Boate Mosaico (Praça da Bandeira - Rua Hilário Ribeiro - Perto da V.M.)
R$ 150,00 - 30 Min - Telefone: (00) 0000-0000

Espaço para postagem de TDs das casas do Rio de Janeiro.

Regras do fórum
Responder

Resumo dos Test Drives

FILTRAR: Neutros: 3 Positivos: 69 Negativos: 5 Pisada na Bola: 0 Lista por Data Lista por Faixa de Preço
Faixa de Preço:R$ 150
Anal:Sim 33Não 36
Oral Sem:Sim 69Não 8
Beija:Sim 71Não 7
OBS: Informação baseada nos relatos dos usuários do fórum. Não há garantia nenhuma que as informações sejam corretas ou verdadeiras.
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-Dante
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Re: Boate Mosaico (Praça da Bandeira - Rua Hilário Ribeiro - Perto da V.M.)

#76 Mensagem por -Dante » 02 Set 2018, 15:04

POSITIVO
Nome da Garota:Talia

Fez Oral sem camisinha:SIM
Fez Anal:SIM
Beijou na Boca:SIM
Nota:9
Talia é protagonista. E como já expliquei em algum outro texto, protagonistas são a alma, a identidade do cabaré. O que é o cabaré além de um grande palco? Quando você olha para a pista, primeiro enxerga as atrizes principais, depois as coadjuvantes. Não que as coadjuvantes sejam menos importantes, não são, pois se as protagonistas representam a alma, as coadjuvantes erguem o corpo da boate. Juntas, formam a engrenagem que alimenta desejos e fantasias.

Depois do primeiro contato, minha relação com Talia cresceu, ganhou tons de amor e tensão que só as musas possuem capacidade de despertar. Sim, leitor sem fé, não é porque estamos dentro de um bataclã que não é possível sentirmos apego e ciúmes. Na pista psicodélica de uma boate, o que vivemos, às vezes, consegue ser mais intenso do que o mundo lá fora. A madrugada é sempre envolta num manto de sonhos e sonhos podem ser mais reais do que a vida.

Neste segundo encontro, como sempre, conversamos por poucos minutos no salão... O relógio corre e o tempo na noite é um valor que não pode ser desperdiçado. Subimos à alcova...

Dizer o que do corpo de Talia? É uma escultura, trabalhada com zelo e esforço nos aparelhos de uma academia de musculação. Morena sarada, um doce de mulher, com um sorriso e uma gargalhada que imprimem sua marca registrada, pernas fortes, barriga zero, bumbum empinado e firme. Mulherão.

Quando um homem envelhece, há uma estranha tendência em querer se especializar no sexo oral. Talvez, seja para ocupar um espaço de tempo em que sua virilidade não dará mais conta. Não sou exceção, meu primeiro ato foi chupar Talia usando todas as habilidades de um genuíno membro da terceira idade. Talia tem um gemido que leva a gente ao delírio, geme fininho como gata no cio. Enquanto minha língua se esbaldava em seu clitóris, ela torcia o pescoço, erguia o tronco, tentava resistir... Gozou lindamente. Toda a sua pele acetinada ficou sensível após o orgasmo... Coloquei-a de quatro e fiquei diante da visão daquela bunda de capa de revista, quase uma imagem sagrada... Talia é mulher para comermos ajoelhados e foi o que fiz. Penetrei sem pressa, degustei devagar o calor do interior do seu corpo, fui aumentando o ritmo no embalo do canto de prazer dos seus gemidos... Não seria exagero afirmar que gozar às vezes é como morrer por alguns segundos. É o clímax dos sentidos, um nirvana erótico.

Mulher maravilhosa, paciente, compreensiva e que aos poucos se torna muito mais do que uma amante de momento, começa a fazer parte do melhor de nossos dias.

Ave, Talia!

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Re: Boate Mosaico (Praça da Bandeira - Rua Hilário Ribeiro - Perto da V.M.)

#77 Mensagem por -Dante » 07 Set 2018, 22:29

POSITIVO
Nome da Garota:Esther

Fez Oral sem camisinha:SIM
Fez Anal:SIM
Beijou na Boca:SIM
Nota:10
Ligo o motor do Sucatão, o carro ruge como se acordasse de um sono profundo, de sonhos sombrios. Os pneus deslizam sobre o asfalto da bucólica e noturna Tijuca. Encaixo o pendrive no aparelho de som e as caixas começam a vazar a voz de Eminem cantando Lose Yourself. Submergimos na noite de quinta-feira...

https://www.youtube.com/watch?v=_Yhyp-_hX2s

O libertino é o personagem que luta para não se render ao amor. Ou melhor, luta contra a própria vontade subversiva de se render ao amor. O amor, esta armadilha do destino que quer nos convencer a subtrair a liberdade de forma voluntária e sem garantia de recompensa.

Meu destino, a Mosaico. Infelizmente, meus encontros com Esther são quase integralmente restritos ao espaço da boate, o tempo que a encontrei fora dali foi mínimo, o que acaba sendo menos do que uma esmola para as grandes paixões. Cada capítulo parece prenunciar o epílogo. Costumo chegar ao mesmo tempo em que ela entra na boate, mas aguardo por alguns longos minutos o ritual de preparação que ela cumpre antes de descer à pista. Vale a pena esperar, sempre desce deslumbrante aos olhos de todos.

Fomos para a varanda conversar um pouco. À medida que avança meu contato com Esther, fica difícil segurar as palavras e as demonstrações desse patético amor que me assola. Preso sob as luzes de neon do bataclã, eu vou me tornando repetitivo e óbvio para todos que me observam. Paixões da noite são mais breves que amores de carnaval, não temos o tempo que queremos, temos o tempo que sobra. É um calvário que potencializa a solidão e a melancolia, só um libertino é forte o suficiente para atravessar o mar revolto em que mergulha quando se apaixona pelas mulheres selvagens que desabrocham ao brilho da lua.

Não há mais muitas novidades nestes relatos, pois eles não acontecem no mundo real, eles se apresentam dentro das mentiras que habitam o cabaré. Subimos à alcova...

A cada nova ocasião que vejo Esther nua, deslumbro um monumento, musa com a grandeza das musas da mitologia grega. Esther inspira, desarma, excita. E os olhos de Esther? Olhos de gueixa, olhos fatais. Seus beijos são doces e quentes como beijos das primeiras namoradas da nossa adolescência. Existe magia em Esther. Sim, leitor sem fé, sou um romântico, mas isso não quer dizer que estou exagerando. Há experiências que só podemos confirmar experimentando.

Não sou um atleta sexual e tenho minhas preferências. Depois de provar muito de sua boca e de sua vagina úmida e molhada, eu a coloquei de quatro e alcancei o nirvana sexual. Todos os orgasmos com Esther são inesquecíveis.
Novamente na varanda, nos despedimos. Esther foi amável, carinhosa e me acompanhou até a saída. Dentro do carro, senti aquela tristeza de quem quer acreditar num sonho sabendo que precisará de muita energia e sorte para torná-lo real. Talvez, não consiga. Ligo o motor, o Sucatão ruge tentando me acordar. Volto a mergulhar nas penumbras da cidade, onde a solidão e as incertezas fazem nascer novos libertinos.

