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#271 Mensagem por Maestro Alex » 01 Jun 2006, 11:19

for ellequitra :wink: :

UM MOMENTO DE PAUSA

Bateu a canseira da barulheira da balada e tudo que você sonha é com um som para poder relaxar em paz? Maxence Cyrin resolve o seu problema sem te tirar da pista de dança.

De formação erudita e com os dois pés nos nightclubs, o francês acaba de gravar um disco com clássicos absolutos da música eletrônica refeitos exclusivamente ao piano. Aqui não aparecem as batidas, nem os graves e muito menos os bleeps e blops. O clima do CD 'Modern Rhapsodies' é calminho, calminho.

Esse é o primeiro disco do rapaz. Tudo começou com uma versão de 'Acid Eiffel', música da dupla Choice (Laurent Garnier e o produtor Shazz). Esperto que é, Laurent percebeu o potencial (artístico e comercial) de Maxence e resolveu apostar no conterrâneo. O álbum foi lançado pela F Communications, selo capitaneado por Garnier.

O bacana de ouvir 'Modern Rhapsodies' é perceber o alto poder melódico das músicas escolhidas e chegar à conclusão de que muitas delas ainda soam fresquinhas, como se feitas ontem. Ficaram perfeitas as versões de 'Go' (Moby), 'Behind the wheel' (Depeche Mode) e 'Unfinished sympathy' (Massive Attack).

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#272 Mensagem por Maestro Alex » 01 Jun 2006, 13:51

Jazz:

Madeleine Peyroux


Biografia
A vocalista Madeleine Peyroux pode ser lembrada como a Billie Holiday dos anos noventa. Como Holiday, Peyroux está sendo veiculada como uma cantora de jazz, quando o que ela parece fazer de melhor é cantar blues. Embora Peyroux possa lembrar Billie para alguns ouvintes, há diferenças e ela tem seu próprio timbre e interpretação.

Em 1996 lançou pela Atlantic Records seu cd de estréia, "Dreamland", é uma bela gravação, com a voz distinta de Peyroux não sendo atrapalhada por arranjos complicados. A maioria do acompanhamento no gravação é clara , de modo a preservar uma cantora com uma voz sem igual. O álbum de estréia apresenta um elenco de grandes jazzistas de New York, como o pianista Cyrus Chestnut, o baterista Léon Parker, os guitarristas Vernon Reid e Marc Ribot e o saxofonista / clarinetista James Carter.

Madeleine Peyroux nasceu em Atenas, Geórgia e cresceu entre o sul da Califórnia, Brooklyn e Paris. Ela começou a cantar com a idade de 15 anos, quando ela descobriu o Quartier Latin em Paris e foi cativada pelos vários músicos de rua. Em 1989, ela estava trabalhando com um grupo musical chamado de Riverboat Shufflers, quando começou a ser a solista vocal. Quando tinha dezesseis, ela se uniu ao Lost Wandering Blues and Jazz Band, passando dois excursionando pela Europa, enquanto a matrícula da faculdade permanecia trancada. Esse grupo tornou a base do seu primeiro álbum, interpretando canções de Fats Waller, Billie Holiday, Ella Fitzgerald e outros.

Embora Dreamland não seja um álbum de jazz, Peyroux e seus produtores montaram uma versão moderna dos blues dos anos vinte. Ela interpreta canções de Fats Waller (I'm Gonna Sit Right Down and Write Myself a Letter), Billie Holiday e de Bessie Smith (Reckless Blues e Lovesick Blues). Peyroux também gravou três melodias de sua autoria: "Always a Use", "Hey Sweet Man" e "Dreamland".

Discografia
1996 Dreamland Atlantic
2004 Got You on my Mind Rounder
2004 Careless Love Rounder

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#273 Mensagem por Maestro Alex » 01 Jun 2006, 17:00

para xana-town - jazz - Brasil

Flora Purim


Biografia
Flora Purim nasceu no Rio de Janeiro em seis de março de 1942. No começo da carreira foi muito influenciada pela técnica e poder de improvisação de Billie Holiday e Dinah Washington. Depois de casar com o percussionista Airto Moreira, ambos mudaram para os Estados Unidos no final dos anos sessenta.

Em 1972, durante certo tempo realizou trabalhos com Stan Getz e o pianista Duke Pearson. Mas a sua grande chance veio quando integrou a formação original do “Return to Forever”, junto com Chick Corea, Joe Farrell, Stanley Clarke e Airto Moreira, obtendo muito sucesso na turnê que fez pelos EUA.

Flora Purim depois de mostrar sua capacidade no Return to Forever em músicas como "500 Miles High" e "Light as a Feather", em 1973 saiu do grupo para fazer carreira solo, lançando o álbum “Butterfly Dreams”. Os discos que para a Milestone no período de 1975-80, a mantiveram em alta no mercado jazzístico, inclusive sendo o seu trabalho aceito pelos mais exigentes críticos musicais.

O trabalho de Flora, nos anos oitenta, se desenvolveu de uma forma errática e desigual, gravando apenas um álbum solo para o selo Virgin e três em parceria com Airto para o selo Concord's Crossover. Nos anos noventa, gravou somente “Speed of Light” em 1994 para o selo B&W.

Depois de sete anos, Flora voltou revigorada com o álbum “Perpetual Emotion”, lançada no Brasil pelo selo Virgin Music. O trabalho aqui é mais jazzístico, já que o saxofonista Gary Meek escreveu arranjos para as sete composições de Flora e além do mais ela interpreta “My Ship” de Gershwin e “Crystal Silence” de Chick Corea.

