Charutos - hobbies - coleções de figurinhas... etc...

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Charutos - hobbies - coleções de figurinhas... etc...

#1 Mensagem por Maestro Alex » 20 Mai 2006, 16:19

faregiador escreveu:
Zé Cifrão escreveu:Um bom charuto sempre pede uma bebida que o acompanhe e crie uma harmonização perfeita. Além dos tradicionais cognac e rum, o bourbon é uma excelente escolha.
Gosto de vinhos do Porto para acompanhar um bom charuto.

Pena que nem sempre sobra uma grana para "queimar" com um bom charuto. Os panatelas e os coronas são os meus preferidos.
Para apreciadores de charutos (convidem o Bill Clinton :wink: :lol: ):

São Paulo

DAVIDOFF - MOEMA

A loja possui um dos mais completos sortimentos de charutos e cigarrilhas das marcas Davidoff, além das demais que pertencem ao grupo – Avo, Zino, Griffin's, Private Stock – além de diversas opções de cubanos e nacionais entre outros importados. Contamos também com um aconchegante ambiente para degustação com serviço de bar. 2ª/6ª feira - 10/21hs e nos sábados 10/19hs.

Rua Normandia, 86 - Tel.: (11) 5536-5023 / 5536-3403


LENAT - OSCAR FREIRE
Além da loja propriamente dita, um fumoir, espaço no segundo piso para amantes dos charutos degustarem seus charutos preferidos acompanhados de um conhaque ou uma boa dose de uísque. Espaço perfeito para uma happy-hour com amigos, entre uma compra e outra.
Rua Oscar Freire 1.174 - Tel. (11) 3082-5062


PARALELO 12:27
O Paralelo 12:27 Bar está localizado na Vila Mariana, em frente ao prédio da pós-graduação da ESPM, Escola Superior de Propaganda e Marketing. A proposta do bar é recriar o ambiente de uma estação de trem da década de 50 e transformá-la na melhor cachaçaria e chopperia da cidade de São Paulo, tendo como grande diferencial as mais de 40 marcas de cachaça nobre, além de chopp pilsen e de trigo da marca Eisenbahn. Ambiente que permite-se a fumar charutos sem problemas.

Rua Joaquim Távora, 1227 - Vila Mariana - Tel.: (11) 5579-1227


O DRAKE'S bar & deck oferece dois ambientes. Uma relaxante "Happy Hour" ou uma noite com os amigos. Excelente seleção de bebidas e cervejas. Música ao vivo regularmente. E o principal, local para degustar seus charutos.



Rua Tucambira, 83/111 - Pinheiros - Tel. (11) 3812-4477


REY CASTRO
A casa oferece o primeiro “Clube do Charruto” do Brasil. Um espaço destinado à apreciação dos melhores e mais raros tipos de charrutos do mundo. Sem dúvida um oásis para os amantes de charruto. Os clientes poderão levar seu próprio charuto ou adquiri-lo na charutaria da casa e terão a possibilidade de contar com as gavetas personalizas com seu nome guardadas num ambiente com a umidade e temperatura ideal para manter os cigarros cubanos adequadamente. fachada, umidor, interno

Rua Ministro Jenuíno Cardoso,181 - Tel.: (11) 3044-4383


Amauri Café


Com ambiente diferenciado e localização privilegiada oferecida pela praça, o Amauri Café levará aos seus clientes um novo conceito de café, associado a gastronomia, cultura e entretenimento. Com projeto arquitetônico elaborado por Isay Weinfeld, a idéia do Amauri Café não é de ter uma carta de cafés e sim de oferecer uma experiência diferenciada com um café de qualidade premium, happy hour com drinks exclusivos da casa num ambiente único em São Paulo. Local externo para os fumantes de charutos.

Rua Amauri, s/nº - (Pça D'Amauri) Jd. Europa

Tel.: (11) 3078-3799/7385

Dinossauros Rock Bar

Dinossauros Rock Bar é um " pub ", com palco, música ao vivo.
Criado para abrigar bandas de Rock & Roll, de terça à sábado.
No espaço artístico do bar, apresentam-se bandas de rock clássico, Jazz, blues. A casa incentiva os charuteiros.



Rua dos Pinheiros, 518 - Pinheiros - Tel.: (11) 3062-7151


OXFORD PUB
De todos os elementos que compões um Pub, o mais valorizado nesta casa é o conceito de conforto. Inspiração inicial das tavernas medievais, onde as pessoas eram acolhidas para descansar, comer e beber. Apreciar bons charutos nacionais e importados tbém é um hábito que pode ser praticado sem culpa: nesta nova casa as instalações contam com sistema especial de exaustão,para alívio dos fumantes e não fumantes.

Alameda Lorena, 1.922 (esq. c/ a Consolação) Tel.: 3062.0678

BAAR INDEPENDENTTE
No Baar Independentte você irá encontrar um ambiente romântico de bom gosto, qualidade somados a boa musica ao vivo e um cardápio apetitoso. Os detalhes em cada canto e recanto da casa vão surpreender você.

Rua da Consolação, 2824A - Tel.: 3081-8294


CORCORAN'S IRISH PUB
Na casa, predomina a madeira e os vitrais com desenhos celtas, que dão um ar de aconchego ao local. Estrategicamente localizado no centro, o bar exibe uma prateleira iluminada com uma grande variedade de whiskies importados. Os amantes do charuto podem saborear sem medo seus puros. "O Corcoran's tem um eficiente sistema de ventilação e é totalmente cigar friendly".
Rua Tabapuã, 1439 - Itaim Bibi - Tel: (11) 3167-7335

ALL BLACK IRISH PUB
O pub é bem arejado. Nas paredes, quadros relembram o país e conterrâneos famosos. Brasileiros e estrangeiros na faixa dos 25 a 45 anos - na maioria fãs dos pubs originais e apreciadores de uma boa cerveja - formam o público da casa.

Rua Oscar Freire, 163 - Jardins - Tel:(11) 3088-7990


ROSMARINO
O Rosmarino é um restaurante de cozinha clássica italiana, que funciona sob a supervisão vigilante de suas proprietárias Angela Amado e Stela Krempel. Tem uma aconchegante área ao ar livre e um salão superior com total privacidade. Espaço ideal para eventos empresariais, festas, lançamento de produtos e coletivas de imprensa.
Rua Henrique Monteiro, 44 - Pinheiros - Tel.: 3819-3897


LENAT - CIDADE JARDIM
Os visitantes poderão apreciar diversos tipos de charutos cubanos, jamaicanos e nacionais. Onde vc poderá ler o livro comprado acompanhado de um honesto cafezinho.
Pça. Deputado Dário de Barros, 15 Sobre Loja (Ponte da Cidade Jardim) Fone: (11)-3812-3853



"The View"
"THE VIEW"
30. andar do Transamérica Flat - Clima intimista favorecido pelo som do piano e, como o nome sugere, pela bela vista da cidade, a mais de 100 metros de altura e permite-se fumar charutos.

