Enquanto uma puta que cobra 150 reais faz 2 programas por dia e fatura 6.000 por mês (trabalhando apenas 20 dias uteis no mês), jamais trabalhará no comércio ou qualquer outro lugar (professoras ganhando 2.500 por mês).
matte leão
Com usual respeito ao nobre REI, apenas observo que conquanto a aritmética esteja correta, deve ser levado em conta que a grande maioria das dondocas atende em alguma espécie de esquema (casas, privês) os quais cobram taxas de 50% a título de local, anúncio, toalhas etc. - então nessa conta, elas faturam (bruto) 6mil mas levam para casa 3mil.
Desses 3mil, há que se considerar transporte, alimentação, alguma roupinha; mas fiquemos no básico (os 3mil limpos).
Para as "novinhas" (abaixo de 25 anos) que realmente não conseguiriam nenhum emprego ganhando mais de salário mínimo (salvo se cairem nas graças de um empregador caridoso, vamos dizer assim, ou sugar daddys), "de repente faturar 3000" é deslumbrante, especialmente as de corpinho bacana, que nos primeiros meses acabam faturando mais.
As mais bem sucedidas dizem (ouvi mais de uma dizer) que os primeiros três meses são decisivos; as mais afoitas se deslumbram e gastam tudo, e até contraem dívidas; outras não aguentam os ossos da profissão (e algumas tentam mascarar esses ossos via drogas e/ou bebida), e há as que simplesmente não possuem o mínimo senso de porra nenhuma (espantam a freguesia, brigam com as cafetinas ou com as colegas com as quais dividem despesas de apartamento etc.).
É um roteirinho que se repete "ad eternum".
As que tem um mínimo senso mercadológico (e conseguem aguentar o tranco "do business") se estabelecem, as demais (incompetentes) por mais gostosas que sejam, saem do mercado. E assim vai girando o nosso cirquinho.
Arrisco dizer que os preços não baixam o tanto que deveriam, em parte devido essa rotatividade; a outra parte evidentemente está na ponta pagadora. Enquanto há quem pague...
CORDIAIS SAUDAÇÕES