Literatura – HQ´s - História – Filosofia –

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#46 Mensagem por Maestro Alex » 14 Fev 2006, 12:11

U POUCO DE BOCAGE PRA DESCONTRAIR...

SONETO DA PUTA NOVATA

Dizendo que a costura não dá nada,
Que não sabe servir quem foi senhora,
A impulsos da paixão fornicadora
Sobe d'alcoviteira a moça a escada.

Seus desejos lhe pinta a malfadada,
E a tabaquanta velha sedutora
Diz-lhe: "Veio menina, em bela hora,
Que essas, que aí tenho, já não ganham nada".

Matricula-se aqui a tal pateta,
Em punhetas e fodas se industria,
Enquanto a mestra lhe não rifa a greta:

Chega, por fim, o fornicário dia;
E em pouco a menina de muleta
Passeia do hospital na enfermaria.

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Maestro Alex
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#47 Mensagem por Maestro Alex » 15 Fev 2006, 15:44

Pra quem gosta de ler um bom terror... LOVECRAFT

O QUE SUSSURRAVA NAS TREVAS
Título Original: The Dunwich Horror and Others
Editora: GRD, 1966 coletânea com três contos
O CHAMADO DE CTHULHU (The Call of Cthulhu)
o QUE SUSSURAVA NAS TREVAS (The Whisperer in Darkness)
A CÔR QUE VEIO DO ESPAÇO (The Color Out of Space)

UM SUSSURRO NAS TREVAS
Título original: The Dunwich Horror and Others
Editora: Francisco Alves, 2ª edição: 1982
A COR QUE CAI DO CÉU (The Color Out of Space)
A ESTAMPA DA CASA MALDITA (The Picture in The House)
O CHAMADO DE CTHULHU (The Call of Cthulhu)
VENTO FRIO (Cool Air)
UM SUSSURRO NAS TREVAS (The Whisperer in Darkness)
UM FRÁGIL ANCIÃO (The Terrible Old Man)
SOMBRAS PERDIDAS NO TEMPO (The Shadow Out of Time)


A CASA DAS BRUXAS
Título original: At Mountains of Madness and Other Tales of Terror
Editora: Francisco Alves, 2ª edição: 1983
NAS MONTANHAS DA LOUCURA (At the Mountains of Madness)
A CASA ABANDONADA (The Shunned House)
OS SONHOS NA CASA DAS BRUXAS (The Dreams in the Witch House)
O DEPOIMENTO DE RANDOLPH CARTER (The Statement of Ranpolph Carter)

O HORROR SOBRENATURAL NA LITERATURA
Título original: Supernatural Horror In Literature
Editora: Francisco Alves, 1987

OS DEMÔNIOS DE RANDOLPH CARTER - ed. portuguesa
Editora: Estampa – Livro B 17, 1987 - os contos: The Statement of Randolph Carter,The
Dream-Quest of the Unknown Kadath,The Silver
Key,Through The Gates of The Silver Key

NAS MONTANHAS DA LOUCURA - ed. portuguesa
Título original: At the Mountains of Madness
Editora: Biblioteca de Bolso Dom Quixote 38, 1988

A TUMBA ...E OUTRAS HISTÓRIAS
Título original: The Tomb
Editora: Francisco Alves, 1991
A TUMBA (The Tomb)
O FESTIVAL (The Festival)
APRISIONADO COM OS FARAÓS (Under the Pyramids)
ELE (He)
O HORROR EM RED HOOK (The Horror At Red Hook)
A ESTRANHA CASA SUSPENSA NA NEBLINA (The Strange High House In The Mist)
ENTRE AS PAREDES DE ERYX (In The Walls Of Eryx)
O CLÉRIGO DIABÓLICO (The Evil Clerygman)
A FERA NA CAVERNA (The Beast in The Cave)
O ALQUIMISTA (The Alchemist)
POESIA E OS DEUSES (Poetry and the Gods)
A RUA (The Street)
A TRANSIÇÃO DE JUAN ROMERO (The Transition of Juan Romero)
AZATHOTH (Azathoth)
O DESCENDENTE (The Descendent)
O LIVRO (The Book)
A COISA AO LUAR (The Thing Under In The Moonlight)

OS MORTOS PODEM VOLTAR - ed. portuguesa
Título original: The Case of Charles Dexter Ward
Editora Vampiro n.103, coleção da Livros do Brasil, 1997 - conto: "The Case of Charles Dexter Ward"

O CASO DE DEXTER CHARLES DEXTER WARD
Título original: The Case of Charles Dexter Ward
Editora: L&PM, 1ª edição 1988, edição pocket em 1997