Alameda Santos, 981 - Tel.: (11) 3266-3692

SIR WINSTON
Misto de bar, restaurante e charutaria, o local esbanja sofisticação e requinte em cada um de seus detalhes. A casa é bastante parecida com o Sir Winston que existe em Paris e também buscou inspiração em outro restaurante da capital francesa, o Le Fumoir. Diferente da maioria das casas de São Paulo, no Sir Winston o charuto é mais do que bem vindo. Uma área bastante confortável - e semelhante a uma sala de estar - é reservada para fumantes e dotada de um potente exaustor, de maneira que a fumaça não escapa para o iluminado bar, tampouco para o restaurante.



Rua Dr. Mário Ferraz, 568 - Tel: (11) 3168-6218

NA MATA CAFÉ



Inaugurado em Março de 2000, é um mix de restaurante, espaço musical e galeria. O Na Mata Café reserva também um espaço para os amantes de um bom charuto e também vende as marcas cubanas.



Rua da Mata, 70 - Itaim Bibi - Tel.: (11) 3079 0300

UPSTAIRS BAR & LOUNGE - Grand Hyatt São Paulo

Localizado no segundo andar do hotel, o Bar tem uma ótima carta de bebidas. A música ao vivo é uma atração à parte variando entre bossa nova e jazz contemporâneo. Para comer vale a pena experimentar a seleção de canapés asiáticos. Horário de funcionamento: De segunda a sábado, à partir das 17h30. Domingo não abre.

Av. das Nações Unidas, 13301 - Telefone: (11) 6838-1234

MR BLUES

A casa tem um ambiente intimista, com um grande balcão onde pode acomodar-se e usufruir uma boa visão do palco, um salão com várias mesas, onde enquanto espera pelo show, grupos podem ficar batendo papo, escutando boa música e assistindo a vídeos de ótimos shows de blues, e um jardim coberto pela copa da árvore que nas noites quentes é disputadíssimo, sendo que, de qualquer lugar que voce estiver, terá uma boa visão do show.

Av. São Gabriel, 558 - Itaim Bibi - Tel.: (11) 3884-9356

TONTON



O Tom certo de Diversão, Música e Gastronomia.





Al. dos Pamaris, 55 - Moema Tel.: (11) 5094-0589

O´MALLEYS



É um pub que fica na Al. Itú com Consolação - onde era o Finnegans - com música ao vivo (segundas toca uma banda de blues-rock excelente), mesas de bilhar, etc. Chopps de várias marcas e charutos nacionais e importados à venda no local (óbvio que a preços não muito convidativos...).

Alameda Itú, 1529 - Jardins -Tel.: (11) 3086-0780

O LEOPOLLDO

O Leopolldo Plaza instalado no novo edifício em frente ao Shopping Iguatemi é uma ótima opção de bar e restaurante com confortáveis poltronas a meia-luz. Os petiscos do bar seguem influência da modera cozinha espanhola. Horário de funcionamento: 2a 12h ás 15h, 3a a 6a das 12h às 15h e a partir das 17h. Sábado apartir das 17h.

Rua Prudente Correia, 432 - Jardim Europa - Tel: (11) 3817-6363

TORO - Os fumantes de charutos podem comemorar: acabam de ganhar um espaço na cidade onde poderão curtir suas baforadas em total tranqüilidade. Trata-se do Toro, o mais novo restaurante de São Paulo, recentemente inaugurado.

Rua Joaquim Antunes, 224 - Jd Paulistano Tel: (11) 3068-9888

ANQUIER

A loja de produtos gastronômicos do francês Olivier Anquier é um misto de confeitaria e bistrô que lembra Paris. Com mesas no mezanino e um bom café. É uma ótima opção para um pequeno charuto no fim de tarde. Horário de funcionamento: 3a a Sábado das 09:00h ás 23:00h. Domingo das 09:00 às 15:00h.

Rua Alagoas, 475 - Higienópolis - Telefone:(11) 3825-7678

RESTAURANTE HAMPTON
Hampton tem seu nome em homenagem ao tradicional palácio inglês. O bar que fica na frente e separado do restaurante é uma boa opção para degustação. De seu balcão saem ótimas caipirinhas e drinks clássicos. Horário de funcionamento: 2a a 5a das 12h/16h e 19h/1h; 6a 12h/16h e 19h/2h; Sábado 12h/17h30 e 19h/2h. Domingo 12h/23h.

Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.900 - Telefone: (11) 3167-6363


MERCEARIA DO JOCKEY CLUB
É um bar que fica dentro do Jockey Club de São Paulo. O lugar é bárbaro, o estacionamento é gratuito e de leva você pode apostar nos cavalinhos e faturar uma grana. O bar não é caro. O acesso é pela Marginal Pinheiros, do lado que dá acesso ao Morumbi, antes da ponte da Cidade Jardim, para quem vem sentido Interlagos.

Rua José Augusto de Queiroz, portão12 - Tel.: (11)3815-8664
FIGUEIRA RUBAIYAT


É um restaurante 5 estrelas no qual tem mesas ao ar livre em volta de uma Figueira. Podem fazer um bom almoço e depois desfrutar do prazer dos puros. Ele fica na Rua Haddock Lobo, quase no final esquina com a Rua Estados Unidos. É um lugar muito caro mas interessante e super badalado!


Rua Haddock Lobo, 1738 - Jardins Tel: 3063-3888


BAR HAVANA CLUB
No Hotel Renaissence, na Alameda Santos esquina com Haddock Lobo. Lugar excelente para puros, diria até que especialmente feito para uma degustação. Sofisticado, com um clube do whisky, você pode levar seus charutos ou comprar lá, com várias marcas nacionais e importadas, porém caras. Tem uma pista de dança sensacional, até cerca de 11 horas da noite tem música ao vivo, após, um dj com telão e um repertório muito bom. Também excelente para 'happy hour".

Alameda Santos, 2233 - Tel. (11) 3069-2530 ou 3069-2626

A ESTALAGEM
Fundada em 1975, e como sempre oferecendo o melhor Chopp, frios, salgados e serviço de Moema. Após mais um dia de trabalho, você e seus amigos poderão descontrair em um dos ambientes da "A Estalagem", saboreando os petiscos preparados especialmente e colocados a disposição para se servir a vontade e com direito a um drink ou Chopp.Tem uma área onde é permitido degustar cachimbos e charutos, mas com restrições.
Av. Moema nº 2 - Tel.:(11) 5051-8415/2857


FIDEL
O Fidel fica na Vila Madalena, é um lugar muito interessante, com musica ao vivo e possui um sistema que capta a fumaça do ar e sempre fica fresco o ambiente. Ideal para nós apreciadores de charuto. É um lugar fechado mas é bem ventilado.


