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#256 Mensagem por Maestro Alex » 30 Mai 2006, 10:10

Enviado por Jamari França - 26/5/2006 - 20:38
Ratos do Porão distribuem balas perdidas em novo CD

Os Ratos de Porão comemoram 25 anos de gravadora nova, a Deckdisc e o CD "Homem inimigo do homem'', com a habitual fúria instrumental, a voz trovejante de João Gordo e letras que passam a sujo a situação do mundo. Os Ratos são uma das bandas mais famosas do circuito punk mundial, surgidas do movimento punk paulista nas galerias do rock e até hoje mantendo a postura dentro da tão falada e pouco praticada coerência do roquenrou. Muitas bandas sobreviveram ao vício das mais diversas drogas, mas os Ratos devem ser o único grupo que superou uma obesidade mórbida que quase mandou João Gordo pros quintos do inferno.

O Gordo hoje é uma espécie de bobo da corte da MTV fazendo palhaçadas num programa de merda para pagar as contas nossas de cada dia, mas na música nunca houve concessões. Nos anos 80, ele foi chamado de traidor do movimento pelos punks xiitas por causa da aproximação com o thrash metal, mas isso só enriqueceu o som da banda como está evidente neste CD: o hardcore come solto na primeira metade do disco, e o thrash metal domina a segunda com um demente solo de guitarra de Jão em ''DNA de pilantragem'', dedicado aos políticos ladrões.

Acho que os Ratos não votam no Lula este ano...

Como aconteceu em discos anteriores, o CD faz uma espécie de crônica dos dias atuais vistos pela ótica niilista da banda . "Pedofilia santa'' aponta para os escândalos de sexuais da Igreja católica, que tentou acobertar o escândalo e poupar os padres nos Estados Unidos. João generaliza geral: "Bomba moral na igreja desgraçada/ O Bento te convida pra orgia na sacristia," diz um trecho referindo-se ao papa Bento XVI. "Covardia de plantão'' xinga a violência urbana das turminhas/torcidas/gangues. ''Expresso da escravidão'',com uma virulenta entrada de baixo de Juninho San Giorgio, é sobre os bóias frias e outras formas de não-emprego: "Quanto custa um homem no expresso da escravidão no Brasil?"

"O equivocado'' trata de um dos lemas do disco que está na terceira capa, "war against emo shit": "hei moleque bem mimado/ Descarado, pavio curto/ Parasita, atrasa lado/ Não respeita nem defunto/ Good Charlotte é uma bosta/ Simple Plan é uma bosta/ Tudo que você gosta é uma bosta/ Você é um bosta/ Sua vida de merda é uma bosta".

O bom e velho imperialismo toma suas porradas em ''Homem inimigo do homem'' ("Capitalismo, mais uma ferida/ Suicídio coletivo, globalização") e ''Testemunhas do apocalipse'' ("Tsunami, terremoto, tornado/ o caos foi ativado, superpopulação/ Pelo abuso imperialista a natureza se vinga/ Contagem regressiva para a destruição").

Como não podia deixar de ser, sobra para o atual inquilino do Planalto em "Quem te viu...", com letra é do guitarrista Jão: "Luiz agora está embriagado pelo poder/ Amigo de empresários e de banqueiros/ Que fazem qualquer coisa por dinheiro/ Cercado de um monte de ladrão/ Você é só mais um pelego cuzão/ Hei, lembra da barriga roncando/ Lembra do torno mecânico/ Lembra do buso lotado/ Agora é fácil esquecer." E ainda tem uma fala em que um imitador de Lula agradece aos ''companheiros'' Romeu Tuma e George Bush, a este último ele diz "mi casa es su casa".

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#257 Mensagem por Maestro Alex » 30 Mai 2006, 14:43

jazz:

John Pizzarelli
Biografia | Discografia |

Biografia
O guitarrista e vocalista de jazz John Pizzarelli é tecnicamente um artista com uma voz macia, presença de palco encantadora e destreza para suingar no tempo certo. Tocando freqüentemente com um trio sem bateria, Pizzarelli encontrou seu nicho musical que cobre tanto os standards de jazz quanto a canção popular americana.

Filho do guitarrista de swing Bucky Pizzarelli, John nasceu em Paterson, NJ em seis de abril de 1960. Desde cedo começou a tocar com seu pai com pouco mais de vinte anos fez sua estréia em gravação com o álbum "I'm Hip - Please, Don't Tell My Father". À medida que crescia, John ficava exposto à comparações com os estilos de lendas do jazz como Les Paul e Django Reinhardt.

O som da velha escola do jazz foi atualizado por Pizzarelli, o que lhe rendeu êxito comercial, notadamente a partir de 1993, quando o John Pizzarelli Trio abriu vários shows da excursão de Frank Sinatra, e em especial quando participou da celebração dos oitenta anos do lendário vocalista no Carnegie Hall. Pizzarelli, crescendo em popularidade, em 1997 participou de "Dream", produção de Broadway que era um tributo ao compositor Johnny Mercer.

Em 1998, a RCA lançou "Meets the Beatles", onde ele reinterpreta canções clássicas do quarteto de Liverpool. No ano seguinte ele pagou tributo a uma de suas maiores influências, o pianista e vocalista Nat King Cole, em "P.S. Mr. Cole". Pizzarelli assinou com o selo Telarc em 1999 e lançou dois álbuns com repertório baseado em standards, "Kisses in the Rain" e "Let There Be Love", em 2000.

