Literatura – HQ´s - História – Filosofia –

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III - Na defesa da Integridade, no Jaguarão

#61 Mensagem por General » 10 Mar 2006, 11:45

Sua vocação guerreira despertou cedo. Na guerra Cisplatina 1825-28, foi nomeado capitão de Milícias, encarregado da vigilância e defesa da Fronteira, por duas vezes invadida pelo general Alvear, por Aceguá.

Data daí o início de uma sólida amizade e admiração recíproca com Bento Gonçalves, que nesta guerra teve saliente papel na proteção da junção do Exército do Sul, no arroio Lexiguana, em 5 de fevereiro de 1827. Exército que em feito estratégico brilhante aí se interpôs entre Alvear, em Bagé, e os principais centros do Rio Grande e que na própria Batalha do Passo do Rosário, de 20 de fevereiro de 1827, coube-lhe comandar a Ala Direta do Exército do Sul e cobrir a retirada para o passo São Lourenço, no Jacuí.

Com a Regência, por Lei de 18 de agosto de 1831, foram extintas as Milícias e em seu lugar criada a Guarda Nacional. Esta subordinada ao Ministro da Justiça.

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IV - na eclosão da Revolução Farroupilha

#62 Mensagem por General » 10 Mar 2006, 18:31

Quando estourou a Revolução Farroupilha, aos 28 anos, era comandante do Corpo da Guarda Nacional do Piratini, composto de 2 esquadrões, ou 4 Companhias recrutadas em Piratini, Canguçu, Cerrito atual e Bagé até Piraí que abrangiam, à época, o município de Piratini, criado em 1831, cuja sede seria a primeira capital da República Rio-Grandense. Esta que viria a ser proclamada, em 11 de setembro de 1836, após a memorável vitória de Seival do dia anterior. Vitória obtida com o Corpo da Guarda Nacional citado, transformado no início da revolução em Brigada Liberal e o reforço do incipiente Corpo de Lanceiros Negros.

A organização do Exército da República, em 2 de novembro de 1836, ficou sob a égide do General João Manoel de Lima e Silva.

Esta unidade, mais tarde, em espírito ou por tradição, foi mobilizada e atuou nas guerras externas contra Oribe e Rosas 1851-1852 e contra Aguirre 1865 e contra Solano Lopez do Paraguai, em 1865-1870, integrada por muitos republicanos farrapos que pegaram em armas em defesa do Brasil e não do Império.
Editado pela última vez por General em 25 Jan 2008, 13:31, em um total de 1 vez.

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#63 Mensagem por binho1979 » 10 Mar 2006, 21:35