Rua Girassol, 398 - Vila Madalena - Tel.: (11) 3812-4225

MONTECRISTO
Lugar muito interessante, que tem um lugar ideal para se fumar, pois tem um sistema de ventilação natural e tem um teto que abre no verão, vale a pena. Esquina com Rua Atílio Inoccenti.



Rua Ministro Jesuíno Cardoso, 194 - Tel.: (11) 3045-7642


Federação Paulista de Golf
KAISER GOLF CLUB
O local é aberto ao público em geral. Você pode simplesmente ir ao Restaurante e apreciar os praticantes de golf treinando ou praticando uma partida, acompanhados pelos puros. O Lugar é novo e vale a pena para variar um pouco. O Restaurante tem pratos bons e trabalha a noite também, até às 11:00hs da noite.

Rua Dep. João Caldeira, 273 -(Fica próximo da cabeceira do Aeroporto de Congonhas) Tel/fax.: (11) 5587-5110



ROMA CIGAR BAR
O espaço tem capacidade para atender 30 pessoas, que podem saborear charutos comprados no local, acompanhados de um drink e acomodadas em confortáveis sofás. O local dispõe de uma grande variedade de charutos nacionais e importados, oferecendo aos clientes os mais recentes lançamentos do mercado. Além disso, conta com várias opções de bebidas para agradar a todos os gostos e bolsos. Para ampliar a sua atuação e visando criar um fluxo de pessoas no local, a casa realiza, periodicamente, eventos e cursos para os apreciadores de charutos. (atrás do Shopping Ibirapuera)

NÃO É PERMITIDO DEGUSTAR SEUS PRÓPRIOS CHARUTOS

Alameda dos Jurupis, 1.402 - Moema - tel.: (11) 5542-7324

SYMPÁ
O nome da casa nasceu da sonoridade francesa do Sympathique, que abreviado pronuncia-se como a abreviação de nossa cidade: Sampa.O “savoir vivre” dos tempos áureos de nossa cidade de São Paulo deram o tom para animar este empreendimento e carrega todo o saudosismo deste resgate saudável à simpatia do comércio de bairro e do público que frequenta a “venda da rua”.

Avenida Moema, 684 - Tel: 11.5051-7556


PARALELO 12:27
O Paralelo 12:27 Bar está localizado na Vila Mariana, em frente ao prédio da pós-graduação da ESPM, Escola Superior de Propaganda e Marketing. A proposta do bar é recriar o ambiente de uma estação de trem da década de 50 e transformá-la na melhor cachaçaria e chopperia da cidade de São Paulo, tendo como grande diferencial as mais de 40 marcas de cachaça nobre, além de chopp pilsen e de trigo da marca Eisenbahn. Ambiente que permite-se a fumar charutos sem problemas.

Rua Joaquim Távora, 1227 - Vila Mariana - Tel.: (11) 5579-1227


ASTOR
O ambiente tem um ar de passado, dominado por madeiras escuras, nas paredes e no teto, por iluminação indireta com luz âmbar, por colunas revestidas por azulejos brancos e espelhos velhos, materiais de demolição. A peça principal no cenário do Astor, entretanto, é um centenário balcão com mais de seis metros de comprimento, de madeira e mármore, que pertenceu a um bar na Filadélfia e foi encontrado pelos sócios em um antiquário dos Estados Unidos. A casa tem dois salões, em dois níveis. O salão do piso inferior do Astor tem sua parede de fundo forrada por uma grande adega climatizada, com capacidade para mais de 500 garrafas, que ficam à vista dos clientes através das portas envidraçadas.
Rua Delfina, 163 - Vila Madalena - Tel: (11) 3815-1364
Editado pela última vez por Maestro Alex em 16 Jun 2006, 08:50, em um total de 1 vez.

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Charutos (1 de 6) - As origens do charuto

#2 Mensagem por faregiador » 20 Mai 2006, 20:13

O tabaco

A Nicotiniana Tabacum, normalmente conhecida como planta do tabaco, é uma planta anual que é cultivada em plantações vastas. São necessários 4 meses entre a sementeira e a colheita. Para fazer tabaco de uma folha de tabaco é necessário ainda mais tempo. Uma vez que as folhas não estão maduras todas ao mesmo tempo, estas são colhidas uma a uma. Depois da colheita, as folhas são secas e juntas em molhos, que são depois armazenados em locais especiais para o efeito. Sob a influência do calor e da umidade dá-se um processo importante: a fermentação. Este processo assegura que as boas qualidades do tabaco tais como o aroma, sabor e cor venham ao de cima. Após a fermentação, as folhas são separadas de acordo com a qualidade, tamanho, grossura e cor.

Embora a planta do tabaco originalmente apenas se desse em áreas tropicais e subtropicais, atualmente é cultivada por todo o mundo. Mas o tipo e a qualidade do tabaco podem ser muito diferentes. Tal como no caso do vinho, o clima e o solo têm uma enorme influência sobre o produto final, e assim a produção de um ano pode ser melhor que a de outro.

O Brasil, as Filipinas, Cuba, Sumatra e Java são os principais fornecedores de tabaco para charuto.

A descoberta do charuto

O homem que descobriu a América também descobriu o charuto. Isso mesmo! Ao descobrir a América, Cristóvão Colombo registrou os primeiros "sinais do fumo" no seu diário de viagem em 6 de Novembro de 1492, quando sua tripulação observou como a população local enrolava leves folhas secas, inalando-as e exalando a fumaça que as folhas produziam.

Não se sabe ao certo a origem da palavra tabaco. Alguns afirmam que vem de Tobago, o nome da ilha onde os índios recolhiam as folhas tabaco. Outros defendem que vem de Tabacos, uma palavra que os índios usavam para se referirem à planta do tabaco. Pode ser que ambas as teorias sejam válidas e que os índios tenham dado à própria planta o nome da ilha onde as folhas desta eram recolhidas. No entanto, sabe-se que, certamente, foram os espanhóis que introduziram na Europa.

No início, o tabaco era utilizado como medicamento para vários tipos de problemas. Suas propriedades eram descritas com nomes fantásticos como "Erva Santa" e "Remédio para todos os males". A utilização do tabaco exclusivamente para o prazer de fumar, entrou finalmente na Europa através da Inglaterra.

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Charutos (2 de 6) - Tipos e formatos de charutos

#3 Mensagem por faregiador » 20 Mai 2006, 20:13

Todos os charutos podem ser divididos em duas amplas categorias por sua forma. Parejos, para os que têm lados retos e Figurados, que inclui todas as formas irregulares.

