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Maestro Alex
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#76 Mensagem por Maestro Alex » 24 Fev 2006, 11:41

EM HOMENAGEM AO COLEGA JURÁSSICO RIDI...

Rasguei a minha fantasia
(Lamartine Babo - inspirado em Ridi Pagliacci)

Rasguei a minha fantasia
O meu palhaço cheio de laço e balão
Rasguei a minha fantasia
Guardei os guizos no meu coração

Fiz palhaçada o ano inteiro sem parar
Dei gargalhada com tristeza no olhar
A vida é assim, a vida é assim
O pranto é livre, eu vou desabafar

Tentei chorar, ninguém no choro acreditou
Tentei amar e o amor não chegou
A vida é assim, a vida é assim
Comprei uma fantasia de pierrô

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Clinton
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#77 Mensagem por Clinton » 01 Mar 2006, 11:32

Ser corno ou não ser (Mamonas Assassinas)


Ser corno ou não ser,

Eis a minha indagação

Sem você vivo sofrendo

Pelos boteco bebendo

Arrumando confusão


Você é muito fogosa,

Tão bonita e carinhosa

Do jeito que eu sempre quis

Minha coisinha gostosa,

Dá aos pobres, é bondosa

Sou corno, mas sou feliz


Soy un hombre conformado,

Escuto a voz do coração

Sou um corno apaixonado,

Sei que já fui chifrado

Mas o que vale é tesão


E na cama quando inflama,

Por outro nome me chama

Mas tem fácil explicação:

O meu nome é Dejair

"Facinho" de confundir

Com João do Caminhão.


Vejam só como é que é

A ingratidão de uma mulher

Ela é o meu tesouro

Nós fomos feitos um pro outro

Ela é uma vaca, eu sou um touro.

E na cama quando inflama,

Por outro nome me chama

Mas tem fácil explicação:

O meu nome é Dejair

"Facinho" de confundir

Com João do Caminhão.


Vejam só como é que é

A ingratidão de uma mulher

Ela é o meu tesouro

Nós fomos feitos um pro outro

Ela é uma vaca, eu sou um touro.



Ela é uma vaca, eu sou um touro.

Ela é uma vaca, eu sou um touro.

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Tricampeão
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Siegfried - Ato I, cena 1

#78 Mensagem por Tricampeão » 03 Mar 2006, 20:04

Vamos agora à terceira parte da tetralogia, já que com a segunda não estou suficientemente familiarizado. A princípio, achei que devia manter uma sequëncia lógica, tipo a segunda parte logo depois da primeira, mas agora vejo que isso seria excessivamente convencional.
Siegfried é uma das melhores óperas de Wagner, na minha opinião. Não fala de luta de classes, como Das Rheingold; seu tema, como verão, é o processo de amadurecimento do homem. Tudo a ver com putaria.
Vamos lá, o nibelungo Mime, nosso conhecido desde Das Rheingold, encontra-se morando numa caverna com seu filho adotivo Siegfried. O cara espera que o garoto mate o gigante Fafner, apodere-se do tesouro, do elmo e do anel e entregue-os a ele, por isso esconde-lhe a origem. Mas, para que o jovem vença Fafner, é preciso uma espada. Mime, hábil artesão, forja várias com esse intuito, mas nenhuma é forte o suficiente para permanecer inteira nas mãos do estouvado e fortíssimo Siegfried. Mime suspira, o ideal seria usar a espada Nothung, que pertenceu a Siegmund, pai de Siegfried, e cujos pedaços ele ainda guarda, mas o infeliz anãozinho nunca conseguiu soldá-los.
Outro problema, Siegfried é um adolescente problemático, não ouve os conselhos de Mime, não pára em casa e anda em más companhias, como os lobos e ursos da floresta. Quando o garoto chega, Mime mais uma vez reclama que seus cuidados de pai não são reconhecidos. Siegfried diz que não aguenta ficar em casa com o coroa, mas ao mesmo tempo não consegue fugir, como às vezes tem vontade. Segundo Mime, isso indica que, no fundo, o garoto o ama. Siegfried diz que sabe o que é o amor, fala dos casais de pássaros e feras que já viu na mata, mas peraê, não é que todos eles têm pai e mãe, e eu só tenho você, cadê a Mâmi? Sua anta, os nibelungos são hermafroditas, sou seu pai e mãe ao mesmo tempo, responde o duende. Impossível, diz Siegfried, todos os pais parecem-se com os filhotes, você é um anãozinho feio, careca e narigudo, e eu sou o bom selvagem de Rousseau travestido de herói wagneriano, alto, louro e de olhos azuis, você está obviamente duvidando da minha masculinidade, vou dar porrada, e começa a bater no pobre gnomo até o cara contar toda a verdade: o pai de Siegfried havia sido morto por um inimigo, sua espada quebrada, a mãe grávida, Sieglinde, deu à luz na caverna de Mime, onde este lhe dera abrigo. Siegfried exulta, então você não é meu pai de verdade, agora posso ir embora, mas primeiro quero que conserte a espada do meu verdadeiro pai, senão te dou outra surra, e voltou para a floresta.

