Club Afrodite (Centro - Rua Uruguaiana, 145)

[MR. PETRUCCI]

Passei la....
2 anos e meio depois do confrade acima, pelo q ele citou ai, a coisa melhorou muito! O lugar passou por uma reforma, segundo o simpatico porteiro q me informou q tinha garotas novas e bla bla bla bla....
Ambiente maneiro prum trash, com 2 lugares pra fazer strip, o que eh raridade nesses muquifos, tem mais cara de termas do q de lugar trash.....
Em termos de estrutura, eh basicamente o Sao Paulo dos Trashs !
Dentre as opcoes do ´´plantel´´ q tinha umas 15 mulheres, 6 eram tdzaveis pro meu gosto e 3, podia-se dizer q eram GOSTOSAS de fato!
Cheguei na mais gostosa do puteiro, depois dela atender um , o q eu chamo agora de coitado e vou explicar porque....
O nome dela eh Nicole, nao faz anal, oral eh com capote e parece q deixa beijar o q eu duvido ....Chamei pra conversar no salao e antes disso, ja deu uma chamada pra subir, aquela enchecao de saco de puta....
Sentei, e pedi o basico q rola no salao: Ximbação daquela bunda imensa no meu pau ....Ela ja veio com frescura:

- Não trabalho dessa forma !
o negocio é lá embaixo(nas cabines, q sao embaixo e nao em cima , parece o puteiro da igreja reversal russa, onde tudo eh ao contrario, segundo o desincopledia !!!!)

- Hn sei....o patrao que proibe vc sentar no colo( eu ja sabia q nao era isso mas tentei ver se era neh )?

- Não....eu q trabalho dessa forma....Vc quer ficar sozinho???
O negocio é lá embaixo

- Po se vc ja ta me regulando aqui em cima, imagina la embaixo

Silencio de 5 segundos....

- Vc quer ficar sozinho??
Eu saio e deixo voce aqui...

Ou seja, a puta se achando A FODA ...Tipo, eh pegar ou largar...Muito marrenta e anti-profissional, embora muito gostosa.....Cavalona...mas mesmo assim eu tenho pena do cara q saiu com ela antes de eu conversar com ela no salao...se eh forista vai rolar td negativo por aqui !

Eu, depois:

- Bem, eu queria companhia e queria subir contigo( na verdade, descer neh) mas ja q tu faz questao de ir embora...

- Eu vou....se vc quiser depois

Marrenta do caralho! Sabe q como eh a mais gostosa do puteiro, vai ter sempre um otario pra ela extorquir sem muita necessidade de ximbar....

O nome dela eh NICOLE, uma MULATA CAVALONA, um pouco fora de forma mas muito gostosa mesmo assim e super marrenta, tenta ser simpatica de inicio mas depois do papo tu ja sente q a coisa nao flui.....ainda bem q meu radar de putanheiro anda funcionando bem, e evitei gastar 40 paus em um td q seria provavelmente negativo!

Nao acabou por ai!

Nao me fiz de rogado e quando fui embora da casa, q tava bombando, geral dancando funk, garotas animadas etc....esperei geral subir pra casa na entrada, e mandei a letra pro porteiro

-Ai, tu conhece o dono do negocio???
-Sim , claro
- Po, sabe quem eh a Nicole, uma cavalona tal
- Sei
- Po fala pra ele q ela eh fresca pra caralho, chamei pra sentar no colo, ela ficou de frescura....
- Po, q merda.....Vou falar com ele, assim a gente perde o cliente ne..
- Ta, mas fala no sapato
- Beleza

Bem, se ele vai falar ou nao, eu nao sei....Mas fiz a minha parte de putanheiro Procom ...
Vai se foder po....Nao querer sentar no colo no salao...da uma roçada do bundao com o pau
Nao fode!

Ah rolou um strip la.... e a vadia pediu caixinha...eu dei, isso ai eu deixei passar....2 reais...ficou nuazona la no meio do salao, no pole dance, no mastro.... Mas essa ai eh magrinha tal...nada de mais

Valeu pela desbravação! Eu recomendo pros Ken Masters da vida q adoram o circuito trash!
Alias, amigo Ken, eu vi um cara bem parecido contigo la dentro, nao seria vc seu bambi safado kkkkkk!
Quase fui falar com o cara, mas, pelo q eu me lembre nao eh vc nao, ele tem a tua altura, moreno q nem tu, o olho eh parecido heheh
Se for tu, fala ai mane!