À PROCURA DE KADATH
Título original: The Dream-Quest of Unknow Kadath
Editora: Iluminuras, 1998
À PROCURA DE KADATH (The Dream-Quest of Unknow Kadath)
CELEPHAIS (Celephais)
A CHAVE DE PRATA (The Silver Key)
ATRAVÉS DOS PORTAIS DA CHAVE DE PRATA (Through The Gates of The Silver Key)
A NAU BRANCA (The White Ship)
A ESTRANHA CASA ENTRE AS BRUMAS (The Strange High House In The Mist)


A MALDIÇÃO DE SARNATH
Título original: The Doom that came to Sarnath
Editora: Iluminuras , 1998
OS OUTROS DEUSES (The Other Gods)
A ÁRVORE (The Tree)
A MALDIÇÃO DE SARNATH (The Doom that Came To Sarnath)
A TUMBA (The Tomb)
POLARIS (Polaris)
ALÉM DA BARREIRA DO SONO (Beyond the Wall of Sleep)
MEMÓRIA (Memory)
O QUE VEM COM A LUA (What the Moon Brings)
NYARLATHOTEP (Nyarlathotep)
EX OBLIVIONE (Ex Oblivione)
OS GATOS DE ULTHAR (The Cats of Ulthar)
HYPNOS (Hypnos)
NATHICANA (Nathicana)
DO ALÉM (From Beyhond)
O FESTIVAL (The Festival)
A CIDADE SEM NOME (The Nameless City)
A PROCURA DE IRANON (The Quest of Iranon)
O RASTEJANTE CAOS (The Crawling Chaos)
NAS MURALHAS DE ERYX (In The Walls of Eryx)
ENCERRADO COM OS FARAÓS (Under The Pyramids)

NAS MONTANHAS DA LOUCURA
Título original: At The Mountains of Madness and other Tales of Terror
Editora: Iluminuras, 1999
NAS MONTANHAS DA LOUCURA (At the Mountains of Madness)
A CASA TEMIDA (The Shunned House)
OS SONHOS NA CASA ASSOMBRADA (The Dreams in the Witch House)
O DEPOIMENTO DE RANDOLPH CARTER (The Statement of Ranpolph Carter)

O HORROR EM RED HOOK
Título original: The Horror at Red Hook
Editora: Iluminuras, 2000

A GRAVURA NA CASA (The Picture in The House)
HERBERT WEST - REANIMADOR (Herbert West - Reanimator)
O SABUJO (The Hound)
O HORROR EM RED HOOK (The Horror at Red Hook)
AR FRIO (Cool Air)
O CHAMADO DE CTHULHU (The Call of Cthulhu)
O MODELO DE PICKMAN (Pickman's Model)
A COISA NA SOLEIRA DA PORTA (The Thing on The Doorstep)
O ASSOMBRO DAS TREVAS (The Haunter of The Dark)



Coleção:
OS MITOS DE CTHULHU
Editora Campanário, 2000-2001- os contos:

A SOMBRA SOBRE INNSMOUTH (The Shadow Over Innsmouth)
NAS MONTANHAS DA LOUCURA (At The Mountains Of Madness)
O CASO DE CHARLES DEXTER WARD (The Case Of Charles Dexter Ward)
NA NOITE DOS TEMPOS (The Shadow Out of The Time)
A COISA DO UMBRAL (The Thing On The Doorstep)
OS SONHOS NA CASA DA BRUXA (The Dreams In The Witch House)
O CHAMADO DE CTHULHU (The Call Of Cthulhu)
A COR QUE VEIO DO ESPAÇO (The Color Out Of Space)
SUSSURROS NAS TREVAS (The Wisperer In Darkness)
O HORROR DE DUNWHICH (The dunwich horror)


DAGON
Título original: Dagon
Editora: Iluminuras, 2001

O MEDO À ESPREITA (The lurking fear)
DAGON (Dagon)
ARTHUR JERMYN (Facts Concerning the Late Arthur Jermyn and His Family)
O TEMPLO (The Temple)
O PÂNTANO LUAR (The moon-bog)
O INOMINÁVEL (The Unnamable)
O INTRUSO (The Outsider)
A SOMBRA SOBRE INNSMOUTH (The shadow over Innsmouth)

OS FUNGOS DE YUGGOTH - ed. portuguesa
Título original: Fungis from Yuggoth
Editora: Black Sun Editores,2002 - coletânea de poemas