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Re: Boate Mosaico (Praça da Bandeira - Rua Hilário Ribeiro - Perto da V.M.)

#78 Mensagem por -Dante » 23 Set 2018, 20:52

POSITIVO
Nome da Garota:Esther

Fez Oral sem camisinha:SIM
Fez Anal:SIM
Beijou na Boca:SIM
Nota:9
Esther é uma bela mulher, quem a viu sabe disso. Além da beleza, é carismática, possui personalidade marcada, comunicativa, delicada e firme ao mesmo tempo. É uma pena que ela não aprecie muito a leitura, perde o que um dos maiores escritores de fórum diz sobre seus encantos. Em poucos dias, nos aproximamos muito, foram diversos encontros, muitos momentos de prazer, madrugadas iluminadas na Mosaico. No entanto, o avanço da aproximação terminou por gerar a distância dos corpos, o toque se tornou mais raro e já não tenho tantos encontros para narrar sobre o clímax do desejo que é despido ao seu lado. Falarei do último...

Deitada ao meu lado, comecei a explorar sua pele macia com minhas mãos, vou com cuidado, com zelo, palmeando cada pedacinho, sentindo calor que emana dos seus seios, do abdômen, dos seus recantos mais íntimos. A boca e o olhar de Esther revelam o prazer que ela sente. Sua fisionomia é tão excitante quanto os gemidos baixinhos que ela emite quando provo o gosto de sua vagina. É uma mulher difícil de provocar orgasmo, talvez eu não seja o mais habilidoso dos homens para tirar isso dela. Eu me conformo e me contento em observar suas reações ao que eu consigo oferecer.

Mulheres são como poemas, algumas são fáceis de interpretar, outras a tradução exige esforço e constante. Apesar da aparente facilidade, traduzir Esther exige muito de um homem, conquistar sua simpatia exige mais, conquistar seu carinho ainda um pouco mais. Todo o esforço para alcançá-la faz o nosso coração amolecer, para os mais fracos o risco da armadilha da paixão é inevitável. Sou como uma velha puta da zona, não mais me iludo, mais também não reprimo bons sentimentos. Deixo fluir. Que seja infinito enquanto dure, já dizia Vinícius.

Peço que ela me chupe, ela se posiciona de quatro e me abocanha com a maestria que só as mulheres que se entregam conseguem realizar. A boca é quente, suave, os movimentos seguem um ritmo que quase me leva ao nocaute precoce. Gosto de ver sua boca e o perfil do seu corpo, ela me sugando enquanto aliso sua bundinha empinada. É uma visão e um conjunto de sensações que ficam entranhadas na memória. Sem mais querer resistir, eu a coloco de quatro e penetro em seus segredos mais profundos. Ela geme, eu meto devagar e aumento minha euforia para alcançar o nirvana sexual. Gozo até a alma.

Este é o quinto capítulo de uma história que algumas vezes pensei que houvesse chegado ao epílogo, talvez essa dúvida sempre presente venha alimentar a próxima página.

Ave, Esther...

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Sara

#79 Mensagem por Pitfall » 09 Nov 2018, 15:24

POSITIVO
Nome da Garota:Sara

Fez Oral sem camisinha:SIM
Fez Anal:NÃO
Beijou na Boca:SIM
Saí com a Sara na quinta-feira a noite (08/11).

Mosaico com úmero razoável de meninas e clientes pra uma quinta-feira bem chuvosa.
A menina é loira da pele morena, rosto redondo (achei bonita), peitos pequenos durinhos e uma bunda linda que se destacava ainda mais pela lingerie branca que usava no salão.

Ela veio muito simpática falar comigo, pedi gentilmente licença pois estava resolvendo ainda uns assuntos de trabalho naquele momento no celular.
Fui ao seu encontro depois, conversamos, bebemos algumas cervas, e após a entrevista básica descobri que não faz anal. Quase titubeei nessa hora, mas achei a menina muito gostosa, além de simpática.

Subimos pra suíte com uma hora marcada. Suíte padrão da mosaico com lençol rasgado e chuveiro meia-bomba.
A menina chega no quarto após seu banho no vestiário e já emenda um bola-gato nota 8, que só não tirou nota maior por conta de umas eventuais e leves dentadas. Chupei depois a Sara de tudo quanto é jeito, das costas, até o cu e depois a bucetinha. Ela pediu pra parar depois de muitos minutos pois "não queria gozar, pra não ficar molinha depois" (eu escolhi acreditar que era verdade, não me julguem).

Metemos no ppm, de frente, com ela de quatro que me mostrou uma vista sensacional da bunda e do cuzinho piscando que fiz questão de dedar já que era o máximo que conseguiria. Muitos beijos acalorados no meio disso tudo e gozei no pescoço e nos peitinhos em um novo bola-gato alternando na punheta. Não deixou finalizar na boca.
No final ainda bateram na porta 5 minutos antes, mas fiz questão de ficar até o final da período.

TD positivo, fez tudo o que prometeu, mas ela demonstrou algumas restrições já na entrevista

_________________
alterado de comentário para positivo
Ethanol

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Pitfall
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Re: Boate Mosaico (Praça da Bandeira - Rua Hilário Ribeiro - Perto da V.M.)

#80 Mensagem por Pitfall » 03 Fev 2019, 17:16

Já tinha saído com ela uma vez, conforme descrito acima.
Dessa vez disse que ia liberar a bundinha.
Gostosa, loira de farmácia, pele morena, rosto nota 6,5
Simpática, beija, mas um pouco mecânica. Boquete nota 8. Fight nota 8.
Buceta gostosa de chupar.
Digno de nota o fato que eu estava em um dia péssimo. Dei uma semi-brochada quando tava na bundinha dela ao som de um sertanejo que ela botou na caixa bluetooth. Acho que isso contribuiu um pouco pra má performance.
Gozei com muito esforço numa auto-punheta. Isso que dá ir em puteiro nessas condições.
Pela garota TD positivo.
Negativo da minha parte

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Re: Boate Mosaico (Praça da Bandeira - Rua Hilário Ribeiro - Perto da V.M.)

#81 Mensagem por -Dante » 09 Jul 2020, 00:24

POSITIVO
Nome da Garota:Talia

Fez Oral sem camisinha:SIM
Fez Anal:SIM
Beijou na Boca:SIM
Nota:10
A minha história como forista está muito ligada a alguns locais do Rio, um deles é a Mosaico. Eu ia ocasionalmente à Mosaico pelos idos e vividos anos de 2010, escrevia sobre a casa e sobre as minhas visitas. Foi um tempo de uma Vila Mimosa exuberante, que parecia uma grande festa popular que acontecia diariamente, eu frequentava quase todos os dias a zona acompanhado, inclusive, de cidadãos aqui do Gpguia. A Mosaico, porém, nunca fez parte da Vila Mimosa, sempre esteve à margem, com outra frequência de mulheres e com outros valores no menu.

