Hoje, por volta das 6h da manhã, 22/10, subi com a Fran, a mesma dos meus últimos TDs. Foi a quarta vez.
A garota é muito bonita: magra, cabelo escuro liso, pele clara, cintura fina, barriga espetacular (de modelo mesmo. a mais bela que já vi), bunda média, seios pequenos, corpo malhado (faz academia) com algumas pequenas tatuagens, coisa bem discreta. Tem 26 anos, embora pareça 21/22, 1,57 de altura. Ultimamente tem usado calça jeans com top e salto. Esse look realmente lhe cai muito bem. Somando este com seu físico e rosto a la beleza da mulher do Paraná (ela é natural de Curitiba), tem se uma jovem muito atraente que remete à uma patricinha típica das baladas mais tradicionais da noite paulistana.
A garota é muito simpática comigo. Sempre que me vê, exceto se estiver com cliente, vem trocar algumas palavras: me cumprimenta, pergunta como estou, dá um beijo no rosto... Eis que hoje, enquanto eu estava de pé, de costas para o fumódromo, a Fran passa por mim e age com sua costumeira e bem vinda cordialidade, me cumprimentando e tal. Em seguida vai até o bebedouro, pega água, na sequência, gelo e canudo no bar, e sai, vindo em minha direção novamente. Isso tudo durou uns 3min. Foi o tempo de observa la, pensar um pouco, e decidir se subiria ou não. Resolvi que sim, subiria. Difícil resistir. Então, no momento exato em que ela estava passando por mim, retornando do bebedouro e bar, perguntei se já ia embora. Disse que não. Subimos. Lá em cima não tinha fila em excesso. Tinha uma certa fila, mas nada homérica, como muitas vezes já vi e com a qual quem está acostumado a ir pro quarto na casa, de sexta e sábado, já viu, certamente. Paguei 200 reais mais o quarto. Desci. Ficamos abraçados de costas para a lateral do fumódromo com a garota à frente e de costas para mim. Disse lhe que se quisesse fumar podia ficar à vontade. Depois perguntei se não queria tomar nada. Não queria. Fui pegar uma cerveja pra mim. Voltamos pra cima, já estava quase chegando nossa senha. Não demorou e fomos para o quarto.
Sobre o que transcorreu nele, o programa por excelência: nada demais. apenas tomamos banho, nos beijamos, conversamos, dividimos um cigarro (sou fumante eventual, mas não compro cigarro. acendemos um cigarro do maço dela). Não fez oral em mim nem eu nela, não houve penetração, ou seja, não houve sexo. Como eu disse, nada demais. Porém esse nada demais, é nada demais para os outros. Pra mim é formidável. O único porém foi que o tempo passou rápido demais.
Por que não houve sexo? Porque eu já tinha bebido uma garrafa de vinho tinto (880ml, 11%) mais algumas latinhas de cerveja. Não estava em condições. E sabia que não estava antes de ter resolvido subir, mas mesmo assim fui. E por que fui então? Ora, porque gosto da Fran, me agrada muito sua companhia, beijar, toca la, conversar. O sexo não é estritamente necessário. Alias, foi o quarto programa com a Fran e ainda não gozei, sendo que nos dois últimos programas nem houve penetração. No terceiro ainda teve sexo oral. No último nenhum tipo de sexo. Cada programa foi 200 reais, fora o quarto.
Para um putanheiro tudo isso é absurdo e estou jogando dinheiro fora. Para mim não. Estou satisfeito. Não procuro sexo propriamente quando recorro às garotas de programa. Procuro companhia, vínculo, afeto etc. Tenho conseguido com a Fran o que procuro, daí volto. Seguirei assim com a Fran até ela parar com profissão ou sumir da casa. Como não pego contato, se ela mudar de casa, não a verei mais. Mas tudo bem. Isso já aconteceu antes com a Nicole, com quem fiz vários programas por mais de um ano, todos no Casarao, embora tenha postado apenas um TD com a mesma. Sim, amigos, esta Nicole de um de meus TDs, era a Fran de antes. Ou será que a Fran é a Nicole de agora, quero dizer, a Nicole II? rs Pensando um pouco, diria, tudo reflexões do presente momento e texto, portanto novas, que nenhuma coisa nem outra, pois acredito que as pessoas sejam insubstituíveis, únicas, assim como os animais de estimação. Ei, só hoje, já com quase 30 anos, tenho a lucidez e experiência de vida para inferir essa grande verdade que apenas agora me ocorreu: "as pessoas, ou melhor, ampliando e aprimorando a definição, os entes vivos com os quais criamos vínculos são tão particulares que são insubstituíveis" Isso implica a impossibilidade de repetir as mesmas vivências, as mesmas trocas, com dois seres diferentes. Ainda, meus caros putanheiros, significa dizer que o que foi não volta: as coisas se dão uma única e exclusiva vez em nossas vidas. O fluxo da vida é permanente e abundante, como um rio caudaloso. E assim como neste, a água que passou não passa de novo. Logo é inútil, depois que se termina um relacionamento ou se perde um animal, ambos amados, evidentemente, arranjar uma outra namorada ou animal, e esperar que vai ser a cópia, a versão segunda. Impossível ser a mesma coisa. A namorada ou bicho que se teve nunca mais se terá, o que não quer dizer que não se possa com uma nova namorada ou cria conseguir de novo: prazer, sentido à própria vida e felicidade. Creio que seja importante ter essa consciência e maturidade, a que chego só agora por meio dessas divagações textuais, de quão específico é cada um desses seres que passam em nossa vida, o que os torna muito especiais. Um bom exemplo, em que isso cai como uma luva e que não falei ainda, são as amizades, embora minha experiência com elas seja extremamente escassa.
É muito diverso do que se dá, por exemplo, num ensaio clínico, em que tudo é rigorosamente controlado e isolado a fim de se obter e comparar resultados entre uma droga e um placebo e saber se a droga funciona ou não. Esse controle todo enseja a possibilidade de recriação. Então respondendo a pergunta: a Nicole foi a Nicole (ela mesma) e a Fran é a Fran, a própria. Se trata de garotas diferentes, com as quais fiz programas singulares e não reproduzíveis. Cada uma foi uma experiência inteiramente nova e maravilhosa.
Acho legal em ter feito essa viagem intelectual toda por uma razão: é uma descoberta nova e importantíssima, que vai me ajudar, sem dúvida, a valorizar mais esses seres que fazem parte da minha vida.
Abraço, amigos de boemia.
Sem sexo,não tem td
fica apenas o relato
Pirroque