Hamlet

O Rei Hamlet da Dinamarca, morrera subitamente. Dois meses depois, a Rainha Gertrudes casou-se com seu cunhado, Cláudio. O jovem príncipe Hamlet, filho do falecido monarca e legítimo herdeiro do trono, não se conformou com a leviandade da rainha. Amando o pai, possuindo senso de honra, ficou profundamente magoado com o procedimento da mãe. Perdeu toda a alegria; já não encontrava prazer na leitura ou nos exercícios próprios da juventude. O mundo parecia-lhe hostil e triste.
O que mais perturbava Hamlet era não saber ao certo como morrera o pai. Cláudio afirmava que o rei tinha sido picado por uma serpente, mas Hamlet suspeitava de que a serpente fora o próprio Cláudio.
Chegou aos ouvidos de Hamlet o rumor de que um fantasma, parecidíssimo com seu pai, fora visto pelas sentinelas do palácio duas ou três noites seguidas. A aparição usava a mesma armadura do rei. O espectro aparecia quando o relógio batia meia-noite e entre os que o haviam visto estava Horácio, amigo íntimo de Hamlet. Assombrado com a narrativa, Hamlet não teve dúvida de que se tratava do espectro do pai, e decidiu montar guarda com os soldados.
Como nas noites anteriores, o fantasma apareceu e confessou a Hamlet que era a sombra do Rei, e que fora cruelmente assassinado pelo próprio irmão, Cláudio, que pretendia casar-se com Gertrudes e ocupar o trono – exatamente como suspeitara o príncipe.
Perturbado com a estranha ocorrência, Hamlet esteve a ponto de ficar louco. Seu comportamento diante dos outros já não era o mesmo. Temendo que seu procedimento acabasse despertando a desconfiança do tio, resolveu fingir que realmente enlouquecera; só assim o rei deixaria de suspeitar dele, julgando-o um louco inofensivo.
Antes da morte do pai, Hamlet amava uma moça chamada Ophelia, filha de Polônio, o principal conselheiro do rei. Fizera-lhe muitas declarações de amor e cercava-a de atenções carinhosas. Ofélia acreditava na sinceridade de Hamlet. Durante a sua crise de melancolia, o príncipe a esquecera. Agora, fazendo-se de louco, passara a tratá-la com desprezo, gestos e palavras rudes. Entretanto, meigas lembranças de Ophelia muitas vezes o enterneciam. Arrependido de algumas palavras mais rudes, escreveu a Ophelia uma carta apaixonada e extravagante, mas entremeada de frases afetuosas. Ophelia, de acordo com os costumes antigos, mostrou a carta ao pai, e o velho a levou ao rei e à rainha. Estes, diante daquela prova evidente, não tiveram mais dúvidas de que era o amor o verdadeiro motivo da loucura de Hamlet.
Mas Hamlet ainda queria vingança pela morte do pai, e nessa época surgiu no palácio um grupo de atores. Teve a idéia de fazer o grupo representar para a corte alguma peça, na qual aparecesse uma cena semelhante à do assassínio de seu pai. Teria então, oportunidade de observar no rosto do tio o efeito produzido pelo espetáculo. Poderia ter desse modo uma idéia mais segura sobre a culpa de Cláudio. Com esse intuito, ordenou que se preparasse uma representação para a qual convidou o rei e a rainha.
A peça escolhida narrava o assassínio de Gonzaga, um duque de Viena. Quando, na peça, Luciano apareceu para envenenar Gonzaga, adormecido no jardim, a cena perturbou de tal forma o tio que este, fingindo um súbito mal-estar, deixou bruscamente a sala.
Logo em seguida, a pedido do rei, Hamlet foi chamado aos aposentos da rainha. Esta devia dizer-lhe o quanto desgostara a ambos o procedimento do príncipe. Receando que Gertrudes escondesse algum detalhe da conversa, o rei ordenou à Polônio que se colocasse atrás das cortinas do quarto da rainha.
Num momento da discussão, Polônio fala de trás da cortina, e Hamlet acreditando que o rei ali se escondera, puxou da espada e golpeou várias vezes o pano. Quando arrastou o corpo, viu que se tratava de Polônio.
Com a morte do pai, Ophelia começara a sofrer graves perturbações. Quando andava pelas margens de um riacho, caiu nele e acabou por afogar-se. Hamlet chegou durante a cerimônia do enterro, quando Laertes, alucinado pela dor, ao perceber Hamlet, causador da morte do pai e indiretamente da irmã, partiu para ele e agarrou-o como um inimigo. Depois do enterro, Hamlet pediu desculpas e os dois jovens pareceram reconciliados.
Mas o rei Cláudio, sempre procurando eliminar o sobrinho, convenceu Laertes de que, celebrando as pazes, devia bater-se em esgrima com Hamlet. Influenciado pelo rei, Laertes preparou uma arma envenenada. Depois de alguns lances, Laertes feriu mortalmente Hamlet com esta arma. Na confusão da luta, as espadas foram involuntariamente trocadas depois de caírem no chão. E chegou a vez de Laertes ser também atingido por um golpe mortal.
O rei preparara para Hamlet uma taça de vinho envenenada, caso falhasse a espada de Laertes. Esquecera-se porém, de prevenir a rainha, e esta, tendo bebido dessa taça, morreu em terríveis convulsões, declarando ter sido envenenada. Quando Hamlet sentiu que seu fim se aproximava, voltou-se contra o traiçoeiro tio, atravessando-lhe com a espada, e força-o a beber da taça envenenada. Cumpria enfim a promessa que fizera ao espectro do pai.

(Extraído de: http://paginas.terra.com.br/arte/dramatis/hamlet3.htm)


Isso é para lembrar a todos, a força dos fantasmas!!!!