Abraço a todos, e vale uma conferida pra quem tiver de bobeira!
Consumacao 3 reais!
Acho que so funciona depois das 17 ou 18h!

Putz....
Esqueci dos preços, mal ae galera!

Vamos a eles...

Pelo jeito melhorou se compararmos com os preços citados pelo forista acima aqui no topico...

20 min 27 reais
30 min 37 reais
40 min 47 reais
50 min 57 reais
60 min 67 reais

Eles devem ter neura de numerologia com o 7 sei la!

Isso ai em cima eh o preço das cabines!
Tem opcao de suites... e ai eh beeeem mais caro!

Acho q eh isso aqui ó:

30 min 77 reais
60 min 102 reais !!!

Eu fico imaginando um cara ir no trash, em apenas um unico dia, e gastar 102 reais! Tem q ser muito perturbado...o Trash foi feito no maximo pra gastar um galo !
E tem mais.....tem muita coisa q nao eh avaliada com trash no forum, mas ta quase la hein!

Abraços!

[zepilintra]

POSITIVO

Nome da Garota:

Fez Oral sem camisinha:SIM

Data: nov/2009
Nome: Dani

Quando entrei fiquei empolgado ela tava dançando no ferro, ficou até de ponta cabeça O_O

fui pra um canto ... Logo ela veio falar comigo...
Chegou perguntando se eu queria namorar PPP

Analisei melhor, imaginei aquela mina de ropa na rua
Pegavel !! da até pra passear no shopping hehe
Morena, cabelo curto preto chanelzinho, corpo bonito, 1.75, só nao tinha peitoes

Topei 30min

Boquetao: Nota 6
Hard and Fast Fuck: Nota 8

valeu a pena, recomendo

[PAULO SALIN MALUF]

NEGATIVO

Nome da Garota:

Fez Oral sem camisinha:NÃO

Fez Anal:NÃO

Beijou na Boca:NÃO

ESTOU NO RIO A PASSEIO, VIM PRA UM ANIVERSÁRIO E UM CASAMENTO E APROVEITEI PRA FAZER UMAS VISITAS AS PIRANHAS DAQUI DA CIDADE MAGAVILHOSA.

COMO TODOS VOCES DEVEM SABER, MALUF FOI REELEITO COM A 4° MAIOR VOTAÇÃO DO PAÍS O QUE ME DEIXA MUITO FELIZ, SÓ FIQUEI TRISTE PELO KID BENGALA, RITA CADILAC, SÉRGIO MALANDRO E GRETCHEN QUE NÃO CONSEGUIRAM, MAS VIDA QUE SEGUE.

ESTOU CASADO E MORANDO EM SAMPA, E LA MINHA MULHER FICA NO MEU PÉ O DIA INTEIRO E A NOITE QUANDO TO EM CASA TENHO QUE FICAR COM ELA E NUM TENHO TEMPO DE COMER AS VADIAS DE SAMPA, ESTOU A MESES SEM COMER UMA PROSTITUTA, POR CAUSA DISSO ASSIM QUE CHEGUEI AO RIO ACIONEI MEU PRIMO E UNS AMIGOS DO QUARTEL E FIZEMOS ESSE TRASH TOUR PELO CENTRO, ROTEIRO: BUENOS AIRES 85, AFRODITE, CLUB 210, RUA DO ACRE, URUGUAIANA 24 E 116!

DEPOIS DA MERDA DA 85 RUMAMOS PARA AFRODITE: UM PUTEIRO DE MERDA, ESBARREI COM PUTAS QUE JA VI OUTRAS VEZES EM OUTROS TRASHS E OLHA QUE EU TO UM TEMPÃO LONGE PQP ACABEI PEGANDO UMA TAL DE NICOLE, MORENA/MULATA COM CORPO ATÉ BONITO UM PAR DE COXAS GOSTOSAS COM PELINHOS LOIRINHOS, PEITOS PEQUENOS BICUDINHOS, O ROSTO QUE SE FODA NORMALZINHO PAGUEI 27 REAIS.