Um charuto que tem o mesmo diâmetro tanto na cabeça e no pé é chamado um charuto reto, ou um parejo. A cabeça do charuto é por onde você fuma, o pé do charuto é o fim, que você acende. Os exemplos incluem Churchill, Corona, Corona Gorda, Double Corona, Lonsdale, Panatela, Petit Corona e Robusto.

Então existem os charutos de formatos irregulares ou figurados. O pé ou cabeça podem ser abertos ou fechados e pontudos ou arredondados. Estes charutos têm de incomum a forma e são fumados por sérios aficionados. Os diferentes figurados incluem Pirâmide, Figurado, Torpedo, Perfecto, Diademas, Culebra (cobra e espanhol) e Belicoso.

Parejos incluem três divisões básicas, pela proporção relativa de suas dimensões. Existem os Coronas (uma ampla categoria incluindo Coronas, Dbl. Coronas, Presidentes, Robustos e o Churchill). Todas os Coronas são caracterizados por um pé aberto e uma cabeça arredondada. Depois vem os Panatelas. Mais longos que os coronas, estes são geralmente mais finos. A terceira divisão é Lonsdales - mais espesso que Panatelas, mas geralmente mais longo que Coronas.

Charutos de formatos Figurados ou "irregulares" são um pouco melhores definidos. O menor é o Belicoso - um pequeno charuto de formato em cunha com uma cabeça arredondada (não pontuda) e um pé maior. Depois estão os Pirâmides, cônico, com pé grande e uma cabeça pequena. Um verdadeiro pirâmide sempre tem uma cabeça pontuda. Embora muitos fumantes chamem um grande pirâmide de torpedo, um torpedo verdadeiro tem um pé grande, cabeça pequena, pontuda e uma protuberância leve no meio. O Perfecto é cônico em ambas as terminações, que são de um tamanho menor que é seção mediana reta - um formato clássico de charuto. Finalmente, existe o Diademas, o gigante dos charutos. Estes têm 20 cm ou mais.

O nome dos tamanhos dos charutos originalmente especificava o tamanho exato e a forma física dos charutos. Depois de décadas de uma dúzia de fabricantes "individualizando" seus charutos, estes padrões originais foram esquecidos.

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Charutos (3 de 6) - Regras básicas para adquirir o seu charuto

#4 Mensagem por faregiador » 20 Mai 2006, 20:13

Locais específicos de compra

Os charutos devem ser adquiridos preferencialmente em tabacarias que são os locais mais indicados em função de uma maior variedade, cuidados com conservação e pessoal especializado para o atendimento.

Muitos bares e restaurantes também oferecem charutos para compra porém normalmente ali se paga mais caro e não há pessoal qualificado para um bom atendimento principalmente em se falando de iniciantes.

Como saber se a tabacaria é boa

Uma boa tabacaria deve ter uma grande variedade de charutos de diversos países produtores e também um bom sortimento de charutos nacionais. Deverá também possuir uma boa variedade de cigarrilhas e de acessórios para apreciadores destes produtos.

Outro aspecto muito importante é um local adequado para conservação, ou seja, uma sala climatizada com controle de temperatura e umidade ou um armário climatizado onde os charutos são mantidos em condições ideais de conservação. para se manterem em bom estado necessitam ser mantidos em temperaturas entre 18ºC a 20º C e umidade relativa do ar entre 70% a 75%. Deverá também possuir profissionais qualificados que possam fornecer informações sobre as características de cada produto orientando os iniciantes na arte de degustação.

Como saber se um charuto é bom ou não

A primeira informação que deve ser obtida ao se adquirir um charuto é se o mesmo é totalmente feito à mão. São charutos também chamados de folha inteira ou tipo "long-filler".

Outra característica importante é a aparência da capa que é a folha externa. A capa deve ser lisa, sedosa e não possuir nervuras salientes.

Por último deve-se levar em conta a estrutura do charuto, ou seja, se sua construção foi bem feita ou não. Isto pode ser verificado apertando-se o charuto levemente de uma extremidade a outra para detectar se há pontos muito duros ou muito frouxos o que é um indicativo de charutos mal construídos.

É muito difícil afirmar quais são os melhores charutos. Existem algumas marcas consagradas de acordo com seu país de origem e regiões produtoras. De Cuba podemos citar marcas como Cohiba, Montecristo, Partagas e Romeo y Julieta. Da República Dominicana podemos mencionar Davidoff, Arturo Fuente, Avo, Nat Shermann. De Honduras podemos citar Zino. Da Jamaica existe o Macanudo. Todos são ótimos charutos e a preferência depende de uma série de fatores. No Brasil devemos destacar o charuto Dona Flor e Lê Cigar hoje com um mercado bastante consolidado.

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Charutos (4 de 6) - Cortadores de charuto

#5 Mensagem por faregiador » 20 Mai 2006, 20:14

Após ter escolhido seu charuto chega o momento de cortá-lo. O corte tem a função de abrir a extremidade do charuto que levamos a boca para fazer a sucção da fumaça e pode ser feito com uma enorme variedade de instrumentos que chamamos de cortadores.

Um outro grupo de instrumentos para abertura dos charutos são os furadores.

Os furadores proporcionam um corte diferente das guilhotinas e tesouras. Ao contrário delas você fará um furo na cabeça do charuto que poderá ter diâmetros diferentes dependendo do tamanho da lâmina circular que o furador oferece. Alguns modelos dispõem de dois ou até três tamanhos de furos que você utiliza de acordo com a grossura do charuto escolhido.

Os tipos mais utilizados pertencem ao grupo das guilhotinas que se dividem em modelos de uma lâmina - chamadas guilhotinas simples - e os de duas lâminas conhecidas por guilhotinas duplas.

Outro grupo de cortadores são as tesouras. Basicamente proporcionam o mesmo tipo de corte do que as guilhotinas porém, normalmente, uma boa tesoura para charutos tem valor superior às guilhotinas.

Um outro tipo de cortador que seria interessante mencionar seria o cortador para corte em "V". É um tipo de corte antigo porém não muito utilizado no nosso mercado. Este corte retira da cabeça do charuto uma pequena cunha e é mais profundo do que os anteriormente citados. Importante mencionar que os furadores e o cortador em "V" não se prestam para o corte dos charutos figurados (conhecidos genericamente por torpedos).

Os quatro tipos mencionados são os mais tradicionais. Os acabamentos de cada tipo de cortador variam enormemente - plástico, aço, prata, ouro, laca - e por isso vale a pena procurar pela peça que mais lhe agrade.