Depois desse álbum, sempre com o apoio de Airto, Flora retomou a sua carreira como cantora e até hoje já lançou mais três álbuns, todos pela Narada Jazz.


Discografia
1973 Butterfly Dreams Milestone/OJC
1974 500 Miles High Milestone/OJC
1974 Stories to Tell Milestone/OJC
1976 Encounter Milestone/OJC
1976 Open Yous Eyes, You Can Fly Milestone/OJC
1979 Carry On Warner
1986 The Magicians Crossover
1992 Queen of the Night Sound Wave
1994 Speef of Light B & W
2001 Perpetual Emotion Narada Jazz
2002 Sings Milton Nascimento Narada Jazz
2003 Speak no Evil Narada Jazz

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#274 Mensagem por Maestro Alex » 01 Jun 2006, 18:32

em homenagem ao Warum:

Raul Seixas

Biografia
Filho do casal Raul Varella Seixas e Maria Eugênia Seixas, Raul cresceu numa Salvador um tanto estagnada, alheia aos progressos de uma modernidade que passava ao largo da capital baiana.

Em casa obtém uma cultura que o faz adiantar-se àquilo que era ensinado nas escolas, mergulhando nos livros que tinha em casa, na biblioteca do pai.

Apesar disto, a duras penas seu gosto musical vai-se moldando: primeiro, no rádio, acompanha o sucesso de Luiz Gonzaga, e nas viagens onde acompanha o pai (inspetor de ferrovia), ouve os matutos desfiarem repentes - e esta "raiz" nordestina nunca o abandonará.

Num segundo momento, nas telas dos cinemas, encanta-se com os rebolados de Elvis Presley, de quem torna-se fã - e aponta-lhe o rumo musical: o Rock'n Roll.


Universo Alternativo - uma fantasia sobre Raul Seixas da autoria de André Koehne.Junto a alguns amigos de Salvador, monta um conjunto, "The Panters", mais tarde conhecido como "Raulzito e os Panteras". Fazem shows no estado, e a convite da gravadora Odeon conseguem ir para o Rio de Janeiro lançar um LP, em 1960 - que foi um total fracasso.

Raul, entretanto, volta ao Rio, desta feita contratado por outra gravadora - a "CBS" (atual Sony BMG). Ali participa da produção de diversos artista da Jovem Guarda, como Jerry Adriani.

Mas Raul acaba rebelando-se. Aproveitando a ausência do presidente da empresa, grava seu segundo LP (intitulado "Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10"), onde faz parceria com Sérgio Sampaio, à época um promissor sambista. O disco foi logo retirado do mercado - Isso lhe valeu a expulsão da CBS quando o presidente voltou. O disco então sumiu, "misteriosamente", do mercado.


Já contratado da Philips (atual Universal Music), Raul lançou a música Let Me Sing, Let Me Sing no festival da canção de 1972, o que lhe deu projeção nacional.

Foi, porém, no quarto LP (Krig-Ha, Bandolo!) que Raul alcançou finalmente o sucesso, estabelecendo a parceria com o hoje escritor Paulo Coelho. Por divulgar a Sociedade Alternativa nas suas apresentações, acabou sendo preso e torturado pelo DOPS, exilando-se nos Estados Unidos. No entanto, o sucesso do seu LP e da música Gita, que lhe rendeu um disco de ouro, fazem-no retornar ao Brasil.

Lançou mais outros três discos pela WEA, que fizeram sucesso de público e desgosto na crítica. Assinando novamente contrato com a CBS, lançou apenas mais um álbum e rescindiu do contrato. Seus dois discos seguintes e o livro As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor fizeram sucesso, mas depois Raul teve as portas fechadas novamente.

Conseguindo um contrato com a gravadora Copacabana (de propriedade da EMI), grava um disco que foi grande sucesso entre os fãs, e esteve presente até em programas de TV, como o Fantástico. Um ano mais tarde, fez seu último álbum solo.

O último disco lançado em vida foi feito em parceria com Marcelo Nova, e foi lançado dois dias antes da sua morte. Raul Seixas faleceu dia 21 de agosto de 1989, às nove horas da manhã, vítima de parada cardíaca: seu alcoolismo, agravado pelo fato de ser diabético, causou-lhe uma pancreatite fatal. Durante vida, Raul teve 5 esposas e 3 filhas.


Principais sucessos
Das canções que "Raulzito" - como era conhecido - deixou, muitas foram aquelas que permaneceram eternizadas pelo gosto do público. Será sempre "uma mosca na sopa" a perturbar a História da Música no Brasil.

Gitá, será um grito ecoando nos ares, acreditando todos que Eu nasci há 10 mil anos atrás, pois muitos compram o Ouro de Tolo, têm Medo da Chuva, mas jamais conseguirão como ele ser a Metamorfose Ambulante. Mas, mesmo assim, Raulzito dirá: Tente Outra Vez... Tome o Trem das 7, encontre o Silvio Santos numa esquina... não, ninguém jamais fará isto, porque no Brasil Raul foi, é e sempre será o primeiro e único... Maluco Beleza.