Desde então, ele gravou um álbum com pianista George Shearing e celebrou dez anos de apresentações com seu trio, gravando o álbum "Live at Birdland" em 2003. Dando um descanço no swing, Pizzarelli gravou Bossa Nova em 2004. Fortemente baseado na obra do compositor Antônio Carlos Jobim, o Trio de Pizzarelli apresenta clássicos como "Garota de Ipanema" e "Águas de Março".

Discografia
1983 I'm Hip - Please don't tell my Father Stash
1990 My Blue Heaven Chesky
1993 Naturally Novus
1996 After Hours Novus
1997 Our Love is here to Stay RCA
1998 Meets the Beatles RCA
1999 P.S. Mr. Cole RCA
2000 Kisses in the Rain Telarc
2000 Let There Be Love Telarc
2002 The rare Delight of You Telarc
2003 Live at Birdland Telarc
2004 Bossa Nova Telarc
2005 Knowing You Telarc

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#258 Mensagem por Maestro Alex » 30 Mai 2006, 15:59

xana-town escreveu:Maestroalex,

Por favor, não esqueça de incluir músicos brasileiros na sua lista de dicas sobre o jazz.

Eliane Elias (que mulher bonita!), Nana Vasconcelos, Egberto Gismonti, Victor Assis Brasil, Mauro Senise, Hermeto Pascoal.... :)
Eliane Elias

Instrumentista (pianista). Compositora. Cantora.

Filha de uma pianista da área erudita, foi criada ouvindo música clássica e jazz. Iniciou seus estudos de piano com a mãe. Aos 12 anos de idade começou a transcrever e a executar os solos de artistas como Bud Powell, Art Tatum, Wynton Kelly e Bill Evans. Ingressou no Centro Livre de Aprendizagem Musical (SP), o CLAM do Zimbo Trio, e aos 15 anos já lecionava nessa escola de música. Estudou, também, na Julliard School de Nova York (EUA).


Em 1981, mudou-se para os Estados Unidos, convidada pelo baixista Eddie Gomez para preencher a vaga de tecladista no Steps Ahead, grupo integrado também por Michael Brecker, Peter Erskine e Mike Mainieri. Atuou com o conjunto durante um ano, participando da gravação do LP "Steps ahead", lançado pela Elektra. Em seguida, iniciou sua carreira solo, desenvolvendo um trabalho de trio piano/baixo/bateria.

Em 1986, gravou, com o trompetista Randy Brecker, o LP "Amanda" e, no ano seguinte, o LP "Illusions".

Lançou, em 1988, o CD "Cross currents", relacionado em 5º lugar na lista de discos de jazz mais vendidos e executados nesse ano, segundo a revista "Billboard".

Em 1989, gravou o CD "So far, so close", produzido por Eumir Deodato, registrando composições próprias como "At first sight" e "Still hidden". O disco, que contou com a participação de Michael Brecker (sax), Peter Erskine (bateria) e Will Lee (baixo), além dos percussionistas Café e Don Alias e de Randy Brecker (trompete), figurou em 1º lugar na relação dos mais executados em rádio, segundo a "Radio & Records".

Em 1990, lançou o CD "Eliane Elias plays Jobim", interpretando canções do compositor, como "Sabiá" (Tom Jobim e Chico Buarque) e "Passarim" (Tom Jobim).

Dois anos depois, gravou o CD "A long story", contendo composições próprias, como "Back in time" e "Karamuru", além da faixa-título, entre outras.

Em 1995, lançou o CD "Eliane Elias solos and duets with Herbie Hancock", interpretando clássicos da música norte-americana, como "All the things you are" (J. Kern e O. Hammerstein) e "The way you look tonight" (D. Fields e J. Kern), entre outras.

Gravou, em 1997, o CD "The three Americas", registrando canções de sua autoria, como "Caipora", "Chorango" e "Jungle journey", entre outras, além de "O Guarani", de Carlos Gomes.

No ano seguinte, voltou a interpretar canções de Tom Jobim, como "Garota de Ipanema" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), "Samba de uma nota só" (Tom Jobim e Newton Mendonça) e "Anos dourados" (Tom Jobim e Chico Buarque), entre outras, no CD "Eliane Elias sings Jobim".

Em 2000, lançou o CD "Everything I love".

No ano seguinte, participou da noite latina, intitulada Calle 54, do JVC Jazz Festival, nos Estados Unidos, ao lado de Paquito D´Rivera, Gato Barbieri, Michel Camilo e Jerry Gonzáles.

Em 2002, foi indicada para o Grammy, nas categorias Álbum de Jazz de Grandes Formações e Melhor Álbum de Jazz Latino, pelo CD "Impulsive!", gravado ao lado do trombonista e arranjador Bob Brookmeyer, com a Danish Radio Jazz Orchestra.

Lançou pela BMG brasileira os CDs "Kissed by Nature" (2003) e "Dreammer" (2004).

Em 2004, esteve no Brasil, onde apresentou-se, como atração internacional, ao lado de Johnny Alf, João Donato, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Marcos Valle, Wanda Sá, Leny Andrade, Pery Ribeiro, Durval Ferreira, Os Cariocas e Bossacucanova, no espetáculo "Bossa Nova in Concert", realizado no Canecão (RJ). O show foi apresentado por Miele e contou com uma banda de apoio formada por Durval Ferreira (violão), Adriano Giffoni (contrabaixo), Marcio Bahia (bateria), Fernando Merlino (teclados), Ricardo Pontes (sax e flauta) e Jessé Sadoc (trompete), concepção e direção artística de Solange Kafuri, direção musical de Roberto Menescal, pesquisa e textos de Heloisa Tapajós, cenários de Ney Madeira e Lídia Kosovski, e projeções de Sílvio Braga.