Existem alguns isqueiros que oferecem cortadores acoplados a sua estrutura, em geral guilhotinas ou furadores. Para escolher o tipo correto é necessário se levar em conta o tamanho e formato do charuto a ser escolhido, o conforto que você sente ao manusear a peça e, claro, o quanto se dispõe para investir no cortador.

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Charutos (5 de 6) - A diferença entre fumar e degustar

#6 Mensagem por faregiador » 20 Mai 2006, 20:14

Por ser feito à mão, cada charuto é uma peça única, de personalidade própria. Essa característica é capaz de multiplicar os desafios ao olfato, ao paladar e à visão, pois, mesmo se extraídas de uma única caixa, as peças sempre terão fragrâncias inéditas.

Um bom charuto não é para ser fumado, e sim degustado, como um vinho fino. O simples ato de fumar um charuto é praticamente um crime, enquanto que a degustação, por sua vez, é uma grande arte. O primeiro ato refere-se a um mero vício pelo qual ignora-se exatamente o que se deveria apreciar. A degustação, por sua vez, é o ato de quem realmente gosta de tabacos, sabendo como entendê-los e apreciá-los.

Quase como um rito, a degustação se compõe de um minucioso ciclo de sensações através do qual pode-se desfrutar a qualidade de cada produto, envolvendo todos os nossos sentidos: a visão, o tato, o olfato, o paladar e até mesmo a audição. Pela visão percebe-se o âmbar da capa (a folha que envolve o charuto), sua qualidade e feitura; com o tato, avaliamos a flexibilidade e a maciez, que traduzem seu grau de vida; pelo olfato desvendam-se as notas de madeira, fruta ou especiaria, liberadas durante a combustão; com a audição podemos saborear a brasa em comunhão com o vegetal e, finalmente, pelo paladar, atinge-se a sensação mais forte: o gosto, inigualável, do charuto. Cada produto tem suas próprias características e cada característica merece seu próprio momento de apreciação. Quem sabe apreciar um charuto sabe que deve fazê-lo como uma ocasião especial, exclusiva, única.

Como no caso de todo charuto, não se deve ter pressa. Entre o cultivo do tabaco e este momento - o seu momento - muitos anos de dedicação se passaram. Desfrute lentamente, sem inalar o fumo. Deixe que a fumaça circule em sua boca e nariz e desfrute a classe deste charuto distinto.

Como a extremidade está selada, use sempre que possível um cortador de charutos apropriado. Não corte mais do que o necessário.

Uma excelente maneira de acender o charuto é com um pauzinho de madeira de cedro, um isqueiro de gás inodoro ou com o fósforo, mas deixe primeiro que a cabeça deste arda completamente.

Dê tempo e atenção para o acendimento. É essencial que desde o princípio seja aceso uniformemente e não obliquamente. É quase impossível corrigir isso durante o processo de degustação.

Nunca permita que o charuto atravesse a chama, leve-a verticalmente até a extremidade do charuto. Comece a acendê-lo com pequenas puxadas. Vagarosamente, vá girando o charuto na boca e cuidadosamente complete o acendimento.

O anel do charuto tem função tripla. Primeiro, ele é uma garantia de qualidade. Segundo, o anel protege o capote. Terceiro, ele indica o chamado "ponto natural de transição". Não deguste o charuto além deste ponto, já que a partir dele começa a ser amargo. É costume em alguns países retirar o anel de imediato. Nunca faça isso antes do acendimento. Quando o charuto está quente, há menor risco de dano.

Um charuto de qualidade apresenta uma cinza firme. Mantenha-a o quanto puder, seu papel é o de temperar o fogo e manter o charuto agradavelmente fresco.

Os sabores e aromas liberados por um havana evoluem ao longo dos 50 a 100 minutos que exigem para serem degustados com elegância. "Os havanófilos experientes dividem o charuto em três porções: Feno, Divino e Purina", ensina César Adames, da Cigar Consulting. "Cada um desses terços tem perfumes próprios que, apreciados com atenção, são fáceis de serem percebidos."

Feno: No primeiro terço o charuto revela sua alma: a combustão, que pode ser irregular se um dos lados é consumido mais rapidamente que o outro; a queima - a cinza deve ser firme e não se esfarelar; e o tiro, a maior ou menor facilidade com que o charuto libera a fumaça.

Divino: Decidido que o charuto merece ser fumado, dá-se início à degustação. Percebem-se as mesmas notas que formam o buquê dos vinhos: a baunilha de madeira, sabores terrosos, o picante de especiarias.

Purina: Este terço exige sabedoria e calma para ser apreciado. Fumantes agitados, que puxam o charuto em intervalos muito curtos, fazem a peça esquentar, tornando-a exageradamente amarga. A calma é amiga da degustação.

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Charutos (6 de 6) - Como desfrutar um charuto

#7 Mensagem por faregiador » 20 Mai 2006, 20:15

Não existe uma regra sobre o momento certo para apreciar um charuto. Normalmente os momentos mais comuns são após um almoço, no final de tarde ou após um jantar. O importante é fazê-lo combinando o tempo disponível com o tamanho do charuto a ser degustado.

Para começar a desfrutar um charuto recomenda-se que disponha de tempo suficiente e um ambiente próprio para fumá-lo sozinho ou na companhia de amigos que também apreciem este hábito. A simples contemplação de uma caixa de charutos já estimula a imaginação. A expectativa de abri-la cuidadosamente e levantar o papel que cobre os charutos perfeitamente alinhados em harmonia e sem repetição. Alias dentro de uma mesma caixa, cada charuto é um objeto único, elaborado manualmente cada um tem sua história para contar pois não existem dois charutos iguais. Desfrute do aroma que se libera, mescla de tabaco e madeira de cedro, seu perfeito complemento.

Agora vamos escolher nosso charuto. Deixe-se guiar por sua própria preferência ou peça conselhos em uma boa tabacaria. Um charuto requer decisão. A uniformidade da cor da capa é uma qualidade importante, mas as pequenas diferenças de tom confirmam que estamos na frente de um produto totalmente natural. O brilho sedoso da capa é indicador de sua riqueza e precursor de um aroma mais forte durante a sua fumada. Com o tato descobrimos as condições ideais de umidade (65% a 75%).

Sinta a consistência de sua construção apalpando com a ponta dos dedos todo seu formato para verificar se existe alguma obstrução ou nódulo interno. Se, ao ser apalpado ceder com facilidade está garantido o fluxo ideal. Em caso de encontrar um caroço o fluxo está comprometido. É raro que o charuto apresente muita resistência ao ser apalpado, mas se isto ocorrer é melhor optar por outro charuto.

Cortar a ponta onde está a parte coberta pode se fazer de várias formas. Um conselho é utilizar um instrumento que consiga um corte uniforme. Aconselha-se também umedecer levemente a ponta com saliva antes de cortá-lo .