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Warum
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#79 Mensagem por Warum » 04 Mar 2006, 11:02

Jurassic, além de praça e bar, também poderia ser assim:

Baile Em Ponta Porã
Tonico e Tinoco
Composição: Raul Torres

Como é bonito o romper na manhã
Um fim de baile em ponta Porã.
As Paraguaias atravessam a fronteira
Pra vir dançar em terras brasileiras.

Quanta saudade eu tenho de lá
Ponta Porã e quero voltar
Quero comer churrasco e aipim
Beber da cana o gostoso piqui.

De bela Vista, de Juan Cavaleiro
Vem muita gente pro baile fronteiro
Gosto de um par bem combinado
Dançando certo o gostoso rasqueado.

Coisa bonita que a gente traz
Daquelas guarânias que não tem mais
Rasqueado faz lembrar Mato Grosso
Dos bailes gostosos dos tempos de moço.

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Warum
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#80 Mensagem por Warum » 04 Mar 2006, 11:06

E para terminar, minha sincera homenagem a dois GRANDES da música, dos quais sou fã, e garanto que sinto uma grande satisfação em ouvir algumas destas OBRAS PRIMAS:

Beijinho Doce
Tonico e Tinoco
Composição: Nhô Pai

Que beijinho doce
Que ela tem
Depois que beijei ela
Nunca mais beijei ninguém

Que beijinho doce
Foi ela quem trouxe
De longe prá mim
Se me abraça apertado
Suspira dobrado
Que amor sem fim.

Coração quem manda
Quando a gente ama
Se eu estou junto dela
Sem dar um beijinho
Coração reclama.

Que beijinho doce
Foi ela quem trouxe
De longe prá mim
Se me abraça apertado
Suspiro dobrado
Que amor sem fim.




Warum

Agradeço também ao RIDI, por manter viva a chama JURASSIC, e ao MAESTRO pelo pronto apoio.
Que a FORÇA esteja com vocês.

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To be or not to bop this is the question

#81 Mensagem por xana-town » 04 Mar 2006, 14:32

To be or not to bop, this is the quesion (Dizzy Gillespie)

Bop está morto, viva o Bop!

A moda agora é o RE-BOP!!!!!

HEY!-- BA-BA-RE-BOP, HEY!-- BA-BA-RE-BOP, HEY--BA-BA-RE-BOP,
HEY!-- BA-BA-RE-BOP, HEY!--BA-BA-RE-BOP, Yes,--your ba-by knows,
Ma-til-da Brown-told Old King Tut,- If you an't say RE-BOP, keep your big mouth
shut,
--sing-'in HEY!--BA-BA-RE-BOP, HEY!--BA-BA-RE-BOP, HEY!--BA-BA-RE-BOP,
Yes,----your ba-by knows, Ma-ma's on the chair, Pa-pa's on the cot, Ba-by's in the crib blow-in'
his nat-'ral top. - HEY!--BA-BA-RE-BOP, HEY--BA-BA-RE-BOP, HEY!--BA-BA-RE-BOP,
Yes, ---your ba-by- knows----Up on the moum-tai, look-in' at the sea, Look-in'for that cat that
stole my ba-by from me, sing-in' HEY!--BA-BA-RE-BOP, HEY!-- BA-BA-RE-BOP,
HEY!--BA-BA-RE-BOP, Yes,--your ba-by knows.