É considerada uma das mais importantes pianistas da área do jazz nos Estados Unidos, destacando-se pela mistura desse gênero com a música brasileira. Sobre sua performance ao piano, afirmou Herbie Hancock: "Ela toca tão lindamente que me faz chegar às lágrimas. Eu adoro as harmonias que ela utiliza".


• Amanda. Eliane Elias & Randy Brecker (1986) Passport Jazz/Sonet LP
• Illusions (1987) Blue Note/EMI-Odeon LP
• Cross currents (1988) Denon/Blue Note (EUA) LP, CD
• So far, so close (1989) Blue Note (EUA) CD
• Eliane Elias plays Jobim (1990) Blue Note (EUA)/EMI-Odeon CD
• A long story (1991) Manhattan/EMI-Odeon CD
• Fantasia (1992) Blue Note (EUA) CD
• Paulistana (1993) Blue Note (EUA) CD
• Eliane Elias solos and duets with Herbie Hancock (1995) Blue Note (EUA) CD
• The three Americas (1997) Blue Note (EUA) CD

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#259 Mensagem por Maestro Alex » 30 Mai 2006, 18:25

xana-town escreveu:Maestroalex,

Por favor, não esqueça de incluir músicos brasileiros na sua lista de dicas sobre o jazz.

Eliane Elias (que mulher bonita!), Nana Vasconcelos, Egberto Gismonti, Victor Assis Brasil, Mauro Senise, Hermeto Pascoal.... :)
Hermeto Pascoal


Biografia
Hermeto Pascoal nasceu em Lagoa da Canoa, município de Arapiraca, Alagoas no dia 22 de junho de 1936. Ele foi um prodígio musical: ele começou com a flauta e aos oito anos já tocava sanfona. Com onze anos ele estava tocando nos bailes e forrós em torno da região de Arapiraca.

Quando estava com quatorze, sua família se mudou para Recife, e Hermeto começou a ganhar dinheiro em programas de rádio. No final dos anos 50 ele se mudou para o sul, para São Paulo. Sua voracidade musical era enorme e aos poucos ele aprendia a tocar de tudo:que viesse em seu caminho: piano, baixo, palhetas, percussão, enfim, tudo.

Como qualquer músico da sua época, ele integrou grupos de bossa nova no começo dos anos 60, tocando com artistas que hoje têm carreiras respeitáveis, como são as dos artistas Airto Moreira, Heraldo do Monte e Sivuca (com quem tinha um trio de acordeons chamado "O Mundo em Chamas".

Em 1964, ele fundou o "Sambrasa", trio com Airto Moreira e o baixista Humberto Clayber. Mais tarde, Airto estava num grupo chamado "Trio Novo" com os guitarristas Heraldo do Monte e Theo de Barros; Hermeto se reuniu ao grupo que passou a se chamar "Quarteto Novo".

O Quarteto se dedicava a uma reinvenção progressiva das canções nordestinas. "Nós tocávamos baião, xaxado, mas os arranjos eram muito jazzy, em tempo 4/4 com modernas harmonias".

Infelizmente, o grupo só gravou um disco e foi em 1967: "Quarteto Novo". Esse grupo exerceu uma profunda influência na música instrumental brasileira na década de 60 e os efeitos até hoje podem ser sentidos. Em 1970, Airto convidou Hermeto para gravar um disco nos Estados Unidos.

Antonio Carlos Jobim, Duke Pearson e Flora Purim também tinham interesse em sua permanência por lá. Ele também gravou com o poderoso Miles Davis, e contribuiu com duas canções para o álbum de 1970, "Live Evil": Igrejinha (Little Church) and "Nem Um Talvez" (Not even a maybe).

Enquanto esteve nos Estados Unidos, o multi-instrumentista pode apresentar suas extraordinárias habilidades como improvisador em concertos, e suas composições originais e idiossincráticas. Teve sua obra gravada por vários artistas, entre eles, Gil Evans e a Sinfônica de Berlin.

As canções de Hermeto compõe são choro, frevo, maxixe, baião, jazz e de outras naturezas, misturando tudo livremente, em combinações pouco usuais: uma só canção pode possuir vários rítmos.
Hermeto retornou ao Brasil em 1973, onde gravou "A Musica Livre De Hermeto Paschoal", e depois voltou aos States onde gravou em 1976, "Slave Mass".

Este disco, além dos instrumentos exóticos que sempre o acompanham, ele teve a presença e o companheirismo dos talentos de Airto, Flora Purim, Laudir de Oliveira, Raul de Souza, David Amaro, Ron Carter, e Alphonso Johnson.

Seus discos gravados no Brasil, apresentaram novos músicos como Pernambuco (percussão), Jovino Santos Neto (keyboards e flautas), Marcio Bahia (bateria), Carlos Malta (flautas, saxofones) e Itibere Zwang (baixo). De 1983 até 1989 Hermeto gravou para um pequeno selo brasileiro dedicado à música instrumental, o Som Da Gente.