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Tirrex
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#64 Mensagem por Tirrex » 11 Mar 2006, 00:57

Segue aí uma lista de alguns sinônimos de rapariga com a palavra mulher:


mulher alegre
mulher à-toa
mulher avulsa
mulher cabreira
mulher da comédia
mulher dama
mulher da rótula
mulher da reputação duvidosa
mulher da rua
mulher da vida
mulher da vida fácil
mulher da vida duvidosa
mulher da zona
mulher de amor
mulher de bará
mulher de janela
mulher de má-nota
mulher de ninguém
mulher de ponta de rua
mulher de porta aberta
mulher de porta de quartel
mulher-de-soldado
mulher de vida fácil
mulher de vida airosa
mulher do facho
mulher do fado
mulher do fandango
mulher do mundo
mulher do pala aberto
mulher errada
mulher perdida
mulher pública.

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Tirrex
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#65 Mensagem por Tirrex » 11 Mar 2006, 01:20

Episódio Jurássico do mundo da esbórnia - número cinco:


As mulheres avulsas da antiga Roma eram tipificadas conforme alguns critérios:

- Meretrix

Era considerada a mais profissional de todas. Ao cair da tarde deixava sua
casa, dirigia-se ao bordel e trabalhava até o amanhecer.
Pagava seus impostos e não fazia alarde, tendo um cuidado especial para não entrar
em conflito com a polícia.

- Famosae

Principal concorrente das meretrix. Eram mulheres originárias de boas
famílias porém extremamente mal afamadas. Valiam-se da profissão por
gosto ou, na maioria das vezes para se proverem com mais uma fonte de
renda.

- Delicatae

Estas prostitutas eram as mais odiadas e as mais invejadas dentre as
profissionais do sexo. Lindas e jovens eram as mais bem remuneradas
de todas. Efetivamente, mantê-las era tão oneroso, que muitos homens,
depois de algum tempo, preferiam casar-se com elas.

- Doridae

Tão jovens e belas quanto as delicatae, as Doridae tinham como ponto de
honra exercer sua profissão completamente nuas, imitando as ninfas.
Muitas vezes exibiam-se desta forma para escândalo de alguns
diante das portas de seus locais de trabalho.

- Bustuariae

Eram prostitutas que exerciam seu ofício nos cemitérios, ao ar livre, ou
em túmulos ainda não usados.



Qualquer semelhanca com os dias atuais terá sido mera coincidência.

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#66 Mensagem por binho1979 » 11 Mar 2006, 11:24

A mulher não existe, devendo ser tomada uma a uma!!!
J. Lacan

Essa idéia é muito, mas muito loca, ainda não entendi.

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Maestro Alex
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#67 Mensagem por Maestro Alex » 11 Mar 2006, 11:29

binho1979 escreveu:A mulher não existe, devendo ser tomada uma a uma!!!
J. Lacan

Essa idéia é muito, mas muito loca, ainda não entendi.

fácil colega... nem elas se entendem... por isso devemos tomar uma por vez para tentar entender pelo menos um 10% do que pensam e sentem... :lol: :lol: :lol:
agora dissertar sobre Lacan obviamente meu preferido... podemos fazer pessoalmente, entre cervejas várias em algum boteco... pois para fazer isto virtualmente e bem longo... Lacan é bem complexo... mas sua teoria de prazer e morte até que é bem interessante...

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#68 Mensagem por General » 11 Mar 2006, 11:39

Seria algo no estilo: "O sentido da vida é a morte. Todo ser caminha para a morte, para o fim, esta é a verdadeira essência da vida: a morte, o derradeiro fim."

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V - Traços do perfil militar de

#69 Mensagem por General » 11 Mar 2006, 11:47

Caldeira, o cronista farrapo que viveu em Canguçu , onde escreveu sobre o que testemunhou como revolucionário farrapo e que muito conviveu com , assim definiu seu perfil militar:

", este oficial era um dos mais bem apessoados que havia na República Rio-Grandense. Era um dos fiéis amigos que Bento Gonçalves tinha nas nossas fileiras.
Antes da revolução tinha o posto de capitão da Guarda Nacional. Era um dos valentes daquele tempo e dava muita importância ao homem valente. Conquanto não fosse muito estratégico, sabia fazer a guerra (tático). Era um bom general de Cavalaria, no que diferia de Bento Gonçalves que sabia manobrar um Exército composto de três armas. era prudente, atencioso, de bom trato e muito estimado. Foi um dos primeiros que Bento Gonçalves contou para fazer a revolução e foi dos últimos que dela se retirou. Isto é retirou-se quando foi assinada a Paz de Ponche Verde (1º de março de 1845).
Felizmente salvou-se da cilada de Porongos. Foi ele que sustentou a Revolução na ausência de Bento Gonçalves e a quem o inimigo sempre respeitou."