(Lionel Hampton 1944)


BOP TILL YOU DROP!!!!!!! (Ry Cooder)

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Maestro Alex
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#82 Mensagem por Maestro Alex » 06 Mar 2006, 18:45

voltando ao tópico... não lembro se estava no antigo Jurassic...

Roxanne
by The Police

Roxanne
You don't have to put on the red light
Those days are over
You don't have to sell your body to the night

Roxanne
You don't have to wear that dress tonight
Walk the streets for money
You don't care if it's wrong or if it's right

Roxanne
You don't have to put on the red light
Roxanne (Put on the red light)
Roxanne

I loved you since I knew you
I wouldn't talk down to you
I have you to tell just how I feel
I won't share you with another boy

I know my mind is made up
So put away your make up
Told you once I won't tell you again
It's a bad way

Roxanne
You don't have to put on the red light
Roxanne (Put on the red light)

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Maestro Alex
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#83 Mensagem por Maestro Alex » 06 Mar 2006, 20:21

SEGUINDO COM O TÓPICO...

Babasónicos
Album: Infame
Putita


Sin piedad dejas atrás
un séquito de vana idolatría
sos tan espectacular
que no podes ser mía nada más
tenés que ser de todos.

La piel, los labios
y donde roza la bambula
serán mi prado, mi vergel.

Ya sé
el camino a la fama no significa nada
si no hay una misión
¿cuál es?
hacerte muy putita, probar tu galletita
con toda devoción.

Derramas esa impresión de ser
la acción que encarna la ternura
a tu alrededor no hay humildad,
la venus es caricatura
tenés que ser de todos.

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The Rolling Stones

#84 Mensagem por Cardoso » 06 Mar 2006, 20:30

You Can't Always Get What You Want
Mick Jagger e Keith Richards


I saw her today at the reception
A glass of wine in her hand.
I knew she was gonna meet her connection,
At her feet was a footloose man.

And you can't always get what you want,
Honey, you can't always get what you want.
You can't always get what you want
But if you try sometimes, yeah,
You just might find you get what you need!

I went down to the demonstration
To get our fair share of abuse,
Singing, "We gonna vent our frustration."
If we don't we're gonna blow a fifty amp fuse.
So, I went to the Chelsea Drugstore
To get your prescription filled.
I was standing in line with my friend, Mr. Jimmy.
And man, did he look pretty ill.
We decided that we would have a soda,
My favorite flavour was cherry red.
I sing this song to my friend, Jimmy,
And he said one word to me and that was "dead."
And I said to him

And you can't always get what you want, honey.
You can't always get what you want.
You can't always get what you want.
But if you try sometimes, yeah,
You just might find you get what you need!

I saw her today at the reception.
In her glass was a bleeding man.
She was practiced at the art of deception;
I could tell by her blood-stained hands.

And you can't always get what you want, honey.
You can't always get what you want.
You can't always get what you want,
But if you try sometimes, yeah,
You just might find you get what you need!

And you can't always get what you want, honey,
You can't always get what you want,
You cant always get what you want,
But if you try sometimes, yeah,
You just might find you get what you need

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Maestro Alex
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#85 Mensagem por Maestro Alex » 06 Mar 2006, 20:38

SEGUINDO COM OS ROLLINGS....