Certo dia, abro meu e-mail, e estava lá uma mensagem de um dos donos da casa me agradecendo pela preferência e oferecendo amizade. Quando vi o e-mail, fiquei surpreso, mas depois estreitamos contato e eu decidi realizar a primeira festa de aniversário de um forista nos salões da Mosaico: a minha festa.

A festa se realizou numa noite chuvosa, que conspirava contra, mas que não conseguiu impedir a grandeza do evento. Teve anúncio no jornal O Dia, casa absolutamente lotada, não cabia nem ar, um mesão de frios, um bolo imenso e eu no centro das atenções. Foi lindo. Naquele dia, muitos foristas descobriram a Mosaico, naquela noite, a Mosaico descobriu os foristas. Fiquei feliz por ser a ponte, fico feliz até hoje. Depois da Mosaico, com mais empenho, muitas parcerias foram nasceram: a lendária Red Light, a Face Club e recentemente os melhores momentos da 65. Foi um período em que eu, meus amigos e um dos fóruns do Rio conseguimos erguer uma atmosfera única, uma alegria, um entusiasmo, o clima de confraternização. Eram recordes de postagem. Surgiram o Clube do Pândego, o grupo dos Indomáveis... Quem viveu, sabe e sente saudade.

É óbvio, iniciativas assim, que patrocinei e fiz parte, despertam adesões e recalques. Inevitável. Infelizmente, foram tempos que passaram. Passaram porque os fóruns mudaram o perfil, porque grupo de WhatsApp não possuem forista com carisma e paixão para recriarem a Belle Époque da luxúria. Foi-se. Fiquei eu, o velho e combalido Dante, ficou o Sucatão, restou à noite e a madrugada. A paixão promíscua é propriedade somente do legítimo libertino, é como o martelo de Thor, só os dignos a merecem.

Lembro do meu último TD na casa, a Vila Mimosa já havia entrado numa decadência da qual até hoje não saiu, mas a Mosaico ainda rodava num frenesi raro para a maioria dos estabelecimentos de entretenimento sexual. Estacionei na Rua Ceará e fui caminhando. A casa estava cheia, mas logo fui abordado por uma morena de proporção cavalar, corpo trabalhado, pele acetinada e perfume de flores do campo. Presença de mulher impressionante. Talia, um nome que depois ficou conhecido por vários foristas. A garota é um vício. Conversamos e bebemos um pouco e convoquei: alcova.
Morena, cabelos compridos, coxuda, boca carnuda, beijos com língua e saliva, bom papo. Uma pop-star feita. Como previsto, quando ela tirou a roupa fiquei olhando àquele corpo como se fosse uma estátua, como se estivesse vendo a Vênus de Milo. O que posso dizer de uma forma pouco estendida é que foi uma transa que repeti umas dez vezes consecutivas, sem exagero. Talia é um colosso e completa.

O TD não é recente porque pouca coisa é recente desde a pandemia, mas até pouco tempo Talia ainda estava na ativa e ainda frequentava a Mosaico. A conferir.
Editado pela última vez por tio chota em 09 Jul 2020, 06:32, em um total de 1 vez.

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Re: Boate Mosaico (Praça da Bandeira - Rua Hilário Ribeiro - Perto da V.M.)

#82 Mensagem por -Dante » 13 Jul 2020, 09:14

POSITIVO
Nome da Garota:Luize

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Nota:10
"O amor é o triunfo da imaginação sobre a inteligência."
(H. L. Mencken)


A noite invernal exalava uma friagem orvalhada quando aportei o Sucatão na rua Ceará. Havia algum movimento de caminhantes, mas ali nunca sabemos se são gente ou fantasmas de boêmios acorrentados às funéreas lembranças do prazer carnal. Desço do carro em trajes de quem parecia estar desembarcando num planeta radioativo e sou abordado por um flanelinha magérrimo, um personagem gótico que completava o cenário da aventura. A Vila Mimosa é para o libertino o arquétipo da ilha de Avalon, foi nela que forjaram Excalibur, a espada que Eliseu arrancou dos paralelepípedos, ergueu às estrelas e fundou o seu reino: a boate Mosaico, a nossa desregrada Camelot da luxúria.

O leitor mais atento poderia ficar confuso e perguntar se não troquei Rei Arthur por Eliseu. Acredite, forista sem fé, escrevi corretamente. Eliseu é o atual gestor no comando da Mosaico, que numa rara exceção do mercado, não se comporta somente como gestor. Eliseu é o carisma, a alma, o sentido da existência da Mosaico. Sempre foi. É o único administrador de boate capaz de compreender que o cliente é uma conquista e não uma presença acidental. Para ele, qualquer cliente é essencial, sabe açodá-lo pela vaidade. É o soberano dos promíscuos. E o maestro está novamente à frente da orquestra.

Antes de sair de casa fiquei em dúvida sobre onde ir nestes tempos pandêmicos. Soube que a 502 está com meia dúzia de meninas e uma plateia média de três clientes, a 21 se encontra na UTI e respirando por aparelhos, a 65 nem sei como anda, a 4x4 permanece como jazigo perpétuo, a Cancun provavelmente é uma ilha caribenha com um náufrago dentro e a MV30 comprou uma mesa de sinuca para ocupar o espaço vazio. A única sobre a qual ouvi comentários positivos foi a Mosaico, o que facilitou a minha decisão.

Ao me aproximar da casa, a surpresa foi o razoável movimento de clientes e mulheres na parte externa. Surpreendeu-me ainda mais as medidas de segurança que estão praticando. Fazem medição de temperatura na entrada e a desinfecção constante no salão. Sim, afeiçoado forista, antes que me pergunte, vi algumas beldades circulando, algo que eu também não esperava. Pedi uma dose de Red Label, misturei com Red Bull, e fiquei contemplando a vida pulsar naquele idílico e remoto espaço do mundo.

Enquanto os homens perseguem os mais diversos destinos, iludidos pelo dinheiro, pela grandeza ilusória ou pela fama efêmera, o destino do libertino é a vagina universal. Vem do berço. Quando uma loira descomunal raiou no salão da boate, não tive dúvidas, estava ali o meu destino. Alta, olhos claros, lábios carnudos, pernas longas e bem torneadas, bunda firme e arrebitada, seios médios e pontudos, cabelos compridos que escorriam em cachos dourados pelas costas e uma discreta tatuagem de serpente nas costas. Uma belíssima reencarnação de Vênus. Por alguns minutos, fiquei vidrado, enfeitiçado por aquela amazona admirável que desfilava sem pudor toda a sua potência, toda a supremacia da espécie. Movimentei-me para abordá-la antes que alguém o fizesse.