UMA MERDA ESPEREI DEZ MINUTOS PRA VAGA UMA CABINE, FIQUEI OLHANDO PRA CARA DA PUTA E VOLTA E MEIA PASSAVA UMA VAGABUNDA E DIZIA: PEGOU UM GATINHO HEIM! A VAI SE FUDER PORRAAA ENTRAMOS NUM QUARTO E A FILHA DA PUTA DA SAPATÃO ANÃ GORDINHA QUE FICA NO CORREDOR MARCANDO O TEMPO PEDIU CAIXINHA, QUANDO EU ESTAVA ENTRANDO NO QUARTO AH PELO AMOR DE DEUS MEU O LOCÚ MEU

O ATENDIMENTO DESSA VADIA FOI UM LIXO: DEITOU NA CAMA E EU MESMO ENCAPEI O MALUFÃO A PIRANHA CHUPOU TAVA UMA MERDA MAS JA TAVA DURO, METI DE QUATRO E DEPOIS DE 5 MIN. A VADIA JA TAVA RECLAMANDO AI DEITEI E ELA VEIO POR CIMA, DO NADA MEIO QUE LEVOU A MÃO ATÉ O MEU ROSTO COMO SE FOSSE ME DA UM TAPA AI SEGUREI A MÃO DELA E FALEI NEM EM SONHO SUA VAGABUNDA! AI QUANDO A QUICADA TAVA COMEÇANDO A FICAR BOA A SAPATA BATEU NA PORTA E A VAGABUNDA PULOU DE CIMA DO MEU PAU E SAIU DO QUARTO ME DEIXOU SOZINHO DE PAU DURO NUM DEU NEM TEMPO DE EU FALAR PORRA NENHUMA QUE MERDA DE PUTA SAI DE LA QUERENDO MATAR ALGUEM!

[Professordehistoria]

NEGATIVO

Nome da Garota:

Fez Oral sem camisinha:SIM

Beijou na Boca:SIM

NÃO UTILIZEM OS SERVIÇOS DESTA CASA E NEM OS SERVIÇOS DA LARA

Fui á casa pela segunda vez. Na primeira vez duas meninas me enganaram, uma disse que deixava ozar no rosto, a outra disse queixava ozar na boca, chegou na hora “h” NADA FOI RESPEITADO...

Retornando á casa essa semana, notei que foi feita uma reforma, tem ar condicionado, camas mais higiênicas, MAS AS ATITUDES DESPREZIVEIS DAS RECEPCIONISTAS E DAS MENINAS CONTINUAM....

A moça que recebe o dinheiro briga com todo mundo, nunca tem troco pra dar, trata mal as pessoas, brigam com as meninas, sei lá...enfim, já viu como é o ambiente NE???? Por isso que eu falo: FUJA DESSA CASA !!!!!

Conheci a Lara, morena, magrinha de cabelos longos e fica falando que já trabalhou na 4X4(e eu sou o papai Noel e o Homem aranha também NE????), bem, deixa pra lá, ela tem UMA CARA JÁ DE CANÇADINHA. Disse que deixaria ozar na boca e que iria engolir se eu pagasse meia hora. Chegou na hora “h” ela cuspiu E NÃO CUMPRIU COM O COMBINADO...

Fica aqui a minha dica: PERTINHO TEM OUTRAS CASAS GALERA, não precisa ir na Afrodite, pois quando vou lá, só saio com o sentimento de que perdi tempo e de que fui enganado, SEMPRE.

[Reporter Esso]

POSITIVO

Nome da Garota:

Fez Oral sem camisinha:SIM

Fez Anal:NÃO

Beijou na Boca:SIM

Nota:10

Fim de tarde. Eu caminhava pela Marechal Floriano, no Centro, até alcançar o Beco da Sardinha. A temperatura morna contrastou com a primeira tulipa de chope a pousar sobre a minha mesa, chegava suada de gelo e espumando de alegria. Bebi quase num único gole, pedi outro. Observei o burburinho em torno, pessoas saindo do trabalho, formando fila nos pontos de ônibus, gente vagando à toa por entre os velhos sobrados dos tempos da monarquia, mulheres feias e bonitas respingando feromônio nas calçadas, a vida se encontrando e se desencontrando sob o céu que escurecia. Fiquei ali, meditando por uns bons minutos, depois decidi me aventurar em algum dos domínios obscuros do amor livre que povoam a cidade.