Discografia
1968 - Raulzito e os Panteras
1971 - Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 (com Sérgio Sampaio, Míriam Batucada e Edy Star)
1973 - Os 24 Maiores Sucessos da Era do Rock
1973 - Krig-Ha, Bandolo!
1974 - O Rebu (Trilha sonora original - Raul Seixas & Paulo Coelho)
1974 - Gita
1975 - 20 Anos de Rock (Reedição de Os 24 Maiores Sucessos da Era do Rock)
1975 - Novo Aeon
1976 - Há Dez Mil Anos Atrás
1977 - Raul Rock Seixas
1977 - O Dia Em Que a Terra Parou
1978 - Mata Virgem
1979 - Por Quem Os Sinos Dobram
1980 - Abre-Te Sésamo
1983 - Raul Seixas
1984 - Ao Vivo - Único e Exclusivo
1984 - Metrô Linha 743
1985 - Let Me Sing My Rock And Roll (Coletânea lançada somente em LP)
1986 - Raul Rock Volume 2
1987 - Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!
1988 - A Pedra do Gênesis
1989 - A Panela do Diabo (com Marcelo Nova)

Álbuns póstumos
1991 - Eu, Raul Seixas (Ao Vivo - Show na Praia do Gonzaga, Santos, 1982)
1992 - O Baú do Raul (Raridades)
1993 - Raul Vivo (Reedição de Ao Vivo - Único e Exclusivo com faixas extras)
1994 - Se o Rádio Não Toca (Ao Vivo - Show em Brasília, 1974)
1998 - Documento
2003 - Anarkilópolis
2005 - Raul Seixas - Série BIS Duplo

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#275 Mensagem por Maestro Alex » 01 Jun 2006, 20:28

uma diva do Jazz:

Mahalia Jackson
Biografia | Discografia |

Biografia
Cantora de gospels e spirituals, Mahalia nasceu em New Orleans, Louisiana, no dia 26 de outubro de 1911 e faleceu em Chicago, Illinois, no dia 27 de janeiro de 1972. Considerada a melhor intérprete de spirituals, gospels e cantos religiosos de todos os tempos, Mahalia Jackson contribuiu para a divulgação da música ritual afro-americana, permanecendo sempre fiel a si mesma.

Mahalia nasceu em um dos bairros mais pobres de New Orleans, numa favela a dois passos do rio. De família muito pobre, ela foi posta aos cuidados de uma tia, muito religiosa e assídua freqüentadora da igreja local.

A estrutura dos hinos religiosos, nos quais se inseria o jogo de perguntas e respostas, marcava os tons do diálogo musical da África negra, oferecendo a Mahalia motivações espirituais. Ela jamais abandonou sua inclinação religiosa, até mesmo quando importantes músicos de jazz, como Earl Hines e Duke Ellington lhe ofereciam a possibilidade de se envolver mais com o jazz.

Nos anos vinte, a família Jackson se mudou para Chicago. Cidade fundamental, onde ocorreu um fato determinante para definir seu estilo: o encontro com Bessie Smith. A sua voz grave e solene tornava a melhor referência para Mahalia, em que pese a diferença de conteúdo, pois Bessie cantava o blues da cidade e do mundo.

Em Chicago, Mahalia se uniu a Wilbur e Robert Johnson, formando o grupo "Johnson Gospels Singers", com o qual começou a percorrer os Estados Unidos, atuando em igrejas e teatros. O encontro com Thomas Dorsey, deu uma nova guinada na vida de Mahalia, que iniciou com ele uma série de atuações que lhe abririam não só as portas do sucesso, mas o "Carnegie Hall".

Mahalia entrou no templo da música novaiorquina e ali cantou spirituals e gospels, obtendo um sucesso tal que os empresários repetiram a experiência todos os anos, numa série de inesquecíveis concertos. Começaram suas excursões pela Europa, e em Roma foi recebida pelo Papa, antes de uma peregrinação a Jerusalém.

De volta aos Estados Unidos, na época das primeiras reações dos negros ante a perseguição racial, Mahalia estabeleceu contatos com Martin Luther King, participando no famoso boicote de Alabama e na marcha sobre Washington, durante a qual entoou várias vezes o canto negro “We Shall Overcome”.

ASeu sucesso foi decaindo pouco a pouco, e Mahalia substituía o cansaço do canto pela dedicação a obras de beneficência.Pouco antes de morrer, era sempre encontrada cercada de crianças negras, a quem sabia oferecer seu carinho e seu sorriso.

Discografia
1958 Live at Newport Columbia
1962 Silent Night (Songs for Christmas) Sony
1968 Sings the Best-Loved Hymns of Dr. M.L. King CBS
1975 The World Greatest Gospel Singer Collectables
1991 Gospels, Spirituals & Hymns Columbia/Legacy
1993 Nobody Knows the Trouble I Have Seen Vogue
1996 16 Most Requested Songs Columbia/Legacy

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#276 Mensagem por Maestro Alex » 02 Jun 2006, 09:26

Jazz:

Década de 70 s. XX - um ícone do fusion...

Mahavishnu Orchestra


Biografia
Um dos primeiros grupos de fusion, a Mahavishnu Orchestra foi considerada em seu início como uma banda de rock, mas suas improvisações sofisticadas fazem com que sua música esteja entre o rock e o jazz.

O fundador e líder John McLaughlin tinha tocado antes com Miles Davis e o Lifetime de Tony Williams. A formação original do grupo era McLaughlin na guitarra elétrica, o violinista Jerry Goodman, o tecladista Jan Hammer, o baixista elétrico Rick Laird e o baterista Billy Cobham.

