Carta aos Petistas - Autor: amigo do Steve

[Gabrielle]

Desculpa, mas paciente terminal vai votar na proxima eleição?
Aposto que ele vai dirigir a verba para algo relacionado a educação, assim ele tem como criar uma vantagem relampago para os que ainda não decidiram o seu voto.
Infelizmente, nem todo brasileiro tem por costume ler jornais (ou sites de putaria), e aposto como essa notícia vai passar em branco.

[superdinamo]

... eu sinceramente náo sei o que levaria um cidadão a votar no PT...

Serra fecha unidade para paciente terminal

08/10/2005

CLÁUDIA COLLUCCI
da Folha de S.Paulo

A gestão do prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), desativou ontem, véspera do Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, a casa de apoio a doentes sem chances de cura, considerada modelo na área pela Academia Nacional de Cuidados Paliativos.
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A notícia acima está desatualizada, além de ter sido redigida de forma tendenciosa e distorcida, pois o fechamento da casa havia sido decisão do superintendente do Hospital, e o Serra só ficou sabendo desta decisão por meio da imprensa . Procurem se informar melhor antes de postar. Segue abaixo a notícia atualizada, com respectivo link:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 3937.shtml

10/10/2005
Serra recua e decide manter casa de apoio a doentes terminais
CLÁUDIA COLLUCCI
da Folha de S.Paulo

A gestão do prefeito José Serra (PSDB) recuou e decidiu manter a casa de apoio a doentes sem chance de cura, ligada ao hospital do servidor municipal, que tinha sido desativada na última sexta-feira. A unidade, inaugurada em junho de 2004, é considerada modelo em cuidados paliativos, e o anúncio do fechamento provocou críticas na comunidade médica.

A decisão de manter a casa foi anunciada ontem pela secretária municipal da Saúde, Maria Cristina Cury. Ela disse que a atitude de fechar a unidade, tomada pela superintendente do hospital, Érica Rodrigues, a pegou de surpresa.

"Foi uma coisa malfeita, desequilibrada. Não quero tirar a minha responsabilidade da situação. Indiquei a Érica e sou responsável diretamente por todas as decisões que ela tomar. Mas a atitude não condiz com que penso, pessoalmente e profissionalmente."

Anteontem, Serra afirmou que soubera do fechamento da casa pela reportagem da Folha e que pediria um relatório à secretária. "Se houver alguma perda, a gente refaz", disse o prefeito.

Ontem, depois de fazer uma visita à casa (vazia), aos pacientes que lá estavam e que foram transferidos ao hospital do servidor e falar com especialistas da área de cuidados paliativos, a secretária, em conjunto com o prefeito, decidiu reestruturar o serviço.

Segundo Cury, da maneira como vinha funcionando, a casa não atendia adequadamente a demanda. Um dos problemas, diz ela, era o número pequeno de pacientes que eram encaminhados pelos médicos. "A casa não estava boa. A idéia era fabulosa, mas chegamos a ter períodos sem nenhum paciente."

Ela afirma que com a reorganização haverá um trabalho de conscientização dos médicos para que eles vejam a casa de apoio como um serviço importante na intermediação entre o hospital e o domicílio do paciente. "A casa é parte de um tripé, que envolve a atenção domiciliar do paciente e uma retaguarda hospitalar."

Segundo Cury, a idéia é que a unidade seja local de treinamento às famílias para que elas possam receber e cuidar dos seus doentes em casa. "Não podemos ver só o lado social. Esse não pode ser o único motivo de indicação da casa. O principal é dar estrutura e suporte para que as famílias saibam lidar com o paciente."

A secretária também afirmou que pretende reorganizar o serviço de atenção domiciliar ao paciente crítico, que estaria sendo feito de forma precária. "Não só no hospital do servidor como em toda a cidade." Para isso, contará com a ajuda da atual coordenadora do serviço de cuidados paliativos do hospital do servidor estadual, Maria Goretti Maciel.

Ela diz que pretende discutir com o secretário estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, uma forma de estender o modelo dos cuidados paliativos aos moradores de São Paulo.

A casa de apoio voltará a ser coordenada pela oncologista Dalva Yukie Matsumoto, que tinha sido afastada pela superintendente Érica Rodrigues em agosto.