Angie
by Rolling Stones

Oh Angie, Oh Angie, when will those dark clouds disappear
Angie, Angie, where will it lead us from here
With no loving in our souls and no money in our coats
You can't say we're satisfied
But Angie, Angie, you can't say we never tried

Angie, you're beautiful, but ain't it time we said goodbye
Angie, I still love you, remember all those nights we cried
All the dreams we held so close seemed to all go up in smoke
Let me whisper in your ear
Angie, Angie, where will it lead us from here
Oh, Angie, don't you weep, all your kisses still taste sweet
I hate that sadness in your eyes
But Angie, Angie, ain't it time we said good-bye

With no loving in our souls and no money in our coats
You can't say we're satisfied
But Angie, I still love you, Baby, ev'rywhere I look I see your eyes
There ain't a woman that comes close to you come on baby, dry your eyes

But Angie, Angie, ain't it good to be alive
Angie, Angie, they can't say we never tried

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#86 Mensagem por binho1979 » 06 Mar 2006, 22:32

Acho que essa música é boa para uma bopada!!!!


Frank Sinatra

Strangers in the night

Strangers in the night exchanging glances
Wond’ring in the night
What were the chances we’d be sharing love
Before the night was through.

Something in your eyes was so inviting,
Something in you smile was so exciting,
Something in my heart,
Told me I must have you.

Strangers in the night, two lonely people
We were strangers in the night
Up to the moment
When we said our first hello.
Little did we know
Love was just a glance away,
A warm embracing dance away and -

Ever since that night we’ve been together.
Lovers at first sight, in love forever.
It turned out so right,
For strangers in the night.

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#87 Mensagem por Maestro Alex » 07 Mar 2006, 10:37

CONTINUANDO COM O TÓPICO E JÁ NAS 1188 EXIBIÇÕES PARA DOR DE ALGUNS... JURASSIC RETURNS...

UM BOLERO...

ARRÁNCAME LA VIDA
(Chico Novarro)

Arráncame la vida de un tirón
que el corazón, ya te lo he dado
apaga uno por uno sus latidos
pero no me lleves, al camino del olvido...

Arráncame la vida de un tirón
que mi razón, se fue contigo
oblígame a vivir, para tu amor
pero no me obligues, a decirte adiós.

Arráncame la vida de un tirón
que el corazón, ya te lo he dado
exhibe mi cariño ante la gente
pero no me quites, la alegría de tenerte...

Arráncame la vida de un tirón
que mi razón, se fue contigo
oblígame a vivir para tu amor
pero no me obligues, a decirte adiós

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#88 Mensagem por Maestro Alex » 08 Mar 2006, 12:09

CONTINUANDO COM O TÓPICO...


NOCHE DE RONDA

Letra de Maria Teresa Lara
Musica de Maria Teresa Lara
Cantado por Mercedes Simone
Vals


Noche de ronda que triste pasa
que triste cruza por mi balcon
noche de ronda, como me hiere
como lastima mi corazón

Luna que se quiebra
sobre la tiniebla de mi soledad
adonde vas
dime si esta noche tu te vas de ronda
como ella se fue
con quien estas
dile que la quiero
dile que me muero de tanto esperar
que vuelva ya
que las rondas no son buenas
que hacen daños, que dan penas
que se acaba por llorar.

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Tricampeão
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Siegfried - Ato I, cena 2

#89 Mensagem por Tricampeão » 08 Mar 2006, 14:35

Novamente frequentando o Jurassic BOP Café, após uns dias afastado por motivo de doença.