Rua Uruguaiana, número 145, que já foi conhecido como Club Afrodyte. Subi os longos degraus que levam à recepção. Um rapaz me informou que a consumação é de 7 reais e existem várias modalidades de programas que, se não me engano, começam no patamar de 15 minutos. Entrando na boate, encontrei uma atmosfera decadente de puteiro de beira de estrada, a música de fundo era um pagode de corno e as mulheres pareciam carpideiras de velório. Gordas, feias, magras, esqueléticas, tinha grávida também. Pedi uma cerveja procurei um lugar no sofá que rodeia a pista.

A sensação é de que eu estava num antiquário, avaliando putas em fim de carreira. Talvez, não haja nada mais deprimente no mundo do que putas em fim de carreira. Nesta altura da profissão, existe nelas uma euforia pela tristeza, são prostradas ou artificialmente agitadas. É o canto do cisne.

De repente, avisto uma menina que foi estrela dos fóruns por um longo período, uma free, tinha o nome de Roberta Salles. Usando um biquíni, exibia suas curvas, que ainda sobrevivem; cabelos compridos e ondulados desciam pelas costas; o mesmo sorriso espontâneo e cativante emoldurado pelo rosto onde a beleza resiste ao tempo. A diferença é que um programa com ela na casa custa menos da metade do que ela pedia como free. Sim, o 145 da Uruguaiana é uma espécie de xepa da prostituição, um brechó do sexo.

Cumprimentei a Roberta e continuei avaliando. Chamei uma magrinha simpática que se apresentou como Leona. Carinhosa, decidi levá-la às masmorras do lugar. O cachê pelo encontro foi de 75 reais meia hora. Fui conduzido a uma cabine que lembra em muito as instalações da Vila Mimosa. Tiro a roupa e peço um boquete. Leona faz um boquete-arte, transforma o pênis numa varinha de maestro, pensei ouvir melodias alienígenas enquanto ela me chupava. A boca da rapariga deve ter cursado doutorado em boquete no Moulin Rouge. Acho que ejaculei um pedaço da alma junto com os espermas desperdiçados. Durante o percurso para alcançar o nirvana erótico, fui obrigado a escutar uma trepada frenética na cabine ao lado, ao som de tabefes e gemidos histéricos.

Deixo a casa e o véu da noite havia encoberto o cenário histórico. Não me negando a um ritual, que em mim é tradição, vou à loja do Café Capital e degusto uma xícara com o líquido negro e saboroso. Tal qual uma puta velha, uma euforia triste me invadiu e um pensamento badalou em mim como o sino da Igreja de Santa Rita: viver vale a pena, viver vale a pena...

[-Dante]

POSITIVO

Nome da Garota:

Fez Oral sem camisinha:SIM

Fez Anal:NÃO

Beijou na Boca:SIM

Nota:9

Anoitecia quando galguei os intermináveis degraus do Club Afrodite, que fica na rua Uruguaiana, próximo à esquina da Marechal Floriano. Subi à boate sem muitas expectativas e foi melhor assim, estava quase vazia. Nos primeiros minutos, só consegui ser apresentado a uma grávida, a uma lactante que recém havia parido um bebê e a uma gorda que eu fiquei sem saber se era Drag Queen ou mulher. Fiquei sem saber se estava num trem fantasma ou num puteiro. Para piorar, o DJ tocava pagodes de corno, causando uma atmosfera de depressão que poderia levar qualquer mente fraca ao suicídio.

Como até no inferno persiste a esperança, eis que entra no salão uma potranca de pernas grossas e torneadas, rosto de novinha bonita, seios pequenos e duros, sorriso cativante e com ginga de safada. Subiu num dos queijos que ladeiam a pista, pediu ao DJ que trocasse a música e ele manda um batidão que faz a menina dançar como enguia erótica. Começa um dos strip-teases mais sensacionais que já assisti em vida. Rebolando, ela deixa o queijo em vem nua em minha direção, me coloca entre as suas pernas e me deixa lamber sua boceta, depois esfrega a bunda na minha cara, se agacha e me oferece os pequenos peitos em forma de pera. Seu nome é Helena. Sensacional!

Resistir é inútil. Alcova...