– Qual seu nome?

– Luize. Acho que te conheço...

Muita gente me conhece e nutre por mim ódio, inveja ou paixão, a única coisa que um libertino ancestral como eu não desperta é a indiferença, a irrelevância. Talvez, ela me conhecesse de vista. Conversamos. A garota tem uma beleza hipnotizante, me contou ser do Paraná e estava rodando pelas casas para escolher onde ficar, disse ter gostado da Mosaico. De repente, se aproximou e me tascou um beijo, beijo de língua, com troca de saliva, lábios na pressão. Minha combalida espada deu sinal de vida. Resistir é inútil. Fiz o convite. Alcova.

Luize é daquelas mulheres que quando tira a roupa, quando se coloca nua à sua frente, você fica estático como se estivesse vendo o mar pela primeira vez. É um deslumbre, a perfeição feita de curvas e cavidades misteriosas. Após a contemplação, atraquei-me àquele corpo como um bárbaro invadindo uma cidade suntuosa e desconhecida. Degustei aquela boceta como quem sorve um vinho da melhor safra francesa. Quando veio me chupar, a menina gemia baixinho enquanto engolia meu pau na vertiginosa técnica do boquete rapel. Lindo de ver, maravilhoso de ouvir. Excitadíssimo pelos sons e pelos movimentos ondulantes, pedi que ela ficasse de quatro. Obedeceu. Penetrei lentamente, palmeando cada avanço do membro, a menina deu um gemido mais alto quando percebeu que eu estava completamente mergulhado nela. Não éramos mais dois, éramos um. O poder daquela conexão de volúpias foi avassalador, a química sublime. Que delícia. Velhos como eu possuem um prazo de validade no sexo, não podem se perder em posições ou malabarismos desnecessários. É preciso ser objetivo antes que a fada madrinha nos roube a mágica da ereção. Estoquei a garota com fervor e desabei na morte de segundos que o orgasmo nos proporciona.

Com certeza retornarei à Mosaico e se nos reconhecermos por lá, irmão libertino, a bebida será por minha conta. Que Luize me aguarde, a fêmea colossal.

Voltei ao Sucatão, acionei o motor, liguei o rádio e uma batida extasiante transbordou na cabine. Acelerei. Protegido pela armadura, como um cavaleiro numa cruzada erótica, desapareci no negrume do asfalto. Set me free...

Set me free 8)
Editado pela última vez por tio chota em 13 Jul 2020, 11:26, em um total de 1 vez.

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Re: Boate Mosaico (Praça da Bandeira - Rua Hilário Ribeiro - Perto da V.M.)

#83 Mensagem por -Dante » 20 Ago 2020, 01:17

POSITIVO
Nome da Garota:Sol

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Nota:9
À medida que envelheço, percebo que o impulso sexual toma outras direções. Não sinto mais aquela fome selvagem nem a síndrome do peru louco. A razão começa a se sobrepor à libido, o desejo deixa de ser um reflexo mecânico para se transformar num instinto provocado. É o ponto em que o sexo já perdeu o mistério, é preciso adrenalina, emoção e novas experiências. O libertino velho é o homem sublimado.

Houve um período da minha vida que frequentei a zona boêmia quase diariamente, conheço a Vila Mimosa desde que ficava no Estácio, onde hoje é a estação do metrô. Quando a zona se mudou para a Rua Sotero Reis, na Praça da Bandeira, eu vivi momentos épicos naquele novo endereço. A Vila era uma festa, um caldeirão de gente de todos os tipos e níveis sociais. Naquelas masmorras degustei mulheres inesquecíveis e outras que foi melhor esquecer. Tive breves affairs com algumas marafonas e paixões desiludidas por outras. O cenário foi sempre o véu da noite. A noite possui alma na zona, é protagonista em um teatro de figurantes. Encarei perigos, desafios, mas me safava, o libertino é versão moderna do malandro. Cabe aqui um adendo, todo malandro nasce otário e aprende pelos revezes que sofre no tempo em que foi ingênuo. Há malandros que se formam cedo na ginga, outros demoram a aprender. Confesso, afeiçoado forista, ainda sou um aprendiz de idade avançada. Todo velho é mais Spock do que Capitão Kirk.

Perdi a conta de quantas vezes estacionei o leal Sucatão na Rua Ceará. Não consigo contar quantas vezes amei mulheres sobre os lençóis rasgados do mítico Hotel Canário. Não me pergunte quantas vezes abracei a textura suave do corpo nu de uma fêmea dentro das masmorras obscuras que existem nas casas da zona. Trago em mim a memória de incontáveis prostitutas. Sou um arquivo vivo dos bordeis, dos segredos dos cabarés, dos beijos imorais e obscenidades das esquinas. Um libertino é um Highlander que nasce desses amores de perdição.

A única boate que estou me permitindo ir nesses dias de pandemia é justamente uma que fica dentro da zona de meretrício, a Mosaico. Vou porque é a única casa que ainda conserva alguma animação, algum agito inesperado. Como agora está sendo tocada pelo imortal Eliseu, sinto-me motivado a frequentar. Eliseu talvez seja o único dono de bordel que considero um amigo, sempre me tratou com as maiores deferências, tenho lugar cativo na Mosaico, apesar de ter frequentado o lugar bem menos do que ele merecia, pelo tratamento que me dedicam lá.

Como não sou invulnerável, tomo minhas precauções contra o vírus. Fico na parte externa, tento me manter afastado das aglomerações, escolho a companhia e peço a suíte da casa por considerar mais seguro e com menos rotatividade. Na última visita escolhi uma moça chamada Sol. Fiz a tradicional entrevista de aptidão e subimos à alcova.

Sol é loira, falsa magra, corpo bem desenhado, pernas grossas e uma bundinha perfeitíssima. Não direi que é bonita, mas exala uma sensualidade poderosa, é atraente, magnética. Quando tirou a mísera roupa que a cobria, vi um par de seios firmes, uma cinturinha bem talhada e uma vagina lisa e rosa. Parti para cima como um bárbaro invadindo uma cidade desprotegida. Beijos de língua, pegação, chupação. Aproveitei meu momento de lendária ereção e pedi que a garota ficasse de quatro. Que paisagem nababesca, estimado forista. Meti ansioso e gozei feito hamster no atraso.

Sol me atendeu com dedicação e merece cinco estrelas. Desci para a pista da boate, pedi uma dose de uísque, me despedi do mitológico Eliseu e parti. Sucatão me esperava em seu estado meditativo, acionei o motor, liguei o rádio e ganhamos o imprevisível negrume do asfalto. A música alta abafava o pensamento e o horizonte urbano anunciava que a nossa história ainda não terminou.
Editado pela última vez por tio chota em 20 Ago 2020, 07:29, em um total de 1 vez.

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Re: Boate Mosaico (Praça da Bandeira - Rua Hilário Ribeiro - Perto da V.M.)