Novamente só, Mime analisa seus problemas atuais: como manter o herói em casa? como fazê-lo combater Fafner?? como passar a mão no tesouro depois??? e o principal, como soldar a porra da espada???? Nesse momento, chega Wotan, oculto atrás de um avatar de andarilho, e lhe solicita abrigo e alimento. Mime diz que é pro cara cair fora porque já tem muitos problemas pra pensar. O viajante diz que talvez possa ajudar, uma vez que já correu o mundo inteiro e sabe muitas coisas, fala sério aê, diz o gnomo, se eu mesmo não consegui, um bosta como você é que vai me ajudar, fique sabendo que ninguém pode me ensinar nada a nível de funilaria. O andarilho se ofende, aposto minha cabeça que posso responder a qualquer pergunta sua.
Mime aceita o desafio pra ficar livre do mala, vou te fazer três perguntas, se não responder tá ferrado, tá valendo, responde Wotan. Então me diga, qual é a raça que vive no fundo da terra, pergunta, são os nibelungos, responde o outro, Alberich escravizou-os após forjar o anel com ouro roubado das ninfas do Reno, etc. Parabéns, segunda pergunta, qual é a raça que vive na superfície da terra? Ora, são os gigantes, Fasolt e Fafner eram seus líderes, mas aí rolou uma briga por causa do tal anel, etc. Terceira pergunta, andarilho, diga-me então qual é a raça que vive nas nebulosas altu... Nas nebulosas alturas vivem os gloriosos deuses, o magnífico Wotan reina sobre eles e todos os outros, com sua lança protege os pactos, etc. Muito bem, respondeu certo, pode ir embora, diz Mime, embora o cacete, agora é a minha vez, se não responder corretamente às minhas três perguntas sua cabeça me pertencerá.
O pobre Mime não tem escolha a não ser topar a parada, primeira pergunta, qual é a raça que Wotan sacaneou de com força, embora os amasse muito? Essa é fácil, diz Mime, são os Wälsungos, Siegmund e Sieglinde, filhos de Wotan oculto sob um avatar de lobo. Muito bem, segunda pergunta, que espada o último dos Wälsungos usará para matar Fafner, essa também já sei, só pode ser Nothung, a espada de Siegmund. Puxa, como você é esperto, nobre gnomo, agora me responda, quem vai consertar a espada? Aí fodeu, Mime não tinha a resposta, toma um esporro do Wotan, você devia ter perguntado as coisas que precisava saber, não o que já sabia, bobalhão, agora tenho pra você uma notícia boa e uma ruim, a boa é que aquele que não conhece o medo será capaz de consertar a espada, a ruim é que é ele que vai cobrar a cabeça que você agora está me devendo. Dizendo isso, Wotan segue seu caminho.
Mime entende o recado. O herói capaz de consertar a espada era Siegfried. Para que o garoto ousasse enfrentar Fafner, o duende havia criado o pirralho na total ignorância do medo.

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Carnage
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#90 Mensagem por Carnage » 09 Mar 2006, 14:23

Encontrei este site e achei o conteúdo dele muito bom. Esbarrei neste textos sobre o "Funk Carioca".

Como eu sou um fervoroso odiador deste, me perdoem, "estilo musical", achei perfeito os textos!!
A única coisa que aprecio no Funk são as bundas, mas como se tem fácil acesso a bundas em outros lugares, não se justifica a existência do mesmo!
FUNK NÃO É MÚSICA, MUITO MENOS ARTE (*)


MC SERGINHO & LACRAIA e TATI QUEBRA-BARRACO - Ícones funkeiros da "cultura trash"

Fernando Toledo - jornalista
Caderno B - Jornal do Brasil - Rio de Janeiro, 27 de março de 2005.

Muito se escreve sobre o funk carioca: alguns defendendo-o como manifestação artística legítima dos guetos do Rio de Janeiro; outros atacando-o, baseados em seus aspectos mais óbvios, como suas letras estilisticamente pobres, geralmente calcadas na apologia de drogas, violência e sexo desenfreado. Tudo isso é real, sem dúvida, mas o que esses óbvios detratores se esquecem é do aspecto mais importante de tudo isso: o funk carioca não pode, em hipótese alguma, ser chamado de música.

Para que o fenômeno musical ocorra, três elementos devem estar presentes: ritmo, melodia e harmonia. E, nesse pretenso estilo, somente o primeiro se manifesta. O funk carioca se baseia, simplesmente, em frases entoadas ao longo de uma base rítmica, sem que haja um sentido horizontal (notas em série) ou vertical (notas sobrepostas, constituindo acordes). Dessa forma, não é música.