Dentro do quarto, ela me chupa sem camisinha, numa pegada forte e dedicada. Beijos e carícias precedem a penetração. Ela sobe em cima do meu tronco e introduz o nanico em seu domínio vaginal e inicia um pula, pula ritmado que só os fortes suportam. Fica de quatro e exibe aquele rabo irrepreensível, um convite para um banquete imperial. Meto enquanto ela rebola levemente, na mesma velocidade das estocadas. Gozei de perder o ar.

Deixo a boate e entro num táxi em direção à bucólica Tijuca. No caminho, me ocorre um pensamento: há quem escolha apenas um nick, há quem crie a marca que fica e atravessa os anos...

© Dante

[-Dante]

POSITIVO

Nome da Garota:Larissa

Fez Oral sem camisinha:SIM

Fez Anal:NÃO

Beijou na Boca:SIM

Nota:8

Inauguro o roteiro pela Praça Tiradentes. Encontrei o Interessante, camarada do fórum, para calibrarmos a mente bebendo alguns copos da boa e dourada cerva. Dias antes, eu havia passado em frente a um dos poucos bordéis que não conheço, no número 64 da mesma Praça Tiradentes; visto pelo lado de fora, é um mafuá ainda esperando a minha visita. Na terceira garrafa da Antártica Original, decidimos iniciar a expedição erótica pelo velho Beco das Cancelas, no Clube 21, hoje reformado e sem muito sucesso comercial.

Caminhamos até o boteco que fica na esquina da Rua Buenos Aires com o Beco das Cancelas e tomamos mais duas cervas. Hora de subir os incontáveis degraus que levam ao salão principal da 21. Vazia. Completamente vazia. Isso numa sexta-feira. Não avistei clientes e observei pouquíssimas mulheres disponíveis. Qualquer velório no São João Batista teria mais vida em torno de algum falecido anônimo do que o clima funéreo que encontrei naquele puteiro. É possível ver umas poucas novinhas atraentes, mas é constrangedor e opressivo permanecer num salão vazio de gente. Desistimos e fomos fazer uma inspeção na 65, que ainda insiste em cobrar 30 contos de consumo, apesar de divulgar que “a entrada é grátis”. Preferimos não arriscar perder os 30 contos diante do aspecto desértico da recepção. Partimos para a 502, que ainda é o pouso oferece mais garantias de diversão por um preço que não é justo, mas aceitável.

Andar pela Buenos Aires numa sexta-feira é ver e ouvir o burburinho frenético de muitas tribos confraternizando dionisiacamente à saída do trabalho. É uma festa, talvez para comemorar o fato de estarem empregados no país bolsomítico do desemprego e do trabalho sem direitos. De qualquer forma, é um trecho festivo do Centro da Cidade. No número 65 da Alfândega fica a 502. Os bordéis do Centro se embolam numa configuração algébrica de dígitos que querem fazer dígitos. Pego o cartão com o senhorzinho eternamente sentado na entrada do sobrado e subimos. Foi como eu esperava, a 502 estava abarrotada de chacais em busca de sexo e de mulheres em busca do dinheiro dos chacais. Um encontro que soa como o tilintar de caixas registradoras quando ocorre a primeira penetração. Nada a reclamar da 502, continua atendendo às expectativas. O problema é que eu não estava disposto a pagar mais de 100 reais por um programa de meia hora. Quitei o ingresso de 10 contos e deixei a casa.