Eles gravaram três intensos álbuns para Columbia durante 1971-1973 e depois houve uma mudança radical na segunda versão do grupo. Em 1974, a banda passou a ter o violinista Jean-Luc Ponty, Gayle Moran nos teclados e vocais, o baixista elétrico Ralphe Armstrong e o baterista Michael Warden.

Em 1975 Stu Goldberg substituiu Moran e Ponty saiu para fazer uma carreira solo. Os interesses duais de John McLaughlin entre a religião oriental e em tocar violão acústico acabaram por dissolver a banda em fins de 1975.

Surpreendentemente, houve uma tentativa para reavivar a Mahavishnu em 1984 utilizando Cobham, o saxofonista Bill Evans, o tecladista Mitchell Forman, o baixista elétrico Jonas Hellborg, e o percussionista Danny Gottlieb, mas esse álbum gravado pelo Warner foi malsucedido.

Porém, quando alguém pensar na Mahavishnu Orchestra, saberá que em sua formação inicial ela foi muito influente nos anos setenta.

Discografia
1971 The Inner Mountain Flame Columbia/Legacy
1972 Birds of Fire Columbia/Legacy
1973 Between Nothingness and Eternity Columbia
1974 Apocalypse Columbia
1974 Visions of Emerald Beyond Columbia
1975 Inner World Columbia
1976 In Retrospect Polydor
1984 Mahavishnu Warner

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#277 Mensagem por Maestro Alex » 02 Jun 2006, 13:38

Jazz... mais uma senhora no mundo do Jazz:

Maria Schneider


Biografia
Maria Schneider nascida em 27 de novembro de 1960 em Windom, Minnesotta é hoje conhecida como uma arranjadora com um potencial enorme, que está seguindo os passos de Gil Evans (seu principal mentor), George Russell e Bob Brookmeyer.

Depois de longo tempo dedicado ao estudo musical, Schneider mudou para New York em 1985 e durante o período de 1985-88 foi assistente de Gil Evans. Desde então ela tem administrado sua carreira musical regendo várias orquestras européias de rádio e escrito arranjos para a big band de Mel Lewis.

A música altamente original de Schneider que se situa entre jazz vanguardista e o moderno clássico, tem sido registrado em cds desde a sua estréia em 1994 com "Evanescence" até "Alegresse" em 2000, ambos pelo selo Enja. Seu último trabalho, "Concert in the Garden", foi lançado em 2004 e só está sendo comercializado através do seu site.

Discografia
1992 Evanescence Enja
1995 Coming About Enja
2000 Alegresse Enja
2004 Concert in the Garden Artists Share

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#278 Mensagem por Maestro Alex » 02 Jun 2006, 15:08

Um grande Tenor...

BENIAMINO GIGLI

Beniamino Gigli nasceu em 20 de março de 1890, na pequena cidade de Recanati, na Itália, que fica na região de Marche, próximo ao Mar Adriático, numa família pobre, já que seu pai era sapateiro. Desde menino cantava no coro da Igreja de sua cidade, onde seu pai servia como sacristão. Nesse tempo Gigli era chamado por seus conterrâneos de "O Canário do Campanário", por causa de sua voz então de soprano.

Suas qualidades não podiam, todavia, ser plenamente aperfeiçoadas em Recanati. Por isso vai a Roma. É aluno aplicado e de rápido aproveitamento no Conservatório Santa Cecília, que nessa época chamava-se Liceu Municipal. Com 17 anos canta pela primeira vez numa companhia profissional, com voz de soprano.

Em Parma, em 1914, com 24 anos, vence um concurso para jovens cantores. Obtém o primeiro lugar entre os tenores e os maiores elogios dos juízes. Estréia meses depois com a ópera Gioconda, em Rovigo. Estava definitivamente preparado e lançado. A fama e a glória, daí por diante, seriam apenas questão de tempo.

As cidades, uma a uma, vão sendo conquistadas pela sua arte magistral: Bolonha, Roma, Nápoles, Barcelona, entre outras. Convidado pelo célebre maestro Arturo Toscanini, canta em 1918, no Teatro Alla Scala de Milão e nada de mais alto podia pretender na Itália. O sucesso que alcança aí, de forma absoluta, abre-lhe o caminho para a carreira internacional. Grava então seus primeiros discos. Tudo acontece sem dificuldades.

Em 1919 já se apresentava no Teatro Cólon de Buenos Aires. Em 1920 Gigli canta, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, várias óperas. Neste mesmo ano, apresenta-se no Metropolitan Opera House, de Nova Iorque, e é imediatamente contratado. Primeiro tenor do Metropolitan, reconhecido como o herdeiro de Caruso, permanecendo nesse teatro 12 anos consecutivos. Só viria a deixá-lo por não concordar com a proposta de redução dos seus ganhos, motivada pela crise mundial.

Mas Gigli era um homem generoso e dotado de grande coração. A maioria dos espetáculos que deu, ao longo de quarenta e um anos de atividade artística pelo mundo todo, foi em benefício de instituições de caridade. Escreveu na sua autobiografia: "Que ficará de mim após a minha morte se não deixar um sinal de humanidade? Deve ficar uma boa memória de mim como homem"

Por sua simpatia e simplicidade, cantadno em todos os ambietnes, com uma emoção que tocava a sensiblidade de todos, foi Gigli chamado de "O Cantor do Povo".