Acender um charuto é uma operação que não admite a participação de terceiros. É algo pessoal entre seu charuto e você. Para acender um charuto incline-o sobre a chama fazendo rodar entre seus dedos de forma que a chama vá formando uma brasa ao redor da ponta. Sopre sob a brasa para verificar se ele realmente acendeu de forma regular. Leve o charuto aos lábios e encha a boca com a primeira bocanada de fumaça. Deixe por alguns segundos e ao soltar sinta o gosto deixado entre a língua e o céu da boca.

Enquanto dá as primeiras baforadas em seu charuto é comum que ele fique úmido devido à salivação. O ideal é manter pouca umidade na ponta e se ela começar a interferir no fluxo do charuto pode-se cortar 4 a 5 mm de ponta. Esta parte estará seca e poderemos fumar mais comodamente.

Também fumamos com os dedos. Segurar um charuto com a mão é um gesto que sugere naturalidade e devemos considerar uma só regra: mantenha-o paralelo ao solo segurando com as pontas dos dedos na posição que for mais cômoda.

Se enquanto estiver fumando seu charuto apagar não se preocupe, devemos manter um intervalo entre uma baforada e outra de cerca de 30 segundos a um minuto para manter a combustão ou ele se apagará naturalmente. Um ritmo rápido ira fazer com que a fumaça chegue quente demais, tornando o charuto muito amargo. Fumar pausadamente faz com que possamos aproveitar ao máximo nosso charuto. No caso de ter que reacender seu charuto retire a cinza e proceda da mesma maneira como o acendeu.

Ao fumar seu charuto não se deve tragar a fumaça para os pulmões, hábito muito comum entre fumadores de cigarros, que acabam se convertendo em apreciadores de charutos. A baforada de um charuto é muito mais densa e abundante que a de um cigarro e irá causar um acesso de tosse. Desfrute da sensação que a fumaça deixa na boca quando se dissolve na saliva e estimula as papilas gustativas. Esta experiência irá determinar qual é a sua forma pessoal de desfrutar de um charuto.

A cinza obtida na degustação é um excelente indicativo da qualidade de seu charuto. Quanto maior ela for, melhor será a qualidade na elaboração do mesmo. Os charutos feitos à máquina com folhas partidas em pedaço não conseguem manter-se por mais de 1 cm. Com 3 cm de cinza podemos afirmar que o charuto foi elaborado manualmente e sua coloração pode indicar sua origem. Cinza branca significa que o tabaco cresceu em um solo rico em magnésio, cinza metalizada significa que o solo é rico em ferro. Evite desprender a cinza a toda hora como se fosse um cigarro, o ideal é mantê-la por 2 ou 3 cm e aí encostando-se ao cinzeiro deixe que ela se desprenda.

Tirar o anel que identifica o charuto é uma questão de gosto. Caso queira tirá-lo verifique se ele está solto girando-o lentamente, neste caso evite puxar até a ponta pois poderá danificar a capa. Caso esteja preso evite tirá-lo, pois poderá danificar a folha de capa.

Recomenda-se que devemos fumar até 2/3 de um charuto ou um dedo abaixo do anel, mas isto é apenas uma dica pois quem sabe da qualidade de seu charuto é a pessoa que o está fumando.

Na hora do adeus final basta colocá-lo no cinzeiro. Ele irá se apagar em pouco tempo se não for ventilado. Permita que ele morra com dignidade, não esmagando-o como se fosse um cigarro.

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Re: Charutos (6 de 6) - Como desfrutar um charuto

#8 Mensagem por wheresgrelo » 24 Mai 2006, 13:52

faregiador escreveu:Não existe uma regra sobre o momento certo para apreciar um charuto. Normalmente os momentos mais comuns são após um almoço, no final de tarde ou após um jantar. O importante é fazê-lo combinando o tempo disponível com o tamanho do charuto a ser degustado.

Para começar a desfrutar um charuto recomenda-se que disponha de tempo suficiente e um ambiente próprio para fumá-lo sozinho ou na companhia de amigos que também apreciem este hábito. A simples contemplação de uma caixa de charutos já estimula a imaginação. A expectativa de abri-la cuidadosamente e levantar o papel que cobre os charutos perfeitamente alinhados em harmonia e sem repetição. Alias dentro de uma mesma caixa, cada charuto é um objeto único, elaborado manualmente cada um tem sua história para contar pois não existem dois charutos iguais. Desfrute do aroma que se libera, mescla de tabaco e madeira de cedro, seu perfeito complemento.

Agora vamos escolher nosso charuto. Deixe-se guiar por sua própria preferência ou peça conselhos em uma boa tabacaria. Um charuto requer decisão. A uniformidade da cor da capa é uma qualidade importante, mas as pequenas diferenças de tom confirmam que estamos na frente de um produto totalmente natural. O brilho sedoso da capa é indicador de sua riqueza e precursor de um aroma mais forte durante a sua fumada. Com o tato descobrimos as condições ideais de umidade (65% a 75%).

Sinta a consistência de sua construção apalpando com a ponta dos dedos todo seu formato para verificar se existe alguma obstrução ou nódulo interno. Se, ao ser apalpado ceder com facilidade está garantido o fluxo ideal. Em caso de encontrar um caroço o fluxo está comprometido. É raro que o charuto apresente muita resistência ao ser apalpado, mas se isto ocorrer é melhor optar por outro charuto.

Cortar a ponta onde está a parte coberta pode se fazer de várias formas. Um conselho é utilizar um instrumento que consiga um corte uniforme. Aconselha-se também umedecer levemente a ponta com saliva antes de cortá-lo .

Acender um charuto é uma operação que não admite a participação de terceiros. É algo pessoal entre seu charuto e você. Para acender um charuto incline-o sobre a chama fazendo rodar entre seus dedos de forma que a chama vá formando uma brasa ao redor da ponta. Sopre sob a brasa para verificar se ele realmente acendeu de forma regular. Leve o charuto aos lábios e encha a boca com a primeira bocanada de fumaça. Deixe por alguns segundos e ao soltar sinta o gosto deixado entre a língua e o céu da boca.

Enquanto dá as primeiras baforadas em seu charuto é comum que ele fique úmido devido à salivação. O ideal é manter pouca umidade na ponta e se ela começar a interferir no fluxo do charuto pode-se cortar 4 a 5 mm de ponta. Esta parte estará seca e poderemos fumar mais comodamente.

Também fumamos com os dedos. Segurar um charuto com a mão é um gesto que sugere naturalidade e devemos considerar uma só regra: mantenha-o paralelo ao solo segurando com as pontas dos dedos na posição que for mais cômoda.