Outro aspecto que cabe ressaltar é o de que qualquer obra de arte deve advir do engenho humano de uma transmutação da realidade existente por meio do homem (**). E os ditos "compositores" de funk não operam neste sentido: limitam-se a samplear bases preexistentes para que os supostos "cantores" desfilem sua pretensa poesia. O elemento humano, o ser criativo, está excluído, logo, não pode nem mesmo ser chamado de arte, mesmo com a maior das condescendências.

Assim sendo, pode-se afirmar, sem medo, que o funk carioca não é manifestação artística legírima de gueto nenhum, visto que, simplesmente, não é música, nem mesmo arte. E que opera numa esfera muito mais distante do humano.

NOTAS DO "FAXINA CULTURAL"

(*) É bom deixar claro que o verdadeiro funk se expressa através de nomes como James Brown, Earth Wind & Fire e Barry White. Para nós, estes nomes são o verdadeiro funk e não dos sub-arremedos que apenas diluem até o nível mais rasteiro o som eletrônico do discípulo de James Brown, Afrika Bambataa. Deixamos o termo "funk", que na verdade corresponde ao som "batidão", "pancadão" ou "balanço", sem as aspas, de acordo com o texto original.

(**) Talvez por ser uma análise complexa para um texto de espaço limitado num jornal impresso, o autor do texto não deixou claro tal comentário. O que o autor quis dizer, portanto, é que a obra de arte tem base social, a partir da combinação entre a vida e as preocupações existenciais nobres do homem e o seu potencial criativo, resultando numa produção artística, a obra de arte, que é feita para durar, por sua beleza e expressividade. Em outras palavras: a obra de arte tem beleza, imagem e motivação social, o que não há no chamado "funk", ritmo feito apenas para entretenimento, sem preocupações com a posteridade (apenas o marketing é que tenta evitar o perecimento do "funk" como fenômeno de mídia e público), sem a menor beleza e sem qualquer tipo de expressividade.

DEFESA DO "FUNK CARIOCA" É CARREGADA DE PRECONCEITO


A MC Tati Quebra-Barraco em apresentação. Na foto da direita, o grupo de "dançarinas" Bonde das Gostosas.

Como sabemos, esse é o discurso do "funk carioca": a "ruptura de preconceitos", o "fim da discriminação" etc.. Até Millôr Fernandes já ironizou essa "máxima" que é a obsessão dos popularescos em geral. Tudo dando a idéia de que se todos nós aceitarmos o "pancadão" como um evangélico aceita Jesus Cristo, estamos então "perdendo o preconceito" e enxergando o "verdadeiro valor do funk". Está correto? Claro que não. Numa época em que Sílvio Essinger junta coro ao Hermano Vianna Filho na bibliografia sobre o "funk carioca" e a dupla de techno brasileira Tetine faz "homenagem" ao "pancadão", temos que esclarecer as coisas, porque seus defensores estão mais confusos do que parecem ou imaginam.

Vamos repetir mais uma vez que ter preconceito não reflete necessariamente rejeitar as coisas, e sim compreendê-las mal. Nós, que somos contra esse tal "funk carioca", não podemos de forma alguma ter preconceito com esse gênero porque ele se apresenta a nós em todos os lugares. A contragosto, ouvimos mais o "pancadão" do que todos os seus defensores juntos. Vamos ao supermercado, toca "funk carioca". Damos um zapping na TV pelo controle remoto, lá estão DJ Marlboro, Tati Quebra-Barraco e derivados dando seu depoimento. Damos um passeio pelo rádio FM e lá está o "pancadão" aparecendo em algumas emissoras. Folheamos jornais e revistas, lá estão seus ídolos nas reportagens tendenciosas. E consultamos a Internet e, sem querer, aparece tais ídolos nos sites que consultamos para buscar outras informações. E, quando vamos à praia, ao passeio na praça, quando apenas passamos perto dos camelôs, lá está o "funk carioca" rolando. E vemos, mesmo a contragosto, "cachorras", "tigrões", MCs, DJs e tudo o mais. Praticamente nós temos um curso intensivo de "funk carioca". E não é por isso que vamos passar a gostar. Odiamos do mesmo jeito.