Ao Brasil, de 1920 a 1951, veio 8 vezes. Na sua última temporada entre nós, gravou duas famosas canções brasileiras: Mimosa ( de Leopoldo Fróes ) e Casinha Pequenina. Sentia-se bem no Brasil e aqui cultivou duradouras amizades. Suas temproadas líricas e concertos sempre tiveram extraordinário público. Admirava o brasileiro Carlos Gomes. Em 1937 já havia gravado duas árias de Carlos gomes: Quando Nascesti Tu ( da ópera O Escravo) e Vanto Io Pur (de o Guarani).

Em 1955, canta em vários recitais pelo mundo a fim de se despedir. Falece em sua vila de Roma, em 30 de novembro de 1957, com 67 anos de idade.

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#279 Mensagem por Maestro Alex » 02 Jun 2006, 18:02

Jazz - o grande...

Miles Davis!

Biografia
Miles Davis nasceu a 25 de maio de 1926 em Alton, Illinois, numa família de classe média, que se mudou para East St. Louis quando ainda era uma criança. Já com dez anos Davis estava tocando trompete e pouco tempo depois estava participando da banda de sua escola e tocando em vários grupos do jazz local.

Quando tinha 18 anos, Davis viajou para New York estudar na famosa Julliard School of Music, mas cedo caiu na noite novaiorquina, freqüentando os melhores locais de jazz. Começou primeiro tocando com Coleman Hawkins e em seguida se juntou a Charlie Parker com quem gravou vários álbuns no final dos anos 40, em New York e Califórnia.

Em 1948 Davis formou seu próprio noneto, que foi um grupo pioneiro e muito influente no desenvolvimento do cool jazz. Depois de gravar em 1949 o clássico “Birth of the Cool”, Davis deixou a banda (que continuou sem ele) para se apresentar no Paris Jazz Festival e trabalhar com outros músicos.

Durante o início dos anos 50, Miles Davis já viciado em heroína, realizou uma série de fracos álbuns dentro do contexto do hard bop desapontando a maioria dos críticos de jazz. Mas em 1955 ele largou a droga, assinou com a Columbia, e fez o seu retorno no prestigiado Newport Jazz Festival. Formando um novo quinteto com o saxofonista John Coltrane, Davis gravou diversos clássicos álbuns na segunda metade de 50, até o grupo se dissolver.

Ele voltou a colaborar com Gil Evans em vários projetos, onde ele experimentou o flugelhorn ao invés do trompete antes de retomar em 1958 um novo sexteto com John Coltrane (sax-tenor), Cannonball Adderley (sax-alto), Bill Evans (piano), Paul Chambers (baixo) e Philly Joe Jones (bateria). Foi com essa formação que Davis gravou seus mais famosos álbuns da fase do hard bop: “Milestones”(1958) e “Kind of Blue”(1959), os quais introduziram as improvisações modais no jazz. O grupo encerrou suas atividades no começo doa anos 60.

Em 1964 Davis formou um novo quinteto experimental, que contava com Herbie Hancock(piano), Wayne Shorter(saxes tenor e soprano), Ron Carter(baixo) e Tony Willians(bateria). Aos poucos o grupo foi trocando seus integrantes, mudando seu estilo, caminhando primeiro para o avant-garde e depois para o eletrônico.

Em 1969 lançou o jazz-rock ao gravar a obra-prima “Bitches Brew”, que foi o primeiro álbum de jazz a vender mais de um milhão de cópias. No começo dos anos 70, a produção de Davis se tornou cada vez mais acessível, com um jazz-rock carregado nas guitarras, keyboards e efeitos de estúdio. Isso tudo fez com que se distanciasse mais ainda dos críticos de jazz.

Em 1975, Miles Davis com a saúde abalada pelas drogas e o álcool, abruptamente anunciou sua retirada do cenário do jazz. Seis anos depois ele retornou com uma nova banda cujos arranjos funky pop continuaram a afastar os críticos e por outro lado ganhou um grande número de fãs e consumidores. Através dos anos 80 Davis excursionou e gravou inúmeros discos, até falecer em setembro de 1991 com a idade de 65 anos, deixando um grande e permanente legado ao mundo do jazz.

Discografia
1949 The Complete Birth of the Cool Pathe
1953 Miles Davis Quartet Prestige
1954 Walkin' Past Perfect
1955 'Round About Midnight Sony
1956 Workin' Prestige
1956 Steamin' Mobile
1956 Relaxin' Prestige
1956 Cookin' APO
1957 Miles Ahead Columbia/Legacy
1958 Milestones Columbia/Legacy
1958 Porgy and Bess Columbia
1959 Kind of Blue Columbia
1959 Sketches of Spain Columbia
1961 In Person Saturday Night at the Blackhawk Columbia
1961 Someday My Prince Will Come Columbia/Legacy
1964 My Funny Valentine Columbia
1965 E.S.P. Columbia/Legacy
1966 Miles Smiles Columbia/Legacy
1967 Nefertiti Columbia/Legacy
1968 Filles de Kilimanjaro Columbia/Legacy
1969 In a Silent Way Sony
1969 Bitches Brew Columbia/Legacy
1970 Live-Evil Columbia
1970 A Tribute to Jack Johnson Sony
1972 On the Corner Columbia/Legacy
1981 We Want Miles Sony
1982 Star People Sony
1988 Live Around the World WEA
1989 Miles in Montreux (live) Jazz Door

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xana-town
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SONNY GREENWICH

#280 Mensagem por xana-town » 03 Jun 2006, 00:24

Para o colega Maestroalex

Sonny Greenwich, um gênio desconhecido.