Se enquanto estiver fumando seu charuto apagar não se preocupe, devemos manter um intervalo entre uma baforada e outra de cerca de 30 segundos a um minuto para manter a combustão ou ele se apagará naturalmente. Um ritmo rápido ira fazer com que a fumaça chegue quente demais, tornando o charuto muito amargo. Fumar pausadamente faz com que possamos aproveitar ao máximo nosso charuto. No caso de ter que reacender seu charuto retire a cinza e proceda da mesma maneira como o acendeu.

Ao fumar seu charuto não se deve tragar a fumaça para os pulmões, hábito muito comum entre fumadores de cigarros, que acabam se convertendo em apreciadores de charutos. A baforada de um charuto é muito mais densa e abundante que a de um cigarro e irá causar um acesso de tosse. Desfrute da sensação que a fumaça deixa na boca quando se dissolve na saliva e estimula as papilas gustativas. Esta experiência irá determinar qual é a sua forma pessoal de desfrutar de um charuto.

A cinza obtida na degustação é um excelente indicativo da qualidade de seu charuto. Quanto maior ela for, melhor será a qualidade na elaboração do mesmo. Os charutos feitos à máquina com folhas partidas em pedaço não conseguem manter-se por mais de 1 cm. Com 3 cm de cinza podemos afirmar que o charuto foi elaborado manualmente e sua coloração pode indicar sua origem. Cinza branca significa que o tabaco cresceu em um solo rico em magnésio, cinza metalizada significa que o solo é rico em ferro. Evite desprender a cinza a toda hora como se fosse um cigarro, o ideal é mantê-la por 2 ou 3 cm e aí encostando-se ao cinzeiro deixe que ela se desprenda.

Tirar o anel que identifica o charuto é uma questão de gosto. Caso queira tirá-lo verifique se ele está solto girando-o lentamente, neste caso evite puxar até a ponta pois poderá danificar a capa. Caso esteja preso evite tirá-lo, pois poderá danificar a folha de capa.

Recomenda-se que devemos fumar até 2/3 de um charuto ou um dedo abaixo do anel, mas isto é apenas uma dica pois quem sabe da qualidade de seu charuto é a pessoa que o está fumando.

Na hora do adeus final basta colocá-lo no cinzeiro. Ele irá se apagar em pouco tempo se não for ventilado. Permita que ele morra com dignidade, não esmagando-o como se fosse um cigarro.
Comecei com Monte Cristo e quase morrí muito forte.. Evoluí para os da Martinica, Romeu e Julieta, voltei para o Monte Cristo, e agora depois de caixas e caixas estou consolido ao COHIBA mas os Robustos. 3 ANOS de experiência em charutos.

abraços

wheres"bico"

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#9 Mensagem por faregiador » 25 Mai 2006, 02:50

maestroalex escreveu:seria bom o amigo faregiador falar um pouco mais sobre as diferenças dos charutos... assim aprendemos...
Um ponto importante a observar é se o fumo no interior do charuto é composto de folhas inteiras de tabaco, normalmente indicado por "Long filler" na embalagem. Isso não determina necessariamente que o charuto é bom, mas se não tiver essa característica, ou seja, se for de "fumo picado", é muito improvável que seja um bom charuto.

Outro aspecto é quanto ao processo de fabricação. Os melhores charutos são feitos a mão (hand made), mas um charuto fabricado por processo mecanizado tambem pode ser muito bom.

Como constava do texto que eu enviei anteriormente, deve-se adquirir charutos em locais especializados e observar as condições de conservação (temperatura e umidade controladas). Isso é muito importante porque se o ambiente não for adequado, o fumo perde as características e vai-se estar pagando para, literalmente, fumar palha. Uma vez eu vi um bar que mantinha os charutos na vitrine, sem climatização e, pasmem, atrás dela ficava o forno de pizza. :shock: Imagino que aqueles charutos fossem tão quebradiços quanto um graveto seco.

Quanto a escolher marcas e origens, é algo tão pessoal como escolher uma GP. :D Exemplos de charutos que gostei são Davidoff, Arturo Fuentes e Dona Flor. Uma marca interessante é a Jose L. Piedra, que tem um preço bem acessível e eu acho muito boa. Não sei se é realidade, mas a história que ouvi desse charuto é que ele é construído com folhas de tabaco usadas em charutos de primeira linha, mas que foram rejeitadas no controle de qualidade rigoroso daqueles charutos.

Um site nacional que tem bastante dicas é o Cigar Club. Outros sites do exterior, com dicas e também avaliações dos usuários:

http://www.cigaraficionado.com/Cigar/Home
http://www.einfo-net.com/cigars/index.stm
http://www.cigarweekly.com/cigardb/reviewlist.asp
http://www.geocities.com/thehumidor
http://www.top25cigar.com

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Charutos - hobbies - coleções de figurinhas... etc...

#10 Mensagem por leteseu » 03 Jun 2006, 22:51

Dica de Charuto

Produtor: Habanos S/A - Cuba
Tamanho: Minuto – 42 x 4 3/8”
Tipo da Capa: Cuba (corojo)
Miolo: Cuba
Construção: Long Filler
Apresentação: Caixas vestidas (dressed box) de 25 unidades
Disponibilidade: Raro no Brasil
Preço +/- USD 110,00 em freeshop
Detalhes em: www.habanossa.net
Comentários : Junto com o Partagás Shorts e o Ramon Allones Small Club Coronas, faz parte da “santíssima trindade” dos minutos cubanos. Este exemplar possui capa marrom escura, levemente oleosa, poucos veios, com aroma a frio típico, intenso. Construção boa, queima quase perfeita e cinza compacta. Bem aromático, com o sabor característico terroso da marca.

Não é tão forte como os coronas ou marevas da mesma marca, provavelmente devido ao pouco comprimento. Um charuto fácil de fumar, agradável, dura cerca de 30-40 minutos. Recomendado quando se quer o sabor de um habano grande e não de dispõe de muito tempo.

Para quem quiser saber mais: http://www.charutos.com.br

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#11 Mensagem por DragonballZ » 07 Jun 2006, 21:45

HEHE..... :roll:
Como acompanho os pimpolhos neste hobbie.... Tenho alguns Albuns de figurinhas.
DragonBall
DragonballGT
Campeonato Brasileiro 2005
e
FIFA WORLD CUP GERMANY 2006.

Mas, hobbie mesmo de me divertir e passar o tempo curtindo, é a putaria mesmo.... :lol: :lol: :lol:

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#12 Mensagem por mulder » 08 Jun 2006, 14:31

Saudações Foristas

Também curto um bom puro. Atualmente tenho fumado apenas charutos nacionais, tais como DONA FLOR, ALONSO MENENDEZ, FITTIPALDI. Tenho um COHIBA ainda para experimentar. Mas, adoro charutos. E quem quiser, poderemos organizar uma rodada de puros em algum puteiro com os foristas que curtem.