A COR QUE CAIU DO CÉU
Título original: The Color Out of Space
Editora: Iluminuras,2003
O ALQUIMISTA (The Alchemist)
A FERA NA CAVERNA (The Best in the Cave)
A COR QUE CAIU DO CÉU (The Color Out of Space)
ELE (He)
O MINISTRO MALIGNO (The Evil Clerygman)
OS RATOS NAS PAREDES (The Rast in the Walls)
A RUA (The Street)
O HORROR DE DUNWICH (The Dunwich Horror)
A SOMBRA FORA DO TEMPO (The Shadow Out of The Time)

O INTRUSO - ed. portuguesa
Título original: The Outsider
Editora Fio da Navalha, 2003
O MODELO DE PICKMAN (Pickman's Model)
OS RATOS NAS PAREDES (The Rast in the Walls)
FACTOS RESPEITANTES AO DEFUNTO ARTHUR JERMYN E SUA FAMILÍA (Facts Concerning the Late Arthur Jermyn and His Family)
O INTRUSO (The outsider)
DAGON (Dagon)
A COR QUE CAIU DO CÉU (The color out of space)

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eddie69
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#48 Mensagem por eddie69 » 17 Fev 2006, 17:21

Foi manchete na folha SP de hoje:



"Livro mostra perfil "incendiário" de Madame Chirac
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da Ansa, em Paris

O jornalista John Paul Lepers, chamado de "o Michael Moore francês em versão light" pelo jornal "France Soir", escreveu um livro sobre Bernadette Chirac, esposa do chefe de Estado francês, Jacques Chirac, intitulado "Madame, Impossível de Conversar", que descreve a primeira-dama como uma mulher autoritária que usa e abusa do poder do marido.

O texto, considerado pelo "France Soir" como "incendiário", se inspirou em um filme que Lepers preparou para a emissora de televisão Canal Plus, mas cujo produto final desagradou esta emissora e às outras que receberam a proposta do jornalista.

Depois de publicar o livro de Madame Chirac, Lepers estaria procurando interessados no exterior para o seu filme, segundo o "France Soir". Na França, o livro de Lepers gerou polêmicas. Pelos relatos sobre Bernadette, surge também "uma visão de uma França fossilizada".

O casal Chirac também é o protagonista de outro livro, recentemente publicado e intitulado "La Fille du Coeur" ("A Filha do Coração"), escrito pela jovem vietnamita Anh-Dao Traxel, que declara ser filha adotiva do presidente francês e conta a sua vida com a família Chirac, com a qual viveu desde que chegou à França, 22 anos atrás.

Madame Chirac, "a feroz e autoritária", é descrita em outros termos por Anh-Dao Traxel, que afirma que foi muito mimada por ela e lembra que a viu chorar, pela primeira e única vez, quando se encontraram no aeroporto de Roissy, em 1979."


Engraçado, sempre me dispersei em pensamento acerca das mulheres e hoje, chego a conclusão: parodiando as palavras de Gabeira, "Dentro de todas as mulheres há uma pequena ditadora".

E neste eterno desacerto, procuramos a cara metade e encontramos o paradoxo do sonho....

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Maestro Alex
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#49 Mensagem por Maestro Alex » 23 Fev 2006, 11:32

Dos escritos do Maestro

PUTA

Nace la noche, y te trasmutas en una reina del concreto
y el lecho, de los locales nocturnos
y las habitaciones de hotel, del numero telefónico que marca
un hombre solitario en búsqueda de placer y olvido, del catálogo de fotos que muestran a los ejecutivos
Lentamente te preparas en tu ritual sagrado, cada noche de cada día,
cada día de todos los días,
mientras tu juventud tenga días para contar.
Caminas siempre viendo a un lado, enfundada en esas pequeñas mallas
de lycra que dejan traslucir y un antifaz de
colores brillantes que esconden una mirada perdida en los confines
de un alma atarcedida.Quiza la elegancia de tu porte,
vestido de puta fina, te confundan en las multitudes
y solo seas perceptible por el ojo que te busca,y te desea.
Las calles son tuyas, la noche una aventura siempre desconocida
y taconeas en un ritual sagrado de lujuria y espera hasta arribar al puerto
donde los vientos te lleven sin mas faro que unos billetes arrugados en una mesita de noche, un cheque endosado,
o un pago previo, como recompensa por el botín de las irrealidades
Tu bolso es todo tu equipaje, y tu cuerpo tu estandarte.
Eres tu, la prostituta, nombre que nadie quiere mencionar, que muchos callan en los silencios perpetuos.
Los candelabros de las pasiones ocultas se encienden con el roce de tu lengua, cruelmente tentadora para acariciar secretos profundos
en cuerpos desnudos.
Sabes diferenciar un secreto de una mentira, sabes enaltecer una fantasía y esconder una debilidad de los seres mortales,
al investirte de diosa eterna
de la sexualidad y la complacencia,
lo que la dama no quiere hacer cuando se lo pide el hombre.
¿Eres piel, eres orgasmos, eres deseos?
¿Eres manantial en las orquídeas de tus flores?¿Perfumaras de brisa las pieles y de veranos los centros de las galaxias?
¿Eres el momento exacto entre la elongación de tu cuerpo y el vibrar de tus caderas?
¿Habrá juramentos en tu entrega? ¿Habrá entrega?
¿En que piensas mientras recibes como un cáliz las lavas ardientes de los volcanes despiertos? ¿A dónde se van las caricias, en que momento sueñas?
¿En que parte de ti comienza el macho y termina la hembra?
¿Serás mito o serás leyenda? ¿Dónde, en que parte de ti empieza la verdad y culmina la fantasía?
Pero la noche muere, el día nace y las realidades se acercan como un manto gris inmisericorde.
La luminosidad del sol te devela como un espectro de ti misma,
un alma en pena que vaga en búsqueda de tu otro yo en otra vida que te espera, te señala, no perdona y guarda silencio.
Hoy esperas, viendo la Luna Azul, allí con los ojos volados de sueños, mientras amanece y tu tomas los billetes arrugados y lo metes en tu bolso.
Mañana, quien sabe que te depara la vida...