Discografia
1969 Brazilian Octopus Fermata
1970 Hermeto Buddah
1973 A Música Livre de Hermeto Pascoal Polygram
1976 Slave Mass WEA
1979 Zabumbê-Bum-Á WEA
1979 Montreux Jazz Festival Atlantic / WEA
1980 Cérebro Magnético Atlantic / WEA
1982 Hermeto Pascoal & Grupo Som da Gente
1984 Lagoa da Canoa Som da Gente
1986 Brasil Universo Som da Gente
1987 Só Não Toca Quem Não Quer Som Livre
1988 Hermeto Solo: Por Diferentes Caminhos Som da Gente
1992 Festa dos Deuses Polygram
1999 Eu e Eles Rádio MEC

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#260 Mensagem por Maestro Alex » 31 Mai 2006, 09:50

Voltando aos clássicos... Um injustiçado?

António Salieri

Antonio Salieri, compositor operístico, nasceu em 18 de agosto de 1750 em Legnago, Itália e morreu em Viena, em 7 de maio de 1825. Foi Compositor Oficial da Corte de Joseph II, Imperador da Áustria. Sua música foi bastante conhecida em sua época. Há lendas a respeito de seu relacionamento com Wolfgang Amadeus Mozart, com quem conviveu, em Viena, até a morte deste. Essas suspeições datam da morte de Salieri até a atualidade e foram alimentadas pela peça de teatro de Shaffer, a qual foi adaptada para o cinema, sob direção de Milos Forman, com o título Amadeus. O filme, ganhador de oito Oscar, em 1984, retrata um Salieri invejoso do gênio de Mozart e medíocre musicalmente. Tal imagem é resultante de licença poética dos realizadores, não correspondendo à figura histórica do compositor.

Biografia
Nascido em uma família próspera dos comerciantes, Salieri estudou violino e espineta com seu irmão Francesco, e eram estudantes de Giuseppe Tartini. Após a morte prematura de seus pais, mudou-se para Pádua , e a seguir para Veneza , onde estudou com Giovanni Battista Pescetti. Lá encontrou-se com Florian Leopold Gassmann em 1766, que o convidou atender à corte de Viena e lá o treinou em composição. Permanesceu em Viena até o fim de sua vida. Em 1774, após a morte de Gassmann, Salieri foi apontado o Compositor da Corte pelo Imperador José II. Encontrou sua esposa, Therese von Helfersdorfer, em 1774. Salieri transformou-se em Imperial Mestre Capela Real (Imperiales Königliches Kapellmeister) em 1788, posto que manteve até 1824. Era presidente do "Tonkünstler-Societät" (sociedade de artistas musicais) 1788 a 1795, de vice-presidente após 1795, e encarregado de seus concertos até 1818.

Alcançou uma posição social elevada, e foi ligado a outros compositores comemorados como Joseph Haydn ou Louis Spohr. Teve papéis importantes na música classica do século 19: ensinou compositores famosos como Ludwig Van Beethoven, Carl Czerny, Johann Nepomuk Hummel, Franz Liszt, Giacomo Meyerbeer, Ignaz Moscheles, Franz Schubert e Franz Xaver Süssmayr. Ensinou também um filho mais novo de Mozart, Franz Xaver.

Salieri foi enterrado no Matzleinsdorfer Friedhof (seus restos foram transferidos mais tarde ao Zentralfriedhof) em Viena, Áustria . Em seu serviço funeral seu próprio Requiem em Dó menor - composto em 1804 - foi executado para a primeira vez.

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#261 Mensagem por Maestro Alex » 31 Mai 2006, 10:53

Jazz:

Karrin Allyson


Biografia


Uma das cantoras de jazz mais impressionantes que surgiram nos anos noventa, Karrin Allyson além de cantar bem o scat é também uma intérprete muito expressiva de baladas. Nascida em Great Bend, Kansas, Allyson cresceu em Omaha, Nebraska e na área de São Francisco Bay. Durante esse tempo Allyson começou a ter lições de piano clássico além de atuar como cantora folk na banda de rock feminina Tomboy.

Ao se formar da Universidade de Nebraska em 1987 ( recebendo o grau como pianista), Allyson cantou regularmente numa boate em Kansas City, local onde Allyson decidiu se estabelecer e chamar de sua basepermanente. Assinou com o selo Concord Jazz e fez sua estréia em 1992 com o álbum "I Didn't Know About You", que acabou sendo bem votado pela pesquisa da Playboy no mesmo nível de Ella Fitzgerald e Shirley Horn.

Allyson montou sua banda com músicos de Kansas City: o pianista Paul Smith, os guitarristas Danny Embrey e Rod Fleeman, o baixista Bob Bowman eo baterista Todd Strait de Todd, músicos que tocaram com ela na maioria das gravações. Allyson continuou lançando álbuns durante a década de noventa, como "Sweet Home Cookin'" (1993) "Azure-Te" (1994) e mais dois em 1996, "Collage" e "Daydream".

No final dos anos noventa lançou "From Paris to Rio" (1999), tentando algo diferente, ao cantar letras em francês e português, misturando muitos estilos, de Jacques Brel a samba e bossa nova. Em 2001 Allyson apresentou um produto mais consistente ao lançar "Ballads: Remembering John Coltrane", sendo este o álbum mais bem sucedido em sua carreira, ganhando duas indicações para o Grammy.

Para 2002 Allyson preparou "In Blue", optando pela escolha de material de artistas como Mose Allison, Joni Mitchell, George e Ira Gershwin, Blossom Dearie, Abbey Lincoln, Oscar Brown Jr. e Bonnie Rait. Durante a sua carreira Allyson atuou nas melhores salas de concertos, inclusive no tributo de all-stars para Ella Fitzgerald.