Abs. excers.

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#13 Mensagem por Gabrielle » 08 Jun 2006, 15:18

Estou proibida de começar qualquer outra coleção, por que sou compulsiva.
Tenho albuns, selos, pedras, rochas, livros, e minha mais querida e já completa: 20 fichas telefonicas das redondinhas, de todos os estados brasileiros. Ta, tinha estado sem ficha ok, antes que me falem que ta incompleto rs.
Coleciono filmes antigos também, antes em VHS agora em DVD, mas isso é muito chato já que só eu gosto de assistir.

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#14 Mensagem por Maestro Alex » 08 Jun 2006, 15:27

100% artesanal
Feitos pelas mãos de charuteiras baianas, os charutos da Menendez & Amerino fazem sucesso aqui e em vários países

Por Claudete Oliveira


Qualidade e tradição são os segredos do sucesso dos charutos da marca baiana Menendez & Amerino - dentro e fora do Brasil. A brasileiríssima empresa de charutos, localizada em São Gonçalo dos Campos, distante 120 quilômetros de Salvador, é comandada pelo diretor industrial Félix Menendez, 61 anos, um cubano com sangue de baiano. Menendez e sua família eram donos de duas tradicionais marcas de charutos em Cuba, Montecristo e H. Upmann, até 1960. Porém, quando a revolução estourou e Fidel Castro assumiu o poder, estatizando a produção de tabaco, a família teve de deixar a Ilha às pressas.

Primeiro, foram para a Espanha e, depois, vieram para o Brasil. Com eles, trouxeram a tradição. Em 1977, fundaram a companhia baiana, junto com o proprietário de terras Mário Amerino Portugal, que produz e exporta fumo desde 1948. Hoje, a Menendez & Amerino, maior fabricante de charutos no Brasil, detém 70% do mercado nacional. A empresa produz 3 milhões de unidades por ano. Dessas, 25% são exportadas para países como Estados Unidos, Portugal, Alemanha e Suíça. A liderança é resultado da dedicação de Menendez, que, preocupado em manter o bom resultado de seus produtos, permanece na fábrica diariamente das 7 horas da manhã às 6 horas da tarde. Ali, ele acompanha de perto a qualidade e o rendimento da produção de seus charutos.

Simpático, ele demonstra prazer de falar sobre o que mais gosta na vida: charutos. Seu envolvimento com o tabaco começou cedo, aos 13 anos de idade, quando, durante as férias escolares em Havana, Cuba, costumava freqüentar as fábricas de seu pai.
"Por toda minha vida, fumei charutos", diz Menendez, que costuma dar suas baforadas acompanhadas de xícaras de café. O empresário já enrolou muitos charutos.

Por isso, entende da técnica e reconhece, como ninguém, quando um charuto foi preparado corretamente. "Se o charuto for enrolado com muitas folhas, ao colocá-lo na boca fica difícil dar a puxada. Se foi enrolado com poucas, sai muita fumaça", explica o cubano. Tradicionalmente, a produção de charuto na Bahia é feita por mãos femininas. Na linha de produção da Menendez os charutos são enrolados por cerca de 100 mulheres. "Elas são mais delicadas e mais cuidadosas."

Já o bom sabor de um charuto vai depender da mistura perfeita das folhas. Os da Menendez & Amerino são produzidos com dois tipos de fumo, o da Mata Norte - que tem sabor mais forte e doce - e o da Mata Fina, mais suave e aromático. A linha de produtos é composta pelos charutos Alonso Menendez, Dona Flor, Aquarius Século XXI e as cigarrilhas Gabriela e St. James.

Os charutos da Menendez & Amerino são totalmente artesanais. Do plantio à fabricação das embalagens de madeira, a empresa controla a cadeia produtiva. O cultivo de fumos em folhas e capas é feito através de parcerias com municípios e agricultores que produzem com exclusividade para a empresa. Esta, por sua vez, fornece assistência técnica, insumos e tecnologia aos parceiros. "A parceria com os lavradores é extremamente importante para nós", finaliza. l

Tradição e variedade nas charutarias do Emporium
As charutarias das lojas Jurema e Pedroso Alvarenga do Emporium São Paulo oferecem aos seus clientes as tradicionais marcas de charutos nacionais, dominicanas e cubanas que existem no mercado. Nelas, se encontra charutos de todos os formatos, tamanhos e sabores. Para satisfazer a preferência dos apreciadores iniciantes e a dos mais experientes. Entre as marcas nacionais estão as da Menendez & Amerino, a Brasil Autênticos, Don Pepe, Dannemann, Le Cigar, Caravelas, Delectados e a Angelina. Entre as dominicanas, Arturo Fuente, Davidoff, Cuesta Rey e a Macanudo. Já entre as cubanas estão a Cohiba, Hoyo de Monterrey, Montecristo, Partagas, Punch e a Romeo y Julieta.

As charutarias do Emporium oferecem, ainda, uma variedade de cigarrilhas e acessórios para charutos, como isqueiros, cortadores, cinzeiros, furadores e umidores (caixas apropriadas para guardar os charutos). Em São Paulo existem várias tabacarias onde os apreciadores podem se reunir com os amigos para degustar um charuto e colocar o papo dia. Uma delas é a Tamanduá Cigar Bar, localizada na Alameda dos Jurupis, 1.402,
em Moema. O telefone é (11) 5096-2739.

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Maestro Alex
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#15 Mensagem por Maestro Alex » 08 Jun 2006, 19:44

Encontro de Carros Antigos
Raridades, peças e acessórios em exposição e à disposição

Todas as quintas-feiras, o Estacionamento G4 do Shopping ABC recebe colecionadores, amantes e apreciadores do antigomobilismo e pessoas interessadas em conhecer um pouco mais sobre essa categoria: trata-se do Encontro de Carros Antigos.
Acolhendo cerca de 400 veículos semanalmente, o encontro reúne verdadeiras raridades: incríveis máquinas que marcaram a história e a evolução da indústria automobilística no Brasil e no Mundo. Do evento podem participar todos os veículos nacionais e importados com mais de 25 anos, originais e em perfeitas condições.

No local acontece, ainda, um Mercado de Pulgas , onde podem ser adquiridos postais de encontros realizados, manuais de carros antigos, peças e acessórios, além de uma grande variedade de miniaturas e brinquedos das décadas de 50, 60, 70 e 80.


SERVIÇO

Local: Shopping ABC - grande São Paulo
Preço(s): grátis.
Data(s): todas as quintas-feiras.
Horário(s): das 20h às 22h.

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