Sonny Greenwich nasceu em 1 janeiro 1936 em Hamilton (Ontario) mas sua família mudou-se para Toronto (Ontario) no início dos anos 40. Educado no convívio duma família de músicos (seu pai foi o pianista de jazz Herb Greenidge) ele iniciou os estudos de violão ao início da adolescência. Influenciado por o saxofonista Sonny Rollins – e a partir dos anos 60 por John Coltrane e Miles Davis – o violonista canadense desenvolveu um modo peculiar de tocar música, imitando ao violão a sonoridade do saxofone (estilo linear). Entre 1966 e 1967 ele estava com o grupo do saxofonista Americano John Handy. Em 1968 ele mudou-se para Montréal (Québec).

Discos


1 The Old Man and The Child. CBC RCI 303 / Sackville C 2003
Sonny Greenwich quintet
Montreal, QC janeiro 1970

2. Sun Song: 'The Music of Sonny Greenwich'. CBC, RCI 399
Sonny Greenwich quintet
Toronto, ON fevreiro 1974

3. 11. EVOL-ution, Love's Reverse. PM, PMR-016
Sonny Greenwich quartet;
Greenwich, g; Don Thompson, p, el p;
Gene Perla, b, el b; Claude Ranger, drs
Yellowfingers, Toronto, ON, 30 maio - 3 junho 1978

4. Bird of Paradise. Justin Time Records, Just 22-2
Sonny Greenwich quartet:
Greenwich, g; Fred Henke, p;
Ron Seguin, b; Andre White, drs.
Montreal, QC, novembro 1986

5. Live at Sweet Basil. Justin Time Records, Just 26-2
Sonny Greenwich quartet:
Greenwich, g; Fred Henke, p;
Ron Seguin, b; Andre White, drs.
Club 'Sweet Basil', New York, 2 setembro 1987

6. Standard Idioms. Kleo Records, Kleo 1-CD
Sonny Greenwich nonet:
Greenwich, g; Mike Allen, ts; Charles Ellison, tpt;
David Grott, trombone; Fred Henke, p, synth; Brian Hurley, b;
Jim Hillman, drs; Lazaro René, prc; Ernie Nelson, voice
CBC, Montreal, QC, 2 novembro 1991, 15 setembro 1993

7. Outside In. Justin Time Records, Just 69-2
Paul Bley/Sonny Greenwich duo:
Bley, p; Greenwich, g.
Montreal, QC, 8 julho 1994

8. Hymn to the Earth. Kleo Records, Kleo 2-CD
Sonny Greenwich sextet;
Greenwich, g, synth;
James Gelfand, synth; Brian Hurley, b; Jim Hillman, drs;
Lazaro René, prc; Ernie Nelson, vocal, prc.
Montreal, QC, 6-7 outobro 1994

9. Welcome: Mother Earth. Justin Time Records, Just 80-2
Sonny Greenwich Sr., g / Sonny Greenwich Jr., g;
Alan Baculis, b; James Gelfand, synth; Jim Hillman, drs;
Montreal, QC 12-13-14 July, 1995

10. Spirit in the Air, Kleo Records, Kleo 3-CD
Sonny Greenwich septet
Greenwich, g; James Gelfand, synth, p;
Ron Seguin, b; Jim Hillman, drs; Lazaro René, perc;
Ernie Nelson, vocal, prc;
Guy Thouin, tablas;
Montreal, QC, 11-12 novembro 1995

11 Kenny and Sonny Live at the Montreal Bistro, Justin Time Records, Just 114-2
The Kenny Wheeler Sonny Greenwich Quintet
Kenny Wheeler, trumpet/flugelhorn, Greenwich, g;
Don Thompson, p; Jim Vivian, b; Barry Elmes, drs;
Joe Labarbera, drs
Toronto, ON, 1993 e 1997

12. Days Gone By, Sackville, SKCD2-2052
Sonny Greenwich & Ed Bickert Quartet
Greenwich g; Bickert g;
Don Thompson, bass; Terry Clarke, drs;
Toronto, ON 1979

13. Fragments of a Memory, Cornerstone Records Inc, CRST CD 116
Sonny Greenwich Ensemble
Greenwich g; Don Thompson, p;
Mike Allen, ts; Charles Ellison, tpt;
Jim Vivian, b; Barry Elmes, drs;
Montreal, QC 2001

E discos com : John Handy, 1967/ Hank Mobley, 1968/ Moe Koffman , 1974.

Site Internet: http://www.kleo-records.com/awarf.html

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#281 Mensagem por Maestro Alex » 03 Jun 2006, 00:53

Xana-Town:

Definitivamente show, ouvi o cara nas amostras... do:

http://www.kleo-records.com/awarf.html

Vamos ver o que se consegue em Sampa :wink:

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#282 Mensagem por Maestro Alex » 03 Jun 2006, 08:23

voltando ao Jazz...

Modern Jazz Quartet


Biografia
Um pequeno conjunto de jazz que mantém, por mais de 20 anos, os mesmos nomes e o mesmo estilo, sem deixar de merecer o interesse do público e o respeito da crítica, é mais do que uma raridade.

O Modern Jazz Quartet, que alguém chamou de a caixinha de música do jazz moderno, por sua precisão e som peculiar, foi formado pelo pianista e compositor John Lewis, em 1952, com Milt Jackson (vibrafone), Percy Heath (baixo) e Kenny Clarke (bateria).