E completa o depoente noutra parte.:

"Antônio Souza foi o general que soube desempenhar o seu posto com muita honra e denodo. Atacava o inimigo indo à frente de sua coluna de espada em punho. Era general muito resoluto na ocasião do ataque. Era senhor da espada, muito alto e apessoado, muito reservado, sério e reflexivo. Amigo de seus amigos. Ele era um herói ! ".

participou pessoalmente de muitas lutas vitoriosas e insucessos, sem esmorecimentos. Nenhum general farrapo lutou mais que ele. Constatar isto basta ler-se as obras sobre a Revolução de Alfredo Varela, Assis Brasil, Arthur Ferreira Filho, Dante de Laytano, Morivalde Calvet Fagundes, Souza Docca e Walter Spalding

Em 10 de setembro de 1836 impôs fragorosa derrota aos imperiais, no Seival, comandados pelo Coronel João da Silva Tavares, mais tarde Visconde de Cerro Alegre. Personagem que mereceu do Dr. Álvaro Tavares de Souza e Tarcísio Taborda, bons estudos que fazem justiça a este ilustre soldado que soube defender com brio e valor a sua verdade, quase sozinho, no início da Revolução.

Segundo Arthur Ferreira Filho, na manhã do combate de Seival:

"montado em seu cavalo, aperado (enfeitado) de prataria e de espada em punho, conduz sua Brigada Liberal na direção do adversário. Ao avisar a cavalaria imperial, ordenou a sua Cavalaria : - Não quero ouvir só um tiro. - Vamos acabar com isto, a espada e a lança !

E prossegue , "Então foi realizado o mais brilhante feito das armas farroupilhas" ,

No dia seguinte, 11 de setembro, no Campo do Menezes, proclamou a República Rio-Grandense. Em 4 de outubro de 1836, decorridos pouco mais de 20 dias da proclamação, Bento Gonçalves foi feito prisioneiro na ilha do Fanfa e enviado preso para o Rio e depois Bahia. No início de agosto fora levantado o bloqueio farrapo da entrada do Guaíba, na região de Itapoã.

Em 17 de outubro de 1836, João Manoel de Lima e Silva desocupou Pelotas e rumou para Piratini.

Em 6 de novembro, em Piratini, foi instalada a República Rio-Grandense, eleito Bento Gonçalves, ausente, para seu Presidente e Comandante-em-Chefe do Exército. Instituição organizada por Decreto de 8 de novembro e 1836, de inspiração de João Manoel de Lima e Silva, eleito o primeiro general do Exército Rio-Grandense que organizou, além de ser nomeado Comandante-em-Chefe interino. A , de fato, coube a liderança político- militar na ausência de Bento Gonçalves e o comando da 1ª Brigada de Cavalaria da República ( a que vencera em Seival).

A sabedoria popular captou e definiu esta realidade através de quadra popular que dizia:

"Bento Gonçalves foi preso, foi desterrado, mas deixou o bravo para cumprir os seus tratados."

E de fato, ao fugir da Bahia e chegar ao Sul, Bento Gonçalves assumiu a Presidência e o Comando-em-Chefe. Este vinha sendo exercido inteiramente por , desde 7 de dezembro de 1836, quando lhe foi passado pelo General João Manoel de Lima e Silva que o exercera de 1º de novembro a 7 de dezembro de 1836, quando, por doença que lhe dificultava o pleno exercício funcional teve de internar-se no Uruguai, a conselho do seu grande e verdadeiro amigo, o Major José Mariano de Mattos, então Ministro da Guerra farrapo e mais tarde Ministro da Guerra do Império em 1864.

Pouco depois o Exército da República teve de internar-se no Uruguai pelo passo do Centurión do Jaguarão em princípios de janeiro de 1837, na mesma época que ao norte do Rio Grande o coronel republicano Agostinho Mello até 13 de fevereiro atuou em Santo Amaro e Rio Pardo.
Editado pela última vez por General em 25 Jan 2008, 13:30, em um total de 1 vez.

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Chico João
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#70 Mensagem por Chico João » 11 Mar 2006, 13:29

Assim como Flaubert disse: "- Madame Bovary sou eu",
dizem, não há provas definitivas, que Chuck Norris diz: "- Eu sou o Madness". :oops:

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PRS
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#71 Mensagem por PRS » 12 Mar 2006, 11:23

Estive relendo Gibran esse fds; tomei contato com a obra de Gibran, assim como as estórias de Castaneda na infância...pra quem não conhece segue um excerto da obra...