DJ Marlboro em dois momentos. Na foto à direita, ele não se encontra em habitat natural. Graças à recente onda de "cultura trash", Marlboro foi incluído no elenco da edição 2003 do Tim Festival, graças a uma mãozinha do defensor do popularesco Hermano Vianna Filho, irmão do paralama Herbert.

Os defensores do "funk carioca", os mesmos que reivindicam a "ruptura dos preconceitos", são os mais preconceituosos. Eles disfarçam a mediocridade do gênero com apologias à vida dos ídolos e à origem pobre (superada) dos mesmos. Há muito marketing antes de qualquer audição musical. Além disso, biografia não substitui talento. O sujeito pode ser pobre, ter mãe doente, uma multidão de irmãos para cuidar, ter surgido de uma favela violenta e tudo, mas se ele é um cantor medíocre, é justamente isto que conta. Não adianta termos pena, vingirmos que adoramos sua música, se sua voz dói em nossos ouvidos de forma irritante e suas melodias, se existem, são muito mal-feitas.

DESFAZENDO MITOS REALMENTE PRECONCEITUOSOS

A gente aqui vai esclarecer um pouco mais sobre o "funk carioca", desfazendo alguns mitos, mitos estes que são lançados pelos próprios defensores, que desconhecem neles mesmos portadores dos verdadeiros preconceitos sobre o "estilo":

O 'funk' é o grito de libertação das favelas do Grande Rio.
De jeito nenhum. Grito de libertação inclui manifestação dos problemas e uma busca de uma vida digna e melhor. O que o "funk carioca" faz é apenas um paliativo para a pobreza que mais expressa seu conformismo do que a revolta em si. Grito de libertação foi o samba, o blues e o reggae, quando não tinham sua popularidade consagrada no mundo. Dá para perceber que o "funk carioca" é só curtição, entretenimento, o sofrimento pessoal, se existe, não passa para o "funk carioca" que, como toda tendência popularesca, é marcada por rostinhos sorridentes e manifestações de conformismo. O "funk carioca" é totalmente a favor do "sistema", porque, se não o aprecia, tira sarro dele.

O 'funk' é a canção de protesto do morro.
Não é, não. Protesto inclui falar de problemas e buscar solução. Desde quando "Dako é bom" é 'canção de protesto'? Há algumas músicas que aparentemente parecem protesto, como aquela do tal "Silva funkeiro que é pai de família", mas mesmo assim são poucas. Além disso, não há inconformismo nem uma postura clara de revolta. Há, isso sim, uma busca de entretenimento através de manifestações de mau gosto, bem grosseiras. Alguém imaginou que as "cachorras" botando as mãos nos joelhos e rodopiando seus traseiros estão protestando contra o "sistema"? Tirar sarro dele não é protesto. É conformismo, é conivência. Protesto quem fazia eram os jazzistas, os cantores de blues, os sambistas, os músicos de folk.

Até os "proibidões" são válidos para o sucesso do 'funk'.
Os "proibidões", que são as músicas de "pancadão" que apresentam temáticas agressivas relacionadas a violência e sexo, não podem ser considerados válidos. Suas letras, na melhor das hipóteses, só expressam o mau gosto de seus intérpretes. Na pior das hipóteses, chegam a exaltar a criminalidade da favela, como se acreditasse em supostos Robin Hood nos morros cariocas. O fato de considerar a validade do "funk carioca" para o sucesso reflete uma ânsia paranóica de seus defensores em explorar o sucesso comercial de todos os seus ídolos.