#84 Mensagem por -Dante » 30 Ago 2020, 20:45

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Nota:10
Início da noite. Eu caminhava pela Lapa a esmo, como bala perdida que ainda não tinha encontrado um corpo vivo para se aninhar. Ia sozinho, olhando os antigos sobrados iluminados por lâmpadas de neon, pensando comigo sobre a Lapa da Belle Époque, uma sucessão de bordeis, muitos deles habitados por francesas famosas que dominavam o lazer sexual do Rio. Em 1920, a Lapa era conhecida como Montmartre carioca, devido aos grupos de intelectuais que se reuniam para beber na região, intelectuais do porte de Manual Bandeira, Villa-Lobos, Portinari, Di Cavalcanti. Cabarés, clube de jogos, prostitutas e travestis davam vida ao bairro do pecado. A Lapa era a alma libertina da cidade. Outra época, outros charmes. Imagine que diferença, afeiçoado forista, hoje você entra numa Terma do Centro e quando ela está cheia de gente, está cheia de ninguém. O mundo é dos medíocres. Havia também uma sequência de bares conhecidos como Chopes, estabelecimentos frequentados por malandros e com uma programação regular de pequenos espetáculos. São histórias que nos fazem pensar que nascemos na época errada, mas cada período tem a Belle Époque que merece. Veja, forista sem fé, havia um tipo de prostituta diferenciada que chamavam de hetera (do grego), eram mulheres sofisticadas que mantinham casos com clientes e serviam como boas companhias. É o elo perdido do Bop (baba-ovo de puta) contemporâneo. Infelizmente, a partir de 1940, a intensa e glamourosa prostituição do Centro foi sendo empurrada para o Mangue, numa onda moralista semelhante a que vivemos. A Lapa decaiu até ressuscitar capenga para a nossa geração.

Em meio a essas reflexões, entrei no Bar Brasil, lugar que frequento quase todas as semanas, para degustar da boa cozinha que praticam. Peço meu prato favorito, tomo meus chopes e encerro com o néctar dos Deuses batizado como apfelstrudel, uma torta de maçã regada a chantilly que nos prova que a vida vale a pena. Saio do Bar Brasil sublimado pelo paladar e caminho até o Bar das Quengas, foi próximo a ele que estacionei o Sucatão. Sento-me no bar, que conheci como pé-sujo de uma Lapa ainda em ruínas no início dos anos 90, peço uma dose de uísque, peço duas doses, alcanço a terceira e paro. Preocupado com a Lei Seca, arrisco ir com o Sucatão até a bucólica praça Afonso Pena, na Tijuca, de lá pego um táxi para a Vila Mimosa. Já contei aqui que conheci o último resquício da Vila Mimosa no Mangue, quando se resumia literalmente a uma vila insalubre, de casas caindo aos pedaços, no terreno onde hoje fica a estação do metrô do Estácio. Marafonas velhas e carcomidas desfilavam misturadas às garotas jovens e gananciosas. Um lugar feio, acuado, com todos os sinais de que margeava a extinção. A Vila Mimosa renasceu ao se transferir para a Rua Sotero Reis. A rua batizada com o nome de um gramático maranhense do século 19 se transformaria no maior curso de gramática da luxúria dos cariocas.

O Táxi me deixou na árida Rua Ceará por volta da meia-noite. Assim que finquei minhas botas nos paralelepípedos da zona, as luzes se apagaram. Blackout. Um detalhe sobrenatural chamava a atenção, o letreiro do Hotel Canário continuava aceso e refletia uma pálida luz azul dentro do breu, um farol fantasmagórico resistindo às trevas. Sem enxergar quase nada, fiquei parado, forçando a vista, tentando pressentir as presenças que vagavam ao redor. Enxerguei vultos, talvez espectros de libertinos ausentes que um dia transitaram por ali, talvez fantasmas vivos buscando o único destino permitido. Predominava um silêncio de surdo. Eu estava preso, não tinha como sair rompendo aquela escuridão, tive que aguardar os acontecimentos. De repente, a escassa iluminação da Rua Ceará volta a brilhar, ouço um berro de comemoração coletiva erguendo-se do nada. Apressei o passo e respirando forte adentrei na zona.

Fazia frio, um tempero inusitado para a noite carioca. Nuvens cinzas e escuras anunciavam chuva. A primeira vez que pisei na zona recém-instalada na Praça da Bandeira, fiquei extasiado, era uma festa diuturna. Todos os tipos de mulheres passavam por ali. Negras, morenas, loiras. Mulheres frias, calientes, mornas, algumas viciadas, outras alcoolizadas. Um caldeirão de gente que me fascinava. Passei perigos na zona, mas diante de uma ameaça surge o momento em que raciocino mais rápido e consigo contornar os riscos. Fui à Vila para entrar na Mosaico, que dias antes foi manchete no jornal Extra por conta do show de uma atriz pornô e do congestionamento de maníacos sexuais no local.

Não me canso falar sobre a deferência com que me tratam na maior boate da Mimosa. Já existiu ocasião de eu ter mesa em posição privilegiada e reservada com meu nome. Isso me provou que a diferença não é o lugar ou as mulheres, a diferença é a forma como tratam a sua presença. Os anos passam e continuo sendo considerado como um amigo da casa. Não é um gesto fugaz ou de ocasião, é um carinho perene pelo cliente. Por isso, nestes dias de pandemia, só tenho me arriscado a frequentar esporadicamente a Mosaico.

Faço aqui uma pausa para aquele forista que está reclamando dos meus longos relatos. Perceba, estimado companheiro das minhas viagens boêmias, como é possível aceitar que uma jornada pelas madrugadas seja narrada como se fosse uma ida a padaria? Vejo aqui camaradas que relatam o sexo como se fosse um trabalho universitário. Sinceramente, se minhas noites na vida se assemelhassem a um TCC, eu já teria cometido suicídio. Não, forista sem fé. O dia é uma rotina, mas a noite é o imprevisível. O dia é o mono, a noite é o estéreo. O dia é o barulho, a noite é a música. Eu não escrevo TDs, eu componho as sinfonias que ouço e vejo sob as estrelas.

Voltemos. A pista da Mosaico estava sortida de boas mulheres. Belos e diversos tipos femininos rebolavam na sinuosidade pecaminosa que preenche as mulheres da noite. Fui atrás da última menina que eu comi, mas não a encontrei. Pedi um martíni e fiquei paquerando. Avistei uma branquinha de cabelos negros, porte médio, bunda arrebitada e seios pequenos com o desenho de um par de peras. Bonita e sexy dentro de um fio dental microscópico. Convoquei a menina e conversamos por uns minutos. Joana seu nome. Paguei uma vodca. Alcova.