Discografia
1992 I Didn't Know About You Concord Jazz
1993 Sweet Home Cookin' Concord Jazz
1994 Azure-Te Concord Jazz
1996 Collage Concord Jazz
1996 Daydream Concord Jazz
1999 From Paris to Rio Concord Jazz
2001 Ballads: Remembering John Coltrane Concord Jazz
2002 In Blue Concord Jazz
2004 Wild for You Concord Jazz

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#262 Mensagem por Maestro Alex » 31 Mai 2006, 11:51

a pedido de xana-town...

Nana Vasconcellos


Biografia

Nana nasceu em Recife, Pernambuco, no dia dois de agosto de 1944. Nana Vasconcelos pertence áquele interminável grupo de talentosos percussionistas brasileiros que mudaram a direção e o som do jazz brasileiro na fase post-bossa nova da década de setenta.

Vasconcelos, é especialmente, um virtuoso berimbau, e também adepto de métricas pouco usuais no jazz (5/4, 7/4), mas que são freqüentemente utilizadas no nordeste brasileiro.
Filho de violonista, Vasconcelos teve o seu começo na banda de seu pai, aos doze anos, tocando bongos e maracas.

Levando a seção de bateria como parte de seu arsenal, Nana se mudou para o Rio na metade dos anos sessenta, se reunindo ao grupo do jovem Milton Nascimento, onde pesquisou e incorporou uma série de instrumentos de percussão.

Gato Barbieri ao escutá-lo, o convocou para para as excursões que fez na Argentina, Europa e Estados Unidos, em 1971; Nana pode ser escutado nos álbuns de Gato no selo Flying Dutchman. Logo após a excursão, Nana foi viver por dois anos em Paris, e às vezes tocava com Don Cherry na Suécia.

Em 1976, ele realizou um inesquecível álbum, em duo com o guitarrista Egberto Gismonti, "Dança Das Cabeças", o primeiro de uma série, como líder e sideman para o selo ECM. Ele se reuniu com Cherry em 1978, e com Collin Walcott, formando o Codona, um trio que tocava a fusão da música dos quatro continentes, até a morte de Walcott em 1984.

Vasconcelos se integrou ao Pat Metheny Group de 1980 a 1983 como convidado especial, servindo como âncora rítmica para a música de Metheny em sua rota de influências brasileiras. Desde então, Vasconcelos tem tocado com Don Cherry, excursionado e gravado com Jan Garbarek, e em 1995, criou um duo pouco usual com o percussionista clássico escocês Evelyn Glennie durante o Bath International Music Festival.

Discografia
1973 Amazonas Phillips
1976 Dança das Cabeças ECM
1978 Codona, vol. 1 ECM
1979 Saudades ECM
1980 Codona, vol. 2 ECM
1984 Duas Vozes ECM
1985 Lester Brass Star
1986 Bush Dance Antilles
1988 Rain Dance Antilles
1995 Storytelling Hemisphere
1997 Fragments: Modern Tradition Tzadik
2003 Minha Lôa Independente

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#263 Mensagem por karlmarx » 31 Mai 2006, 11:59

Deus lhe Pague
Chico Buarque

Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir

Deus lhe pague

Pelo prazer de chorar e pelo “estamos aí”
Pela piada no bar e o futebol pra aplaudir
Um crime pra comentar e um samba pra distrair

Deus lhe pague

Por essa praia, essa saia, pelas mulheres daqui
O amor malfeito depressa, fazer a barba e partir
Pelo domingo, que é lindo, novela, missa e gibi

Deus lhe pague

Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça, desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes, pingentes, que a gente tem que cair

Deus lhe pague

Por mais um dia, agonia, pra suportar e assistir
Pelo rangido dos dentes, pela cidade a zunir
E pelo grito demente que nos ajuda a fugir

Deus lhe pague

Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas-bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir

Deus lhe pague

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#264 Mensagem por Maestro Alex » 31 Mai 2006, 12:04

Chico Buarque sempre com uma letra inteligente... não karlmarx? :wink:

Cálice - Chico Buarque

Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Ese silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
De muito gorda a proca já não anda
De muito suada a faca já não corta
Como é difícilo, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontgade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça

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#265 Mensagem por Maestro Alex » 31 Mai 2006, 12:39

mais um brazuca no mundo do Jazz:

Eumir Deodato


Biografia
Nascido em 21 de junho de 1942, no Rio de Janeiro, Eumir Deodato começou tocando acordeão aos doze anos. Depois disso, iniciou seus estudos em piano e arranjo e regência de orquestra. Estritamente autodidata, ele mergulhou nos livros teóricos, passando noites incontáveis analisando as partituras para orquestras.

Deodato se tornou um do mais ativos arranjadores e pianistas do Rio, gravando com Milton Nascimento, Marcos Valle, Elis Regina e Antônio Carlos Jobim. Em 1968, Deodato se mudou para New York e começou a trabalhar com Luiz Bonfá, e também fazendo trabalhos de estúdio para Astrud Gilberto, Walter Wanderley, Antônio Carlos Jobim e Marcos Valle.

Depois de escrever arranjos para "Samba de Praia" de Astrud Gilberto, ele foi contratado por Creed Taylor para fazer arranjos dos artistas da CTI, como Wes Montgomery, Stanley Turrentine, George Benson, Paul Desmond e Tom Jobim. Sua reputação nos campos pop e black music ficou fortalecida pelos trabalhos com Frank Sinatra, Roberta Flack e Aretha Franklin.