As "cachorras" são mulheres independentes.
De jeito nenhum. Só porque elas saem à noite sem companhia masculina, só em grupos de garotas, isso não quer dizer que elas sejam mulheres "independentes" ou "emancipadas". Muitas dessas garotas vivem ainda com as mães - isso quando os respectivos pais não abandonaram suas esposas - e algumas apenas trabalham como babás, empregadas domésticas ou algum outro emprego mal remunerado. No fundo, elas dependem mesmo é de um marido e sua única vocação é mesmo de serem donas-de-casa com dedicação exclusiva para seus maridos. Mas elas fingem que abominam isso e, arrogantes, acham que podem conquistar nerds universitários com um simples (e grosseiro) assédio. Elas que tirem as potrancas do temporal, porque seus maridos em potencial, os "tigrões" já se encontram em suas comunidades. Em Salvador, as "cachorras" são denominadas "periguetes" e os "tigrões", "putões".

"O 'funk' é a verdadeira MPB" (DJ Marlboro).
Afirmação mais ridícula que essa é difícil. Não vamos aqui dizer que a música brasileira é fechada para a influência estrangeira. Mas ela não define por um ritmo estrangeiro "puro" que apenas ganha letras em português. Música Popular Brasileira, mesmo com influências importadas, sempre tem alguma identidade local, e não se fala só na letra ou nos aspectos sociológicos. Também os aspectos melódicos pesam, e muito. Além disso, o "funk carioca" não é música, é uma tendência popularesca, por sinal de gosto bastante duvidoso. E acima de tudo tem um quê de cafonice explícita. Não interessa aqui se Caetano Veloso e Gilberto Gil apóiam. Reconhecemos até nisso uma falha deles em se renderem a tudo que significa "espetáculo". A MPB exige compositores competentes, música de qualidade. A miséria, em si, não representa talento da MPB. Ter mãe doente, muitos irmãos e uns filhos para cuidar não representa talento para a MPB. Até porque vocação musical é uma coisa, família carente é outra completamente diferente. Não porque pobre seja incapaz de fazer música. O mestre Cartola foi uma prova maravilhosa disso. Mas, infelizmente, essa não é a "praia" dos funkeiros. Boa parte dos funkeiros deveria ter seus próprios empregos, ao invés de promover um ritmo de gosto e qualidade duvidosos.

Tati Quebra-Barraco é feminista.
Falaram que Kelly Key era feminista porque a mocinha queria tirar satisfações do ex-marido Latino (o "guru visionário" do establishment escutaquiano de Álvaro Pereira Jr.). É aquela conversa: fulana é "feminista" porque suas letras falam de sexo e falam mal de homens etc.. As mesmas pessoas que hostilizam a Marta Suplicy por causa de seu jeitão de "dondoca" e hoje renegam a importância feminista da ex-prefeita de São Paulo agora insistem que Tati Quebra-Barraco dá uma "verdadeira aula de feminismo". Para um Brasil que quis vender a Carla Perez sob a falsa imagem de uma "Leila Diniz às avessas" (marcada não pela dignidade e inteligência que marcaram a falecida atriz, mas pela ignorância triunfante de uma mulher-objeto), faz sentido classificar de "feminista" qualquer baranga que fale mal de homens e aborde o sexo de uma forma banal. Não, Tati Quebra-Barraco não é feminista. Nem na Zona Sul, nem na Baixada Fluminense, nem na Cochichina. Se ela tem filho para sustentar, é outra história. Feminismo não é mesmo. Feministas são Fernanda Montenegro, Ruth Escobar, Ruth de Souza, Elaine Bast, Sônia Braga, Sônia Bridi, Ana Paula Padrão, Lorena Calábria. Ser feminista vai muito mais do que a aparente defesa de uma "conquista de espaço", coisa que muitas "louras burras" (que tanto podem ser as patricinhas do Leblon quanto as "cachorras" de Nova Iguaçu) até fazem. As feministas autênticas são inteligentes, abominam a vulgaridade, buscam a dignidade, são sóbrias e não ficam tirando sarro da condição de mulheres-objeto. Uma feminista dificilmente seria dançarina do É O Tchan. É bem mais fácil uma feminista ser multi-instrumentista de rock progressivo. As verdadeiras feministas não usam o machismo para tirar vantagem, porque aí é conivência com os machistas. As verdadeiras feministas vão longe disso.

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