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Erico
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#50 Mensagem por Erico » 26 Fev 2006, 12:23

Ridi, Pagliacci escreveu:Já imaginou o camarada navegando semanas ou meses, só vendo marinheiro... daí ele aporta numa praia da Bahia e vê aquele monte de buceta correndo prá lá e prá cá ...
Segundo o livro "A viagem do descobrimento" de Eduardo Bueno, viajar na época do descobrimento era foda...

Nas caravelas, a base de alimentação era "um biscoito duro e salgado" a que cada tripulante tinha direito a 400g/dia. Além disso, cada um recebia 1.4 litros de vinho/dia. Infeções e diarrréias eram muito comuns. Também recebiam 15kg de carne salgada por mes, mais cebola, vinagre e azeite. O vinagre servia para desinfecção...

Nestas condições fica difícil decidir se a prioridade é comer comida ou comer buceta no Novo Mundo...

:D :D :D

Em homenagem aos desbravadores, aqui vai um paragrafozinho em tupi:

Abá, mba'e-asy-bora. Paîé moro-posanong-ar-amo o-îkó. Mba'e e-asy-bora o-î-motimbor. O-î-xuban-ukar kunhã supé i xuí mba'e-asy r-enosema. Ko'yr nda abá ruã mba'e-asy-bora mongetá-û.

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johnnielx
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#51 Mensagem por johnnielx » 26 Fev 2006, 12:36

Já agora traduz isso ai pra gente... :D

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MaosDeFada
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senta que lá vem história

#52 Mensagem por MaosDeFada » 28 Fev 2006, 09:34

O que encantou os europeus foi a nudez, a beleza erótica, pele escura, cabelos longos, negros... A naturalidade em andar nús e sem pudores.
Muito diferente das sociedades européias extremamente vestidas e com poucos hábitos de higiene.
:shock:

Cultura: o banho diário a que todos estamos acostumados é um legado indígena!!

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Erico
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Tradução

#53 Mensagem por Erico » 28 Fev 2006, 12:11

johnnielx escreveu:
Abá, mba'e-asy-bora. Paîé moro-posanong-ar-amo o-îkó. Mba'e e-asy-bora o-î-motimbor. O-î-xuban-ukar kunhã supé i xuí mba'e-asy r-enosema. Ko'yr nda abá ruã mba'e-asy-bora mongetá-û.
Já agora traduz isso ai pra gente... :D
Vocabulário:

Abá = homem
mba'e-asy = doença
mba'e-asy-bora = doente
Paîé = pajé
posanong = curar
motimbor = fumegar
suban = sugar, no caso O-î-xuban
kunhã = mulher
enosem = retirar
mongetá = conversar

O homem (está) doente. O pajé (é) curandeiro. Fumega o doente. Ordena sugá-lo à mulher para a doença retirar dele. Agora ninguém com o doente conversa.

Uma poesia para o arsenal dos BOPs:

Oro-epîak-a'ub, xe r-embîaûsub-î (Tenho saudades de ti, meu amor)
Mamõ-pe ere-só akó karuka-riré? (Aonde foste após aquela tarde)
Kunhã-muku-i gûe, ne angaîpab ume. (O mocinha, não sejas má)
E-îori, e-îebyr t'a-îe-mooryb. (Vem volta para que eu me alegre).