Louco

Perguntais-me como me tornei louco. Aconteceu assim:

Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas – as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas – e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente gritando: “Ladrões, ladrões, malditos ladrões!”

Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim.

E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou: “É um louco!” Olhei para cima, para vê-lo. O sol beijou pela primeira vez minha face nua.

Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras. E, como num transe, gritei: “Benditos, benditos os ladrões que roubaram minhas máscaras!”

Assim me tornei louco.

E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.

[s]

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Maestro Alex
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#72 Mensagem por Maestro Alex » 12 Mar 2006, 11:41

PRS escreveu:Estive relendo Gibran esse fds; tomei contato com a obra de Gibran, assim como as estórias de Castaneda na infância...pra quem não conhece segue um excerto da obra...

Louco

Perguntais-me como me tornei louco. Aconteceu assim:

Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas – as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas – e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente gritando: “Ladrões, ladrões, malditos ladrões!”

Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim.

E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou: “É um louco!” Olhei para cima, para vê-lo. O sol beijou pela primeira vez minha face nua.

Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras. E, como num transe, gritei: “Benditos, benditos os ladrões que roubaram minhas máscaras!”

Assim me tornei louco.

E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.

[s]
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VI - , Chefe do Estado-Maior do Exército da República

#73 Mensagem por General » 13 Mar 2006, 11:09

Com o retorno de Bento Gonçalves, passou a ser o seu braço militar no exercício das funções de Chefe do Estado-Maior do Exército , já general desde janeiro de 1837.

Em 18 de agosto de 1837, em ataque vitorioso a Triunfo, terra natal de Bento Gonçalves, comoveu-se com a heroicidade do coronel do Exército Imperial Gabriel Gomes Ribeiro, que escolheu morrer lutando de espada em punho, numa batalha desigual "do que rendê-la a rebeldes".

, então formou sua tropa e a fez desfilar respeitosa em honra e continência ao herói que soubera lutar e morrer heroicamente por sua verdade, conforme conta-nos Fernando Castro Freitas.

dava então uma demonstração que além de cavaleiro, o melhor do mundo segundo Garibaldi era um grande cavalheiro.

Este seu gesto lembra o de alguns pilotos na 1a Guerra Mundial, que depois de abaterem um adversário, sobrevoavam a aeronave abatida, não em escárnio, mas em tributo à coragem e ao valor da "águia abatida.

era a síntese do autêntico gaúcho histórico brasileiro. Em Triunfo deu demonstração das virtudes dos farrapos de Firmeza e Doçura. Firmeza ao lutar com garra e denodo. Doçura depois do combate demonstrado pelo respeito, ao gesto heróico e nobre do vencido, ao morrer lutando por sua verdade. Ele admirava a valentia onde ela despontasse.

Sobre o exímio cavaleiro e talvez o maior dentre os farrapos, escreveu Garibaldi "que montar tão bem um cavalo, não vi ninguém que superasse Bento Gonçalves a não ser o general - modelo completo para um cavaleiro...ou ginete".

Antes e depois das guerras contra Oribe e Rosas de 1851-52, esteve duas vezes no Rio na defesa de interesses de 40.000 brasileiros, no Uruguai.

Numa delas propiciou à Família Real, na Quinta da Boa Vista, uma memorável demonstração de equitação gaúcha (gineteada) no qual gozava a merecida fama de virtuose. Fama que já chegara ao Rio. Foi muito aplaudido e admirado pelos assistentes.

depois da vitória de São Felipe, em 18 de novembro de 1840, assim respondeu as sondagens de pacificação de Domingos José de Almeida:
"Diga ao general Bento Gonçalves que enquanto tivermos 1.000 piratinenses e 2.000 cavalos a resposta é esta: E bateu nos copos da espada com a mão direita".

Piratinenses na época eram os filhos hoje de Piratini, Canguçu, Cerrito, Pedro Osório, Pinheiro Machado e Bagé até o Piraí e outros surgidos de Bagé.

Por ocasião da discutida surpresa de Porongos da qual escapou de ser preso ou morto, conta-se que se dirigiu a Canabarro, então Comandante-em-Chefe do Exército com esta observação:
"- Canabarro o Moringue anda por perto, é necessário redobrar a vigilância."