Seu álbum de estréia como líder foi em 1973, ao vivo no Madison Square Garden em New York, que ficou famoso com a gravação de "Also Sprach Zarathustra". Depois de sete anos excursionando pelo mundo (Austrália, Japão, Canadá, América do Sul e a Europa) e de oito excursões costa-a-costa nos EUA, Deodato decidiu concentrar seu trabalho em estúdio.

Além dos álbuns solo para os selos CTI, MCA, Warner e Atlantic, o seu trabalho dele como produtor/arranjador ganhou vários prêmios. Em destaque estão suas produções para Michael Franks, Chuck Mangione, Kevin Rowland (Dexy's Midnight Runners) e Kool & The Gang's.

Nos anos 90, Deodato continuou sendo uma força vital trabalhando com a cantora islandesa Björk, fazendo arranjos para três álbuns para ela: Post(1995), Telegram(1996) e Homogenic(1997). Ele arranjou e produziu em 1996 um álbum para Gal Costa (1996) e fez arranjos para Titãs e Carlinhos Brown.

Em 1999, ele fez a trilha de "Bossa Nova" de Bruno Barreto e o ano seguinte produziu o disco do filme para a Verve. depois realizou trabalhos para a cantora nipo-brasileira Lisa Ono e para a cantora de jazz Ann Hampton Callaway. Em novembro de 2001, Deodato participou em um concerto em benefício de New York onde tocou sua famosa música (Also Sprach Zarathustra: 2001).

A reação foi fantástica, o que o encorajou a voltar a fazer concertos. Ele realizou apresentações selecionadas, a começar pela Vienna Opera House, como parte do Vienna Summer Jazz Festival. Em 2004, Deodato realizou arranjos de orquestra para KD Lang e está se preparando, não só para excursionar como para gravar um próximo álbum.

Discografia
1964 Idéias Odeon
1964 Inútil Paisagem Polygram
1965 Ataque: Eumir Deodato & Os Catedráticos Ubatuqui
1972 Prelude CTI
1972 Percepção EMI/Odeon
1973 Os Catedráticos 73 Ubatuqui
1973 In Concert CTI
1973 Deodato 2 CTI
1974 Whirlwinds MCA
1974 Live at Mississipi River Festival MCA
1975 First Cukoo MCA
1976 Very Together MCA
1984 Motion Warner
1989 Somewhere Out There Atlantic

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#266 Mensagem por Maestro Alex » 31 Mai 2006, 12:59

karlmarx escreveu:
maestroalex escreveu:Chico Buarque sempre com uma letra inteligente... não karlmarx? :wink:
Chico é um gênio incontestável... tem sempre um Chico que serve como uma luva em qualquer hora... esse é favorito da casa... :wink:
Vai passar
Francis Hime - Chico Buarque/1984

Vai passar
Nessa avenida um samba
popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram
sambas imortais
Que aqui sangraram pelos
nossos pés
Que aqui sambaram
nossos ancestrais

Num tempo
Página infeliz da nossa
história
Passagem desbotada na
memória
Das nossas novas
gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão
distraída
Sem perceber que era
subtraída
Em tenebrosas
transações

Seus filhos
Erravam cegos pelo
continente
Levavam pedras feito
penitentes
Erguendo estranhas
catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma
alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
(Vai passar)

Palmas pra ala dos
barões famintos
O bloco dos napoleões
retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma
cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear

Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório
geral vai passar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório
geral
Vai passar

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#267 Mensagem por Maestro Alex » 31 Mai 2006, 18:52

Jazz:

Larry Coryell


Biografia
Coryell nasceu no dia 2 de abril de 1943, em Galveston, Texas. Ele começou a tocar violão em bandas de rock quando era um adolescente e depois começou a tocar jazz quando estudava jornalismo na Universidade de Washington.

Quando Coryell tinha 22 anos, ele se mudou para New York e se juntou ao grupo de Chico Hamilton. No ano seguinte, junto com Bob Moses e Jim Pepper ele co-fundou "Free Spirits", que era um das bandas seminais do fusion.

No início dos anos 70, ele participou de uma sucessão de grupos de jazz-rock, inclusive Foreplay e Eleventh House.
Entre os músicos mais freqüentes estavam os tecladistas Mike Mandel e Chick Corea, o guitarrista John McLaughlin e o baterista Billy Cobham.

No meio dos anos setenta, Coryell excursionou pela Europa em apresentações de solo e duos acústicas(com Philippe Catherine). Charles Mingus o recrutou para algumas das suas últimas sessões, incluindo "Three Or Four Shades Of Blue", de 1977.

Um dos discos mais influentes de Coryell é "Together", um dueto que ele gravou com a talentosa guitarrista Emily Remler em 1985, que 5 anos depois morreu de um ataque de coração com a idade de 32 anos. Durante os anos noventa, Coryell variou entre jazz e desempenhos clássicos e latinos.

Discografia
1969 Coryell Vanguard
1971 Barefoot Boy One Way
1972 Larry Coryelll & The 11th House Vanguard
1972 Offering Vanguard
1974 Restful Mind Vanguard
1974 Spaces Vanguard
1976 Twin House Atlantic
1978 European Impressions Arista
1981 Bolero Evidence
1985 Together Concord Jazz
1989 Shinning Hour 32 Jazz
1990 Ravel & Gershwin Soundscreen
1997 Spaces Revisited Shanachie
1999 Monk, Trane, Miles & Me High Note
2001 Inner Urge High Note
2003 The Power Trio: Live in Chicago High Note

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#268 Mensagem por Maestro Alex » 31 Mai 2006, 23:07

Um grande do Jazz:

Lionel Hampton


Biografia
Lionel nasceu in Louisville, Kentucky, em 20 abril de 1909, mas foi criado em Chicago. Em 1928, ele mudou para Los Angeles, onde trabalhou com Paul Howards Serenaders, Les Hite e Louis Armstrong. Depois ele começou a tocar no Sebastians Cotton Club, em Culver City, Califórnia e na seqüência, passou a liderar seu próprio conjunto.