::bop::

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Erico
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Banhos

#54 Mensagem por Erico » 28 Fev 2006, 12:27

MaosDeFada escreveu:Muito diferente das sociedades européias extremamente vestidas e com poucos hábitos de higiene.

Cultura: o banho diário a que todos estamos acostumados é um legado indígena!!
Um pouco antes desta fase da história, parece que havia banhos públicos mistos na Europa...

Se bem que os banhos públicos tinham mais apelo social do que higiênico...

Dizem que a promiscuidade corria solto... e as DST também...

:shock: :shock: :shock:

PS: Com tão pouca higiene, como seriam a felação e a cunilíngua nos velhos tempos. Pelo menos não se vê cara de nojo nos desenhos perpetuados nos afrescos e cerâmicas... Talvez o nariz estava acostumado (anestesiado) mesmo, pois o costume da época era esvaziar o pinico pela janela mesmo...

:roll: :roll: :roll:

PS: Editei a mensagem trocando sifilis por DST, pois há controvérsias quanto à sua origem:

Debate about the origins of syphilis has continued for nearly 500 years, ever since early sixteenth-century Europeans blamed each other, referring to it variously as the Venetian, Naples, or French disease. One hypothesis assumes a New World origin, and holds that sailors who accompanied Columbus and other explorers brought the disease back to Europe. Another explanation is that syphilis was always present in the Old World but was not identified as a separate disease from leprosy before about A.D. 1500. A third possibility is that syphilis developed in both hemispheres from the related diseases bejel and yaws. New studies by paleopathologists Bruce and Christine Rothschild favor a New World origin.

Ancient and medieval sources have long been cited as evidence for syphilis in Europe before Columbus, but none of the descriptions by Greek and Roman authors are specific enough to be certain. Returning crusaders brought "Saracen ointment" containing mercury for treating "lepers," an appropriate medication for syphilis but not for leprosy. Thirteenth- and fourteenth-century A.D. references to "venereal leprosy" may also indicate syphilis because leprosy is not sexually transmitted. But the first unambiguous descriptions of syphilis begin around 1500. These may either reflect growing medical knowledge and ability to differentiate syphilis from other diseases or signal its arrival from the New World.

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#55 Mensagem por Maestro Alex » 08 Mar 2006, 23:34

ACHO QUE DÁ PARA ENTENDER... IRONIA PURA...

NÃO TÔ COM VONTADE DE TRADUZIR...

Mujeres
Las amo, seres divinos
Pero, Carajo!
Estoy harto de sus libros
Y tantas estupidas teorías
Camuflaje de autoayuda
Que Dios fue mujer
Pues que también sea el diablo
Que la guerra de los sexos
Sus cañones que apunten a otro lado
Que somos de Marte y ellas de Venus
A mi que me consideren de Plutón o Urano
Que como lograr orgasmos
Pues consígase un fulano con buen falo
Que como evitar divorcios
Pues no se case con estúpidos menganos
Molestando mi vista en librerías
Distrayéndome de cosas importantes
Que tenemos el cerebro entre las piernas
Pues gran vergüenza debe darles
Teniéndolo mejor puesto y más grande
Ser víctimas del patriarcado
Por tantos miles de años
Es que todos quieren orgasmos ajenos?
Requete-harto de sus biografías
A sus pelos le quieren dar identidad
En todo re-inventando la rueda
Harto, harto, harto
De acusar a Picasso de machista
A Mitterrannd de cuernero
A Clinton de verga alegre
Y a mí de mujeriego y depredador
(Ja, que lindo quedo en esa lista)
Como que el machismo
no se mama de la madre
y hasta de las amantes
Como que la estupidez masculina
No se ejerce sin consentimiento
De algunas también estúpidas mujeres
Como que los cuernos no crecen
En la cabeza del hombre
Engendrados por infidelidades de ella
Como que el pene maldito
No fue alegría de la mujer
Que después lo quiere cercenado
Pues yo digo
Que hombres y mujeres son iguales
Que hay mujeres machistas
Que hay hombres peores
Tanto entre hombres como mujeres
Hay eunucos mentales
Que el hombre bueno quisiera tener vulva
Y por eso sabe como complacerla
Y la mujer mala envidia la verga
Síndrome de castración?, decia Freud
No aguanto a la lesbiana machorra
Tampoco a los maricones disfrazados...