Dentro do quarto, nus, vi um corpo exuberante. Uma pele alvíssima, lisinha, imaculada. Sem marcas. Os seis durinhos e pequenos tinham bicos rosados que apontavam para o espaço sideral. Ela pediu que eu a chamasse de Jô e me deu um beijo avassalador, como poucas vezes recebi dentro de um puteiro. Beijo de fazer o pau levitar como faquir indiano. Deitei-me com o prego em riste e a barriga se espalhando como pudim fora da geladeira. Jô veio por cima, me conectou a sua tomada e se remexeu frenética, gerando descargas elétricas de alta tensão. Quase a nocaute, pedi que ela me chupasse. Se o beijo era espetacular, a chupada foi transcendental. Sim, afeiçoado forista, existem mulheres que não são uma transa qualquer, são experiências místicas. Jô é dessas mulheres. Fica de quatro e me lança um olhar fumegante. Jô respinga sensualidade. Molhou um dos dedos e lubrificou o cu, sem deixar de me encarar. Sempre fico em dúvida se o meu combalido pênis terá a devida potência para penetrar num ânus. Depois dos 50 não há certezas, só dúvidas. Consegui entrar naquele universo mágico que faz o portal do intestino grosso. Uma delícia. Jô gemia algo, como quem gosta de ser sodomizada. A resistência de um velho nunca é resistência, é sempre prorrogação. Gozei horrores. Gozei parte da alma. Caí desfalecido no colchão de origem duvidosa com respiração de infartado. Não, dileto forista. Não espere da Mosaico lençóis de cetim, travesseiros de pena de ganso, almofadas de veludo. A Mosaico é o mundo real, com mulheres reais, com orgasmos reais e imaginários. A Mosaico talvez seja um pedaço da alma da antiga Lapa que escolheu renascer na zona.

Fui caminhando de volta à Rua Ceará, pairava uma neblina fosca sobre tudo. Eu precisava pegar um táxi e resgatar o Sucatão na praça Afonso Pena. Fiquei em pé, sob o letreiro inapagável do Hotel Canário. Ser libertino não é uma escolha, não é um ensaio. Ser libertino é uma marca humana. Sou desses sujeitos que gostam de estar sozinhos, a minha companhia me basta. Não costumo andar em bandos nem aprecio. A solidão constrói a intensidade. Vejo um amarelinho se aproximando, faço sinal, o carro para. Antes de embarcar, tento enxergar além da neblina, não consigo. A madrugada é uma deusa que não revela o que o Sol desnuda. E o libertino é aquele que persegue os mistérios além da neblina. E o táxi enfurnou-se comigo no negrume do asfalto.
Editado pela última vez por tio chota em 30 Ago 2020, 22:28, em um total de 1 vez.

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Re: Boate Mosaico (Praça da Bandeira - Rua Hilário Ribeiro - Perto da V.M.)

#85 Mensagem por -Dante » 04 Set 2020, 22:57

POSITIVO
Nome da Garota:Mila

Fez Oral sem camisinha:SIM
Fez Anal:SIM
Beijou na Boca:SIM
Nota:10
Aproximavam-se os primeiros minutos da madrugada quando estacionei o Sucatão na penumbra de mistérios e devassidões da Rua Ceará, à margem da Vila Mimosa. A terra da perdição, das mulheres erradias, dos homens extraviados. “Vós que entrais, abandonai todas as esperanças”, escreveria o poeta Dante Alighieri sobre o Inferno, hoje ele escreveria a mesma sentença sobre os descaminhos da zona de meretrício. Na zona, o Sol é temido, pois seus raios amarelando o céu com a cor da cerveja encerram o ciclo da luxúria. As putas não querem que amanheça, os libertinos não toleram o amanhecer. São almas que amam a noite. A noite é uma mulher vadia que a todos recebe e abraça como madrasta generosa. Havia uma lua cheia imensa no céu que despejava uma luz azulada nos hiatos escuros do caminho, meu destino era a Mosaico.

Segui meu caminho, de dentro de um bar, vazava o som pesado do Evanescence...

Call Me When You're Sober

Como disse em outra ocasião, a Mosaico é a única casa que tenho me arriscado a frequentar esporadicamente durante a pandemia, pelo tratamento excelente que recebo e pela consideração que um dos gestores da casa parece ter por mim. Num mundo em que a ingratidão é master, eu contrabalanço tentando ser grato aos que me demonstram deferência. Alguns foristas nutrem recalques pela forma como sou e fui tratado em algumas casas, se eles fossem legítimos libertinos talvez também conseguissem ser vistos como presenças importantes. Como escrevia Fernando Pessoa: “O mundo é para quem nasce para o conquistar E não para quem sonha que pode conquistá-lo”.

A Mosaico foi a única casa carioca que conseguiu causar aglomeração de clientes ao levar uma famosa atriz pornô para realizar um striper e ficar à disposição de quem estava presente na casa. Foi notícia de jornal por isso. Em tempos minguados, não é para qualquer um. Agora, a iniciativa está sendo copiada por quase todos os bordeis do Rio.

Costumo ficar na parte externa da boate. Nesta última visita, o garçom me trouxe um copo caprichado de uísque do bom e me avisou que era cortesia. Engoli o malte em um só gole. O mundo brilha mais bonito após um copo de uísque. Fiquei contemplando, pensando na vida, aproveitando o momento, até que avistei uma loira monumental desfilando na área. Linda. Antes que algum marmanjo abordasse a beldade, acenei para ela e perguntei se podia beber comigo. Ela veio em minha direção com um sorriso capaz de romper corações feitos de couro duro. Apresentou-se e se acomodou ao meu lado. Mila é seu nome, é de Búzios, estava ali naquela noite para conhecer a casa. Fiz a conhecida entrevista básica e decidi... Masmorra.

Dentro do quarto, a menina entra com uma toalha que deixa cair lentamente, revelando algo que não poria ser chamado de corpo, vi uma escultura, um monumento, uma relíquia da Grécia antiga se desnudando diante dos meus olhos mortais. Seios médios de bicos rosados, barriguinha lisa e com uma penugem que refletia o tom dourado dos raros pelinhos que a decoravam, pernas grossas e torneadas e uma boca carnuda que me fazia salivar. Mila sacode os longos cabelos loiros e me abraça no prefácio de um beijo que me causou a sensação de estar dentro da Enterprise indo aonde nenhum homem jamais esteve. Acredite, forista sem fé, eu já provei muitos beijos, mas aquilo era uma abdução. A loira me empurrou na cama e desceu a boca num boquete rapel que me provocou vertigens. A vida sedentária após os cinquenta anos faz da ereção uma descoberta arqueológica. Antes que a magia do pênis ereto se dissolvesse, pedi para que a garota ficasse de quatro e penetrei naquela cavidade mítica que chamamos de vagina. Foi rápido, afeiçoado forista, gozei com um desespero de um coelho no momento da cruza e caí quase desfalecido naquele colchão em que tantos guerreiros foram derrotados por amazonas remuneradas. Estimado forista, se encontrar a Mila por lá, não titubeie: peça uma alcova.