Atravessei a Presidente Vargas e fui em direção à soturna Marechal Floriano. A única explicação para a paisagem despovoada só pode estar no fechamento de parte do comércio e das empresas da região, o certo é que após às 20h a Av. Marechal Floriano é um vácuo sideral. Não se vê quase ninguém, transitar por ela cheira a perigo, mas o forista é um bandeirante sexual, arrisca-se, lança-se às trevas mais temorosas em busca da boceta sagrada. Foi o que fiz. Primeiro entrei na 05, que se localiza na Leandro Martins, uma rua periférica à Rua do Acre. Depois caminhei pelo silêncio de penumbras e fantasmas até o Bombeirinho, na Rua da Conceição. Subo novos infindáveis degraus e encontro a pista lotada, botando gente pelo ladrão. Balde de 5 latões a 30 reais e programa de 30 minutos a 100 pilas. Isso explica a concentração de lobos atrás de carniça. No entanto, ainda não foi no Bombeirinho que estacionei meus combalidos e idosos espermatozoides.
Retornei à conhecida Rua Uruguaiana e escalei as centenas de degraus do Clube Afrodite. Preciso comprar equipamento de alpinismo. Novamente, casa lotada. Balde de 5 latões por 35 reais. Mulheres com seios à mostra e homens com a língua salivante de fora. A música alta embalava o strip-tease de uma ninfa sobre o queijo num canto da pista. De repente, vejo uma morena de altura mediana, com rabo de cavalo e rabo de cavala passar a minha frente. Sorriso lindo, rosto sexy, corpo desenhado em curvas que se estreitavam na cintura e se alargavam nos quadris, seios pequenos em forma de pera suculenta e coxas bem torneadas. Paguei uma cerveja, um cigarro à varejo e conversamos um pouco. Larissa é seu nome, diz que tem emprego formal durante a semana e frequenta pouco o Afrodite. A menina conseguiu me seduzir quando eu já estava perto de voltar para casa. Subimos à alcova.

Os quartos do Afrodite são semelhantes aos do bordel na Alfândega, 119. Péssimos. Cometi o pecado de perguntar onde era o banheiro e fui conduzido a uma pocilga inundada de mijo e imunda. Um esgoto tem mais dignidade. Mas como eu disse, o libertino é um bravo. A menina é gostosa, vai se entregando à medida que o tesão aumenta, beija na boca, mas o boquete é tímido. Botei de quatro, meti, gozei e vazei. Valeu. Parece novata e isso é excitante para um veterano.

A noite se encerra. Mergulho na estação do Metrô e pego o trem em sentido à bucólica Tijuca. No meio da viagem, um grupo de jovens adentra o vagão carregando vários instrumentos musicais. Organizam-se numa roda e começam a cantar Guantanamera.


Guantanamera


É o fim...

[tio chota]

Esse foi um otimo relato como sempre, pena que não te encontrei no dia de seu aniversário.

Parabens pelos belos relatos;

tio chota
Moderador do GP Guia

[-Dante]

POSITIVO

Nome da Garota:Suelen

Fez Oral sem camisinha:SIM

Fez Anal:NÃO

Beijou na Boca:SIM

Nota:9

TD EM TERCEIRA PESSOA (UMA NOVA PERSPECTIVA)

Não passava das 20h quando ele pegou um táxi na bucólica Tijuca em direção ao Centro da Cidade. Percorrendo toda a extensão da Av. Presidente Vargas, observava pesaroso o cenário de guerra que ia se descortinando pelo caminho: dezenas, talvez centenas de sem-teto, mendigos, usuários de drogas, todos perfilados sob marquises ou vagando a esmo pelas calçadas sombrias da miséria. Seguro dentro do veículo, experimentava o desconforto de ser um privilegiado, preocupado somente com as fantasias eróticas improdutivas. Na sua solidão escolhida, ele era um náufrago existencial entre os náufragos do infortúnio. A janela do táxi, como a tela de um cinema, revelava a realidade da desintegração social acelerada. Aqueles indigentes conversando entre eles, falando sozinhos, cuja única aventura é matar a fome diária e contínua. Antes que perdesse o desejo sexual, Dante virou o rosto, como muitos de nós, para preservar as prerrogativas de quem paira sobre as tragédias.

Desembarca na rua Uruguaiana, ali o mundo é outro. Multidões amontoadas, músicas se entrecortando num caos labiríntico, vozes, faces se dissolvendo em outras faces, pequenas colônias de festas que compõem uma imensa comemoração. A Uruguaiana é uma ilha dentro de um universo que vai sendo tragado por um silencioso e implacável buraco negro. Dante caminha alienado, busca o calor da pele feminina, o toque macio dos lábios de alguma mulher, sua bússola são as luzes de neon, as lâmpadas vermelhas, o território onde a vida e os prazeres são efêmeros e não recicláveis. Suas dúvidas não possuíam relevância além de se perguntar aonde ir. Decidiu começar a jornada libertina pelo Clube 502.