Em 1936, foi contratado por Goodman como vibrafonista, trabalhando no quarteto por quatro anos. Já em 1940, Hampton formou sua própria banda e desde essa época só tem realizado trabalhos como líder.

Em 1942, a sua gravação de "Flying Home" acabou se tornando um hino do swing, colocando Hampton como uma estrela e se tornou a plataforma de um pré-rhythm and blues ao lado do sax-tenor de Illinois Jacquet. Em 1947, Hampton participou de outra lendária gravação de swing, junto com Gene Norman na jam session "Just Jazz".

Através dos anos, centenas de nomes famosos tiveram seus começos nas bandas de Hampton, como Betty Carter, Dexter Gordon, Dinah Washington, Arnett Cobb, Quincy Jones e Clifford Brown. Hampton era um extrovertido showman, inclusive dançava tocando bateria e atacava o piano com dois dedos, fazendo com que os críticos e puristas torcessem o nariz, mas ninguém o esquecia como grande improvisador do swing.

Em 1985, ele cedeu seu nome ao festival de jazz da Universidade de Idaho, que é precedido por uma competição que reúne 1200 músicos pertencentes ao high school americano. Apesar de alguns problemas de saúde em razão da idade, Lionel Hampton continuou com um pouco da sua força vital nos anos 90.

Em janeiro de 2001, o vibrafone que ele tocou durante 15 anos, virou peça do National Museum of American History. Em 31 de agosto de 2002, com 93 anos, Lionel Hampton faleceu depois de sofrer um forte ataque do coração.

Discografia
1947 The Original Stardust Decca
1953 Air Mail Special Clef
1953 The Lionel Hampton Quartet Clef
1954 Hamp Big Four Clef
1955 Hamp and Getz Verve
1955 The Hampton-Tatum-Rich Trio Clef
1956 Hamp in Hi-Fi Harmony
1959 Hamp Big Band Audio Fidelity
1964 You better Know it Impulse!
1967 Reunion at Newport 1967 RCA/Bluebird
1978 All-Star Band at Newport Timeless
1978 As Time Goes By Sonet
1978 Live at the Muzeval Timeless
1988 Mostly Blues Music Masters
1991 Live at the Blue Note Telarc
2001 Ring Dem Vibes Verve

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#269 Mensagem por Maestro Alex » 01 Jun 2006, 09:13

Jazz:

o grande...


Louis Armstrong


Biografia
Um dos mais importantes músicos do século XX, o pioneiro do jazz, Louis Armstrong, nasceu em New Orleans no dia quatro de julho de 1900. Teve uma infância pobre, quase sempre cantando nas ruas por sobrevivência.

Em 1912 ele foi preso por dar tiros de pistola na festa de ano novo e portanto, conduzido a um reformatório. Apesar do infortúnio, foi nesse instituição que Armstrong aprendeu a tocar corneta e quando saiu do reformatório em 1914 ele começou a tocar nas bandas de jazz.

Como demonstrava talento, acabou nas graças do grande jazzista da época, o seu padrinho King Oliver, tocando em diversas formações, tanto em New Orleans quanto em Chicago.

No início dos anos vinte, Armstrong depois de gravar com Oliver seus primeiros discos, mudou para New York e lá trabalhou na orquestra de Fletcher Henderson. Durante esse período, Amstrong uma série de clássicos, tanto com os grupos de Henderson quanto com cantores de jazz e blues.

Através da interferência de sua mulher, a pianista Lil Hardin, Louis formou seus famosos Hot Five e Hot Seven, e durante essa época foi apelidado de "Satchmo" – abreviação de "Satchel Mouth" – devido às grande volume das bochechas obtido quando tocava trompete.

Em 1927 Armstrong trocou a corneta pelo trompete e nesse mesmo ano ele popularizou o estilo "scat" cantando "Heebies Jeebies". Com o passar do tempo, a popularidade de Armstrong cresceu muito, como seu estilo único de suingar, com sua voz grave dominando as ondas do rádio, tudo isso fazendo dele o músico de jazz mais famoso de sua época.

Em meados dos anos trinta ele fez sua primeira excursão na Europa, entre as inúmeras que realizou para difundir a cultura americana através de uma música única e vibrante. O estilo de tocar e cantar de Armstrong se tornou uma grande referência tanto para músicos quanto para cantores, como Bing Crosby e Ella Fitzgerald.

Seus poderosos solos transformaram o jazz de conjuntos que tocavam a música uniformemente para outras formações centradas nos solos e improvisos. Desafortunadamente, na metade dos anos 40, o jazz passou a ser comandado pelo bebop tornando o estilo de Armstrong ultrapassado, deixando de ser uma referência para os novos músicos.

Armstrong fundou um sextet denominado de All-Stars, um conjunto que se baseava nos estilos New Orleans e swing, grupo esse que tinha sempre a sua presença cativante e bem humorada. Continuou a excursionar com o seu grupo, como embaixador do jazz, até a sua morte ocorrida no dia seis de julho de 1971.

