Por vezes o nosso herói tem a sua alma atribulada. Entristece-lhe a realidade crua, origem de dissabores que jamais cogitaria serem tão amargos. Onde metera seus ideais juvenis nesse mundo de brutalidade, que lhe intimida e lhe escapa? Questiona-se ele. Reconhece o vale de amargas desgraças em que descera, e que lhe extirpara os mais íntimos sossegos. Contudo procura reabilitar-se, retemperar os ânimos. Marcha a passos largos pra os braços quentes de uma meretriz. É nas curvas de uma prostituta que seus ânimos e ânsias serão serenados. É na buceta de uma GP que ele encontrará forças para transpor montanhas.
O libertino renasce.
Preâmbulo:
Adentro no microcosmo de Afrodite, encravado na Av.Paris, a beira do asfalto íngreme e lúgubre da Av.Brasil.
Abasteço-me com latas de cerveja e sacos de batas ruflles. Atiro-me a poltrona.
A atmosfera do ambiente envolve-me. Entorpece-me os sentidos, inebriando-me, e suscitando em mim desejos de luxuria.
Contemplo o parco número de Gps que transitam pelo salão, emoldurada em seus biquines.
Fruir da contemplação dos corpos das meretrizes é por si só um benfazejo, que justifica o dinheiro gasto, e nos reporta a uma experiência transcendente.
Entre divagações, goles de cevada e mordida em petiscos, emerge em minha frente com ares de imponência, LUANA.
Da GP.
23 anos. Carioca. Cavala, mais de 1,70. Branca tendendo para pele amorenada. Cabelos ondulados. Sorriso desconcertante. Rosto razoavelmente fino. Levemente tímida. Seios razoavelmente fartos. Bundão que despertaria volúpia em todos aqueles que a libido ainda pulsa. Trabalha apenas quatro meses na vida alegre. B$W foi a sua primeira e única casa em que labutou.
Convido-a fazer-me campainha. Lhe pago uma coca-cola. E travamos conversações que versavam sobre diversos assuntos.
Inicialmente recatada, tende a soltar-se e animar-se com o avançar da conversa. É nesse ponto que pergunto:
- O que não faz na cama?
Surpresa com a indagação, porem não desconcertada, ela me responde:
- Faço-lhe tudo, desde que seja em uma hora.
Prontamente, sem pestanejar, fecho uma hora.
Do sexo:
Não digo que seja incauta na destreza do sexo, contudo falta-lhe aquela maturidade que é gradualmente forjada no seio do tempo e da prática. Porem, a despeito da inexperiência, a transa não deixou de ser divertida e prazerosa.
Começamos com beijos e amassos. Enquanto masturbava-lhe o grelo.
Em seguida, peço para que se deite. Arregaço-lhe a vagina e linguo seu grelo com intensidade. Ela geme e se contorce. Prazer indivisível em ver sua xoxota arregaçada.
Após, peço para que se deite de bruços, pois quero observa-la. Creia, amigo libertino, observar aquele corpo despido e em patente excitação sexual é um ato de contemplação que nos transporta para outros e mais elevados mundos do que a nossa ordinária realidade terrena.
Após, digo para ela cair de boca na minha caralha. Mamada suave, concentrada na cabeça, sem, contudo não deixar de ser prazerosa.
Coloco a camisinha, e digo para trepar em cima de mim. Kikou com suavidade.
Após, vou ao ppmm, estocadas na pressão e com intensidade.
Em seguida, digo para ficar de 4. E mantenho o mesmo ritmo. Pressenti que o gozo estava por vir como uma descarga de elétron.
Peço-lhe o cú.
Sentou-se em cima da minha rola. O pal entrara com dificuldade. Não é acostumada a fazer anal. E gemia de dor, sem, no entanto murmurar. Eram gemidos que a despeito da dor, denunciavam o prazer que sentia.
Digo a ela que gostaria de gozar em seus seios. Dito efeito. Descarrego do testículo três dias de gozo acumulado.
Convêm destacar que a transa ocorreu num clima de descontração. Com anedotas e comicidades de ambas as partes.
Pós-Sexo
Fecho a conta. Contabilidade da luxuria: R$ 150. Transponho as portas do recanto afrodisíaco, retorno a Babilônia.
Lanço os meus olhos ao firmamento. Os pensamentos de Platão emergem em minha mente:
“Contemplando a beleza com os olhos da mente, você será capaz de nutrir a verdadeira virtude e se tornar real amigo de Deus”
Os antigos eram cônscios que a vida humana é repleta de caos e sofrimento, e a beleza era uma espécie de consolo, em meio aos infortúnios da vida.
A saga continua..