Sobe os degraus do sobrado em um ritmo ascendente que o submerge, por um paradoxo, no primeiro círculo do Inferno. Alguns homens, poucas mulheres e uma mesa de sinuca que compensa o ócio que permeia a prostituição das boates. Ele pede uma cerveja, senta-se, observa. Há uma tristeza no semblante das moças, como se estivessem convencidas que, ao final da noite, o dinheiro será curto, o trabalho incerto. O clima não agrada, mas Dante permanece no local. Uma menina o atrai, ele a encara, ela percebe e se aproxima. Conversam.

— Vou ser sincera com você, estou naqueles dias — ela alerta.

— Por que você veio trabalhar assim? — Pergunta.

Ela não encontra explicação, a urgência de sobreviver constrange. Dante desanima, compreende que é melhor se retirar, tenta lembrar-se de outras opções. Caminha pela rua da Alfândega, não havia mais o labirinto de sons, tudo ecoava silêncios. Ele olha os prédios, o comércio fechado, lugares onde esteve, por onde passou. O tempo faz da cidade o museu particular de cada um, nossa história exposta para os nossos olhos. No apocalipse seremos fantasmas que transitaram pelas ruas, pelos sobrados, pelos prédios. Passaremos porque somos abstrações, mas o concreto resistirá.

Dante subiu ao Clube 119, na mesma rua da Alfândega. Umas três mulheres, uns cinco clientes, fugiu do lugar. Sobe as escadas intermináveis do Clube 210, a pista abarrotada, mal se podia andar sem se espremer entre a massa de decaídos. Mulheres sem brilho, olhos cansados, o melhor seria ir embora, ele foi. Restava o Clube Afrodite, sem muito ânimo ele escala mais um sobrado, as longas escadas cansam o fôlego da velhice, ele insiste, alcança a pista e se surpreende. Muitas mulheres jovens, algumas bonitas, um clima eufórico de dança, alegria. A luxúria espreitava oculta pela fumaça de gelo seco expelida da cabine do DJ. Animou-se.

Pede um latão da Brahma, é abordado por uma bela morena de cabelos cacheados, bunda firme e empinada. Conversam, ele informa que acabou de chegar, quer aproveitar mais a noite, a mulher se afasta, mas promete voltar. Dante bebe até as pupilas se dilatarem e o cinza do mundo ganhar as cores do êxtase artificial. Ele avista uma loira, peitos protuberantes, bunda tatuada, sorriso sedutor, ela está com outro homem, mas o encara. Ele olha fixo, se mostra disponível. A menina abandona o acompanhante e se aproxima. Ela pede um Red Bull e uma cerveja, ele aceita oferecer. O papo flui com naturalidade, Dante tenta saber sobre os atributos e virtudes que a garota pratica na cama, ela simpatiza com ele e responde que não terá restrições.

— Qual seu nome?

— Suellen — não havia mais tempo a perder, Dante a convida à alcova.

Um quarto com chuveiro, cama de casal, diferente das lembranças que ele guardava da última visita ao Clube Afrodite. Gostou. Suelen tira a roupa e não decepciona, as curvas do corpo excitam o combalido pênis do Highlander, o combate começa. Suelen o beija com vontade, com enroscar de línguas, fluxo de saliva, alimentando a fogueira dos desejos. Ela se deita, Dante lambe os seios grandes e firmes, ela geme, acaricia seus cabelos, puxa sua cabeça para beijá-lo mais. A menina o entusiasma. Ele desce para a sua boceta, chupa.

— Coloca o dedo – ela pede.

Dante dedilha enquanto dá lambidas no clitóris macio, deixa um outro dedo escorrer para o cuzinho da menina, ela geme mais alto, se contorce. Goza. Inverte a posição e abocanha o combalido pênis do velho andarilho, lambe seu saco de cima abaixo, a sensação de delírio o invade. Ela continua chupando e alterna com uma punheta dentro de sua boca. A onda vulcânica toma conta de seu corpo, Dante tenta resistir, mas resistir é inútil, se entrega em um orgasmo fulminante. Carinhosa, a menina insinua limpá-lo com lenços umedecidos, mas ele prefere o banho. Conversam, trocam telefones.

Dante deixa pago um drinque para a menina, que pede que ele retorne. Fez a promessa de voltar. Despedem-se. A Uruguaiana permanecia em festa, ele percorre o labirinto sonoro de gente e marcha até a estação do metrô. A solidão retoma o seu espírito, o trem chega e a imaginação se perde na escuridão infinita do túnel. Para o libertino não há Sol.