E teria recebido resposta mais ou menos assim, de Canabarro:
"- Não te preocupa - O Moringue sentindo a minha catinga, não vem cá ! "

E como humor respondeu:
"- Canabarro apesar da tua 'catinga', eu vou passar a noite em vigília com a minha tropa."

Caso verdade, "Moringue" ou Chico Pedro o mais competente guerrilheiro imperial atacou Porongos e não conseguiu prender .
Editado pela última vez por General em 25 Jan 2008, 13:19, em um total de 1 vez.

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Cardoso
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vidas paralelas se encontram no

#74 Mensagem por Cardoso » 13 Mar 2006, 21:00

Infinito
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Infinito é o conceito de falta de limite e falta de fronteira no tamanho, quantidade ou extensão. Pode-se distinguir entre infinito potencial e infinito real.

Infinito potencial é usado para processos que podem, em princípio, continuar para sempre, ou para objetos que podem, em princípio, crescer para sempre. Por exemplo, a sequencia 2, 4, 6, 8, 10, 12, ... é potencialmente infinita: é fácil ver como extendê-la para além de toda fronteira. Em matemática, se uma função cresce mais que qualquer valor quando o argumento se aproxima de um dado valor, Dizemos que o limite é infinito (escreve-se ∞); \este é também um exemplo de infinito potencial. O conceito de infinito potencial é geralmente aceito e não apresenta controvérsias.

Por outro lado, é assunto de muita discussão se uma entidade completa e existente pode ter tamanho infinito, que pode-se chamar infinito real, ou infinito completo. Em matemática, conjuntos infinitos reais foram primeiramente considerados por Georg Cantor Por volta de 1873 e encontrou muita resistência. Cantor foi além e observou que conjuntos infinitos podem ter até mesmo tamanhos diferentes, distinguindo entre conjuntos infinitos contáveis e incontáveis, e desenvolveu sua teoria de números cardinais baseado nesta observação. Sua visão prevaleceu e a Matemática moderna aceita o infinito real. Certos sistemas numéricos extendidos, tais como os números sureais, incorporam os números (finitos) ordinários e os números infinitos de diferentes tamanhos.

Nossa intuição aprendida com conjuntos finitos falha quando lidamos com conjuntos infinitos. Um exemplo é o Paradoxo do Grand Hotel de Hilbert.

Um questão intrigante é se o infinito real existe no nosso universo físico: Existem infinitas estrelas? O universo tem volume infinito? O espaço cresce para sempre? Esta é uma importante questão em aberto de cosmologia. Observe que a questão de ser infinito é logicamente separada da de não ter fronteiras. A superfície bi-dimensional da Terra, por exemplo, é finita, embora não tenha fronteiras. Se se anda/navega/dirige em linha reta você vai retornar ao ponto exato da partida. O universo, Pelo menos a princípio, poderia operar de forma similar; se você sair com sua nave espacial sempre na mesma direção e voar tempo suficiente, talvez passe exatamente pelo ponto de onde saiu.

Outra questão é se o conceito matemático de infinito tem alguma relação com o conceito religioso de Deus. Esta questão foi feita tanto por Cantor, com o seu conceito de Infinito Absoluto que ele igualava a Deus, como também por Kurt Gödel com sua "prova ontologica" da existência de uma entidade que ele relacionava com Deus.

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Tirrex
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#75 Mensagem por Tirrex » 15 Mar 2006, 01:08

PQP, essa é pré-histórica.

Episódio Jurássico do mundo da esbórnia - número seis:

"No período anterior a última Guerra Púnica, um jovem ao sair de um prostíbulo,
deparou-se com o Censor Catão e encheu-se de vergonha por ter sido pego,
justamente pelo severo Censor em tal situação. Entretanto, Catão, ao invés de criticá-lo afirmou:
Coragem, rapaz, fazes bem em freqüentar as mulheres à toa e não perturbar as honestas !?
No dia seguinte, o mesmo jovem, à mesma hora, sai do mesmo lugar, desta vez,
tendo tido no dia anterior a aprovação do Censor, sai com jactância ((*)).
Como na véspera encontra-se com Catão que desta vez lhe passa uma severa reprimenda:
Elogiei-te por freqüentar essas mulheres, é verdade, mas não por morar com elas!? "

Trecho extraído do livro "Amor em Roma" escrito por P. Grimal.

((*)) Jactância ?? O que diabos é jactância ??

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