vagabundagem esparramada nos sofás e em pé, empacando a circulação das brookletes na apresentação. Aumentava o burburinho e o caos, a presença de duas loiras vindas não sei de onde, uma cavala de belo rosto e outra sarada de barriga trincada, que pelos relatos, putas com P maiúsculo, no nome e sobrenome. Agendas lotadas ao que parece. Nem queria mesmo! Fui tratando de entrar em alguma fila da sopa, ainda que repetida, que o adiantado da hora não permitiria o luxo de sequer ver as novidades. Fiz lá meu booking prá fila do quarto com a Keity. Quem na minha frente? Zé Bob... Oh shit.
Hora passando, burburinho amainando, quartos desocupando, meninas desfilando... Nesse ciclo virtuoso, adentra a morena Fernanda, num short dourado, desses com o cós alto, revelando uma bela bunda. Eu já a tinha visto uns dias atrás, havia chamado bastante minha atenção, e o modelito do dia, me tiraram todas as duvidas, fui direto pro balcão, cambiar minha reserva, hehe. Por sorte, ninguém mais rápido no gatilho no saloon. Como prêmio adicional, saí da fila da sopa do Zé Bob, thanks God!
Sou convocado quase imediatamente pela recepção, e já estamos subindo as escadas. Como fugir ao clichê? Corte para minha visão pessoal do Paraíso, degrau a degrau, aquela bundinha esculpida à minha frente aos acordes iniciais de Stairway to Heaven! Novo corte, já no quarto, perguntas desconfiadas; se já tinha me visto, se vinha sempre ali, etc e tal... Minha Lady era mineira. Com a desconfiança das minas de Minas, uai! Ainda vestidos, trocamos alguns beijos, não aquela malemolência de encaixe de primeira, mas promissores, de que, como diriam os trovadores no Cantar de Amigos, começava ali uma grande amizade, ehehe.
Conversas sobre os Tambores de Minas, o Clube da Esquina, de Itabira e seu retrato na parede que tanto dói, do mineiro que só é solidário no câncer, dos bailes da vida enfim. Não, não falamos nada disso. Se entendesse uma única dessas referências, a tornaria perfeita demais, por que fisicamente, amei suas imperfeições, dessas naturalmente gostosas, sem tanquinho, apenas normal. Poderia ter também os peitos normais, mas são siliconados. Belo rosto, de grandes olhos de brejeirice. Minha iniciativa de ir à lavra de preciosidades escondidas. Boca e lingua explorando entrâncias e reentrâncias, seiva que brota e convoca dedos para continuar exploração mais profunda das Minas Gerais. Também ela iniciou exploração nos picos rochosos, rs, com carinho, sem muito repertório, iniciou apenas pelos lados, punhetando, comecei a achar que ficaria apenas naquilo, mas evoluiu caindo de boca. Na hora do vuco-vuco, vez ou outra checava a camisinha, sem grandes interrupções, checagens discretas.
Não sei se essa mineirice, a simplicidade, a neura em checar com alguma regularidade a camisinha durante o vuco-vuco, me deram a impressão de iniciante. Sei que nada disso isoladamente querem dizer nada, nem perguntei, mas foi a impressão que ficou.
Há ainda muito a explorar nessas Minas, além do pão de queijo.