Retornei ao Sucatão, inseri a chave e acionei o motor. Liguei o rádio numa estação aleatória, uma batida familiar inundou a cabine, o som de Pitty cantando "Pulsos". Saída de emergência.

Pulsos

A vida ainda pulsa...
Editado pela última vez por tio chota em 05 Set 2020, 10:31, em um total de 1 vez.

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guirl
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Re: Boate Mosaico (Praça da Bandeira - Rua Hilário Ribeiro - Perto da V.M.)

#86 Mensagem por guirl » 16 Mai 2021, 15:43

POSITIVO
Nome da Garota:Lara

Fez Oral sem camisinha:SIM
Fez Anal:NÃO
Beijou na Boca:SIM
Nota:9
Estive na mosaico na noite deste sábado.
A casa estava funcionando normalmente, aberta (aliás como toda a vila mimosa).
Antes de entrar no Mosaico deu uma volta na Vila Mimosa e tava bastante cheia (Parece até que não existe pandemia lá).
Entrei na Mosaico por volta das 23:00 hs e fiquei bastante feliz pela qualidade das meninas presentes. Várias meninas bonitas. Tive até uma dificuldade para escolher qual menina eu iria subir. Fique na dúvidas entre umas 3 meninas.
Escolhi a Lara (loira, bonitos seios, muito educada).
Fizemos um programa de 30 minutos. Chupou sem camisinha.
Fiquei feliz em saber que a casa está com um bom plantel.
Saí da casa lá pelas 02:00 hs da manhã. Peguei um uber e fui embora.

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-Dante
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Re: Boate Mosaico (Praça da Bandeira - Rua Hilário Ribeiro - Perto da V.M.)

#87 Mensagem por -Dante » 04 Jun 2021, 00:32

POSITIVO
Nome da Garota:Índia

Fez Oral sem camisinha:SIM
Fez Anal:SIM
Beijou na Boca:SIM
Nota:10
Que noite, afeiçoado forista. Que noite... Esta semana, estou completando mais um passo em direção à eternidade, mais um ano de vida, mais um período contemplando este universo material. Estaciono o meu fusca na rua coberta por sombras e árvores tristes, uma rua que deságua na Boate Mosaico. Minhas botas firmam meu primeiro passo sobre aqueles paralelepípedos transbordantes de histórias. Em pensar que naquela rua que abriga o meretrício ficava a sede de um jornal que fez parte ativa da biografia do nosso país, a Última Hora. Hoje, o prédio da redação e das rotativas do icônico jornal servem de habitação para alcovas e moquiços destinados ao sexo fugaz.

Quando me aproximo da boate, ouço um som antigo, que me traz memórias, que me faz viajar no tempo por alguns segundos, que se entranha nos meus ouvidos anunciando a minha entrada em mais um posto da velhice. Da pista da boate Mosaico, vazava a melodia do Pink Floyd: “Another brick in the wall”.

PINK FLOYD

O destino me pregando uma peça, o acaso me preparando a melhor recepção. Senti vontade de dançar sobre os paralelepípedos da rua Hilário Ribeiro, dançar abraçado às sombras, flertando com as árvores tristes, dançar como quem zomba do tempo. O tempo, esta parede imaginária e intransponível que nos esmaga contra outra parede inevitável, a morte.

Entro na Mosaico e sou recebido como rei. Um dos donos (Eliseu) já havia passado instruções para que eu recebesse o melhor atendimento. Há tanto tempo faz isso por mim e ainda me comovo. Gentilezas me comovem. Encontro alguns amigos que, por estarem presentes, se revelam os melhores amigos. Um ano difícil para mim, um ano árduo para todos nós, mas eu queria fazer como Zorba, queria dançar como um grego e comemorar o momento, não o amanhã. Gostei do que vi na boate, muitas mulheres bonitas, muitas meninas atenciosas. A gerente, os funcionários, todos me oferecendo um carinho que sempre encontrei somente em um lugar, na Mosaico. Em um ano de tristezas, de repente, me vi feliz. Como retribuir? Sendo leal a todos eles, sendo profundamente fiel a essa ternura. Para a mim, a Mosaico não se resume a mais um inferninho, é um lugar que habita as minhas melhores memórias afetivas.

Não esperava muito da noite, queria apenas estar ali, onde a energia libertina me faz contemplar o momento presente, o pulsar da vida e da luta pela sobrevivência. Percebi que a madrugada não quer saber das minhas expectativas quando decide me surpreender, e fui surpreendido. Revi e conversei com a mitológica Lara Serrat, exalando exuberância sob as luzes psicodélicas. Avistei uma morena em um vestido prata colado no corpo, cabelos negros e compridos, pele dourada, pelos aloirados cobrindo as pernas grossas e bem torneadas. Uma índia bonita e sem cacique. Respirei fundo diante da beldade e me aproximei.

— Você é linda. Qual seu nome? — Perguntei usando a introdução mais cretina que eu poderia escolher.

— Índia — ela me responde.

Seu nome não tinha como ser outro, ela escolheu o óbvio. Era uma índia de alguma tribo de beleza rara. Conversamos um pouco, ela está há pouco tempo na Mosaico, mas pelo que sondei faz muito sucesso. Bebemos uma cerveja, trocamos uns selinhos, uma carícias e convidei à alcova. No andar do amor, sou encaminhado para uma suíte nababesca, uma bela suíte espelhada, com chuveiro e cama grande. Índia vai buscar sua nécessaire e tomo um banho rápido enquanto a espero. Ela retorna, tira o vestido e eu babo como um ancião sem controle sobre o próprio corpo. Que mulher! Totalmente demais! Começamos a nos beijar, beijos longos, beijos reais. Logo me dei conta de que Índia seria um caso de paixão fulminante. Nossos corpos se atracaram, roçaram-se, excitaram-se. Índia gemia em um tom que me deixava insano de tesão. Acredite, forista sem fé, a mulher é maravilhosa. Baco me abençoou com uma bacante na noite do meu aniversário.

A pegação estava tão ardente que nem pedi pelo boquete, coloquei ela de quatro, penetrei em seus domínios mais íntimos e meti forte. Ela gemia alto, pedia por uns tapinhas, empinava a bunda primorosa. A luz do quarto refletia a penugem loira que cobria suas coxas. Não, estimado forista, não consegui segurar. Gozei tudo, gozei a alma, gozei a minha árvore genealógica inteira, gozei meus ancestrais, gozei meus descendentes. Gozei demais. Desabei sem ar, sem fôlego, no colchão. Olhei para o teto e tudo rodava. Índia colou sua pele na minha, acariciou meu tórax e naquele instante, quando cruzei com seus olhos, eu estava apaixonado. Eu a amei.

Trocamos telefones, combinamos um futuro almoço. Que fêmea descomunal é a Índia. Não estará na Mosaico no restante desta semana, mas me prometeu retornar na próxima. Índia não é mulher, é vício. Batidas na porta, o tempo acabou, o sonho terminou. Visto minhas roupas, calço minhas botas e deixo o quarto.