Discografia
1924 Louis Armstrong and King Oliver Milestone
1925 Clarence Williams Blue Five CBS
1926 The Hot Fives, Vol. 1 Columbia
1927 Hot Fives & Hot Sevens, Vol. 2 Columbia
1928 Hot Fives & Sevens, Vol. 3 Columbia
1928 25 Greatest Hot Fives & Sevens ASV
1928 Louis Armstrong and Earl Hines Smithsonian
1933 Laughin Louis (1932-1933) Bluebird
1935 Pocketful of Dreams GRP
1937 1936-1937 Classics
1938 1937-1938 Classics
1947 Satchmo at Symphony Hall(live) Decca
1951 Satchmo at Pasadena (live) Decca
1954 Louis Armstrong Plays W.C. Handy Columbia/Legacy
1955 Satch Plays Fats Columbia/Legacy
1956 Ella and Louis Verve
1957 Porgy and Bess Verve
1957 Louis Armstrong Meets Oscar Peterson Polygram
1961 Together for the First Time Roulette

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#270 Mensagem por Maestro Alex » 01 Jun 2006, 10:59

voltando aos clássicos:

JAKOB LUDWIG FELIX
MENDELSSOHN-BARTHOLDY
(Hamburgo 1809 - Leipzig 1847)

Mendelssohn nasceu no dia 3 de fevereiro de 1809, em Hamburgo, Alemanha. Seu pai, Abrahan Mendelssohn, fixara residência nesta cidade, logo após casar-se com Lea Salomon; ali dirigia um banco fundado por seu irmão.

Na educação do compositor, a mãe desempenhou um papel importante. Culta e refinada, esteve sempre atenta à educação dos filhos, e foi ela quem lhes deu as primeiras lições de piano.

Sua irmã, Fanny, logo cedo também revelou um extraordinário talento musical e tornou-se grande pianista e compositora. Quatro anos mais velha que Felix, desempenhou um papel importante na vida do irmão: foi sua mais importante relação afetiva e intelectual.

Além das lições de música dadas por sua mãe, Felix recebeu outros ensinamentos. Em 1816 o pai viajou a Paris, levando Fanny e Felix consigo. Na capital francesa os dois receberam aulas de piano de Marie Bigot de Morogues, grande pianista. Mas, o mais importante professor de Mendelssohn foi Karl Friedich Zelter, que passou a orientá-lo em 1819, dando-lhe aulas de composição e transmitindo-lhe seu amor por Bach.

Em 1818, com apenas nove anos, Felix fez sua primeira apresentação em público, em Berlim, começando sua carreira como instrumentista, maestro e compositor. Autêntico menino-prodígio, considerado um novo gênio da música, causava assombro em todos os lugares onde se apresentava. Por volta dos quinze anos, já compusera diversas obras, entre fugas, cantatas, sinfonias, quartetos, concertos e óperas. Terminada a fase de formação, os anos seguintes seriam marcados por viagens e por seu trabalho em prol da difusão da obra de Bach.

No Natal de 1823, ganhou de sua tia-avó, Sara Levy, a partitura completa da Paixão segundo São Mateus, de Bach. Mendelssohn estudou-a nos mínimos detalhes e, depois de cinco anos, e após convencer músicos e cantores a participarem, apresentou a obra em Berlim, no dia 11 de março de 1829. A Paixão segundo São Mateus era apresentada na íntegra, pela primeira vez após a morte de Bach, ocorrida 79 anos antes. O público recebeu-a com entusiasmo. A partir daí, Bach retornava para o público e as audições de suas obras se multiplicariam com o tempo. Nos anos seguintes, Mendelssohn divulgou outras partituras do compositor, durante suas viagens, à frente de várias orquestras.

Em 1835 assumiu a regência da orquestra Gewandhaus, de Leipzig. Sob sua direção, esta sociedade musical teve seus melhores momentos e tornou-se um verdadeiro centro musical da época, com a mais importante orquestra de toda a Europa.

Em 1837 casa-se com Cécile Jeanrenaud. Em dez anos de feliz matrimônio - interrompido pela morte do compositor - o casal teve cinco filhos. Mendelssohn continuava a trabalhar incansavelmente, divulgando as obras dos contemporâneos, compondo, regendo, lecionando, dando recitais de piano e difundindo os autores do passado ( Bach, Haendel e Mozart). Em 1843, funda o Conservatório de Leipzig.

Tudo isso começa a minar sua saúde, as inúmeras tarefas e as viagens constantes causam-lhe intensa fadiga e dores de cabeça. A 14 de maio de 1847, sua irmã morre subitamente. O compositor estava em Frankfurt, regressando da nona viagem à Inglaterra, quando recebe a notícia, desmaiando e sofrendo uma trombose cerebral. Consegue se recuperar, mas deixa de ser o jovem forte e cheio de vitalidade; tomado por violentas crises nervosas, passa uma temporada de repouso na Suíça. De volta a Leipzig, pede demissão de seu cargo de diretor da Gewandhaus. Vítima de um ataque de apoplexia, Mendelssohn falece a 4 de novembro de 1847.

Mendelssohn compôs prelúdios e fugas para órgão e para piano; oratórios; o concerto para violino e orquestra em Mi menor Op. 64; as Canções sem Palavras e outras obras para o piano; a abertura para Sonho de uma noite de Verão (1826), ópera As Bodas de Camacho (1826), a abertura A Gruta de Fingal, cinco sinfonias, música de câmara e quartetos.

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