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#56 Mensagem por Maestro Alex » 09 Mar 2006, 12:10

INTERESSANTE

Ter, 28 Fev - 18h41
Mais Platão, menos Prozac

BR Press



(BR Press) - Adeus, antidepressivos. Bem-vindo, aconselhamento filosófico. Isso é o que propõe o escritor Lou Marinoff, um precursor do bem-sucedido movimento que sugere a aplicação da filosofia nos problemas do dia-a-dia. Em todo o mundo, terapeutas têm deixado Jung e Freud um pouco de lado em nome da sabedoria de Platão, Sócrates, Sartre e outros. É sobre isso que o autor, confirmado entre os convidados internacionais da 19ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, fala em palestra no dia 12/03, às 20h, no Salão de Idéias.
Autor dos best selleres Mais Platão, Menos Prozac (Editora Record, 384 págs., R$ 41,90) e Pergunte a Platão (Editora Record, 480 págs., R$ 49,90), esse professor de filosofia do City College de Nova York é presidente-fundador da American Philosophical Practitioners Association (Associação Americana de Orientadores Filosóficos). Marinoff mostra como a filosofia pode mudar vidas, conquistando definitivamente um novo lugar no mundo da terapia moderna.

Provocantes, simples e, claro, altamente terapêuticos, seus livros são campeões de vendas publicados em mais de 75 países. Marinoff é o mais bem-sucedido representante da "philosophical counseling", que funciona como um tipo de consultoria filosófica. Ele utiliza casos específicos, pinçados de sua prática com pacientes em Nova York, para demonstrar como a sabedoria dos grandes pensadores pode nos ajudar a definir a nossa própria filosofia de vida. Assim, aponta caminhos e soluções para nossos problemas, ajudando cada um a recuperar o sentimento de bem-estar. Seus clientes são refugiados das terapias tradicionais e seus discípulos são orientadores filosóficos credenciados, estabelecidos em mais de oito países.

Razão e a moderação

Seguindo a receita de Marinoff, para resolver uma discussão na família, a solução pode estar em Aristóteles: use a razão e a moderação em todos os aspectos do argumento. Os ensinamentos de Kant podem ser muito úteis no relacionamento a dois. Enquanto isso, Kierkegaard pode deixar tudo mais fácil quando o assunto é a morte. No lugar da alopatia, sabedoria. Ele afirma que dependentes de psicofármacos podem ter seus problemas explicados pelos diálogos socráticos.

A idéia de que Platão é melhor que Prozac foi cogitada pela primeira vez em 1981, na Alemanha. Acabou conquistando Nova York e nos anos 90 chegou a Londres. Em Mais Platão, Menos Prozac, Marinoff mostrou como usar a sabedoria dos grandes mestres para resolver problemas do cotidiano, lançando um movimento que recolocou a filosofia num lugar de destaque, sendo útil em todos os momentos da vida. Neste novo livro, ele vai além, aplicando séculos de filosofia e literatura para ajudar a responder questões centrais da vida moderna.

Segundo o autor, a vantagem deste método "é usar a mudança para descobrir o que não muda e usar o que não muda para aceitar a mudança". Uma lição do filósofo grego Epicteto a nós legada com o insight de que "não são os acontecimentos de nossas vidas que nos causam sofrimento, mas a maneira como os interpretamos".

Segundo a revista Newsweek, Pergunte a Platão é "uma oportuna exposição sobre a ajuda que a sabedoria dos grandes filósofos pode oferecer aos que estão se confrontando com as grandes questões da vida."

O conceituado site norte-americano de jornalismo independente Salon.com pergunta: "o que é exatamente a prática filosófica?" Marinoff responde: "É usar a tradição de 2.500 anos de filosofia para resolver problemas como os do trabalho, dos relacionamentos e da família. É uma volta ao que a filosofia um dia foi: um guia para o bem viver".

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Maestro Alex
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#57 Mensagem por Maestro Alex » 09 Mar 2006, 14:17

PRONTO FIZ A TRADUÇÃO DO QUE POSTEI ACIMA...
PODEM VIR AS PAULADAS... MAS O TEMA É SÉRIO... POR TANTO SE QUISEREM DISCUTIR QUE SEJA EM BOM TOM... SEM DESVIOS DO TEMA...
:wink:

Mulheres
Amo-as, seres divinos
Mas, Caralho!
Estou farto de seus livros
E tantas estúpidas teorias
Camuflagem de auto-ajuda
Que Deus foi mulher
Pois que também seja o diabo
Que a guerra dos sexos
Seus canhões que apontem para outro lado
Que somos de Marte e elas de Vênus
Quero que me considerem de Plutão ou Urano
Que como conseguir orgasmos
Pois consigam um fulano com bom falo
Que como evitar divórcios
Pois não se case com estúpidos fulanos
Molestando minha vista em livrarias
Distraindo-me de coisas importantes
Que temos o cérebro entre as pernas
Pois grande vergonha deve dar-lhes
Tendo mais bem colocado e maior
Ser vítimas do patriarcado
Por tantos milhares de anos
É que todos querem orgasmos alheios?
farto de suas biografias
Em tudo re-inventando a roda
Farto, farto, farto
De acusar a Picasso de machista
A Mitterrannd de colocador de cornos
A Clinton de pau alegre
E a mim de mulherengo e depredador
(Já, que bonito fico na lista)
Como que o machismo
não se mama da mãe
e até das amantes
Como que a estupidez masculina
Não se exerce sem consentimento
De algumas também estúpidas mulheres
Como que os cornos não crescem
Na cabeça do homem
Nascidos por infidelidades dela
Como que o pênis maldito
Não foi alegria da mulher
Que depois o quer cortado
Pois eu falo
Que homem e mulher são iguais
Que existem mulheres machistas
Que existem homens piores
Tanto entre homem como mulher
Existem eunucos mentais
Que o homem bom quisera ter vagina
E por isso sabe como dar prazer a ela
E a mulher má inveja o pau
Síndrome de castração?, dizia Freud
Não agüento a lésbica machona
e também aos gays disfarçados...

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a volta do farrapo

#58 Mensagem por General » 09 Mar 2006, 16:10

Prezados,
Dado ao fato que o non-sense continua arrebatador, resolvi eu cá com o meu zíper, postar a biografia do meu personagem incorporado.
O farei em partes, não sei bem ainda como, mas finalizarei se ninguém me assassinar antes disto.

Antônio de Sousa

Antônio de Souza , gaúcho, foi um dos mais importantes nomes do Rio Grande do Sul. Viveu no século XIX, sendo reconhecido por seu árduo trabalho na Revolução Farroupilha, de 1835. Como general da 1 ª Brigada de Lanceiros Negros, após a batalha do Seival, proclamou a República Rio-Grandense, no Campo dos Menezes.

Abolicionista ferrenho, foi morar no Uruguai após a guerra, com os negros que o acompanharam por livre vontade. Continuou com a crição de gado, e com seu exército pessoal, em 1864, foi requisitado pra lutar na Guerra do Paraguai. Na batalha de Tuiuti, foi ferido a bala e mandado para um hospital em Corrientes, Argentina. Morreu no hospital, em 2 de julho de 1866.

(detalharei mais, posteriormente)
Editado pela última vez por General em 25 Jan 2008, 13:26, em um total de 1 vez.

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I - Significação histórica

#59 Mensagem por General » 09 Mar 2006, 16:30

O General prestou assinalados serviços à Integridade e a Soberania do Brasil nas guerras da Cisplatina 1825-28, contra Aguirre 1864 e da Tríplice Aliança contra o Paraguai, de 1865-66:

Na guerra da Cisplatina, como jovem e intrépido capitão de Cavalaria da Guarda Nacional, na cobertura de nossa Fronteira, no corte do rio Jaguarão.

Na Guerra contra Aguirre, 1864, no comando da Brigada de Cavalaria Ligeira que fez a Vanguarda do Exército Brasileiro, ocasião em que se destacou na conquista de Paissandú.

Na Guerra do Paraguai, no comando de uma Brigada de Cavalaria Ligeira de Voluntários, fazendo a vanguarda do Exército Brasileiro, ao comando de Osório, de Uruguaiana até Tuiuti.

Foi dos primeiros, junto com o General Osório a pisar no solo adversário, em Passo do Rosário, em 16 de abril de 1866.

Em 24 de maio de 1866, por ocasião da batalha de Tuiuti, a maior batalha campal da América do Sul, desempenhou com seus cavalarianos montando cavalos amilhados, importante função tática em Potrero Pires, de grande significação para aquela vitória de nossas armas ao conter uma tentativa de envolvimento de nosso Exército.

E logo depois dessa batalha, aos 63 anos que este grande campeador da Liberdade e da República veio a morrer vítima da febre e assim imolado em defesa da Soberania e Integridade do Brasil.

Na Revolução Farroupilha, foi a segunda figura militar, depois de seu grande amigo, o general Bento Gonçalves.

Iniciando a Revolução em 1835 como capitão da Guarda Nacional ascendeu, por seu valor e liderança, ao posto de general da República pela qual lutou como ninguém e sem descanso, do primeiro ao último dia, ou até a Paz de Ponche Verde que referendou, após o que foi residir no Uruguai, por ser o Império incompatível com o seu ideal.

Foi o maior cavaleiro e tornou-se o maior líder de combate da Cavalaria da República Rio Grandense. Comandou a Brigada Liberal integrada por filhos dos atuais municípios de Piratini, Canguçu, Pedro Osório, Pinheiro Machado e Bagé, até o Pirai, no combate de Seival, de 10 de setembro de 1836, o maior feito das armas dos republicanos, que criou condições para ele proclamar a República Rio-Grandense, em 11 de setembro de 1836. Em Seival recebeu o reforço do Corpo de Lanceiros Negros recém criado.