Fecho a conta na Mosaico, recebendo um generoso presente que nunca acho que mereço. Ganho as ruas, a madrugada ia alta, raios de sol ameaçavam romper o horizonte. Entro no fusca, olho em volta, sinto o silêncio. O tempo... O tempo... Quem conhecerá a minha história? Quem se interessará pela minha passagem neste mundo? Talvez você, amigo forista. Talvez, ninguém. Mas saiba que eu vivi, eu vivi. Ave, Mosaico. :)
Editado pela última vez por tio chota em 04 Jun 2021, 13:12, em um total de 1 vez.

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Re: Boate Mosaico (Praça da Bandeira - Rua Hilário Ribeiro - Perto da V.M.)

#88 Mensagem por -Dante » 24 Jun 2021, 23:22

POSITIVO
Nome da Garota:Marcele

Fez Oral sem camisinha:SIM
Fez Anal:SIM
Beijou na Boca:SIM
Nota:9
O celular toca enquanto eu bebia em um boteco remoto da Lapa. O dono da Mosaico me chama para ir a festa que acontecerá na boate. Um libertino não rejeita convites. Bebo uma última dose de salinas, pago a conta e vou procurar o Herbie (meu fusca), que me lembrava ter estacionado em algum ponto da sombria rua Gomes Freire. Avisto Herbie, pacato e silencioso sob a sombra de uma árvore centenária. Aciono o motor, o fusquinha ronca como um Lázaro que ressuscita. Encaixo um disco aleatório no CD-Player e o som surpreendente de Enigma transborda das caixas de som e inunda a cabine...

Age Of Loneliness

Acredite, forista sem fé, não resisti. Desci do fusca abri as portas e fiquei dançando discretamente, embalado por aquele som que parecia fluir da própria madrugada. Talvez, uns poucos travestis que me observavam de longe tenham imaginado que se tratava de um gay surtado, não me importei. A brisa glacial daquela noite se dissipava enquanto meus movimentos desconexos aqueciam o sangue. Que liberdade, que êxtase que experimentei. Voltei ao fusca, acelerei e a faixa do CD virou para Gravity of Love, também do Enigma.

Gravity of Love

O fusca deslizava sobre o negrume desabitado do asfalto, as luzes pálidas de vapor de mercúrio descortinavam cenários em um deserto de silêncios. A cachaça girava em mim, alterando a minha percepção, me obrigando a comungar com todos os fantasmas que percorrem a noite sem terem descoberto o sentido de uma existência que se foi. Quando alcancei a Praça da Bandeira, fogos de artifício explodiram no céu, próximo à linha do trem, sem que eu soubesse de onde partiam. Tudo se acendia em luzes coloridas, me senti jovem. É provável que a velhice seja isso, o descompasso entre a mente e o corpo. O corpo envelhece, mas a mente rejuvenesce.

Embico na noturna rua Ceará, mantenho o rumo até a Hilário Ribeiro e estaciono. Assim que desço do veículo, um rapaz se aproxima e faz uma reverência respeitosa que destruiu todas as minhas ilusões de juventude.

— Tio, com todo respeito, o senhor me lembra o meu falecido avô. Levei até um susto quando o senhor saiu do carro.

Quis mandar tomar no cu, mas compreendi a carência daquele menino cumprindo seu papel de flanelinha. Como vingança implícita, dei cinquenta centavos e prometi dar o resto do valor que ele me pediu para guardar o carro quando retornasse. Não dei. Quando passo em frente ao bar “O pecado mora ao lado” (sim, existe um bar com esse nome nos arredores da Vila Mimosa), identifico um som que adoro: Tal king Heads - Psycho Killer. O impulso de dançar me assaltou novamente, mas segurei a onda e evitei desmunhecar. Melhor não fazer disso um hábito.

Psycho Killer

A Mosaico já estava em frenesi quando cheguei, apresentei-me na portaria e o costumeiro tratamento VIP me é oferecido. Mosaico é a minha Fortaleza da Solidão, um lar cravado nas vizinhanças do desbotado passado imperial. Logo de cara, vejo alguns amigos libertinos, trocamos ideias, brindamos com cervejas e gritamos o lema:

“There Can Be Only One”

Como revelei, libertinos são poucos, pois não se reproduzem. Vivem para o momento, para o prazer, para as descobertas, guiados pela luxúria. Cumprimentei a gerente, os funcionários e fui rondar a pista em busca de alguma presa. Não demorou para que eu e Marcele nos esbarrássemos, ela se aproxima afirmando que prometi levá-la para a alcova na última visita, mas sumi. Pago minhas dívidas com juros, reservei uma suíte para nós dois.

Para aguardar a arrumação do quarto, ficamos no camarote. Marcele serpenteava na minha frente, roçava a bunda no meu combalido pênis, me mostrava seus peitos de pera para provocar minha saliva. A garota se empolgou na performance erótica e comecei a me sentir Harrisson Ford com Emmanuelle Seigner numa lendária cena de “Busca Frenética”.

Busca Frenética

O quarto ficou pronto.

Escrevo este relato da rua e aqui seria o ponto onde eu narraria toda aquela mesmice da objetividade do sexo, porém, hoje eu me recuso. Digo que Marcele não decepcionou. Completa, oral estupendo, beijos voluptuosos, seios divinos. Gozei horrores, mas não consegui fazê-la gozar. Quando nos despedimos, ela me passou o whatsapp e sugeriu que nos encontrássemos fora. Quem sabe? As primeiras fagulhas da manhã começavam a despontar no horizonte. Cazuza cantou na mudez da minha mente...

“Pro dia nascer feliz O mundo acordar e a gente dormir, dormir. Pro dia nascer feliz. Essa é a vida que eu quis. O mundo inteiro acordar e a gente dormir...”
Editado pela última vez por tio chota em 25 Jun 2021, 13:25, em um total de 1 vez.

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Boate Mosaico (Praça da Bandeira - Rua Hilário Ribeiro - Perto da V.M.)

#89 Mensagem por guirl » 20 Jan 2022, 20:12

POSITIVO
Nome da Garota:Mila

Fez Oral sem camisinha:SIM
Fez Anal:NÃO
Beijou na Boca:SIM
Nota:10
Estive na casa na última semana, casa relativamente cheia com algumas meninas interessantes, outras velhas conhecidas.
Dessa vez optei por uma menina chamada Mila, ela tinha acabado de fazer um show e depois eu fui conversar com ela. Tem um corpo bonito, seios siliconados pernas grossas e usa óculos, mora em Nova Iguaçu. Fomos para o caixa e acertamos 30 minutos.
Cumpriu tudo que prometeu lá em baixo, chupou sem camisinha, beijou na boca e não regulou posições. Gente fina a garota. Da próxima vez vale até um repeteco com ela de novo.
Mosaico continua sendo um opção pelo custo benefício.
Editado pela última vez por tio chota em 21 Jan 2022, 08:32, em um total de 1 vez.

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