A defecção de Clarke, em 1955, e sua substituição por Connie Kay, foi a única perturbação que o quarteto sofreu até 1974, quando, num concerto solene, no Avery Fisher Hall de Nova York, deu um adeus, que depois se viu não ser definitivo, a seu imenso público.

O MJQ é o conjunto de jazz de câmara por excelência. Sobriedade, sutileza, bom gosto, refinamento são alguns dos substantivos que entram, obrigatoriamente, na adjetivação de qualquer análise de sua obra.

John Lewis - que havia sido sideman de Charlie Parker, arranjador da orquestra de Dizzy Gillespie e um dos promotores do "Birth of the Cool" - quis mostrar, com seu quarteto, que o jazz não é apenas um affaire de som e ritmo, mas também um modo de expressão musical integrável a estruturas tão elegantes como a da música clássica barroca.

No MJQ, a dignidade e algo dos aspectos formais da música erudita são como uma moldura, dentro da qual a espontaneidade da criação jazzística fica por conta da arte da improvisação e da troca de idéias em que se esmeram seus componentes, Milt Jackson à frente, mesmo porque é um dos maiores improvisadores do jazz moderno.

O próprio visual do MJQ é uma imagem perfeita de sua concepção de dar ao caráter informal da expressão jazzística um contraponto formal; à espontaneidade do jazz, um pouco da disciplina da música erudita.

John Lewis, como compositor e pianista, embora cultive a sonoridade suave, produto do própria combinação instrumental do quarteto, não abandona as tradições mais puras do jazz, como a do blues. Milt Jackson é basicamente, um bluesman, e Lewis tem um jeito todo próprio de falar o idioma, economizando notas e recusando os acordes feitos e os efeitos fáceis.

O álbum mais representativo do conjunto da obra de John Lewis e do MJQ é "European Concert", gravado ao vivo na Suécia em 1960, época em que o quarteto atingia o topo de seu prestígio. Todas as características e qualidades acima assinaladas estão íntegras nas performances de obras-primas de Lewis, como "Django", "La Ronde", "Vendome" "Odds Against Tomorrow", e em "Bluesology" e "Bags Groove", obras-primas de Milt Jackson.

A despedida oficial do MJQ, em novembro de 1974, acabou por ser o que John Lewis considerou o melhor de todos os concertos gravados pelo seu grupo. Nos dois discos em que a Atlantic registrou o evento histórico, estão recriações de "Django", "Bags Groove", "The Cylinder", "One Never Knows", e sobretudo "ln Memoriam", em que o quarteto sintetiza, em mais de 16 minutos de criatividade tensa e intensa, as principais características de seu estilo e da personalidade de seus membros.

O MJQ reorganizou-se em 1981 para uma tournée pelo Japão. O reencontro dos quatro músicos foi tão gratificante para eles próprios e para seus velhos e novos ouvintes que a "caixinha de música do jazz moderno" voltou a funcionar, sem nenhuma peça gasta, como atesta o álbum "Reunion at Budokan", gravado em Budokan, Japão, em outubro de 1981.

Discografia
1952 MJQ Prestige/OJC
1953 Django Prestige/OJC
1955 Concorde Prestige/OJC
1956 Fontessa Atlantic
1957 No Sun in Venice Atlantic
1957 Third Stream Music Atlantic
1958 The Modern Jazz Quartet with Sonny Rollins Atlantic
1959 Odds against Tomorrow Blue Note
1960 European Concert (live) Atlantic
1962 Lonely Woman Atlantic
1964 MJQ with Laurindo de Almeida Atlantic
1966 Blues at Carnegie Hall Mobile Fidelity
1973 Blues on Bach Atlantic
1974 The Complete Last Concert Atlantic
1981 Reunion at Budokan Pablo
1984 Echoes Pablo
1987 Three Windows Atlantic
1992 Celebration Atlantic

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#283 Mensagem por Maestro Alex » 03 Jun 2006, 11:44

Jazz... mais uma diva

Nancy Wilson


Biografia
Nascida em vinte de fevereiro de 1937 em Chillicothe, Ohio, Wilson se tornou uma atração ao se apresentar em clubes nos arredores de Columbus. Ela rapidamente conseguiu uma grande reputação entre os instrumentistas e fãs de jazz. Já no final dos anos 50 já estava gravando regularmente e assinou com a Capitol, gravando álbuns como "Like in Love" e "Nancy Wilson with Billy May Orchestra".

Seus encontros com George Shearing, gravados em 1960, "The Swinging Mutual", solidificou seu talento ascendente e seu trabalho seguinte com Cannonball Adderley acabou sedimentando sua reputação e conceito perante o mundo jazzístico.

Nos anos seguintes, Wilson quase sempre fugia da temática jazzística, realizando diversos trabalhos, muitos dos quais na linha pop e R&B, e excursionou com freqüência, cantando temas de Sarah Vaughan, Ruth Brown e LaVern Baker.Ela também teve um programa na NBC, The Nancy Wilson Show, e também participava como convidada em outros programas. Entre seus sucessos, se destacam, "Tell Me the Truth", "How Glad I Am" e "Peace of Mind" entre seus inúmeros sucessos.

Apesar de ter navegado por outros mares, Wilson sempre manteve suas conexões com o mundo do jazz, e nos anos 80, ela retornou para suas origens, gravando com Hank Jones, Art Farmer, Ramsey Lewis e Benny Golson.


