nitobe escreveu:
Minha esposa tem o direito de se prostituir e eu tenho o direito de não aceitar isso, o que levaria à separação, cada um seguindo seu caminho. Onde está o problema? Os dois agem livremente, conforme seus valores e princípios. Ao contrário, quando um tem poder sobre o outro (tem a capacidade de controlar a ação do outro) a liberdade do subjugado de tomar sua própria decisão vai para o brejo.
O que você acabou de dizer vai contra o que você disse antes... Quer dizer então que se ela manisfesta um desejo que vai contra os seus princípios, vale o "se for isso, nos separamos" ou um "não te quero mais por querer isso"? Isso é mais do que forçar a sua opinião, não tem senso de justiça nenhum aí. Claro, levando em consideração que a mulher valoriza o relacionamento e não quer que ele acabe, e, por isso, "obedeceria". Ao contrário do homem que com uma atitude dessas só mostra o quanto considera o relacionamento descartável.
nitobe escreveu:Você se sente segura porque acredita que o desejo dele sempre coincidirá com o seu ("ele simplesmente atende às minhas expectativas"). Mas sua crença pode ser falsa. O tempo dirá. Por outro lado, se na prática você só obedece quando concorda com ele, então isso não é obediência de verdade. É só um papinho bobo.
Eu me sinto segura porque eu sei o que eu quero, a curto, médio e longo prazo, e por isso estou disposta a renunciar certas coisas em prol do que é prioridade para mim.
Posso estar errada? Claro! "Só o tempo dirá". Mas isso não é motivo para simplesmente desacreditar ou desistir, é??? Afinal se colhe o que se planta....
Sander_Knight escreveu:
Nitobe mandou a real. Assino embaixo.
E desta vez a Alice ficou sem graça.Rs.
Dizer que o casamento da Diana gorou porque ela não de submeteu ao marido, foi forçar a barra.
O que eu disse foi que, a meu ver, já não começou "bem"...
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Vocês estão confundindo as coisas... "Se submeter" no caso da mulher para com o homem não quer dizer se anular e aceitar qualquer coisa. Quer dizer apenas que a parte masculina assume o papel de "cabeça", afinal ninguém melhor do que o homem para entender o quanto o mundo é hostil e saber enfrentá-lo. E a mulher, que é
naturalmente provida de poder de persuasão, consegue expor sua opinião e se impor sem deixar de ser "submissa".
Para que funcione, basta que ambos os lados tenham, justamente, o
senso de justiça.
Porém isso é um
modelo de sociedade muito antigo, e virou quase uma utopia. Já fizeram muitas distorções, práticas e teóricas, inclusive do que é visto como justo...