repressão de certas relações e em certos grupos, mas há também estimulação exacerbada da sexualidade em outros setores. O que vejo, na realidade, é uma grande incompreensão sobre como funciona a sexualidade masculina e feminina, que leva os homens casados a fazerem sexo escondido com amantes e putas, e as boas moças de família darem pra qualquer canalha que lhes cruzem o caminho.

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Re: Relação do Casal após nascimento do primeiro filho...

#40 Mensagem por Hunting_GP » 15 Dez 2015, 08:21

Repressão sexual? O que mais se estimula há muitos anos é a sexualidade infantil das meninas, desde a tenra idade, desde a dança do tchan, até os dias atuais com os pancadões de funk o que mais se vê é pré adolescentes mostranto o rabo a torto e a direito, sendo estimuladas em todas as mídias.
Vide a campanha de vacinação contra o HPV, uma doença sexualmente transmissível, sendo aplicada cada dia mais cedo, pras meninas poderem transar sem camisinha já na pré adolescência.
Se existe repressão sexual hoje é contra os homens, que se fizer um fiu fiu numa mulher pode ser condenado por estupro num futuro próximo. A cantada a uma mulher na rua está pra se tornar crime, e a mulher que sofre repressão?

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Re: Relação do Casal após nascimento do primeiro filho...

#41 Mensagem por MALEVO » 15 Dez 2015, 10:03

Também não vejo onde está essa repressão sexual que o florestal tanto fala. Talvez ele devesse parar de ler o que o Reich escreve e olhar um pouco a internet.

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Re: Relação do Casal após nascimento do primeiro filho...

#42 Mensagem por rapaz solitário » 28 Dez 2015, 02:02

Vendo a opinião dos confrades sobre casamento me faz pensar no seguinte: saindo dessa ladainha de "opressão sexual", essa certa repulsa que alguns têm por casamento, de repetir que é uma furada e tal pode acabar é com outra coisa: a própria raça humana. Digo isso porque, embora não seja necessário casarmos pra termos filhos, o motivo principal pra termos filhos é o de constituirmos uma família, uma vez já casados. Se há essa recusa de muitos por casamento e de privilegiarem uma vida de solteiros, se focarem em estudos e vida profissional, "inteligentemente" não ficar colocando filhos no mundo à toa sem ter condições de criá-los, como muita gente faz (principalmente os mais fodidos) e ficar só nos beliscos com putinhas civis e profissionais de forma esporádica, isso só vai levar à diminuição da população humana. Mas, os que tendem mais a fazer isso, coincidentemente, são os que tem melhores condições socio financeiras. Basta tomarmos como exemplo países que vem com queda na taxa de natalidade de longa data, como Japão e vários países da Europa. Acontece que com isso ai, embora a população geral esteja tendo menos filhos, há os que ainda estão acima da média, dentre os quais se destacam os muçulmanos. Ou seja: veremos uma substituição de pessoas com o passar de gerações, e cada vez mais, no que tange o interesse masculino, veremos mulheres menos bonitas, ou com "belezas diferenciadas", praticamente um eufemismo. Se muitos já reclamam de putas não só com atendimento de merda, mas com beleza idem, não só esse ramo como a sociedade em geral acabará por ficar mais... "feia", algo um tanto subjetivo, na cabeça de alguns.

Os da nossa atual geração que ainda aproveitem as belezas da vida, porque as próximas gerações não terão a mesma visão que nós temos das coisas, nos dias de hoje, no que se trata de demografia, ao menos. Isso se a coisa não desandar pra outros segmentos, como parece que pode acontecer...

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Re: Relação do Casal após nascimento do primeiro filho...

#43 Mensagem por florestal » 28 Dez 2015, 10:55

Hunting_GP escreveu: Vide a campanha de vacinação contra o HPV, uma doença sexualmente transmissível, sendo aplicada cada dia mais cedo, pras meninas poderem transar sem camisinha já na pré adolescência.
Isso é o que os religiosos falam nas redes sociais, pura mentira deles.

Quanto ao resto, sem ler não dá para entender.

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Re: Relação do Casal após nascimento do primeiro filho...

#44 Mensagem por bullitt » 28 Dez 2015, 22:03

florestal escreveu:
Hunting_GP escreveu: Vide a campanha de vacinação contra o HPV, uma doença sexualmente transmissível, sendo aplicada cada dia mais cedo, pras meninas poderem transar sem camisinha já na pré adolescência.
Isso é o que os religiosos falam nas redes sociais, pura mentira deles.

Quanto ao resto, sem ler não dá para entender.

Ué, o que os "religiosos" falam nas redes sociais?

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Re: Relação do Casal após nascimento do primeiro filho...

#45 Mensagem por head banger » 29 Dez 2015, 03:44

rapaz solitário 2 escreveu:Vendo a opinião dos confrades sobre casamento me faz pensar no seguinte: saindo dessa ladainha de "opressão sexual", essa certa repulsa que alguns têm por casamento, de repetir que é uma furada e tal pode acabar é com outra coisa: a própria raça humana. Digo isso porque, embora não seja necessário casarmos pra termos filhos, o motivo principal pra termos filhos é o de constituirmos uma família, uma vez já casados. Se há essa recusa de muitos por casamento e de privilegiarem uma vida de solteiros, se focarem em estudos e vida profissional, "inteligentemente" não ficar colocando filhos no mundo à toa sem ter condições de criá-los, como muita gente faz (principalmente os mais fodidos) e ficar só nos beliscos com putinhas civis e profissionais de forma esporádica, isso só vai levar à diminuição da população humana. Mas, os que tendem mais a fazer isso, coincidentemente, são os que tem melhores condições socio financeiras. Basta tomarmos como exemplo países que vem com queda na taxa de natalidade de longa data, como Japão e vários países da Europa. Acontece que com isso ai, embora a população geral esteja tendo menos filhos, há os que ainda estão acima da média, dentre os quais se destacam os muçulmanos. Ou seja: veremos uma substituição de pessoas com o passar de gerações, e cada vez mais, no que tange o interesse masculino, veremos mulheres menos bonitas, ou com "belezas diferenciadas", praticamente um eufemismo. Se muitos já reclamam de putas não só com atendimento de merda, mas com beleza idem, não só esse ramo como a sociedade em geral acabará por ficar mais... "feia", algo um tanto subjetivo, na cabeça de alguns.

Os da nossa atual geração que ainda aproveitem as belezas da vida, porque as próximas gerações não terão a mesma visão que nós temos das coisas, nos dias de hoje, no que se trata de demografia, ao menos. Isso se a coisa não desandar pra outros segmentos, como parece que pode acontecer...
rapaz solitario acho q o cenário ñ é tão catastrófico assim, vejo q é um assunto q domina alguns comentários seus em tópicos diversos, tendo um tempo sobrando vou criar um tópico pra tratar do assunto, q ñ deixa de ser interessante.

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