Seival foi um fato auspicioso que reacendeu a chama da esperança, num período extremamente adverso à Revolução Farroupilha, assinalado por derrotas frustrantes e a prisão de Bento Gonçalves, na ilha de Fanfa, em 4 de outubro de 1836, por Bento Manuel Ribeiro.

desempenhou por largo tempo, até a fuga de Bento Gonçalves da Bahia, as funções de Comandante-em-Chefe do Exército interino . E , com retorno de Bento, à liderança da Revolução as funções de Chefe do Estado-Maior do Exército da República Rio-Grandense.

Desde 1866, os restos do grande campeão rio-grandense voltaram ao Rio Grande do Sul, do Teatro da Guerra do Paraguai. Estão descansando em Bagé, ao lado dos de Silva Tavares, seu adversário um dia em Seival, mas com ele unido, hoje, na glória pela coerência na defesa leal de suas verdades - a República para e, o Império, para Silva Tavares e na grande verdade comum aos dois ilustres soldados - a defesa intransigente da Integridade, da Soberania e da Honra do Brasil.
Editado pela última vez por General em 25 Jan 2008, 13:22, em um total de 1 vez.

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II - Origem, ascendência e estudos

#60 Mensagem por General » 10 Mar 2006, 09:14

Nasceu em 25 de maio de 1803, na estância paterna, em Capão Seco, no distrito de Povo Novo, da atual cidade de Rio Grande, portanto, rio-grandino de nascimento. Lá e lembrado pelo CTG General (de Povo Novo).

Era filho de José de Souza , natural de Estreito e de Teutônia Bueno, natural de Vacaria. Era neto de Francisco Souza, natural de Colônia do Sacramento. O seu bisavô - Francisco de Souza Soares, fora oficial de Auxiliares no Terço Auxiliar de Colônia e que casara, em 1791, com Ana Marques de Souza, na capela da Fortaleza São João, ao lado da qual foi fundada a cidade do Rio de Janeiro, por Estácio de Sá

Descendia , pelo lado materno, do português João Ramalho que vivia em São Paulo, antes do povoamento e que casou coma índia Bartira (Isabel) filha do cacique Tibiriça. Também pelo lado materno, descendia do paulista Capitão-mor Armador Bueno.

O avô de , Salvador Bueno da Fonseca, nascido em São Paulo, em 1724, fora estancieiro em Vacaria.

Segundo Simões Lopes Neto no nº 4 da Revista do Centenário de Pelotas, 1912, dedicada a Canguçu, a família Bueno fora atacada por índios em Vacaria, vindo para Canguçu alguns de seus remanescentes. era do ramo dos Marques de Souza. Portanto, possuía rara estirpe genealógica que incluía os Leme da ilha da Madeira e que se fixaram em São Paulo. Os Buenos eram de ascendência espanhola.

fez seus estudos iniciais na incipiente, mas muito progressiva Freguesia de São Francisco de Paula ( Pelotas atual). Morava na margem do São Gonçalo, junto ao histórico passo dos Negros, então chamado Passo Rico, pela imensa riqueza que por ali passava e que pagava impostos à Fazenda de Portugal. Antes chamou-se passo das Neves, segundo Barbosa Lessa.

Adiantando-se nos estudos, residiu largo tempo em São Francisco de Paula, na época, talvez a povoação que assinalava maior progresso depois da expulsão dos espanhóis da Vila de Rio Grande, em 1º de abril de 1776, no dia São Francisco de Paula, razão do nome primitivo de Pelotas.

Homem feito foi se estabeleceu em Bagé, fundada em 1811-12 por D. Diogo de Souza, e dali no atual Uruguai quando este foi incorporado ao Brasil com o nome de Província Cisplatina de 1821-28.

Nesta época, em Bagé estabeleceu-se com estância. Dedicou-se à compra e venda de gado e a seu hobby, a criação de cavalos para corridas (ou parilheiros para cancha reta).

Como comerciante de gado, criador e desportista (carreirista), percorreu o Rio Grande e o Uruguai atuais, onde estabeleceu largo círculo de amizades e despertou admiração.

Era exímio cavaleiro e dançava muito bem, além de possuir muito boa figura. Era o que se diria hoje, um "boa pinta" e um grande partido. E solteiro permaneceu muito tempo e sempre disputado pelas mulheres.
Editado pela última vez por General em 25 Jan 2008, 13:21, em um total de 1 vez.

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