Discografia
1960 The Swingin's Mutual! Blue Note
1962 Nancy Wilson & Cannonball Adderley Capitol
1964 Broadway: My Way Capitol
1968 Welcome to My Love Blue Note
1970 Now I am a Woman Capitol
1987 Forbidden Lover Columbia
1991 With My Lover Beside Me Columbia
2002 The Essence of Nancy Wilson: Four Decades Capitol

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#284 Mensagem por Maestro Alex » 03 Jun 2006, 13:29

Jazz... o Grande...:

Nat "King" Cole


Biografia
Nathaniel Adams Coles, pianista e cantor, nasceu em Montgomery, Alabama, no dia 17 de março de 1917, filho de pastor protestante e mãe líder do coro da congregação. Motivado por sua mãe a aprender a tocar piano, em pouco tempo tocava também o órgão, cantava no coro dirigido por seus pais.

Junto com o irmão Eddie Coles, contrabaixista, formou um grupo de jazz, os “Rogues of Rhythm”, dissolvido depois de algum tempo, e em seguida, Nat passou a ser o pianista dos “Eddie Cole's Solid Swingers”, grupo que em 1935 gravou quatro temas para a Decca.

Os dois irmãos tocaram em vários clubes de Chicago até que Nat foi contratado pela companhia de teatro "Shuffle Along" para participar de uma excursão. Mudou-se para Los Angeles, onde por volta de 1937 formou um trio com o guitarrista Oscar Moore e o contrabaixista Wesley Prince.

O trio tocou em Chicago e Nova York e gravou para a Decca uma série de temas, entre eles a primeira gravação de “Sweet Lorraine”. Transferiu-se para a costa do Pacifico onde conseguiu um contrato exclusivo com o empresário Glenn Wallachis e o letrista Johnny Mercer.

As coisas continuaram muito bem para o trio. Em 1943 gravaram “Straighten Up and Fly Right”, uma canção que obteve imediatamente um enorme sucesso. Naquela época o trio propôs uma nova fórmula estilística que teve muitos imitadores, embora nenhum tenha conseguido sucesso semelhante. A substituição do contrabaixista Wesley Prince por Johnny Miller não implicou em nenhuma modificação no estilo dentro do trio.

O guitarrista Oscar Moore, pioneiro da guitarra elétrica junto a Charlie Christian, foi um dos solistas mais imitados da sua época. Por outro lado, Nat King Cole, apesar de seu grande sucesso como cantor (“For Sentimental Reasons” vendeu mais de um milhão de cópias) continuava sua atividade de pianista de jazz e nesta condição tocou no Jazz at the Philarmonic, de Norman Granz.

Outras gravações jazzísticas de Nat foram realizadas com o trompetista Shad Collins e com trio, tendo como parceiros Buddy Rich e Lester Young. A sua carreira se dirigiu cada vez mais no sentido da música popular, estratégia que gerou muito dinheiro e fama mundial. A partir de 1949, Cole atuava e gravava mais como cantor e raras vezes como pianista.

Naquele ano gravou uma das mais belas e famosas baladas de jazz, “Lush Life”, de Billy Strayhorn. Na década dos cinqüenta, emplacou vários sucessos: “Mona Lisa”, “Nature Boy”, “Unforgettable", "Fascination”, entre outros. Em 1956, na Capitol retornou ao jazz através do álbum “After Midnight”, onde Nat tocou com John Collins, Charlie Harris e Lee Young.

Participou como ator em vários filmes, entre outros, “St. Louis Blues”, onde aparece ao lado de Ertha Kitt e Pearls Bailey, interpretando o papel de W.C. Handy. Quando excursionou na Europa com a Orquestra de Quincy Jones já estava muito doente. Morreu num hospital em Santa Monica, em 05 de fevereiro de 1965, vitimado por um tumor na garganta.

Discografia
1936 Hit That Jive Jack: The Earliest Recordings GRP
1940 The Nat King Cole Trio Recordings Delta
1945 The MacGregor Years, 1941-1945 Music & Arts
1945 Jazz Encounters Capitol
1949 Lush Life Capitol
1952 Penthouse Serenade Capitol
1966 Nat Cole at J.A.T.P Vol. 1- 2 (live) Verve
1999 Live at the Circle Room Capitol
1999 His Best Recordings: 1936-1947 Best Jazz

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#285 Mensagem por Maestro Alex » 03 Jun 2006, 18:01

jazz... diferente:

New York Voices


Biografia
Um dos melhores grupos vocais de jazz dos anos 90, o New York Voices tem um repertório que inclui canções bop de tradição vocalese (a colocação de letras a determinados instrumentais de orquestras de jazz), mais adaptações de materiais mais adequados do mundo do jazz e do popular.

O líder Darmon Meader (que também toca instrumentos de palheta -reeds- e o EWI -instrumento de sopro elétrico) levou um grupo vocal para a Europa em 1986 pelo Ithaca College, utilizando o nome de New York Voices.

No ano seguinte, o grupo se tornou oficial, consistindo em uma seção de ritmo e quatro cantores: Meader (que também toca reeds e EWI), Kim Nazarian, Sara Krieger (mais tarde substituída por Lauren Kinhan), e Peter Eldridge. Eles gravaram uma agradável série de cd's para o selo GRP e atualmente gravam para a RCA.


Discografia
1989 New York Voices GRP
1991 Hearts of Fire GRP
1993 What's Inside GRP
1997 Sing the Songs of Paul Simon RCA
2001 Sing, Sing, Sing RCA

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